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Agravo Interno

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA....
Recurso nº...
	FULANO DE TAL, Estado civil.... profissão..., inscrito no CPF sob o nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado ..., vem por meio do seu advogado com procuração anexa ..., local onde receberá intimações, com fundamento nos artigos 994, III e art. 1.021 do CPC, interpor o presente AGRAVO INTERNO, em face de decisão monocrática proferida nos autos de nº ..., fls. ..., que indeferiu o recurso de apelação através de decisão, nos termos das razoes que seguem em anexo.
I – Dos Pedidos
Ante o exposto, requer:
a) Que o relator possa se retratar da presente decisão, na forma do artigo 1.021, §2º combinado com o artigo 932, V, A, do CPC, dando assim provimento ao recurso, uma vez que existe decisão contraria a Sumula Vinculante nº 41.
b) Que a parte contraia seja intimada para que, caso queira, venha produzir contrarrazões do presente recurso, na forma do artigo 1021, §2º do CPC.
Local... Data...
ANA CRISTINA SILVEIRA BATISTA
OAB/MG sob nº XXX.XXX
BRENDA COSTA LEAL
OAB/MG sob nº XXX.XXX
DERIVALDO DAMÁSIO PEREIRA
OAB/MG sob nº XXX.XXX
GIULIA INGRID AGAPITO
OAB/MG sob nº XXX.XXX
LAIENE JOYCE PEREIRA TORRES
OAB/MG sob nº XXX.XXX
LUIZ FERNANDO DE S. O. A. MIRANDA
OAB/MG sob nº XXX.XXX
MÁRCIA MARIA SILVA BRANDÃO
OAB/MG sob nº XXX.XXX
RAZÕES DO RECURSO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA...
DOUTOS DESEMBARGADORES
Recurso de nº ....
Agravante: Fulano de Tal
Agravado: Município Beta
I – Do Cabimento e Pressupostos de Admissibilidade
	Conforme o art, 1.021 do CPC de decisão monocrática realizada por relator, caberá a possibilidade de interposição de agravo interno. Considerando que no presente caso, houve decisão monocrática proferida por desembargador, considere-se cabível a interposição do presente recurso.
	Ainda cabe dizer que estão presentes todos os demais requisitos intrínsecos para à realização do presente recurso, uma vez que existe legitimidade, na forma do artigo 996 do CPC e não existem causas impeditivas, extintivas ou suspensivas ao direito de recurso, na forma dos artigos 996 até 1.000 do CPC.
II – Da Tempestividade e do Preparo
	O agravante informa que o presente agravo é tempestivo, pois fora observado o prazo legal de 15 dias, conforme o que dispõe o artigo 1.003, §5º combinado com o art. 212, todos do CPC.
	Igualmente, resta salientar a parte agravante que as custas para interposição do presente recurso já foram satisfeitas, conforme guia em anexo, observando, portanto, o que disposto no artigo 1.007 do CPC.
III – Dos Fatos
	O município Beta, por intermédio de lei complementar, resolveu criar, e, dezembro de 2012, Taxa de iluminação Pública com base de cálculo idêntica à de IPTU. Considerando a existência da hipótese de incidência, Fulano de Tal foi cobrado em janeiro de 2013, referente a tal exação fiscal. Não concordando com a cobrança, Fulano de Tal ajuizou Ação Anulatória a fim de desconstituir e anular tal cobrança, o que fora julgado improcedente. Inconformado com tal decisão, promoveu a interposição de Apelação, o que foi julgado monocraticamente. Diante disto, considerando a inexistência de obscuridade, contradição e/ou omissão, resolve Fulano de Tal apresentar recurso cabível.
IV – Das Razões para Reforma
	De acordo com a Súmula vinculante nº 41 do STF não caberá cobrança de taxa de iluminação pública. Ainda, o artigo 145, II, da Constituição Federal diz que a taxa não poderá ser cobrada quando não for especifica e divisível. Considerando a cobrança realizada de Fulano de Tal, referente a taxa de iluminação pública, compreende-se inconstitucional e impossível tal cobrança.
	Com base no artigo 145, §2º da Constituição Federal a taxa não poderá ter base de cálculo igual a outro imposto. No presente caso, o Município Beta resolveu instituir cobrança da referida taxa, observando a base de cálculo e IPTU. Portanto, igualmente, resta salientar que tal cobrança é inconstitucional, visto que não se observa a base de cálculo adequada para a cobrança da referida taxa.
	Por fim, reza o artigo 150, III, C da Constituição Federal que o tributo, uma vez criado, deverá aguardar 90 dias para ser exigido do contribuinte, ou seja, deverá aguardar a anterioridade nonagesimal a fim de exigir o tributo.
No caso em tela, considerando que tributo foi criado em dezembro de 2012 e já exigido em janeiro de 2013. Compreende-se por sua inconstitucionalidade, visto que não aguardou o período adequado de 90 dias para sua perfeita exigência.
V – Dos Pedidos
Ante o exposto, requer:
a) Que o presente recurso seja conhecido e admitido vez que estão presentes todos os requisitos de admissibilidade, mas precisamente, a tempestividade e o preparo, observando-se, portanto, respectivamente, o que leciona os artigos 1.003, § 5º combinado com o artigo 212 do CPC e o artigo 1.007 do CPC.
b) Caso não seja realizada à retratação e/ou o julgamento monocrático, na forma do artigo 932, V, A, do CPC, que seja conhecido o agravo para que seja remetido à Câmara/Turma para julgamento, na forma do artigo 1021, §2º do CPC, para que enfim seja promovido o presente, a fim de reformar tal decisão, dando-se provimento ao recurso de apelação.
Nestes termos,
pede e espera deferimento.
Local... Data...
ANA CRISTINA SILVEIRA BATISTA
OAB/MG sob nº XXX.XXX
BRENDA COSTA LEAL
OAB/MG sob nº XXX.XXX
DERIVALDO DAMÁSIO PEREIRA
OAB/MG sob nº XXX.XXX
GIULIA INGRID AGAPITO
OAB/MG sob nº XXX.XXX
LAIENE JOYCE PEREIRA TORRES
OAB/MG sob nº XXX.XXX
LUIZ FERNANDO DE S. O. A. MIRANDA
OAB/MG sob nº XXX.XXX
MÁRCIA MARIA SILVA BRANDÃO
OAB/MG sob nº XXX.XXX

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