Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROJETO PAISAGÍSTICORosa Grena Kliass UNIPÊ Formada em 1955 pela FAU-USP, só conheceu o paisagismo em seu último ano de faculdade, já que este estava sendo recém implantado no curso. Uma das únicas mulheres, junto à Miranda Magnoli e Maria Nilza Brasil, a se formar no curso e uma das únicas estudantes do curso à seguir a área de paisagismo. Seu primeiro grande trabalho como paisagista foi em 1958, para o Largo dos Mendes em São Roque-SP. ROSA KLIASS A dama do paisagismo brasileiro No final dos anos 60 ganhou uma bolsa de estudos e foi para os EUA. Trouxe conhecimento em sistema de planejamento das áreas livres em escala regional, periurbana ou intraurbana. Conhecida como "Dama do paisagismo brasileiro", Rosa ganhou diversos prêmios relevantes na área da arquitetura, o que a fez ser considerada como importante agente transformadora da paisagem brasileira. Fundadora do ABAP (Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas). No começo de carreira, Rosa começou seus trabalhos voltados para arquitetura e interiores sempre implantando algum jardim interno ou externo às casas. Sua relação com a vegetação é a do arquiteto paisagista que usa as plantas dentro do contexto de seus projetos, entretanto, suas obras (em sua maioria) tem traçados fluidos, sem muita simetria, tentado sempre ter uma razão além da beleza, com uma pegada contemporânea (tanto nas propostas de jardins internos, quanto externos, apesar de a maioria de seus trabalhos serem em áreas externar e públicas). Atualmente trabalha com parcerias, sem ter um escritório próprio, escrevendo livros e concebendo palestras . Paisagista Rebelde Belém do Pará MANGAL DAS GARÇAS COMPOSIÇÃO Pode-se dividir o mangal em dois segmentos; um mais construído e outro natural. Assim, temos respectivamente: portaria, estacionamento, praça central (armazém do tempo, pavilhão de estrutura metálica e edifício principal de madeira) em uma ala, e aningal e introdução nativa de ambientes representativos de três grandes regiões florísticas do estado do Pará: campo, áreas de várzea e matas de terra firme. Rosa Kliass ao introduzir a água na paisagem optou por utiliza-la como condutora da paisagem – fontes, cascatas, rios sinuosos e um grande lago –. Um dos objetivos do parque era ocasionar a interação da sociedade paraense com a natureza local, então o parque, além de público – é repleto de caminhos, passarela e pontes e pérgolas que levam a pontos específicos – borboletário, viveiro de pássaros e a torre de observação –. PRINCIPAIS ESPÉCIES VEGETAIS ENCONTRADAS BACURIZEIRO (Platonia insignis) Encontrada na floresta Amazônia e próximo a áreas de várzeas de pequenos rios. Uma árvore de grande porte, que pode ultrapassar 25m de altura. ANINGAS (Montrichardia linifera) É uma macrófita aquática, planta herbácea que cresce na água, em solos cobertos por água ou em solos saturados com água. Vegetação aquática de médio à grande porte, que pode ir de 5 à 7m de altura. AÇAIZEIRO (Eutérpe oleracea) É uma palmeira que produz um fruto de cor roxa que é utilizado de diversas formas pelos moradores da região Norte. Árvore de grande porte, que pode ir de 9 à 12m de altura. MANGUEIRA (Mangifera indica) Uma árvore frutífera nativa do sul e sudeste asiático, que foi introduzida com sucesso no Brasil, por ser um país tropical Árvore de médio à grande, podendo chegar a 3om de altura. COMPOSIÇÃO O projeto da praça da juventude foi dividido em três fases de construção do espaço. Voltada a construir uma nova paisagem voltada a atividades esportivas, a primeira etapa foi inaugurada em 2003, com 35 mil metros quadrado (além das áreas esportivas, o projeto paisagístico, liderado por Rosa Kliass, adequou uma vegetação com árvores de porte maior, gerando sombra, e buscou mover a terra, criando uma topografia no gramado, garantindo um espaço voltado para caminhadas.). A segunda fase do projeto foi concluída em 2004, onde focava a parte central do parque, com 90mil metros quadrados, voltada a apreciação(com bancos distribuídos por todo o percurso, mantendo os antigos muros e passarelas de vigias como marco histórico. Nessa etapa, também destaca-se a "quebra" da planificação do terreno, com a criação de um morro e a plantação de pau-ferro na alameda. A terceira, e última, etapa do projeto foi concluída em 2007, na área institucional do parque, onde se encontram prédios, biblioteca e escola técnica. São Paulo PARQUE DA JUVENTUDE PRINCIPAIS ESPÉCIES VEGETAIS ENCONTRADAS GUAPURUVU (Schizolobium parahyba) O guapuruvu é uma árvore decídua de grande porte, podendo atingir facilmente 30 metros de altura. Sua copa é alta e aberta e suas folhas são alternas, grandes, com cerca de 1 metro de comprimento, e caem com o passar do tempo. PAU-FERRO (Schizolobium parahyba) O pau-ferro é um árvore perenifólia a semi-decídua, nativa da mata atlântica. Sua copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. Porte imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. JEQUITIBÁS- ROSAS. (Cariniana legalis) É considerada a maior árvore nativa do Brasil, porque pode atingir até 50 metros de altura. Suas folhas medem até 4 x 7 cm EUCALIPTO (Eucalyptus) É uma espécie florestal de folha perene, são angiospermas, isto é, plantas que formam flores e frutos. pode atingir de 30 à 55 metros de altura PARQUE DA LAGOA DO ABAETÉCOMPOSIÇÃO Antes da reforma do parque, o entorno da lagoa era um espaço degradado e cheio de construções que foram demolidas e também um espaço para demonstrações religiosas,além de local das lavadeiras de abaeté (que ainda se mantêm firmes na tradição). Rosa Kliass foi convidada a montar o plano paisagístico do parque (decidindo por manter o local das lavadeiras, ao invés de permitir que o governo as deslocassem), fez a urbanização e recuperação da arborização, dos gramados, caminhos para a circulação de pedestres e equipamentos de lazer (como bares, restaurantes, espaço para shows e outras apresentações artístico-culturais). O parque se encontra dentro de uma Área de Proteção Ambiental-APA, composto por dunas, lagoas (no total de 18) e vegetação nativa. Salvador da Bahia PRINCIPAIS ESPÉCIES VEGETAIS ENCONTRADAS CAJUEIROS (Anacardium occidentale) O cajueiro é uma árvore monóica, frutífera, nativa das regiões litorâneas do nordeste brasileiro, onde forma extensos bosques de cajueiros. Árvores de grande porte, indo de 3,5 metros à 12 metros de altura. COQUEIROS (Cocos nucifera) O coqueiro é um grande palmeira, de estipe solitário, que chega a atingir 30 metros de altura. Suas folhas são grandes e pinadas, com até 6 metros de comprimento ORQUÍDEAS As orquideas são encontradas em todo o planeta, mas abundantemente mais em locais quentes/tropicais. em relação a sua altura, elas podem ser entrontradas no nível do mar ou até 3 metros deste. OUTRAS OBRAS DE ROSA KLIASS Laboratório Fleury Estação das Docas, Belém do Pará Reurbanização do Vale do Anhangabaú (1981) Parque do Forte, Macapá AP (2000) BIBLIOGRAFIA https://medium.com/valqu%C3%ADria-bastos/rosa-kliass-e-a-s%C3%ADndrome-de-deus- 27d6cf99beb6 https://www.archdaily.com.br/br/880958/rosa-kliass-poeta-da-paisagem? ad_source=search&ad_medium=search_result_all https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/rosa-kliass-arquitetura-paisagistica- mulheres-entrevista/ https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/16.063/5585?page=3 http://www.mangaldasgarcas.com.br/parque-ambiental/ https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/parque-da-juventude/ http://www.bahia-turismo.com/salvador/itapua/abaete.htm http://www.casaecia.arq.br/orquideas.htm
Compartilhar