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Malária 
 Normalmente acontece na região tropical 
 Muito relacionada a presença de mosquitos 
 Uma das mais importantes doenças parasitárias 
 Família Plasmodiidae e ao gênero Plasmodium 
 As espécies que habitualmente parasitam o homem são quatro: 
 Plasmodium falciparum – responsável pelos casos fatais 
 Plasmodium ovale – Não mata 
 Plasmodium malariae – Não mata. Só esse pode infectar os animais, os demais são exclusivos do homem 
 Plasmodium vivax 
 Vetor da málaria: mosquito do gênero Anopheles – Hospedeiro definitivo 
 É a fêmea que faz hematofagia 
 Homem – Hospedeiro intermediário 
 Essa doença não tem muitos aspectos de zoonose 
Morfologia 
 Vamos falar de 3 espécies de plasmodium 
 A morfologia dos plasmodiums é importante para separar a malária grave da malária comum. 
 A forma de tratamento é outro ponto importante para a separação das malárias, cada uma tem um 
tratamento especifico. 
 Metabolismo: o parasitismo ocorre principalmente nas nossas células vermelhas do sangue. Ele vai invadir as 
hemácias e se alimentar de glicose. 
O parasito também usa os aminoácidos que compõem a hemoglobina pra montar suas próprias proteínas. 
O plasmodium tem que se virar com o grupamento M que é responsável pelo transporte de gases, ele tem 
átomos de ferro ferroso e gera radiacais livres fora da hemoglobina. 
O parasito então monta um cristal de hemozoina conhecido também como pigmento malárico que aparece 
em algumas laminas, tem uma cor amarronzada. Ele transforma o ferro +2 em +3 e começa a cristalizar essa 
estrutura de grupamento M oxidade, pra não lhe causar danos, cristaliza na forma de um cristal de 
hemozoina. 
Recaptulando: a hemozoina é a cristalização de uma forma oxiadada do grupamento M pelos plasmodiums, 
isso é uma forma de proteger o plasmodium contra eventuais radiais livres formados pelo átomo de ferro no 
grupamento M. Monta o cristal e ele fica depositado dentro da hemácia 
Portanto, o parasito: consome muita glicose - separa o grupamento M - monta o cristal de hemozoina 
 Trofozoito jovem – tem a forma de um anel com uma pedrinha na ponta, de maneira geral. É a primeira 
forma de trofozoito da malária que vai acontecer dentro da hemácia. 
 Gametócito – é a forma que vai infectar e dar segmento ao ciclo 
 É uma estrutura que vai dar origem a gametas, mas não é o gameta ainda. 
 Vamos ter o gametocito masculino e o feminino que vão dar origem ao microgameta e magrogameta 
 Eles vão aparecer na circulação do ser humano depois de um tempo de parasitismo 
 É uma célula que fica latente, não se divide no hospedeiro 
 Ela precisa ser ingerida 
 Todos em relação ao P.falciparum são arredondados. 
 Esquizonte – Também pode aparecer no sangue 
 
P.FALCIPARUM 
 Trofozoito jovem 
 No P.falciparum ele se assemelha muito a um anel com uma pedra violeta. Primeira forma que vai 
acontecer dentro da hemácia 
 Trofozoito maduro 
 Depois que o parasita começa a se alimentar, ele começa a se desenvolver e o aspecto de anel bem 
delineado começa a sumir, mas ainda continua redondo. Começamos a ver uma forma mais evoluída 
que a anterior, mais corada. 
 Os pontinhos amarronzados (pigmento malrio) são o cristal de hemozoina pra se proteger dos radicais 
formados pelo grupamento M. essa célula já metabolizou bastante hemoglobina. 
 Sinética de alteração de estrutura da hemácia pode aparecer durante a penetração do plasmodium. 
A membrana é alto selante então quando ocorre qualquer perfuração, ela busca fechar e evitar 
vazamento ou entrada de algo. Quando o plasmodium ta invadindo a hemácia ele deixa um poro no 
local onde ele penetrou e consequentemente temos a saída de potássio, entrada de sódio e cloreto etc, 
 A célula então passa por um período chamado de Equinocitose, de reestruturação da membrana e acaba 
montando projeções diziformes parecendo espinhos. 
 Essas projeções fazem parte da patogênese da malária pois, fazem com que a hemácia seja mais 
facilmente removida da circulação e comece a ter alteração de flexibilidade. Elas ficam mais endurecidas 
(ate 50x mais) e passam a ter dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos mais estreitos, e podemos ter 
algum problema de trombose envolvendo a hemácia. 
 Gametócito 
 É um diagnostico importante pro desenvolvimento do caso 
 Célula em forma de banana - estrutura alongada 
 Não rompe a hemácia, ele a deforma 
 Ainda é uma célula parasitaria intracelular 
 Os cristais de hemozoina irão definir o gênero do gametócito: no gametocito masculino os cristais ficam 
espalhados, uma bagunça e no gametócito feminino os cristais ficam acumulados no meio da célula. 
 Esquizonte 
 É a forma que gera a doença mais grave, que mata. Os demais são doenças belignas. 
 Quando a febre é maligna envolve o p.falciparum 
 Vemos com uma definição muito boa a separação entre cada célula que esta dentro da hemácia. 
 O esquiozonte também tem uma boa definição com o cristal de hemozoina no meio 
P.MALARIE 
 Trofozoito jovem 
 Ele também monta uma estrutura parecida com um anel mas não é tão certinho e simétrico como no 
P.falciparum 
 Vai ter um tracinho 
 Trofozoito maduro 
 Ele já não tem mais aspecto de anel. É um indicio de que esse plasmodium não é o causador da malária 
grave. 
 Temos 2 estruturas que são chamadas de: trofozoito em forma de banda ou em forma de cesta, ele 
esparrama 
 Tem bastante pigmento malario, amarronzado 
 Gametócito 
 São arredondados. Todos em relação ao P.falciparum são arredondados. 
 Não mata, por isso é importante diferenciar do P. falsiparum 
 
 Esquizonte 
 É um pouco mais desorganizado, mas é possível ver os cristais 
P. OVALE 
 Trofozoito jovem 
 Continua com um aspecto de anel. Porem ele tem algumas granulações dentro da hemácia. Essas 
granulações podem ocorrer ou não mas quando ocorrem se tem a suspeita desse plasmodium. 
 Trofozoito maduro 
 Trofozoito mais desenvolvido, redondo, um pouco mais frouxo 
 Presença da pigmentação dentro da hemácia. São estruturas de transporte de membrana que o 
plasmodium vai desenvolver dentro da hemácia. 
 Gametócito 
 São arredondados. Todos em relação ao P.falciparum são arredondados. 
 Não mata, por isso é importante diferenciar do P. falsiparum 
 Esquizonte 
 Tem uma boa definição 
 Pode aparecer as pigmentações citoplamáticas na hemácia 
Ciclo 
 Começa pela etapa de infecção do ser humano 
 O ciclo da malária envolve o mosquito, diferentes espécies do gênero Anopheles podem transportar o 
plasmodim. 
 A fêmea hematofoga (animais ou parasitos que se alimentam de sangue) do Anopheles pica o ser humano 
para chupar seu sangue, e nesse momento vai injetar o esporozoito no ser humano, que estava nas 
glândulas salivares do inseto. 
 Os esporozoitos caem na corrente sanguinea. Muitos são destruídos pelo sistema imunológico e os que 
chegam no fígado fazem identificação de superfície dos hepatócitos e conseguem entrar nas células 
hepáticas depois de um reconhecimento molecular destas e endocitose. Eles tem um tropismo por células 
hepaticas. 
CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO – CELULAS DO FIGADO 
 É uma faze que só acontece uma vez, não se repete 
 Uma vez que o esporozoito entra nos hepatócitos (células do fígado), ele entra no vacúolo parasitóforo, ele 
começa uma mudança morfológica e sai de uma célula alongada e vira uma celula redonda, revestida por 
uma membrana celular simples e sem aparelho apical chamada criptozoido. 
 Criptozoito: é um trofozoito escondido. Essa fase a gente não consegue identificar que o paciente ta com 
malária 
 O criptozorito então começa a se alimentar dentro da célula e crescer dando inicio a um ciclo de reprodução 
assexuada com divisoes nucleares dentro 
 Assim que começam as divisões nucleares, os parasitos passam a ser chamados de esquizontes hepáticos 
(célula multinucleada). 
O esquizonte (célula hepática parasitada) vai romper e liberar os merozoitos que irão pra correte sanguínea, 
mas muitos são fagocitados e destruídos pelas células de Kupffer. 
 Os merozoito tem tropismo pelas células vermelhas do sangue. Vão começar a penetrar as hemácias 
 
 
CICLO ERITROCÍTIO – HEMACIAS 
 Segundo ciclo de reprodução assexuada dos plasmódios 
 É o principal ciclo da malária 
 O MEROZOITO PODE SE DIFERENCIAR EM DUAS FORMAS: 
 TROFOZOITO JOVEM – REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
 GAMETOCITO – REPRODUÇÃO SEXUADA – SO OCORRE NO MOSQUITO 
REPRODUÇÃO SEXUADA: 
 Os merozoitos que sobreviveram invadem as hemácias e depois irão rompe-las. 
 No sangue esse ciclo se repete a intervalos regulares e característicos de cada espécie. Essa periodicidade se 
relaciona diretamente com o ritmo das crises febris observado em cada forma de malária. 
 Ciclo: Depois de algum tempo na hemacia o merozorito vira algumas formas que já não se dividem. Vira 
trofozoito jovem e depois amadurece, virando trofozoito maduro. Depois vira esquizonte (célula 
polinucleada) e este faz divisão de citoplasma e multiplicação de material genético. Rompe a hemácia e 
libera merozoitos que vão infectar mais hemácias. Esse ciclo se perpetua, causando um rompimento massivo 
de hemácias. 
 O tempo pro amadurecimento do trofozoito jovem ate o momento antes do rompimento de uma hemácia 
liberando mais merozoitos é o tempo do ciclo eritrocíto, e durante esse ciclo o hospedeiro não apresenta 
febre. Ele só apresenta febre quando hemácia se rompe e libera os merozoitos. 
 Dentro desse intervalo de tempo ocorre o ciclo eretrocitico – sem febre 
 Cada espécie de plasmodium tem um tempo 
 A febre malárica quando presente é intermitente, acontece, some, volta e assim por diante. E quando ocorre 
significa que a hemácia foi rompida: fico febril 
 O caráter dessa intermitência da febre tem av com a espécie do plasmodium. 
 Plasmodium falciparum – febre terçã (2 dias sem febre) – ciclo de 48h – maligna (pode matar) – causa 
malária cerebral 
 Plasmodium vivax – febre terçã (2 dias sem febre) – 48h – benigna (não mata) 
 Plasmodium ovale – febre terçã (2 dias sem febre) – 48h – benigna (não mata) 
 Plasmodium malariae – febre quartã (3 dias sem febre) – 72h 
 Após o tempo concluido do ciclo, uma grande quantidade de hemácias se rompem e o nosso sistema 
imunológico tem a percepção disso. Então ele dispara sinalizações inflamatórias etc 
 Ex: se o individuo for infectado hoje com P.falsiparum vamos ter no ciclo eritrocítico 2 dias sem febre e 1 dia 
com febre. Ai amanha o individuo é reinfectado com uma nova leva de P.falsiparum. Nesse caso a pessoa vai 
ter uma população de P.falsiparum dessincronizada com a outra: vou ter febre 2 dias seguidos e 1 dia sem 
febre. No caso da malária a pessoa pode desenvolver uma febre intermitente ou não, depende da 
sincronização do ciclo. 
 A intermitência da febre tem que ser informada pelo paciente na consulta 
GAMETÓCITO 
 Outra possibilidade de diferenciação no interior da hemácia é em uma célula chamada gametócito, que 
pode ser um macrogametócito (feminino) ou um microgametócito (masculino). 
 Eles crescem mais lentamente que os trofozoitos 
 Não se multiplica 
 Também crescem no sangue dos capilares profundos e depois aparecem na circulação geral 
 O gametocito não é a célula de reprodução sexuada ainda. É uma célula progenitora de gametas 
 O gametócito fica latente circulando no sangue do individuo esperando a hematofagia de um mosquito para 
dar continuidade ao ciclo. 
 Quando o mosquito picar a pessoa infectada com a malária ele vai fazer hematofagia e sugar os elementos o 
sangue, entre eles as hemácias e os leucocitos. 
 La o trato intestinal do mosquito vai ter a transformação final, amadurecimento do macro ou 
microgametócito em gametas: 
 Macrogameta – feminimo 
 Microgameta – masculino 
 Os gametas que fazem a reprodução sexuada 
 O mosquito é o hospedeiro definitivo do plasmodium e é nele que ocorre a reproudução sexuada dos 
gametas. 
 O processo de formação do microgameta é denominado exflagelação 
 O microgameta penetra o macrogameta gerando um zigoto que tem movimento, chamado de Oocineto 
 O Oocineto penetra e atravessa a parede gastrointestinal do insento e ali se aloja 
 Na parede gastrointestinal ele segrega um envoltório protetor e pass a se chamar Oocisto 
 O oocisto começa a multiplicar seu nucleo em esporozoritos e aumentar de tamanho 
 O oocisto amadurece e se rompe, espalhando esporozoitos pela hemolimfa do inseto, pelo corpo todo dele, 
 Porem esses esporozoitos irão se concentrar principalmente nas glândulas salivares do mosquito. 
 Completa-se, assim, o ciclo vital dos plasmódios no hospedeiro invertebrado. 
 Quando o mosquioto penetra na nossa pele ele injeta sua saliva com esporozoitos 
 Importante: o mosquito tem que fazer fazer hematofagia na pessoa senão o ciclo não continua e o 
gametocito fica latente no nosso corpo 
Doença 
 O ciclo eretrocitico ocorre sem parar, então vamos ter um rompimento massivo de hemácias. 
 Consequentemente teremos varias complicações: 
 Febre malárica que pode causar dor de cabeça, mal-estar, cansaço 
 Febre intermitente que não passa, vai e volta. Isso chama atenção 
 Anoxia e hipoglicemia: A função da hemácia é transportar oxigênio pra todos os tecidos do corpo 
manterem uma adequada produção de ATP, senão todas as funções fisiológicas que dependem de ATP 
vão embora e as células vão acabar morrendo sem oxigênio. 
Então a anoxia (fata de oxigênio nos tecido) vai gerar uma troca de metabolismo aeróbico pra 
anaeróbico, ou seja, vai ter uma grande produção de acido lático pelos tecidos e isso vai exigir cada vez 
mais nossa glicemia e o estoque de glicogênio começa a ir embora. Consequentemente teremos um 
quadro de hipoglicemia. 
Isso ocorre principalmente com gravidas pois ela briga pra manter a glicemia dela, pois o parasito 
consome muita glicose e o BB também consome grande quantidade de glicose da mãe. A mãe pode 
diminuir rapidamente o estoque de glicogenio e ter crises de hipoglicemia . 
 Escurecimento dos órgãos: O pigmento malárico é produzido pelo plasmodium. Depois que a hemácia é 
destruída esse pigmento vai pro sangue e é reconhecido pelo nosso sistema fagocitico. O baco e o fígado 
ficam escuros pois eles começam a acumular as células fagociticas com o pigmento malárico. 
 Hepatoesplenomegalia: O Fígado e baco e são órgãos que reconhecem hemácias danificadas, restos de 
hemácia, parasitos que estão circulando, hemácias distorcidas, hemácias com antígenos parasitários de 
superfície etc. Portando, consequentemente eu vou ter uma intensa atividade de figado e baco 
removendo elementos parasitários estranhos do sangue e por isso estes órgãos aumentam de volume. 
Hepatomegalia e esplenomegalia (chama mais atenção nesse caso) 
 
 
 
 
 
 Consequências mais graves da malária: 
 Anemia: devido a massiva destruição das hemácias, teremos menos células vermelhas transportando 
oxigenio. 
A nossa medula óssea produz hemácias e devido a essa intensa destruição promovida pelo plasodium, 
ela começa a se expandir pra tentar produzir mais hemacias e repor os transportadores de oxigênio. 
Porem o plasmodium também vai parasitar a medula óssea e com isso a exigência da medula de 
produzir células vermelhas vai aumentar cada vez mais. 
A medula começa a por no sangue até hemacias imaturas que não estão ideiais ainda pro transporte de 
oxigênio e o plasmodium vai destruir as células imaturas também ainda na medula, levando a uma 
diminuição dos elementos do sangue. Leucócitos e neutrófilos ficam em menor quantidade. Tudo isso 
então gera um quadro de anemia na pessoa. 
 Malária mata principalmente pelos fenômenos obstrutivos, e eles ocorrem principalmente nos capilares 
do cérebro (leva a morte) e rim. Formas de obstrução dos vasos:Primeiro porque as hemácias tem antígenos de superfície que aderem a parede de vasos 
Ou porque as hemácias perdem a flexibilidade 
Ou pelas projeções diziformes das hemácias. 
Ou por deposição de imunocomplexos porque os antígenos parasitários estão no sangue. Vamos 
montar uma resposta imunológica contra os antígenos da malária e vamos ter deposição de 
imunocomplexos nas estruturas renais, alteração no glomérulo em sua taxa de filtração renal e vai ter 
danificação levando a uma nefrite (nefrite malárica é rara mas é uma possibilidade). 
Imunocomplexo: é a união entre o antígeno e anticorpo. O anticorpo tenta destruir o antigeno e forma 
um imunocomplexo no sangue. O sangue esta em constante filtração no rim e com isso o glomérulo não 
consegue filtrar, pois os imunocomplexos no sangue vão depositando no glomérulo e gerando uma 
inflamação 
Imunidade 
 Não conseguimos montar uma imunidade protetora contra a malária. A pessoa pode pegar malara 
constantemente 
 Se a pessoa não vem a óbito ela pode começar a desenvolver uma imunidade que não a protege contra a 
infecção mas diminui o agravamento da doença, prevenido uma evolução para uma malária cerebral por 
exemplo. 
 A pessoa pode ser ate assintomática, mas é portadora ainda e pode espalhar doença 
Diagnóstico 
 Pessoas que moram ou passam nas regiões endêmicas (norte) da malária e sentirem febre, pode ser um 
indicativo de pesquisa pra malária. 
 A intermitência da febre vai sugerir se é uma febre quartã ou terçã. Mas apenas pela intermitência da febre 
não da pra dizer se é P.falsiparum ou não 
 Deve-se descobrir rapidamente se é P.falsiparum devido a sua letalidade 
 Crianças com o P.falsiparum podem evoluir á óbito mais fácil que adulto 
 Hipoglicemia em gravidas pode ser um indicativo 
 No caso da malária que leva a morte vamos ter todos os sintoms agravados: anemia forte, fígado sofrendo 
pra processar todo o grupamento M que chega, o fígado não da vasão. Pode ter insuciencia renal, malária 
cerebral etc 
 A malária cerebral é a responsável pela letalidade 
 Hematoscopia: Todas as formas do plamodium aparecem no sangue. Então a visualização de laminas de 
sangue são a principal forma de diagnostico e visualização da malária. Seja por esfregaço delgado ou espesso 
 Pra identificar se é P.falsiparum tem que analisar o gametocito pois o gametócito do P.falsiparum é o único 
com formato alongado 
 Quando a pessoa tem um índice de parasiteria baixa, tem que se usar a metodologia do esfregaço sanguineo 
espesso 
 Muitos P.falsiparums são resistentes a cloroquina 
 PCR: Faz amplificação do matéria genético de amostras de sangue. Vamos ver pela tabela o tamanho do 
material genético amplificado dde determinado plasmodium e vamos comparar com o que aparece no 
exame. Se der PCR positivo pro plasmodium ovale por exemplo é porque o material amplificado tem aquele 
tamanho. A gente consegue descobrir qual espécie de plasmodium parasitou aquela pessoa. É uma tecnica 
muito mais sensível e muito mais eficiente e eficaz pra diagnosticar a espécie especifica do plasmodium. 
Porem é um diagnostico mais caro 
Profilaxia 
 telas nas janelas pro mosquito o não entrar 
 É uma doença que depende do mosquito e o mosquito também depende da pessoa. Então qualquer coisa 
que se faça pra evitar o contato do mosquito com a pessoa já é uma profilaxia. 
 Essa profilaxia vai ser divida em profilaxia individual e coletiva 
 Profilaxia Individual: se for viajar pra uma regiao no norte deve-se usar roupa de manga cumprida, luva 
talvez, repelente, tela no rosto e telagem nas janelas pra minimizar a entrada de mosquito. 
 Profilaxia Coletiva: caminhões fumacê visam diminuir a população de insetos, campanhas publicas, colocar 
drogas pra matar larvas de mosquito etc 
 Profilaxia secundaria: identificar rapidamente e tratar os indivíduos infectados pela malária. Tem drogas que 
fazem isso, então você interrompe a cadeia de transmissão da doença 
 Quimioprofilaxia pra viajante: uma pessoa vai passar uma semana em Manaus, então se começa a fazer um 
tratamento semanal com cloroquina antes, durante e depois do passeio. Isso fará com que tenha uma 
quantidade mínima de droga no seu corpo e quando um mosquito injetar o plasmodium em você isso vai ser 
o suficiente pra neutraliza-lo e você não vai desenvolver a malária. Porem em muitas regiões já existe a 
resistência a cloroquina, tem P.falsiparum que não tem sensibilidade pra essa droga mais. Você também 
começa a selecionar cepas resistentes no seu organismo.O uso indiscriminado a antiparasitários vai gerar 
uma pressão evolutiva de novas cepas resistentes. 
 Pessoas com deficiência de G6pd e com anemia falciforme se sobrepõem em áreas endêmicas e malária pois 
essas duas doenças protegem o individuo da malária. Isso ocorre pois essas doenças removem 
precocentemente ou destroem as hemacias no sangue e isso atrapalha o desenvolvimento da malária no 
individuo. Pessoas com deficiência de G6pd acumulam mais radicais livres nas hemácias então tem 
resistência maior contra o plasmódio. 
 Tudo depende da quantidade da dose, ela tem que ser razoável pra não me causar toxidade pois eu vou 
tomar uma medicação que se de forma errada vai aumentar meus radicais livres sendo que eles não são 
benéficos pra mim,. 
 
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