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PENETRAÇÃO
PELE
● penetração do vírus pela pele intacta RARA por conta da queratina
● passagem de vírus pode ocorrer:
○ após picada de artrópodes
○ mordedura de animais
○ injeção com agulhas contaminadas (ex.: tatuagens)
○ transfusões
TRATO RESPIRATÓRIO
● pode ser inibida com: muco, proteases, citocinas, sistema imune
● partículas virais podem ser inaladas por transmissão de gotículas em alta velocidade --- tosse, espirro
● podem ser transmitidas por contato direto --- beijo, mãos
● alguns vírus ocasionam quadros clínicos localizados --- outros se disseminam
TRATO GASTROINTESTINAL
● vírus que infectam por essa via devem ser estáveis em pH ácido e resistentes à inativação por
sais biliares e enzimas proteolíticas
● alguns vírus precisam de proteases para infectar as células do trato gastrointestinal
● vírus que afetam essa via são eliminados pelas fezes --- podem infectar novos hospedeiros pela via
fecal-oral - direta-indiretamente
TRATO GENITURINÁRIO
● IST’s
● alguns produzem lesões locais (ex.: papilomavírus)
● outros podem ser disseminados (ex.: HIV)
CONJUNTIVA
● via de penetração de vírus que produzem infecções localizadas
● raramente disseminam produzindo infecções sistêmicas
○ ex.: enterovírus 70 - disseminação (rara) para SNC - produção sintomas neurológicos
REPLICAÇÃO PRIMÁRIA
● vírus pode se multiplicar nas células do local de entrada
● replicação primária pode determinar se a infecção vai ser local ou sistêmica
DISSEMINAÇÃO
● infecção localizada: disseminação dos vírus por infecção das células adjacentes --- raramente
atravessa a camada epitelial
○ liberação viral apical favorece o desenvolvimento de infecções localizadas --- facilita
disseminação célula-célula no epitélio
● infecção sistêmica:
○ favorecida pela liberação viral basolateral --- dirige os vírus aos tecidos mais profundos
● vias:
○ sanguínea: principal via de disseminação sistêmica --- viremia - presença de vírus no sangue
○ linfática
○ neuronal: rara --- multiplicação viral nas células nervosas
○ vírus podem circular na corrente sanguínea/linfática (após replicação primária) de forma livre
OU associado a elementos celulares
TROPISMO CELULAR E TECIDUAL
● vírus em ambiente extravascular --- fixação nos órgãos-alvo específicos
● tropismo: preferência dos vírus por alguns tecidos e não por outros
● dependente de:
○ suscetibilidade: distribuição de receptores para adsorção do vírus
○ permissividade: necessidade de determinados genes para completar a infecção
○ acessibilidade: impedimento ou não de entrar em contato com o tecido
○ defesa imune
● tropismo tecidual envolve enzimas --- ex.: alguns paramixovírus só se tornam infecciosos quando uma
glicoproteína do envelope é clivada por proteases
REPLICAÇÃO SECUNDÁRIA
● multiplicação viral nos órgãos-alvo específicos
● NÃO há ciclos seguidos de replicação viral em tecidos que NÃO expressam as enzimas apropriadas
DANO CELULAR E TECIDUAL
● doença clínica ocasionada pela destruição de células infectadas por vírus nos tecidos-alvos +
alterações fisiológicas produzidas no hospedeiro pelo dano tecidual
TIPOS DE INFECÇÕES
● infecção aguda: pode ser localizada, sistêmica ou inaparente --- vírus produzido e eliminado
rapidamente do hospedeiro --- pode ser sintomática ou assintomática
● infecção persistente: pode ser crônica, latente, de evolução lenta ou tumorigênica
○ crônica: vírus pode persistir por longos períodos de tempo
○ latente: agente persiste de forma ocultar e não detectável --- pode ser reativada
■ ex.: varicela --- reativação --- herpes zoster
○ evolução lenta: doença com longo período de incubação --- geralmente ocasiona morte ---
geralmente de localização nervosa
● infecção produtiva: se todas as etapas do ciclo replicativo forem completadas e resultarem em
descendentes virais viáveis
● infecção abortiva: se após a replicação o ciclo replicativo for interrompido em alguma etapa

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