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RELATÓRIO SOBRE AGLOMERANTES

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DANIELA HIPÓLITO DOS SANTOS 
VANDERLEI PACHECO NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE AGLOMERANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guarapuava 
2021 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
De acordo com a norma NBR – 9776 (Agregado – Determinação da 
massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman), 
massa específica é a “relação entre a massa do agregado seco em estufa 
(100°C a 110°C) até constância de massa e o volume iguais dos sólidos 
incluídos os poros impermeáveis”. 
A norma estabelece o método para a determinação da densidade a 
granel e do volume de vazios de agregados miúdos, graúdos ou de mistura 
dos dois, em estado compactado ou solto. Este método se aplica a 
agregados com dimensão máxima característica igual ou menor que 75 mm 
(ABNT NBR 45:2006). 
Determinar a massa específica dos agregados é importante, porque 
através dessa informação é possível calcularmos o agregado da melhor 
forma para a elaboração do volume do traço do concreto, por exemplo 
(RISSO, 2018). 
Agregado graúdo é o agregado cuja maior parte de suas partículas 
fica retida na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, ou a porção 
retida nessa mesma peneira (ABNT NBR 53:2002). 
A areia é um agregado miúdo, pois possui diâmetro médio 
característica (DMC) ≤ 4,8mm. É formada, principalmente por quartzo 
(SiO2), mas dependendo da composição da rocha da qual é originária, 
pode agregar outros minerais como: feldspato, mica, zircão, magnetita, 
ilmenita, mônazita, cassiterita, entre outros. Sendo um agregado miúdo, 
tem grande capacidade de retenção de água. Quando utilizada em obra, 
apresenta-se mais ou menos úmida, refletindo de forma considerável sobre 
a massa unitária (POERSCHKE, 2014). 
As principais funções dos agregados são funções econômica e 
técnicas, econômica, pois a redução de custos do concreto ou argamassas, 
a partir da redução do consumo de cimento, e técnica – redução da retração 
na secagem. A retração ocorre na matriz do cimento (pasta) e aumento de 
resistência ao desgaste. As importâncias, ocupa cerca de 70 a 80% do 
volume do concreto, dos materiais que constituem o concreto (cimento, 
agregados, argila) o agregado é o menos homogêneo, o controle 
 
 
tecnológico dos agregados é de extrema importância na produção de 
concreto e argamassa (SOUZA, 2013). 
O objetivo principal deste trabalho é prescrever o processo de 
determinação da massa específica de agregados miúdos para concreto 
pelo frasco de Chapman e determinar a massa unitária e do volume de 
vazios. Estabelecer o método de determinação da massa específica, da 
massa específica aparente e da absorção de água dos agregados graúdos, 
na condição saturados superfície seca, destinados ao uso em concreto. 
Determinação do inchamento da areia. Determinação da composição 
granulométrica 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
De acordo com a NBR 9776, massa específica é uma propriedade 
intrínseca do material, pois se trata da relação entre a massa do agregado 
seco em estufa (100º C à 110º C) até constância de massa e o volume igual 
do sólido, excluindo os poros permeáveis. 
Agregados são materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos 
em partículas de formatos e tamanhos mais ou menos uniformes, cuja 
função é atuar como material inerte nas argamassas e concretos 
aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo (VARELA, 2018). 
Segundo Petrucci (1970) define-se agregado como o material 
granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e 
propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente 
com os aglomerantes, especificamente o cimento, formam o principal 
material de construção, o concreto. 
Agregados leves são os agregados com massa unitária inferior a 1120 
kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos leves, essa 
menor massa é devido a sua microestrutura celular e altamente porosa 
(VARELA, 2018). 
Areia é um exemplo de agregado leve, são obtidas da desagregação 
de rochas apresentando-se com grãos de tamanhos variados. Podem ser 
classificadas, pela granulometria, em: areia grossa, média e fina. Deve ser 
sempre isenta de sais, óleos, graxas, materiais orgânicos, barro, detritos e 
 
 
outros. Podem ser usadas as retiradas de rio e ou do solo (jazida). Não 
devem ser usadas a areia de praia (por conter sal) e a areia com matéria 
orgânica, que provocam trincas nas argamassas e prejudicam a ação 
química do cimento (VARELA, 2018). 
A indústria da construção civil é considerada uma das esferas da 
economia mundial que mais consome energia e que extrai grande 
quantidade de recursos naturais para a produção de materiais de 
construção. Um dos componentes do concreto é o agregado graúdo, sendo 
a brita atualmente o composto mais utilizado para esta finalidade. Em 
sendo um produto proveniente da quebra de pedras naturais (MARTINELLI, 
JÚNIOR, 2014). 
Comercialmente, a brita de origem granítica é mais procurada que a 
de origem calcária, devido ao não conhecimento desta, assim como, 
algumas características menos favoráveis da pedra calcária comparada à 
pedra granítica, como sua dureza inferior (MARTINELLI, JÚNIOR, 2014). 
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração, nas últimas duas 
décadas, pelo menos oito grandes grupos que trabalham com extração de 
calcário e beneficiamento de calcário demonstraram interesse em instalar 
unidades industriais no Brasil, locadas no Oeste do RN e parte do Vale do 
Jaguaribe, no estado do CE, pois estas regiões têm aflorando mais de 20 
mil quilômetros quadrados de rocha calcária, com espessura que varia de 
50 a 400 metros (MARTINELLI, JÚNIOR, 2014). 
Esta estimativa, que já foi comprovada e está pronta para ser 
explorada, é do Departamento Nacional de Produção Mineral do Brasil. O 
departamento afirma que o Rio Grande do Norte tem a maior reserva de 
calcário, de boa qualidade, do Brasil. No entanto, nem todo o calcário 
disponível serve para a fabricação de cimentos, sendo classificado como 
material de segundo plano. Este material não possui ainda uma destinação 
amplamente conhecida, e sua utilização como pedra a ser britada ainda 
necessita de investigações (MARTINELLI, JÚNIOR, 2014). 
Massa unitária é a relação entre a massa do agregado lançado no 
recipiente de acordo com o estabelecido nesta Norma e o volume desse 
recipiente, volume de vazios são os espaços entre os grãos de uma massa 
de agregado (ABNT NBR 45:2006). 
 
 
Os agregados miúdos têm grande capacidade de retenção de água, 
portanto, na preparação de concretos em que o agregado é proporcionado 
em volume, é importante considerar o inchamento devido à absorção de 
água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 
a 40%. O inchamento varia com a umidade e, conhecendo-se a curva de 
inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine 
a umidade para que se obtenha essa característica. Em linhas gerais a 
tensão superficial da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia 
se separam. Depois de certa umidade a água toma os esforços e os grãos 
descem por adensamento (GUERRA, 2013). 
A granulometria é um método de análise que visa classificar as 
partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações 
correspondentes a cada tamanho. A composição granulométrica é a 
característica de um agregado de maior aplicação na prática, 
principalmente para: determinação do módulo de finura e dimensão 
máxima característica da curva granulométrica, a curva granulométrica 
permite planejar um melhor empacotamento dos grãos de agregados, com 
isso reduzir vazios e melhorar a interface pasta agregado, controlar a 
homogeneidade dos lotes recebidos na obra, elaborar a dosagem do 
concreto. A classificação de um agregado é determinada comparando sua 
composição granulométrica com as faixas granulométricas especificadas 
em normas(GUERRA, 2013). 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 Materiais 
3.1.1 Agregados – Determinação da massa unitária. 
Os métodos utilizados para a realização dos ensaios do relatório 
estão contidos na NBR NM 45:2006. 
• Recipiente; 
• Areia; 
 
 
• Haste. 
3.1.2 Determinação da massa específica de agregados miúdos 
por meio do frasco Chapman. 
Os métodos utilizados para a realização dos ensaios do relatório 
estão contidos na NBR 9776/1987. 
• Areia; 
• Peneira; 
• Funil; 
• Frasco de Chapman; 
• Água. 
 
3.1.3 Massa especifica e absorção de água do agregado graúdo 
– brita 
Os métodos utilizados para a realização dos ensaios do relatório 
estão contidos na NBR NM 53:2002 
• Balança; 
• Recipiente; 
• Peneira de ensaio; 
• Tanque de água; 
• Amostras de brita. 
 
3.1.4 Massa unitária do agregado graúdo – brita 
Os métodos utilizados para a realização dos ensaios do relatório 
estão contidos na NBR NM 45:2006 
• Balança; 
• Haste de adensamento; 
• Recipiente; 
• Pá; 
• Estufa. 
 
 
 
3.1.5 Determinação do inchamento da areia 
Os métodos utilizados para a realização dos ensaios do relatório 
estão contidos na NBR 6467:2006 
• Balança; 
• Régua rígida; 
• Recipiente; 
• Pá; 
• Estufa; 
• Cápsula; 
• Proveta; 
• Amostragem. 
 
3.1.6 Determinação da composição granulométrica 
 
Os métodos utilizados para a realização dos ensaios do relatório 
estão contidos na NBR NM 248:2001 
• Balança; 
• Estufa; 
• Peneiras; 
• Agitador mecânico de peneiras; 
• Bandejas; 
• Fundo avulso de peneira. 
 
3.2 Métodos 
 
3.2.1 Agregados – Determinação da massa unitária. 
Inicialmente foi peneirada a areia utilizando a peneira de 4,8mm para 
isso utilizou-se uma amostra de areia que já havia sido seca com 
antecedência de 24 horas na temperatura de 100°C na estufa. Para 
realizar-se o ensaio da massa unitária pesou-se o recipiente vazio e 
preencheu-o com 1/3 de areia, golpeou-se com a haste 25 vezes e então 
preencheu-se 2/3 com areia, golpeou-se mais 25 vezes com a haste e 
preencheu-se 3/3 com areia, golpeou-se mais 25 vezes com a haste e 
 
 
posteriormente nivelou-se a camada superficial do agregado com as mãos, 
de forma a rasá-la com a borda superior do recipiente, feito isso pesou-se 
o mesmo e então com o auxílio de uma régua mediu-se a dimensão do 
recipiente para calcular-se o volume do cilindro. 
 
3.2.2 Determinação da massa específica de agregados miúdos 
por meio do frasco Chapman. 
Inicialmente mediu-se 200mL de água na proveta de vidro, transferiu-
se essa água para o frasco de Chapman e fez-se a leitura inicial 
exatamente em 200mL, posteriormente separou-se uma amostra de areia 
peneirada seca de 500g e inseriu-se no frasco com o auxílio de um funil 
quando a areia entrou foi deslocado o volume inicial de água fazendo então 
a leitura do volume final sendo ele 394mL. 
 
3.2.3 Massa especifica e absorção de água do agregado graúdo 
– brita 
Primeiramente separou-se uma quantidade de brita que já estava 
submersa em água em um pano e secou-se a superfície dessa brita e 
passou-se a mesma nessa condição saturada superfície seca para um 
recipiente que já havia sido pesado vazio, posteriormente levou-se o 
recipiente preenchido até a balança e pesou-se a massa do recipiente mais 
a brita na condição saturada superfície seca. Em seguida na balança 
hidrostática pesou-se a brita dentro do recipiente submersa em água e 
registrou-se a massa, posteriormente retirou-se a brita desse recipiente e 
passou-se para outro e foi levado até a estufa por 24 horas para 
posteriormente ser pesada sua massa na condição seca. Nesse ensaio 
foram pesadas 3 situações, sendo a primeira situação quando a brita 
estava totalmente submersa em água e secou-se sua superfície com o 
pano e então mediu-se sua massa, a segunda situação quando foi colocada 
na balança hidrostática e pesou-se a massa submersa e a terceira depois 
que colocada na estufa é pesada sua massa seca. 
 
 
 
 
 
3.2.4 Massa unitária do agregado graúdo – brita 
Inicialmente com o auxílio de uma régua mediu-se a dimensão do 
recipiente para calcular-se o volume do cilindro. Para a realização do ensaio 
utilizou-se uma amostra de brita que já havia sido seca com antecedência 
de 24 horas na temperatura de 100°C na estufa. Posteriormente pesou-se 
o recipiente vazio e preencheu-o com 1/3 de brita, golpeou-se com a haste 
25 vezes e então preencheu-se 2/3 com brita, golpeou-se mais 25 vezes 
com a haste e preencheu-se 3/3 com brita, golpeou-se mais 25 vezes com 
a haste e posteriormente levou-se o recipiente preenchido até a balança e 
pesou-se a massa do recipiente mais a brita. 
 
3.2.5 Determinação do inchamento da areia 
Inicialmente foi determinada a massa do recipiente vazio, sendo ela 
0,855kg para assim determinar o seu volume, sendo ele 2,98 dm³ e realizar 
o ensaio da massa unitária, sendo ela 6,335kg. A amostra seca foi 
distribuída numa lona para determinação da sua massa unitária, 
posteriormente inseriu-se o agregado seco dentro do recipiente até chegar 
ao topo e pesou-se para obter-se a massa do agregado mais o recipiente, 
posteriormente adicionou-se água em quantidades sucessivas para obter-
se teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 4%, 
5%, 7%, 9% e 12%, a cada adição de água fez-se uma homogeneização 
cuidadosa de forma manual evitando a perda de material e retirou-se uma 
porção da amostra homogeneizada para determinação de sua massa 
unitária sempre registrando os resultados obtidos, retirou-se outra porção 
de amostra homogeneizada para o preenchimento de uma das cápsulas, 
identificando cada cápsula. Após adicionar-se água em quantidades 
sucessivas, as cápsulas contendo agregados com diferentes teores de 
umidade foram submetidas a determinação da massa de cada cápsula 
contendo o agregado e registrou-se o resultado obtido, posteriormente 
colocou-se as cápsulas destampadas e devidamente identificadas na 
estufa mantida a (100 ± 5)°C, para a secagem do agregado durante 24 
horas para após a retirada determinar-se a sua massa. Todos os resultados 
obtidos no ensaio constam nas tabelas 1, 2, 3 e 4 no item 4.5 
(RESULTADOS E DISCUSSÕES). 
 
 
 
3.2.6 Determinação da composição granulométrica 
Inicialmente pegou-se as peneiras limpas, formando um conjunto, 
com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo, 
encaixando o fundo na base, posteriormente pegou-se mais três recipientes 
e colocou-se respectivamente: 500g de areia, 1kg de brita 0 e 1kg de brita 
1. Colocou-se a amostra de areia (500g) na peneira superior, de modo a 
evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma 
das peneiras, para evitar a deformação da tela e prejuízos ao 
peneiramento. As quantidades máximas em cada peneira estão na Tabela 
5 em Resultados e Discussões. Levou-se o conjunto de peneiras até o 
agitador mecânico para promover a agitação por 3 minutos, retirou-se o 
conjunto do agitador e levou-se até a balança, pegou-se um recipiente 
vazio de massa igual a 169,38g e transferiu-se o material retido em bandeja 
identificada. Escovou-se a peneira dos dois lados, colocando o resíduo 
interno na bandeja e o externo no fundo. Todo material do fundo foi 
acrescentado à peneira seguinte. Procedeu-se assim para as demais 
peneiras anotando sempre seus respectivos valores. 
Posteriormente foi feito o mesmo procedimento com as britas 0 e 1 
anotando-se sempre os valores conforme a Tabela 6 e Tabela 7 em 
Resultados e Discussões. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
4.1 Agregados – Determinação da massa unitária. 
A massa unitária deve ser calculada pela fórmula seguinte: 
𝜌𝑎𝑝 =
𝑀𝑎𝑟 − 𝑀𝑟
𝑉
 
Onde: 
ρap: é a massa unitária do agregado, em quilogramas por metro 
cúbico; 
Mar: é a massa do recipiente mais o agregado, em quilogramas; 
Mr: é a massa do recipiente vazio, em quilogramas; 
V:é o volume do recipiente, em metros cúbicos. 
 
 
 
Dados: 
Mar= 5,51kg 
Mr= 0,865kg 
𝑉 = á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∗ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 
𝑉 = (π ∗ R2) ∗ 𝐻 
R= 7,5 cm 
H= 17cm 
𝑉 = (π ∗ 0,0752 )*0,17 
 V= 0,0030m³ 
 
Então: 
𝜌𝑎𝑝 =
𝑀𝑎𝑟 − 𝑀𝑟
𝑉
 
𝜌𝑎𝑝 =
5,51𝑘𝑔 − 0,865𝑘𝑔
0,003𝑚3
 
𝜌 =
4,645𝑘𝑔
0,003𝑚3
 
𝜌 = 1.548,33𝑘𝑔/𝑚³ 
 
Segundo a NBR NM 45:2006 a massa unitária é a massa da unidade 
de “volume aparente” do agregado, isto é, incluindo na medida deste 
volume os vazios entre os grãos, por isso, nesse ensaio considera-se que 
contém volumes vazios de ar entre as partículas de areia. 
 
4.2 Determinação da massa específica de agregados miúdos por 
meio do frasco Chapman 
A massa específica deve ser calculada pela fórmula seguinte: 
𝛾 =
500
𝐿 − 200
 
Onde: 
γ: é a massa específica do agregado miúdo; deve ser expressa em 
g/cm3; 
 
 
L: é a leitura do frasco (volume ocupado pelo conjunto água-agregado 
miúdo). 
Dados: 
L = 394mL 
Então: 
𝛾 =
500
𝐿 − 200
 
𝛾 =
500
394 − 200 
 
𝛾 = 2,577𝑔/𝑐𝑚³ 
A determinação dessa característica (massa específica) é essencial, 
pois é a partir desta que modificações nos traços em massa para volume e 
volume para massa são realizadas, bem como é um importante dado para 
o cálculo do consumo de material utilizado por metro cúbico de concreto. 
Nesse ensaio mede-se o valor real de 1 grão de agregado, pois não 
tem ar dentro do frasco, todo o ar está sendo preenchido por água, essa é 
a diferença de um ensaio pra outro e por esse motivo o valor desse é 
superior, pois: 
1.548,33𝑘𝑔
𝑚3
≡
1,55𝑔
𝑐𝑚3
 
Segundo Petrucci (1970), a massa específica real do agregado miúdo 
gira em torno de 2,65 Kg/dm3. 
 
 
4.3 Massa específica e absorção de água de agregado graúdo – brita 
 
A massa específica deve ser calculada pela fórmula seguinte: 
𝑑 =
𝑚
𝑚𝑠 − 𝑚𝑎
 
onde: 
d: é a massa específica do agregado seco, em gramas por 
centímetro cúbico; 
 
 
M: é a massa ao ar da amostra seca, em gramas; 
Ms: é a massa ao ar da amostra na condição saturada superfície 
seca, em gramas; 
Ma: é a massa em água da amostra, em gramas. 
 
Dados: 
M= 0,95795kg 
Ma= 0,6377kg 
Ms=0,657kg 
 
Então: 
𝑑 =
0,95795
0,657 − 0,6377
 
𝑑 = 49,63 𝑘𝑔 
 
4.4 Massa unitária do agregado graúdo – brita 
 
A massa unitária deve ser calculada pela fórmula seguinte: 
 
𝜌𝑎𝑝 =
𝑀𝑎𝑟 − 𝑀𝑟
𝑉
 
Onde: 
ρap: é a massa unitária do agregado, em quilogramas por metro 
cúbico; 
Mar: é a massa do recipiente mais o agregado, em quilogramas; 
Mr: é a massa do recipiente vazio, em quilogramas; 
V: é o volume do recipiente, em metros cúbicos. 
 
Dados: 
Mar= 5,92kg 
Mr= 0,755kg 
 
𝑉 = á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∗ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 
𝑉 = (π ∗ R2) ∗ 𝐻 
 
 
R= 7,5 cm 
H= 17cm 
𝑉 = (π ∗ 0,0752 )*0,17 
 V= 0,0030m³ 
 
Então: 
𝜌𝑎𝑝 =
𝑀𝑎𝑟 − 𝑀𝑟
𝑉
 
𝜌𝑎𝑝 =
5,92𝑘𝑔 − 0,755𝑘𝑔
0,003𝑚3
 
𝜌 =
5,165𝑘𝑔
0,003𝑚3
 
𝜌 = 1.721,66𝑘𝑔/𝑚³ 
 
4.5 Determinação do inchamento da areia 
 
O ensaio do inchamento consiste em adicionar água a uma amostra, 
e depois verificar o seu volume. Após essas operações, será encontrado 
um Coeficiente Médio de Inchamento (CMI) junto a uma umidade crítica. 
Todo o ensaio é orientado pela norma NBR 6467:2006 – 
Determinação do inchamento de agregados miúdos. 
Pode-se observar os resultados da massa unitária obtidos conforme 
a Tabela 1 utilizando as seguintes equações: 
𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 (%)
100
∗ 𝑚𝑖 
 
Onde: 
Teor de água: Porcentagem desejada para cada amostra; 
Mi: Massa de areia seca inicial, em quilogramas. 
 
Dados: 
Mi: 6,335kg 
Para obter-se a quantidade de água a ser adicionada em mL: 
Dividiu-se a porcentagem desejada por 100 e multiplicou-se pela 
massa da amostra de areia seca inicial, tendo assim o resultado em litros, 
 
 
então o resultado foi multiplicado por 1000 para obter-se a quantidade em 
mL. 
0,5%
100
∗ 6,335𝑘𝑔 = 0,031675 * 1000 = 31,67mL 
Repetiu-se o cálculo para todos os teores de água (%) desejados 
conforme os resultados na Tabela 1. 
Para obter-se a massa do agregado (kg): 
Utilizou-se a massa total (recipiente + agregado) menos a massa do 
recipiente vazio, ambos já haviam sido pesados. Para o teor 0,0%: 
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 
5,025 − 0,855 = 4,17𝑘𝑔 
Repetiu-se o cálculo para todos os teores de água (%) desejados 
conforme os resultados na Tabela 1. 
Para obter-se o coeficiente de inchamento 𝛾(
𝑘𝑔
𝑑𝑚3
): 
Utilizou-se a massa do agregado obtida no cálculo anterior dividida 
pelo volume do recipiente em dm³. Para o teor 0,0%: 
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
= 𝛾 (
𝑘𝑔
𝑑𝑚3
) 
4,17
2,98
= 1,40𝑘𝑔/𝑑𝑚³ 
Repetiu-se o cálculo para todos os coeficientes de inchamento 
conforme os resultados na Tabela 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 1 – MASSA UNITÁRIA 
MASSA UNITÁRIA 
 
Teor de água (%) 
Quantidade de 
água 
adicionada 
(mL) 
 
Massa total 
(rec. + ag.) (kg) 
 
Massa do 
rec. (kg) 
 
Massa do 
ag. (kg) 
Volume 
do rec. 
(dm³) 
 
ɣ (kg/dm³) 
0,0 0 5,025 
 
 
 
 
 
 
0,855 
4,17 
 
 
 
 
 
 
2,98 
1,40 
0,5 31,67 5,075 4,22 1,24 
1,0 31,67 4,805 3,95 0,97 
2,0 63,3 4,225 3,37 0,39 
3,0 63,3 4,090 3,23 0,25 
4,0 63,3 4,070 3,21 0,23 
5,0 63,3 4,055 3,20 0,22 
7,0 126,6 4,080 3,22 0,24 
9,0 126,6 4,045 3,27 0,29 
12,0 190,05 4,190 3,33 0,35 
Fonte: Hipólito, 2021. 
Para calcular o teor de umidade do agregado contido em cada cápsula 
foi utilizada a seguinte equação: 
ℎ = (
𝑚𝑖 − 𝑚𝑓
𝑚𝑓 − 𝑚𝑐
) ∗ 100 
Onde: 
h: teor de umidade do agregado, em porcentagem; 
Mi: massa inicial da cápsula com o material em ensaio, em gramas; 
Mf: massa após a secagem, da cápsula com o material em ensaio, em 
gramas; 
Mc: massa da cápsula, em gramas. 
Para o teor 0,5%: 
ℎ = (
9,35 − 9,33
9,33 − 6,55
) ∗ 100 = 0,23% 
Repetiu-se o cálculo para todos os teores de umidade conforme os 
resultados na Tabela 2. 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 2 – TEOR DE UMIDADE 
TEOR DE UMIDADE 
 
Teor de água (%) 
Massa da cápsula (g) 
h (%) 
Mc (vazia) 
Mi (com areia 
úmida) 
Mf (com areia 
seca) 
0,0 5,63 
0,5 6,55 9,35 9,33 0,23 
1,0 6,07 14,67 14,63 0,46 
2,0 6,38 18,22 18,09 1,11 
3,0 6,53 16,86 16,66 1,97 
4,0 6,49 17,10 16,77 3,21 
5,0 6,35 12,43 12,20 3,93 
7,0 6,92 14,70 14,31 5,26 
9,0 6,60 19,94 18,90 8,45 
12,0 5,67 20,82 19,29 11,23 
Fonte: Hipólito, 2021. 
Para cada teor de umidade foi calculado o coeficiente de inchamento 
utilizando a seguinte equação: 
(
𝑉ℎ
𝑉𝑠
) = (
𝛾𝑠
𝛾ℎ
) ∗
100 + ℎ
100
 
Onde: 
Vh: Volume do agregado com um determinado teor de umidade (h), 
em centímetros cúbicos; 
Vs: Volume do agregado seco em estufa, em centímetros cúbicos; 
Vh/Vs: Coeficiente de inchamento do agregado; 
𝛾ℎ: massa unitária do agregado com um determinado teor de umidade 
(h), em gramas por centímetro cúbico; 
𝛾𝑠: massa unitária do agregado seco em estufa, em gramas por 
centímetro cúbico. 
Para o teor 0,5%: 
(
𝑉ℎ
𝑉𝑠
) = (
1,40
1,24
) ∗
(100 + 0,23)
100
= 1,12 
 
 
Repetiu-se o cálculo para todos os coeficientes de inchamento 
conforme os resultados na Tabela 3. 
 
TABELA 3 – COEFICIENTE DE INCHAMENTO 
COEFICIENTE DE INCHAMENTO 
Teor de água (%) ɣseca(kg/dm³) ɣúmida(kg/dm³) h (%) CI (Vh/Vs) 
0,0 1,40 1,40 
0,5 1,40 1,24 0,23 1,12 
1,0 1,40 0,97 0,46 1,45 
2,0 1,40 0,39 1,11 3,62 
3,0 1,40 0,25 1,97 5,71 
4,0 1,40 0,23 3,21 6,27 
5,0 1,40 0,22 3,93 6,60 
7,0 1,40 0,24 5,26 6,13 
9,0 1,40 0,29 8,45 5,21 
12,0 1,40 0,35 11,23 4,05 
Fonte: Hipólito, 2021. 
 
Posteriormente foram assinalados os valores (h, Vh/Vs), conforme a 
tabela 4 em gráfico (gráfico 1, 2 e 3) e traçada a curva de inchamento, de 
modo a obter-se uma representação aproximada do fenômeno. 
TABELA 4– GRÁFICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Hipólito, 2021. 
 
 
GRÁFICO 
 
h (%) 
 
CI (Vh/Vs) 
0,23 1,12 
0,46 1,45 
1,11 3,62 
1,97 5,71 
3,21 6,27 
3,93 6,60 
5,26 6,13 
8,45 5,21 
11,23 4,05 
 
 
Gráfico 1 – CURVA DE INCHAMENTO 
 
Fonte: Hipólito, 2021. 
 
Gráfico 2 – CURVA DE INCHAMENTO 
 
Fonte: Hipólito, 2021. 
 
 
 
 
 
 
1,12
1,45
3,62
5,71
6,27
6,6
6,13
5,21
4,05
0
1
2
3
4
5
6
7
0 2 4 6 8 10 12
V
h
/V
s
h (%)
CURVA DE INCHAMENTO 
 
 
Gráfico 3 – CURVA DE INCHAMENTO 
 
Fonte: Nogueira, 2021. 
 
LEGENDA: 
Reta vermelha: Reta (r) paralela ao eixo das umidades, tangente a 
curva (o ponto de tangência é o ponto A); 
Reta verde: Corda (s) que une a origem das coordenadas ao ponto de 
tangência da reta traçada ao ponto A); 
Reta roxa: Tangente (t) a curva, paralela a corda definida na alínea 
anterior; 
Reta Alaranjada: Reta (u) paralela ao eixo das ordenadas, 
correspondente a interseção entre as retas (r) e (t), obtendo-se sobre a 
curva o ponto B. 
A interseção da reta (u) com o eixo das abscissas corresponde a 
umidade crítica (onde está circulado). 
Inchamento de agregado miúdo: Fenômeno de variação do volume 
aparente provocado pela adsorção de água livre pelos grãos e que incide 
sobre sua massa unitária (BAUER, 2000). 
 
 
 • A areia na obra apresenta-se normalmente úmida e o teor de 
umidade varia normalmente de 4 a 6%. 
• Ensaios mostram que a água livre aderente aos grãos provoca um 
afastamento entre eles. Deste afastamento resulta o inchamento. 
• O inchamento depende da composição granulométrica e do grau de 
umidade. É maior para areias mais finas. 
• O inchamento aumenta com o acréscimo de umidade até um teor de 
4 a 6%, sendo que nesta faixa se dá o inchamento máximo após estes 
teores o inchamento decresce. 
O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética 
entre os coeficientes de inchamento máximo (ponto A) e aquele 
correspondente a umidade crítica (ponto B), logo: 
𝐶𝑙 =
𝐶𝑙𝑚á𝑥 + 𝐶𝑙𝑐𝑟𝑖𝑡
2
=
6,6 + 3,7
2
= 5,15% 
 
Umidade crítica: é o teor de umidade acima do qual o inchamento 
permanece praticamente constante. Em linhas gerais a tensão superficial 
da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia se separam 
(BAUER, 2000). 
 
4.6 Determinação da composição granulométrica 
Segundo a NBR NM 248:2001 para cada uma das amostras de 
ensaio, calcular a porcentagem retida, em massa, em cada peneira, com 
aproximação de 0,1%. As amostras devem apresentar necessariamente a 
mesma dimensão máxima característica e, nas demais peneiras, os valores 
de porcentagem retida individualmente não devem diferir mais que 4% 
entre si. A diferença pode ter sido causada ou por perda de material ou por 
questão de sensibilidade da balança utilizada no ensaio. 
Pode-se observar os resultados da composição granulométrica 
obtidos conforme o gráfico 4, 5 e 6 e a Tabela 5 para a areia, Tabela 6 para 
a brita 0 e Tabela 7 para a brita 1. A massa retida foram os resultados 
obtidos no ensaio, então a porcentagem retida calcula-se pela seguinte 
fórmula: 
 
 
𝑚𝑖(𝑔)
𝑚𝑟(𝑔) 
=
100%
𝑥
 
Onde: 
Mi: Massa inicial da amostra em gramas; 
Mr: massa retida da amostra em gramas; 
X: % retida. 
 
A massa retida acumulada (g) calcula-se pela somatória das massas 
retidas (g). 
A porcentagem retida acumulada calcula-se pela somatória das 
porcentagens retidas acumuladas. 
O Módulo de Finura (MF) calcula-se pelo somatório das porcentagens 
retidas acumuladas da série NORMAL dividido por 100. 
Areia Fina - Módulo de finura 1,55 a 2,20 
Na faixa da zona utilizável inferior 
Dimensão máxima característica (DMC) é a peneira na qual ficou 
retido acumulado uma porcentagem de grãos menor ou igual a 5%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Amostra de areia 
Massa inicial: 500g 
TABELA 5 – Composição granulométrica areia 
Série # 
(mm) 
Massa 
Retida 
% Retida Massa 
Retida 
Acum (g) 
% Retida 
Acum 
 
38 0,00 0,00 0,00 0,00 
25 0,00 0,00 0,00 0,00 
19 0,00 0,00 0,00 0,00 
9,5 0,00 0,00 0,00 0,00 
4,8 16,71 3,34 16,71 3,34 
2,4 3,73 0,75 20,44 4,09 
1,2 9,75 1,95 30,19 6,04 BRITA 
0,6 37,64 7,53 67,83 13,57 
0,3 169,09 33,82 236,92 47,39 AREIA 
0,15 207,23 41,45 444,15 88,84 
0,075 46,24 9,25 490,39 98,09 
FUNDO 7,03 1,41 497,42 99,5 
TOTAL 497,42 99,5 
MF 1,63 AREIA 
FINA 
 
DMC 2,4 
Fonte: Hipólito, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Amostra de brita 0 
Massa inicial: 1000g 
TABELA 6 – Composição granulométrica brita 0 
Série # 
(mm) 
Massa 
Retida 
% Retida % Retida 
Acum 
 
38 0,00 0,00 0,00 
25 0,00 0,00 0,00 
19 0,00 0,00 0,00 
12,5 0,00 0,00 0,00 
9,5 50,00 5,00 5,00 
4,8 882,40 88,24 93,24 
2,4 53,35 5,33 98,57 
1,2 1,75 0,17 98,74 
0,6 0,51 0,05 98,79 
0,3 0,40 0,04 98,83 BRITA 
0,15 0,53 0,05 98,88 
0,075 0,17 0,01 98,89 AREIA 
FUNDO 2,72 0,27 99,16 
TOTAL 991,83 99,18 
MF 6,909 
DMC 9,500 
Fonte: Hipólito, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Amostra de brita 1 
Massa inicial: 1000g 
TABELA 7 – Composição granulométrica brita 1 
Série # 
(mm) 
Massa 
Retida 
% Retida % Retida 
Acum 
 
38 0,00 0,00 0,00 
25 0,00 0,00 0,00 
19 0,00 0,00 0,00 
9,5 825,17 82,51 82,51 
4,8 217,12 21,71 104,22 
2,4 3,75 0,37 104,60 
1,2 0,03 0,00 104,60 
0,6 0,00 0,00 104,60 
0,075 0,04 0,00 104,61 AREIA BRITA 
FUNDO 2,84 0,29 104,89 
TOTAL 1048,95 104,89 
MF 6,051 
DMC 2,400 
Fonte: Hipólito, 2021. 
GRÁFICO 4 – Curva Granulométrica 
 
Fonte: Hipólito, 2021. 
 
0
20
40
60
80
100
120
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CURVA GRANULOMÉTRICA 
AREIA BRITA 0 BRITA 1
 
 
GRÁFICO 5 – Curva Granulométrica 
 
Fonte: Hipólito, 2021. 
GRÁFICO 6 – Curva Granulométrica 
 
Fonte: Nogueira, 2021. 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
5.1 Agregados – Determinação da massa unitária 
Pode-se concluir que o ensaio de Determinação da massa unitária 
seguindo as informações obtidas, referente à NBR NM 45:2006 foi 
realizado de forma satisfatória com resultados esperados. 
 
5.2 Determinação da massa específica de agregados miúdos por 
meio do frasco Chapman 
Pode-se concluir que o ensaio de Determinação da massa específica 
de agregados miúdos por meio do frasco Chapman, referente à NBR 
9776/1987 foi realizado de forma satisfatória com resultados esperados. 
 
5.3 Massa específica e absorção de água de agregado graúdo – brita 
Pode-se concluir que o ensaio de Determinação de massa específica 
e absorção de água de agregado graúdo, referente à NBR NM 53:2002 foi 
realizado de forma satisfatória com resultados esperados. 
 
5.4 Massa unitária do agregado graúdo – brita 
Pode-se concluir que o ensaio de Determinação da massa unitária, 
referente à NBR NM 45:2006 foi realizado de forma satisfatória com 
resultados esperados. 
 
5.5 Determinação do inchamento da areia 
A experiência realizada para a determinação do inchamento da areia 
mostrou que a água absorvida, aderente aos grãos, provoca afastamento 
entre eles, resultando no inchamento. Podemos dizer então, que a areia 
seca é mais “pesada” que a areia úmida, pois essa umidade superficial 
aderente aos grãos ocasiona um aumento no volume total. 
 
5.6 Determinação da composição granulométrica 
O teor de umidade da areia varia normalmente de 4 a 6%, logo, foi 
obtido um resultado satisfatório no ensaio realizado. Em relação ao material 
do ensaio a granulometria do agregado miúdo (modulo de finura igual a 
1,63) está dentro dos limites da zona utilizável inferior – areia fina, a 
 
 
granulometria do agregado graúdo Brita 0 (dimensão máxima igual a 
9,5mm) está dentro dos limites da Brita 0 ou pedrisco: de 4,8 mm a 9,5 mm, 
e a granulometria do agregado graúdo Brita 1 está fora dos limites que são: 
de 9,5 a 19mm, isso pode ter ocorridopor conta das imperfeições do 
sistema de medição, as limitações do operador ou as influências de 
condições externas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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9776:1987: Agregados - Determinação da massa específica de 
agregados miúdos por meio do frasco Chapman. Rio de Janeiro, 
p. 1. 2021. 
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 
45:2006: Agregados – Determinação da massa unitária e do 
volume de vazios. Rio de Janeiro, p. 1. 2021. 
3. POERSCHKE, Nelson. Determinação do inchamento do 
agregado miúdo – Areia. Relatório (Engenharia Civil) – 
Universidade Federal de Roraima. Boa Vista, p. 6. 2014. 
4. SOUZA, Júlio. Materiais e construção civil. Trabalhos gratuitos, 
2013. Disponível 
em:https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Eng-Civil-
38260.html. Acesso em: 05, setembro 2021. 
5. GUERRA, Ruy. Ensaio de Inchamento da Areia (NBR 6467:2006). 
Clube do concreto, 2013. Disponível 
em:<http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-
ensaio-de-inchamento-da.html>. Acesso em: 28, agosto 2021. 
6. GUERRA, Ruy. Granulometria e módulo de finura. Clube do 
concreto, 2013. Disponível 
em:http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-
composicao-granulometrica.html. Acesso em: 05, setembro 2021. 
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53:2002: Agregado graúdo - Determinação de massa específica, 
massa específica aparente e absorção de água. Rio de Janeiro, p. 
5. 2021. 
8. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 
45:2006: Agregados – Determinação da massa unitária e do 
volume de vazios. Rio de Janeiro, p. 1. 2021. 
 
9. RISSO, Jeisa. NBR 9776:1987: Agregados - Determinação da 
massa específica de agregados miúdos por meio do frasco 
Chapman. Relatório (Engenharia Civil) – Multivix Serra. Espírito 
Santo, p. 1. 2018. 
10. VARELA, Marcio. Apostila De Materiais De Construção Curso 
Técnico Em Edificações. Instituto Federal De Educação, Ciência 
E Tecnologia Do Rio Grande Do Norte – Campus De Natal Central. 
Rio Grande do Norte, p. 3. 2018. 
11. SILVA Júnior, F. A. da; MARTINELLI, A. E. Análise das 
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árido (UFERSA) – Departamento Ciências Ambientais e 
Tecnológicas (DCAT) – Campus Leste. Rio Grande do Norte, p. 2. 
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12. BAUER, L. ª F. “Materias de Construção” volumes 1 e 2, 2000 
Editora Livros Técnicos e Científicos, São Paulo – SP.

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