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Suinocultura

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Prévia do material em texto

Carne Suína Brasileira
● O Brasil é o 4º produtor e consumidor de
carne suína.
----------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------
Bem-estar animal
● Bem-estar é o estado do organismo durante
suas tentativas de se ajustar ao seu ambiente
(Broom, 1986).
● Bem-estar é uma característica de um animal,
não é algo que pode ser fornecido a ele, ou
seja, oferece o recurso .
● Deve ser medido cientificamente, sem
achismo.
● a liberdade de sede, fome e má-nutrição; a
liberdade de dor e doença; a liberdade de
desconforto; a liberdade para expressar o
comportamento natural da espécie; a
liberdade de medo e de estresse.
Origem e principais raças de
suínos utilizados no Brasil
● O homem convive com suíno
aproximadamente à 9000 anos, na produção
de carne;
● Origem do suíno> sudeste da Ásia, china e
japão;
● Sua domesticação aconteceu na Eurásia,
utilizado para carne, e farejador de diversos
produtos por exemplo cogumelos ( solo);
● Domesticados na China > 5000 a.C;
● Ancestrais= Javali selvagem ( africano,
asiático ou europeu);
● Evolução dos suínos>
●
● Javali: 70-30 a maior parte das porções do
corpo estava sobre os pernis dianteiro e 30
no traseiro;
● Hoje já inverteu essa proporção= 30-70;
Classificação dos suínos:
● Tipo de orelhas; Perfil fronto nasal ou cefálico;
Pelagem;
● 1) TIPOS DE ORELHAS:
●
● Asiática: orelhas pequenas e em pé;
●
● Ibérica: pequenas e dirigidas para frente;
●
● Céltica: grandes e caem sobre os olhos;
●
● 2) PERFIL NASAL
●
●
● Nariz mais afilado para frente;
●
● O focinho começa ter um nível de curvatura;
●
●
● Focinho extremamente curvado e mais curto;
● 3) TIPO DE PELAGEM:
●
● Pelagem apenas de um cor;
●
● Possui 2 cores, normalmente com uma
linha de cor nos pernis dianteiros;
●
● Focinhos, pontas de patas e ponta do
rabo são brancas;
●
● Manchas brancas pelo corpo inteiro;
●
● Manchas pequenas e salpicadas na pele
(preto);
●
● Mistura de pelos claros e escuros;
Raça Nacionais
● São raças que foram naturalizadas, que ao
longo do tempo foram utilizados para
conservação da carne banha, normalmente
estão em extinção;
● Produção de banha;
● Tardios, pouco prolíferos e baixa
produtividade.
● As mais conhecidas são: Piau, Pereira,
Mouro, Tatu, Nilo, Pirapetinga, Canastra,
● Canastrão, Caruncho, Sorocaba e
Junqueira.
● Criados no sistema, alimentados na base de
restos de lavoura ou comida, em instalações
inadequadas, sem qualquer tipo de manejo
e sanidade.
● É difícil encontrar fotos dessa raça porque
normalmente são raças que estão em locais
mais distantes, adaptadas às condições
climática, resistência a doenças, produção
com baixo nível de insumo e importância
social;
● Produção de banha, tardios, pouco
prolíferos e baixa produtividade.
● A qualidade da carne é diferenciada,
principalmente ao sabor.
● São criados de forma rústica e que imprime
o sabor extremamente agradável na carne;
● a) Piau:
● Primeira raça nativa registrada , piau
significa malhado ou pintado;
● Origem no sul de Goiás, triângulo mineiro e
noroeste de SP;
● Carcaça com grande deposição de toucinho;
● Usado em cruzamento para melhor
qualidade de carne;
● Possui habilidade materna ; defensivos;
● Alta rusticidade;
● b) Moura:
● Carne de alta qualidade;
● Origem de estados do sul como RS, Santa
Catarina e Paraná.
● Possui pelagem pretas entremeados com
brancos ‘’ tordilhos’’;
● Orelhas intermediárias entre ibéricas e
célticas;
● Alta rusticidade;
● c) Nilo:
● Cor preta ausência de pelos;
● Perfil subcôncavo; orelhas ibéricas;
● As porcas são boas mães;
● Rústico e prolificidade média e propensão à
gordura;
● d) Pirapetinga:
● Orelhas asiáticas;
● são rústicos, de precocidade, prolificidade
média;
● normalmente sem pelos, coloração preta ou
arroxeada;
● barriga protuberante;
● e) Monteiro:
● pantanal matogrossense;
● animais mais selvagens;
● pelagem preta acinzentada e marrom;
● assemelha com javali;
● habilidade noturna
● habilidade materna;
● indicado a sistema de criação a campo;
● f) Canastra:
● maior raça natural nacional;
● coloração preta, havendo malhada e ruiva
com cerdas finas e pouco abundantes;
● perfil subcôncavo; orelhas ibéricas.
● engordam facilmente;
● rústicos;
● porte médio, membros curtos;
● g) Sorocaba:
● obtida pelo cruzamento do tipo tricross
(Duroc, Tamworth e Caruncho vermelho);
● rusticidade;
● problemas de endogamia ( atresia anal,
leitões com labio deporineo, hernia umbilical);
● Coloração vermelha; perfil subcôncavo;
orelhas asiáticas.
● h) Caruncho:
● são de porte menores;
● dóceis, rústicos;
● grande produção de banha;
● coloração preta, com manchas ou pintas
brancas.
● perfil ultra-côncavo; orelhas asiáticas e
pequenas.
Raças estrangeiras:
● Apresentam alta produtividade; alta
prolificidade;boa qualidade de carne; alto
rendimento de carcaça e baixa
conversão alimentar;
● Uma conversão alimentar é baixa
quando os ganhos de peso são altos e a
concentração energética do ganho é
baixa.
● Large White, Landrace, Duroc,
Pietrain, Berkshire, Poland China,
Hampshire, Wessex, Essex e
Tamworth.
● As 4 primeiras são as mais importantes na
suinocultura industrial;
● a) Landrace:
● dinamarquesa;
● alto rendimento de carcaça, cortes nobres;
com pouca gordura;
● alta conversão alimentar;
● alta prolificidade, produtiva;
● Totalmente brancos, orelhas célticas e
compridas; perfil retilíneo e sub-côncavo;
ossatura média e forte.
● b) Large white:
● conhecida também como yorkshire;
● prolificidade, leiteiras e excelentes mães,
crescimento rápido e boa conversão
alimentar.
● pouca gordura e boa produção de carne;
● c) Pietrain:
● alto rendimento de carnes nobres;
● raça conhecida dos 4 pernis;
● crescimento lento, conformação curta e
rechonchuda (com membros curtos).
● problemas cardíacos (limitante);
● Coloração é malhada de branco e preto;
perfil sub-côncavo.
● d) Poland China:
● originária dos EUA;
● excelente produção de bacon;
● prolíferos, precoces e pouco rústicos,
produzindo facilmente carcaças gordurosas.
● coloração preta com patas, focinhos e ponta
da cauda branca; perfil subcôncavo; orelhas
ibéricas.
● e) Duroc:
● americana, primeira introduzida no Brasil;
● possuem boa carcaça, boa velocidade de ganho
de peso e excelente conversão alimentar, fraca
habilidade materna.
● raça rústica, grande precocidade, rusticidade e
fecundidade.
● mais utilizada na linha macho;
● cor vermelho;
● f) Hampshire:
● americana,
● apresenta pelagem preta com uma faixa branca ;
● animais de porte médio, vigorosos, ativos e
dóceis, sendo excelentes mães.
● Possuem boa carcaça, devido a grande
quantidade de carne limpa, animais de grande
beleza.
● g) Meishan:
● chinesa;
● excepcional prolificidade;
● As fêmeas atingem a puberdade entre 2,5 a 3
meses de idade e tem em média leitegadas de 15
a 17 leitões;
● resistentes a doenças e de grande capacidade
maternal, e uma enorme produção de leite.
● Porém são de crescimento lento e muito gordo.
● h) Wessex:
● inglesa;
● excelentes qualidades maternais, rusticidade e
prolificidade;
● não possuir boa carcaça (pernil fraco);
● corpo preto com uma faixa contínua de pêlos
brancos sobre os membros anteriores e
escápula;
Principais características:
● Características de desempenho> taxa de
crescimento e conversão alimentar = Large white,
Landrace e Pietrain;
● Reprodutivas> tamanho de leitegada= Large
white, Landrace, Wessex e Meishan;
● Carcaça> espessura de toucinho e rendimento de
carne= Pietrain, Large white, Landrace e
Hampshire;
● Qualidade de carne> capacidade de retenção de
água, gordura intramuscular e maciez= Duroc,
Piau e Moura;
Manejo de leitões ao nascer:
● Quando se rompe a bolsa e o leitão inicia o
parto ele nasceu molhado ( líquido
amniótico) e precisa secá-lo ( pó secante
ou papel toalha); desobstrução das vias
respiratórias;
● Corte e desinfecção do umbigo com
solução álcool iodado 5 ou 10 %, amarrar
o barbante com 2 a 3 dedos do abdômen,
cortá-locom um 0,5 cm após amarração
com tesoura desinfetada e verificar se
existe hemorragia;
● Uma opção mais prática é o processo de
forca, passa leitão dentro dessa forca e
faz a remoção do umbigo e esterilização, e
junto a ela pode associar um balança para
fazer a pesagem individual dos leitões;
● Colocar os leitões para mamar o colostro
(25 ml em até 3 horas após o nascimento)-
marcar os leitões que mamar o
colostro.(revezando);
● O colostro serve tanto para passagem da
imunidade da mãe para o leitão como
também como fonte de energia;
● Não deixar eles passarem frio, colocando
eles no escamoteador entre 28 a 32 ºC
(iluminado, limpo seco e aquecido) e
auxiliar os leitões pequenos a mamar;
● Uniformização antes das 24 h após o
nascimento.( entre 10 a 24 horas);
● Temperatura da sala: favorecer a porca (18
a 22ºC);
● Observar o número de tetas viáveis quanto
o tamanho de leitões para fazer a
uniformização;
● Os leitões com até 3 dias de vida são
treinados para que saibam ir para o
escamoteador para evitar a morte
(esmagamento pela mãe);
● O corte da cauda é feita entre o 2 a 3 dia
de vida, ⅔ do tamanho natural com alicate
ou cauterizador seguido com desinfecção
com álcool iodado a 5 %. Medida
preventiva contra canibalismo;
● O corte de dentes é feito de 6 a 12 horas após o
nascimento (deixando os leitões mamarem antes
do corte); ⅓ do comprimento do dente. Evitar o
uso de alicate, usar um desgastador (lixa).
● Evitar que fiquem lascas e lesões nas gengivas
que pode ser porta aberta para infecções.
● Desgastar no meio do dente ou rente à gengiva;
● Evitar ferimentos entre os leitões bem como
ferimento na matriz (tetas);
● Aplicação de ferro dextrano ao 3 dia de vida,
ferro a 10% , em torno de 2 ml o que equivale a
200 mg de ferro;
● baixa reserva de ferro ao nascimento; baixa
transferência de ferro da mãe aos leitões através
da placenta; particularmente baixo nível de ferro
no leite materno das fêmeas suínas;
● Ferro na concentração comercial a 20 %
utilizando 1 ml;
● A castração de leitões destinados a terminação é
feita entre 5 a 7 dia de vida;
● Com auxílio do bisturi faz a exposição dos
testículos e faz a retirada do mesmo. Aplicar
cicatrizante e repelente na incisão após a
remoção dos testículos;
● Na maternidade a partir do 5º ao 7º dia já é
colocado disponível a ração e água, além da
mamada;
● Uniformização/Transferências> juntar médios
com pequenos e o grandes com médios.
● Compatibilizar o tamanho e o vigor dos leitões
com a conformação das tetas das porcas.
● Os tetos posteriores ( de trás) produzem menos
leite que os anteriores ( da frente);
● Hoje já retira os leitões maiores e transfere para
outra matriz, eles têm como competir pelos tetos.
● Já o menores não, por isso ficar na matriz
original;
● Manejo leitões com baixo peso ao nascer:
● assegurar consumo de colostro;
● assegurar o aquecimento;
● escolha da fêmea para agrupá-los; ( boa
disponibilidade do teto);
● retardar manejo traumático para o 4º dia (dentes,
mossa, ferro, cauda); até o 3º dia de vida é maior
mortalidade;
● aplicação de ferro de 1 ml;
● castração no 10º dia de vida;
● utilizar energéticos;
● Tanto o baixo peso a nascimento, baixa
vitalidade, ingestão deficiente de colostro,
pressão de infecção e ambiência, nutrição
e manejo deficientes estão relacionados ao
aumento da incidência de problemas
sanitários (causa ou consequência);
●
● Estresse térmico:
● A ambiência favorável ao leitão é em torno
de 32 ºC na primeira semana de vida,
caindo chegando a 28º C no momento do
desmame.
●
●

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