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Anatomia e fisiologia da pele

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1 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
Anatomia e fisiologia da pele 
 A pele é um dos órgãos integrantes do sistema 
tegumentar, junto aos fâneros (folículos pilosos, 
glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e unhas). 
 
 É o maior órgão do corpo humano e corresponde a 
15% do seu peso corporal. 
 É um órgão que reveste e delimita o organismo, o 
protegendo da interação do meio externo, sendo, 
portanto, o seu 1º mecanismo de defesa. Além de 
proteção, também tem o objetivo de manter a 
homeostase com o meio exterior, no sentido da 
manutenção vital do meio interior. 
 Dinâmica → Alterações constantes; tem grande 
capacidade renovadora e reparação, além de certo 
grau de impermeabilidade. 
 Sua resistência e flexibilidade determinam a sua 
plasticidade. 
 O universo dermatológico é MICROSCÓPICO – É 
necessária a compreensão do universo 
microscópico para entender a exteriorização das 
lesões dermatológicas e como elas se apresentam, 
além da dinâmica funcional da pele e a interface 
que ela faz com os diversos órgãos e sistemas 
FUNÇÕES DA PELE 
(1) Conservação da homeostasia 
− Termorregulação 
− Controle hemodinâmico 
− Produção e excreção de metabólitos 
(2) Sensorial 
− Por intermédio das terminações nervosas 
situadas na derme 
(3) Defesa 
− Proteção ambiental 
− Proteção imunológica 
+ Síntese de vitamina D, metabolização e excreção de 
fármacos, administração percutânea de fármacos 
PROTEÇÃO 
RESISTÊNCIA MECÂNICA: resistência relativa aos agentes 
mecânicos. 
 Capacidade moldável e elástica ⇨ Presença de 
fibras colágenas, elásticas e hipoderme 
 Neutralização das radiações ultravioleta (RUV) e, 
parcialmente, das ionizantes ⇨ Sistema melânico 
 Relativa impermeabilidade à água e aos eletrólitos 
⇨ Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico 
HIPÓFISE E SISTEMA MELÂNICO 
→ A porção intermediária da hipófise produz o 
hormônio intermedina (MSH), que, por sua vez, 
estimula a produção da melanina. Portanto, a 
produção da melanina sofre interferência de 
fatores genéticos, ambientais e hipofisários. 
→ A hipófise produz, a partir da ação da 
norepinefrina, a melatonina, que clareia a pele ao 
induzir a agregação dos grânulos de melanina em 
torno do núcleo das células. 
RESISTÊNCIA FÍSICO-QUÍMICA: 
 Manutenção do pH ácido (5,4 a 5,6) da camada 
córnea 
 Manto lipídico ⇨ Atividade antimicrobiana 
RESISTÊNCIA IMUNOLÓGICA: 
 
 
2 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 Epiderme ⇨ Células de Langerhans 
 Derme ⇨ Macrófagos, linfócitos e mastócitos 
PERCEPÇÃO 
ELEMENTOS NERVOSOS: 
 Em maior quantidade na derme 
 Reconhecimento de calor, frio, dor e tato 
 Conduz a um mecanismo de defesa 
HEMORREGULAÇÃO E TERMORREGULAÇÃO 
HEMORREGULAÇÃO: 
 Manutenção e regulação dos vasos do débito 
circulatório 
 Extensos plexos vasculares e glomos (“corações 
periféricos”) 
− Glomo – Corpúsculo composto de arteríolas 
que se comunicam diretamente com vênulas; 
tem importante suprimento nervoso 
 ↑ débito sanguíneo periférico → Constrição dos 
glomos (mecanismo de compensação) ⇨ Desvio da 
circulação para a rede capilar, e utilização plena da 
capacidade total de enchimento de outros vasos 
 [CHOQUE] → Dilatação dos glomos + constrição dos 
vasos cutâneos ⇨ Palidez característica 
HOMEOTERMIA OU TERMORREGULAÇÃO: 
 Comandado pelo centro termorregulador por meio 
das vias do sistema nervosos autônomo 
 Vasoconstrição ou vasodilatação 
 Os vasos são sensíveis à norepinefrina e 
acetilcolina 
 Ação especial: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ÉCRINAS 
→ Estímulo colinérgico, ↑ sudorese, causando 
perda de calor 
SECREÇÃO 
− Destaque para: citoqueratinas, melanina, sebo 
e suor 
EXCREÇÃO 
 Glândulas écrinas → Água, eletrólitos, 
bicarbonatos, ureia, metais pesados etc.; 
semelhança do rim 
METABOLIZAÇÃO 
SÍNTESE DE HORMÔNIOS E SECREÇÃO DE VITAMINA D: 
 Testosterona e di-hidrotestosterona → Papel 
importante na alopecia androgenética, acne e 
hirsutismo 
 Síntese e metabolização da vitamina D 
ESTRUTURA E FISIOLOGIA 
Três camadas interdependentes: 
(1) EPIDERME ⇨ Mais externa 
(2) DERME ⇨ Intermediária 
(3) HIPODERME ⇨ Mais profunda 
ATENÇÃO! JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA ou ZONA DA 
MEMBRANA BASAL ⇨ Transição entre epiderme e derme 
 
EPIDERME 
 Tecido epitelial estratificado ceratinizado 
 Variações estruturais e funcionais significativas a 
depender da localização anatômica 
 Composta por: 
(1) SISTEMA CERATINOCÍTICO, compostas pelos 
QUERATINÓCITOS, responsáveis pelo corpo da 
epiderme e de seus anexos (pelos, unhas e 
glândulas) 
(2) SISTEMA MELÂNICO, formado pelos 
MELANÓCITOS 
(3) CÉLULAS DE LANGERHANS, integradas ao 
sistema nervoso 
(4) CÉLULAS DE MERKEL, integradas ao sistema 
nervoso 
(5) CÉLULAS DENDRÍTICAS INDETERMINADAS, 
com função indefinida 
 A derme regula a morfogênese e diferenciação 
epidérmica a partir da espessura, arquitetura, tipo 
de diferenciação e padrão dos anexos 
 pH ácido – 4,6 e 5,8 
 
 
3 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA CERATINOCÍTICO 
 Responsável por aproximadamente 80% das células 
epidérmicas 
 Os CERATINÓCITOS são PRODUZIDOS na CAMADA 
BASAL e são “empurradas” para cima modificando 
sua estrutura 
Alto índice de multiplicação celular dos queratinócitos da 
sua camada basal (mais profunda) → Fornece as células 
que se modificam e migram par a superfície, formando a 
CAMADA ESPINHOSA OU DE MALPIGHI 
⇩ 
Depois, passam por um estágio no qual se apresentam com 
o citoplasma mais basofílico e granuloso, configurando a 
CAMADA GRANULOSA 
⇩ 
A partir daí, se transformam em células anucleadas, 
denominadas corneócitos, e são eliminadas para o meio 
ambiente na CAMADA CÓRNEA (mais externa) 
 Toda célula eucariótica possui microfilamentos de 
actina (6nm), filamentos intermediários (10 nm) e 
microtúbulos (25 nm) 
 No queratinócito e nas demais células, os 
filamentos intermediários ou tonofilamentos são 
compostos por citoqueratinas (ck), que se dispõem 
em torno do núcleo e seguem até se conectar às 
placas desmossômicas, compondo o citoesqueleto 
celular → FUNÇÃO ESTRUTURAL DOS 
CERATINÓCITOS 
− Existem vários tipos de ck; os epidérmicos são 
divididos em tipo I e tipo II e, para formar um 
filamento intermediário, é necessária a 
combinação de um ck de cada tipo. 
− A expressão do tipo de ck varia de acordo com 
a célula e seu grau de diferenciação, podendo 
ser adotado como marcador desse processo, 
assim como de algumas condições patológicas 
 Os queratinócitos participam de processos 
inflamatórios e imunológicos → FUNÇÃO 
IMUNOLÓGICA 
− Células alvo – Psoríase, lúpus eritematoso, 
líquen plano etc. 
− Secretores de citocinas, neuropeptídeos e 
outros mediadores 
 Também são produtores de substâncias com ação 
autócrina, parácrina e, em situações especiais, 
endócrinas → FUNÇÃO SECRETORA 
Os CERATINÓTICOS fazem parte dos MEDIADORES 
INFLAMATÓRIOS (IL-1, antagonista da IL-1, IL-6, IL-6 e 
outras quimiocinas, como IL-10, IL-12, IL-15, IL-18, TNF-α, 
GM-CSF e M-CSF), REGULADORES DO CRESCIMENTO OU 
HISTOLOGIA NORMAL DA PELE 
Seta AMARELA → EPIDERME 
Setas BRANCAS → FOLÍCULO PILOSO 
Seta VERMELHA → VASO SANGUÍNEO 
Seta AZUL → GLÂNDULAS SUDORÍPARAS 
 
 
4 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR (TGF-α e β, PDGF, FGF-β, 
VEFG e SCF), NEUROPEPTÍDEOS (CGRP, substância P e 
somatostatina), NEURO-HORMÔNIOS (POMC) e OUTROS 
MEDIADORES (PGE2, LTB4 etc.) 
 Gap junctions → Canais proteicos 
transmembranais especializados 
− Permitem comunicação entre células vizinhas 
→ Comunicação rápida de sinalizações, 
transporte de íons, água e nutrientes) 
− Formados por conexinas 
− Presentes em todas as célula de todos os 
órgãos e tecidos 
− Decorrente de mutações de uma mesma ou 
diferentes conexinas, que também são 
compartilhadasela cóclea, nervos, dentes e 
anexos cutâneos (por isso eventuais 
associações patológicas, como a surdez – 
doenças de ceratinização) 
CAMADA BASAL 
 Camada celular MAIS PROFUNDA DA EPIDERME 
 Atua na FORMAÇAÃO da JUNÇÃO 
DERMOEPIDÉRMICA 
 As células basais são heterogêneas 
 Na pele normal, é composta por: 
− Única fileira de queratinócitos justapostos; a 
maioria com capacidade de multiplicação 
chamadas células germinativas → Morfologia 
colunar, citoplasma basófilo e núcleo grande e 
oval 
− Par característico de citoqueratinas 5-14, 
podendo ser encontrada a ck 19 nos epitélios 
de transição 
− Células tronco caracterizadas por uma baixa 
velocidade de mitose, gerando clones de 
queratinócitos denominadas células 
amplificadoras transitórias (TAC – transit 
amplifying cells), que, por sua vez, se dividem 
mais rapidamente, mas são programadas para 
um número limitado de mitoses. A mitose das 
TAC originam dois tipos de células: 
(1) Célula amplificadora transitória 
(permanece na camada basal) 
(2) Célula pós-mitótica ou diferenciada (perde 
capacidade de mitose e inicia o processo 
de diferenciação ceratinócita + migração 
para a superfície) 
 
ATENÇÃO! A renovação completa da epiderme, desde a 
divisão da célula basal até a eliminação das lâminas córneas 
tem duração média de 52 a 75 dias, nos quais: 19 dias para 
a realização da divisão celular, 26 a 42 dias para o trânsito 
pela camada de Malpighi e 19 dias para passar pelo estrato 
córneo é de 19 dias. O processo de reparação tecidual e 
algumas doenças hiperproliferativas, como a psoríase, 
podem provocar o aumento na velocidade de mitose das 
células da camada germinativa a partir da produção de 
diversas citocinas e fatores de crescimento: TGF-α, EGF e 
KGF estimulam a mitose, enquanto o TGF-β inibe a mitose e 
promove a diferenciação dos queratinócitos, junto aos 
retinoides e a vitamina D3. 
 
 
 
 
 
 
CAMADA ESPINHOSA (OU DE MALPIGHI) 
 Ao deixar a camada basal, os queratinócitos sofrem 
modificações morfológicas, histológicas e 
bioquímicas, passando a ser poligonais, de 
citoplasma acidófilo e rico em desmossomos, 
passando a ser denominados CÉLULAS 
ESPINHOSAS ou CÉLULAS DE MALPIGHI 
 Células numerosas e dispostas em várias fileiras; a 
sua quantidade varia de acordo com a localização 
anatômica e fatores endógenos (hormônios, 
vascularização) e exógenos (RUV, trauma) 
 Quanto mais ascendem, mais se tornam achatadas 
e acidófilas 
 Os filamentos de citoqueratinas produzidos na 
camada basal (ck 5 e 14) não são mais sintetizados, 
mas permanecem nas células acompanhados do 
CAMADAS DA EPIDERME 
Seta PRETA → CAMADA CÓRNEA 
Seta BRANCA → CAMADA GRANULOSA 
Seta AMARELA → CAMADA ESPINHOSA ou DE 
MALPIGHI 
Seta AZUL → CAMADA BASAL 
 
 
5 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
par ck 1 e 10, que será produzido na camada de 
Malpighi 
− Em situações hiperproliferativas fisiológicas 
(reparação) ou patológicas (psoríase), há a 
diminuição da produção do par ck 1 e 10 e o 
surgimento do par ck 6 e 16. 
 MAIOR CONCENTRAÇÃO DE DESMOSSOMOS 
(nódulos de Bizzozero) 
− Desmossomo → Modificação da superfície da 
superfície celular, cálcio-dependente, 
responsável pela ADESÃO INTERCELULAR; está 
presentem entre TODOS OS QUERATINÓCITOS 
DA EPIDERME (placa desmossômica); 
composta por 6 polipeptídeos (placoglobina, 
desmoplaqueinas I e II, desmoioquina, 
proteína, banda 6 e ceratocalmina*); da placa 
desmossômica partem 5 glicoproteínas 
transmembrânicas (desmogleínas 1 e 3 + 
desmocolinas I, II e III), que interagem com as 
glicoproteínas transmembrânicas do 
desmossomo da célula adjacente, promovendo 
a adesão intercelular 
 Tonofilamentos compostos por citoqueratinas → 
Se inserem nos desmossomos e ajudam a estrutura 
o citoesqueleto dessas células 
 Gap junctions → Caráter sincicial à epiderme; papel 
na regulação do metabolismo das células vizinhas 
 Glicocálice → “cimento intercelular” → Constituído 
por glicoproteínas que auxiliam na coesão celular e 
viabiliza a circulação de substâncias solúveis em 
água 
 
Figura 1 Partes intercelulares dos desmossomos 
 
 
 
 
 
 
CAMADA GRANULOSA 
 Ao deixarem a camada espinhosa em direção à 
superfície, as células formam algumas fileiras em 
que se apresentam repletas de grânulos basofílicos 
de cerato-hialina no citoplasma, formando a 
CAMADA GRANULOSA. 
 Par de citoqueratinas característico → 2-11 
 Grande atividade metabólica → Síntese dos 
elementos necessários para a CORNIFICAÇÃO e 
consequente formação da CAMADA CÓRNEA. 
 Porção com maior número de grânulos lamelares 
(corpos de Odland ou ceratinossomo) → Seu 
conteúdo é liberado no espaço intercelular durante 
a transição súbita da camada granulosa para a 
córnea – Sofre ação das hidrolases, sendo 
remodelado: seus lipídios são transformados em 
ceramida (45%), colesterol (25%), ácidos graxos 
(15%), esfingosina livre, sulfato de colesterol, 
ésteres do colesterol e triglicerídeos. Esses 
componentes se depositam em forma de BAINHA 
DUPLA em torno de CADA CORNEÓCITO, originando 
uma grande barreira lipídica à passagem de água e 
outras substâncias polares da epiderme, portanto, 
responsável por sua IMPERMEABILIDADE 
RELATIVA. Quando chegam à superfície, compõem, 
junto com o sebo, o manto lipídico da pele. 
CAMADA CÓRNEA 
 Camada mais externa da pele 
 Células acidófilas, planas e as mais largas do 
organismo, possibilitando a sua descamação e a 
CAMADA ESPINHOSA ou DE MALPIGHI 
N → NÚCLEOS DE QUERATINÓCITOS DA 
ESPINHOSA 
Setas → DESMOSSOMOS 
T → TONOFILAMENTOS CITOPASMÁTICOS 
(espaço intercelular) 
 
 
6 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
mobilidade da região sem provocar dano à 
integridade do tecido. 
 Surge a partir de vários eventos das células na 
camada granulosa, com maior destaque para: 
− Apoptose, com destruição dos núcleos e 
organelas (cujos componentes podem ser 
reaproveitados pela epiderme) 
− Liberação e ativação da filagrina contida nos 
grânulos de cerato-hialina, com consequente 
organização dos filamentos de queratina em 
feixes paralelos compactos 
− Extrusão do conteúdo dos grânulos lamelares, 
especialmente colesterol, ceramida e ácido 
graxo livre, seguida pela formação da barreira 
lipídica extracelular hidrofóbica 
(impermeabilidade relativa cutânea) 
− Formação do envelope celular do corneócitos 
− Destruição gradativa dos desmossomos, que 
leva à descamação final de células isoladas na 
porção mais externa da camada córnea 
 Manutenção do indivíduo frente ao ambiente – 
Prevenção do trânsito de água e substâncias 
solúveis pelas duplas lamelas lipídicas 
intercelulares presentes nas suas porções média e 
baixa 
 
ICTIOSE DO TIPO LAMELAR 
 
EPIDERME DA REGIÃO PALMO-PLANTAR: camada córnea com maior 
compactação e presença de camada lúcida 
CAMADA LÚCIDA 
 Especialmente nas regiões palmoplantares 
 Antes da transformação da camada granulosa em 
córnea 
 Aspecto homogêneo, células achatadas, 
anucleadas e que não se coram pelos métodos de 
rotina, mas são osmiófilas 
JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA 
A EPIDERME e a DERME se unem de forma sinuosa e 
interpenetrante → A epiderme penetra na derme por meio 
dos CONES INTERPAPILARES (cristas epidérmicas); e a 
derme se projeta na epiderme pelas PAPILAS DÉRMICAS 
A interface entre a derme e a epiderme é denominada 
JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA ou ZONA DA MEMBRANA 
BASAL. 
 Junção dermoepidérmica 
− Rica em mucopolissacarídeos neutros – 
Evidente em cortes corados pelo PAS → 
Avermelhado 
− Mais bem estudada por microscopia eletrônica 
− Estrutura complexa 
− Quase todos os seus componentes são de 
origem epidérmica 
 
FUNÇÕES 
→ Adesão dermoepidérmica 
→ Suporte para a epiderme 
→ Determina a polaridade do crescimento epidérmico 
→ Fornece sinais para o crescimento da derme 
→ Dirige a organização do citoesqueletodas células 
basais 
→ Barreia semipermeável 
COMPONENTES 
→ Polo inferior da membrana da célula basal e seus 
hemidesmossomos 
→ Lâmina lúcida 
→ Lâmina densa 
→ Sublâmina densa 
 
 
7 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
HEMIDESMOSSOMO 
 Complexo hemidesmossomos-filamentos de 
ancoragem. 
 Mesma função do desmossomo. 
 Os filamentos de citoqueratinas do citoesqueleto 
da célula basal se inserem na placa 
hemidesmossômica, que é composta por plectina e 
pelo antígeno penfigoide bolhoso 1 (PBAg1) de 230 
kDa. As proteínas transmembrânicas são o antígeno 
penfigoide bolhoso 2 (PBAg2) de 180 kDa, 
classificado como colágeno tipo XVII, cujo domínio 
extracelular fica embebido na lâmina lúcida, e a 
integrina α2β4. 
 Os filamentos de ancoragem originam-se nos 
hemidesmossomos, atravessam a lâmina lúcida e 
inserem-se na lâmina densa. 
LÂMINA LÚCIDA 
 Também é uma estrutura de adesão, mas é mais 
frágil do que a junção dermoepidérmica. 
 Auxilia a adesão entre a membrana da célula basal 
e a lâmina densa. 
 Composta por células de grande capacidade de 
ligação entre si e a outras moléculas e células → 
Glicoproteínas não colágenas, lamininas, 
fibronectinas, enactina/nidogene. 
LÂMINA DENSA 
Composta, principalmente, por colágeno tipo 2. Outros 
componentes: laminina, proteoglicanos sulgatados, 
antígeno da epidermólise bolhosa adquirida e outros 
elementos 
 Característica fibrilar e espessura de 35 a 40 nm → 
Função de barreira contra a passagem de 
macromoléculas 
 Dela, partem as fibrilas de ancoragem 
− Grossas (20 a 60nm) e longas (200 a 800 nm) 
− Constituídas por colágeno tipo VII 
− Adentram na derme (sublâmina densa), 
podendo apresentar: (a) terminações livres, (b) 
inserção nas placas de ancoragem, ou (c) 
formação de uma alça, incluindo as fibras 
colágenas e elásticas da derme 
− Depois retornam para a lâmina basal 
 
 
OUTRAS CÉLULAS EPIDÉRMICAS 
MELANÓCITOS 
 Células dendríticas derivadas da crista neural 
 Produtoras da MELANINA – Pigmento intrínseco da 
pele 
− Responsável pela absorção e difusão da 
radiação UV 
− Produzidas no citoplasma em organelas 
denominadas MELANOSSOMOS 
 Mais encontrados na CAMADA BASAL (1 
melanócito para 10 queratinócitos basais) 
 Por seus dendritos, 1 melanócito se relaciona com, 
aproximadamente, 36 queratinócitos, em sua 
maioria situados nas camadas basal e suprabasal → 
O melanócito transfere seu pigmento para essas 
células relacionadas, constituindo a UNIDADE 
EPIDERMOMELÂNICA 
 
ATENÇÃO! NÃO formam desmossomos ou qualquer outro 
mecanismo especial de adesão com os queratinócitos. Em 
condições normais, não se proliferam ou migram. 
 
 
8 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 Multiplicação estimulada pela RUV 
 Microscopia óptica → Células claras com pequeno 
núcleo hipercromático 
 Em todas as raças → Cabeça tem maior 
concentração de melanócitos do que as demais 
regiões (2-3x mais) 
 Para as diferentes raças → Determinação genética 
de número, morfologia, tamanho e disposição dos 
seus melanossomos 
 Melanossomo 
− Elípticos quando produzem eumelanina 
(marrom ou negra); nesse caso, também são 
maiores 
− Esferoide se produção de feomelanina 
(amarelo-vermelha) 
− Produzidos constantemente pelo complexo de 
Golgi 
− Organelas membranosas ovoides 
− Síntese e armazenamento de melanina → 
AÇÃO DA TIROSINASE (*entre outros fatores, 
mas a tirosinase é a principal enzima envolvida 
no mecanismo) 
− Sofrem melanização progressiva → Podem ser 
encontrados em 4 estágios (I a IV) 
− Transferidos para os queratinócitos → 
Degradados à medida que os queratinócitos se 
diferenciam → AÇÃO PROTETORA 
 Os melanócitos sofrem ação/interferência de: 
− Queratinócitos – Controle sobre proliferação, 
diferenciação e atividade por fatores 
mitogênicos (FGF-β e TFG-α) e inibidores de 
mitose (IL-1, IL-6 e TGF-β) 
− Hormônios – MSH e sexuais 
− Mediadores inflamatórios 
− Vitamina D3, produzida na epiderme 
 Bronzeamento → Excitação da tirosinase pela RUV, 
levando ao aumento e maior formação dos 
melanossomos 
 
CÉLULAS DE LANGERHANS E CÉLULAS 
INDETERMINADAS 
 Também são células dendríticas 
 Langerhans – Se coram pelos sais de ouro 
 Indeterminadas – Percebidas apenas pela 
microscopia eletrônica 
CÉLULAS DE LANGERHANS 
 Principais componentes do SISTEMA 
IMUNOLÓGICO DA PELE 
 Responsável pelo reconhecimento, internalização, 
processamento e apresentação de antígenos 
solúveis e haptenos presentes na epiderme 
 Originada na MO 
 2 a 8% das células epidérmicas 
 Se distribui da camada basal à granulosa, tendo 
preferência pela posição suprabasal 
 NÃO estabelece adesão com os queratinócitos por 
desmossomos; mais frágeis 
 Na microscopia óptica: célula de núcleo convoluto 
e citoplasma claro 
 Na microscopia eletrônica: pequenas estruturadas 
assemelhadas a raquetes – grânulos de Birbeck, que 
funcionam como fagolisossomo 
 CÉLULA DE LANGERHANS = CÉLULA 
PROCESSADORA-APRESENTADORA DE 
ANTÍGENOS 
 Em estágio não ativado → AÇÃO FAGOCÍTICA – 
Internalização e processamento de antígenos 
 Esse processo faz com que elas percam o potencial 
fagocítico, mas, aumenta sua capacidade 
APRESENTADORA DE ANTÍGENOS para os linfócitos 
T 
ATENÇÃO! Indivíduos com PSORÍASE, DERMATITE DE 
CONTATO, SARCOIDOSE e PÓS IRRADIAÇÃO COM LUZ UV 
têm MENOR CONCENTRAÇÃO DE CÉLULAS DE 
LANGERHANS. 
 Após irradiação com luz UV – Também sofrem 
alterações funcionais 
 Alguns marcadores histoquímicos de superfície – 
ATPase, CD1a, CD4, CD45, S-100, HLA-DR/DQ/DP e 
receptores da fração Fc da IgG e IgE, e C3 
 Também podem ser encontradas em outros 
epitélios (mucosas), órgãos linfoides (baço, timo e 
linfonodos) e na derme normal 
 
 
9 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 
 
NEOPLASIA DAS CÉLULAS DE LANGERHANS - HISTIOCITOSE 
CÉLULAS DENDRÍTICAS INDETERMINADAS 
 Não têm melanossomos ou grânulos de Birbeck 
 Alguns autores acreditam que são as células 
precursoras dos melanócitos ou células de 
Langerhans 
CÉLULAS DE MERKEL 
 Relativamente rara; aparentemente derivada de 
uma célula-tronco epidérmica 
 Localizada entre as células basais → Aderidas aos 
desmossomos 
 Função: 
− Mecanorreceptor de adaptação lenta em 
locais de alta sensibilidade tátil → Atrelada a 
uma microfibra nervosa que amplifica a 
percepção das sensações táteis 
 Parece ser estimulada pela deformação dos 
queratinócitos adjacentes provocada por contatos 
externos, respondendo com a secreção de 
transmissores químicos nas sinapses estabelecidas 
com as terminações nervosas livres da junção 
dermoepidérmica 
 Em alguns locais, organiza-se em discos táteis 
 Marcadores imuno-histoquímicos: filamentos de ck 
8, 18, 18 e 20 
 
Células de Merkel → Camada basal, próximo aos 
melanócitos 
NEOPLASIA → CITOQUERATINA 20: PRINCIPAL 
IMUNOMARCADOR HISTOQUÍMICO 
CAMADAS DA EPIDERME 
 
ANEXOS CUTÂNEOS 
Surgem de modificações da epiderme ainda na vida 
embrionária. 
 Folículo ou aparelho pilossebáceo 
 Glândulas sudoríparas 
 Unhas 
FOLÍCULO PILOSSEBÁCEO 
Composto por: 
(1) Folículo piloso 
(2) Glândula sebácea 
(3) Músculo eretor do pelo 
Sempre provido de terminações nervosas. 
Em alguns locais (axilas, púbis, mamas etc.) desembocam no 
folículo das glândulas sudoríparas apócrinas. 
FOLÍCULO PILOSO 
 
 
10 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 Projeção de queratinócitos modificados 
(tricócitos) para dentro da derme – Influência de 
células mesenquimais que, mais tarde, constituirão 
a papila folicular, localizadas na sua porção mais 
inferior 
 Funcionalmente, uma unidade; mas 
histologicamente, divide-se em três: 
− Infundíbulo – da sua abertura (óstio sebáceo) 
à inserção do ducto da glândula sebácea 
− Istmo – da inserção da glândula sebácea àregião da inserção do músculo eretor do pelo e 
da protuberância (área de concentração de 
células-tronco); e bulbo, que, na porção mais 
inferior, tem a matriz, responsável pela 
produção do pelo 
− Segmento inferior – local da papila dérmica do 
pelo 
 Porção intraepitelial → Acrotríquio (acro = 
extremidade) 
 Os melanócitos se dispõem entre as células da 
matriz 
 Composição em corte transversal: 
O folículo piloso é circundado por uma membrana 
vítrea, acelular, seguida da: 
− Bainha radicular externa ou bainha externa do 
pelo ou triquelema 
− Bainha interna do pelo ou bainha radicular 
interna, constituída pela camada de Henle + 
camada de Huxley + cutícula 
− Haste do pelo → Medula, córtex e cutícula 
− Camada de tecido conjuntivo 
 
 
 
ATENÇÃO! CARCINOMA ESPINOCELULAR → Origem da 
BAINHA INTERNA OU EXTERNA DO FOLÍCULO 
PILOSSEBÁCEO. 
ATENÇÃO! Couro cabeludo e relação com hormônios 
andrógenos → Os folículos podem ser indiferentes 
(supercílio, região occipital etc.), estimulados positivamente 
(barba, axilas, púbis etc.) e estimulados negativamente (área 
frontoparietal). 
GLÂNDULA SEBÁCEA 
 Estruturas lobuladas com células germinativas 
cuboidais, citoplasma multivacuolado e nucléolos 
proeminentes 
 Ducto excretor curto e revestido por epitélio 
escamoso modificado 
 Glândulas holócrinas – As células se rompem, 
liberando todo o seu conteúdo 
− Sebo → Esqualeno, colesterol, ésteres do 
colesterol, ésteres graxos e triglicerídeos → 
Colabora na formação do manto lipídico com 
atividade antimicrobiana, emulsificadora de 
substâncias e parede protetora 
 Presente em TODA A PELE, com EXCEÇÃO das 
regiões palmoplantares, que são ricas em 
glândulas sudoríparas écrinas 
 Desembocam por meio do aparelho pilossebáceo 
ou livremente na superfície da pele ou apresentar-
se em localizações atípicas 
− Livres dos folículos pilossebáceos → Lábios 
(pontos de Fordyce – pequenos pontos 
brancos/amarelados), glande e prepúcio 
(glândulas de Tyson – às vezes confundidas 
com condilomas pelos pacientes), aréola 
mamária (tubérculos de Montgomery – 
hipertrofia durante a gestação), entre a junção 
mucocutânea e a face dorsal da pálpebra 
(glândulas de Meibomius), nos pequenos 
lábios e às vezes na parótida 
 
 
11 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 Andrógeno-dependentes – Grande atividade da 
enzima 5-α-redutase 1, responsável pela síntese de 
DHT 
MÚSCULO ERETOR DO PELO 
 Músculo liso 
 Emerge da porção superior da derme, logo abaixo 
da epiderme e se insere obliquamente no folículo 
piloso, abaixo da glândula sebácea 
 Extremidade distal composta por fibras musculares 
que se projetam em ramificações ao nível da derma 
papilar → Aderem às fibras conjuntivas da derme 
 Zona de inserção do músculo eretor do pelo → 
BULGE → Células-tronco epiteliais responsáveis 
pela regeneração dos folículos 
 Responsáveis pela horripilação – Reflexo vestigial 
às emoções 
 
ATENÇÃO! Dartos da bolsa escrotal – Os testículos são 
gônadas que funcionam melhor 1 grau abaixo da 
temperatura corporal. Por isso, os dartos de aproximam ou 
se distanciam do corpo a depender dos estímulos térmicos 
recebidos. 
 
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS 
GLÂNDULA APÓCRINA 
 Deriva do germe epitelial primário, assim como o 
folículo piloso e a glândula sebácea 
 Glândulas sudoríparas que só se desenvolvem em 
algumas regiões do corpo → AXILAR, GENITAL e 
PERIALVEOLAR 
 Glândulas de Moll (pálpebras), glândulas mamárias 
e ceruminosas → Glândulas apócrinas 
MODIFICADAS 
 São andrógeno-dependentes (mesmo mecanismo 
da sebácea) 
 Desembocam no folículo pilossebáceo 
 Apresentam secreção apócrina e merócrina 
 Produto de secreção quimicamente complexo 
 Não apresentam função termorreguladora 
 Função vestigial – Fonte de feromônios → Secreção 
incialmente inodora, mas sofre decomposição por 
microrganismos da flora da pele e, a depender do 
indivíduo, leva a odores característicos 
 Porção secretória (entre a derme e o subcutâneo) 
→ Secreção por decapitação → Secretam parte do 
seu citoplasma em conjunto com a membrana 
plasmática – Pouco abundante, constituída por 
grânulos PAS+ de tamanho e densidade variáveis; 
tem aspecto oleoso, inodoro, mas rica em material 
orgânico, que é decomposto pelas bactérias da 
flora cutânea, originando o odos característico 
dessas regiões 
 Responde a estímulo adrenérgico nervoso ou sérico 
 Marcadores apócrinos: enzimas fosfatase ácida, β- 
glucuronidase e esterase indoxil + proteína da 
doença fibrocísticas mamária 
GLÂNDULA SUDORÍPARA ÉCRINA 
 Origem de brotamentos epidérmicos 
 Principal responsável pela TERMORREGULAÇÃO 
DO CORPO em decorrência da perda evaporativa 
de color 
 Distribuída por toda a pele, mas com maior 
densidade nas regiões palmoplantares 
 Porção secretória localizada na junção dermo-
hipodérmica → Células claras ou secretórias + 
células escuras ou mucoides + células mioepiteliais 
 Ducto → Porção dérmica e porção epidérmica 
(acrossiríngio) → Desemboca diretamente na 
superfície da pele 
 Composto externamente por uma camada de 
células basais e internamente por células 
cuticulares 
 Sofrem CONTROLE HIPOTALÂMICO por 
TERMINAÇÕES SIMPÁTICAS características 
influenciadas pela ACETILCOLINA 
*Característica única – Não usam norepinefrina 
como neurotransmissor 
 ACETILCOLINA – Secreção de suor e contração das 
células mioepiteliais → Sudorese 
 Média de 100 mL/dia; durante exercício físico pode 
chegar de 1 a 2 L/h 
 
 
12 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 Suor 
− Inicialmente ultrafiltrado isotônico do plasma, 
com NaCl, K e HCO3-, lactato, ureia, amônia e 
traços de aminoácidos e proteínas 
− Após reabsorção das células ductais, 
transforma-se em uma secreção HIPOTÔNICA 
do plasma, que chega na superfície 
GLÂNDULA SUDORÍPARA APOÉCRINA 
 Recentemente identificada 
 Presente nas AXILAS DE ADULTOS (exclusivamente) 
 Característica de glândulas écrinas e apócrinas 
APARELHO UNGUEAL E UNHAS 
 Função de proteger as nossas extremidades 
− + Função vestigial (defesa, alimenta-se etc.) 
 Unhas – Lâminas de citoqueratinas que recobram 
as últimas falanges 
 Composto por: 
− Matriz ungueal – Área produtora da unha – 
Raiz, matriz proliferativa 
− Eponíquio – Função protetora 
= Cutícula – Não retirar; gera microtraumas que 
formam portas de entrada para 
microrganismos 
− Lúnula 
− Lâmina ungueal 
− Leito ungueal 
− Hiponíquio 
 
DERME 
 Tecido conjuntivo de sustentação da pele 
 Confere elasticidade e resistência 
 Camada de tecido conjuntivo composto por um 
sistema integrado de estruturas fibrosas, 
filamentosas e amorfas, na qual são acomodados 
vasos, nervos e anexos epidérmicos. 
 Contém fibroblastos, histiócitos, células 
dendríticas e mastócitos 
 Linfócitos, plasmócitos e outros elementos celulares 
sanguíneos podem ser encontrados em número 
variável e de forma transitória 
 Interação com a epiderme – Fundamental para a 
manutenção dos dois tecidos 
 Espessura variável – de 1 a 4 mm (pálpebra e dorso) 
 Dividida em três partes: 
− Superficial ou papilar → Grande celularidade; 
predominam finos feixes fibrilares de colágeno 
dispostos mais verticalmente 
− Profunda ou reticular → Feixes mais grossos 
de colágeno, ondulados e dispostos 
horizontalmente 
− Adventicial → Disposta em torno dos anexos e 
vasos; feixes finos de colágeno, como na derme 
papilar 
 
COLÁGENOS 
No humano – Descritos 28 tipos (tipo I a XXVIII). 
O colágeno é secretado para o espaço extracelular como 
pró-colágeno, sofrendo ação de enzimas (proteases ou 
metaloproteinases), levando à formação de fibras, que se 
organizam para constituir os feixes → EQUILÍBRIO 
DINÂMICO → Depende da normalidade do tecido nas 
situações fisiológicas e de reparação. 
As metaloproteínas são sintetizadasna forma inativa e 
dependem de um cátion para adquirir atividade proteolítica. 
Suas ações são controladas pelos inibidores teciduais de 
metaloproteases (TIMPs, tecidual inhibitors MMPP), que, 
portanto, têm papel muito importante na remodelação do 
tecido conjuntivo, assim como na patogenia de várias 
doenças. 
ATENÇÃO! 
→ Tipo I = 90% de todo o colágeno dérmico do adulto 
→ Tipo III – Predomina na vida embrionária; 10% do 
colágeno na vida adulta 
→ Tipo IV – Compõe as membranas basais, inclusive a 
lâmina densa da junção dermoepidérmica 
→ Tipo V e tipo VI – Ubíquos (pequena quantidade da 
derme) 
 
 
13 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
→ Tipo VII – Principal componente das fibrilas de 
ancoragem da junção dermoepidérmica → Foi 
identificado como o ANTÍGENO DA EPIDERMÓLESE 
BOLHOSA DISTRÓFICA. 
→ Tipo XVII – Localiza-se na porção extracelular dos 
hemidesmossomos → Corresponde ao ANTÍGENO 
PENFIGOIDE 2 DE 180 kDa 
FIBRAS ELÁSTICAS 
 Formam uma rede que se estende da junção 
dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da 
hipoderme, estando presentes também na parede 
dos vasos e em torno do folículo piloso 
 Formadas principalmente pelos fibroblastos 
 Compostas por três tipos de fibra: 
− Fibras oxitalânicas → Finas; encontradas na 
derme papilar, dispostas verticalmente a partir 
da junção dermoepidérmica; conectadas a uma 
rede horizontal de fibras eulanínicas na 
interface entre a derme papilar e reticular; 
também se relacionam com a rede de fibras 
elásticas maduras 
− Fibras eulanínicas → Finas 
− Fibras elásticas maduras → Mais grossas; 
atravessam toda a derme reticular → 
Microfibrilas + elastina 
ATENÇÃO! 
→ Tem sido observada atividade de ELASTASE nas 
bolhas da DERMATITE HERPETIFORME e do 
PENFIGOIDE BOLHOSO. 
→ Ruptura de fibras colágenas → ESTRIAS 
(oxitalânicas, eulanínicas, fibras colágenas 
maduras) 
VASCULARIZAÇÃO 
 Rica vascularização → Aporte metabólico + 
Regulação da temperatura e pressão arterial na 
cicatrização e fenômenos imunológicos 
 
 Arteríolas, capilares arteriais, capilares venosos e 
vênulas 
 Distribuídos em duas redes horizontais ligadas por 
vasos comunicantes – CAPILARIZAÇÃO EM FORMA 
DE CANDELABRO 
 Vasos perfurantes dos músculos subjacentes 
originam o PLEXO INFERIOR, no limite com a 
hipoderme – Derivam vasos que ascendem até o 
plexo superior e outros que suprem os anexos 
cutâneos 
 O PEXO SUPERIOR ou SUBPAPILAR, entre a derme 
papilar e a reticular, origina os capilares das papilas 
dérmicas 
 Corpos vasculomusculares – Unem, 
facultativamente, arteríolas e vênulas e forma 
direta 
 Glomos ou canal de Sucquet-Hoyer → Shunts 
arteriovenosos → “Pequenos corações cutâneos” 
− Localizam-se na derme reticular, sobretudo 
nos dígitos 
− Ricos em células musculares 
− Em temperaturas frias, temos a superfície da 
mão fria; em ambientes quentes, as mãos 
ficam quentes: em casos de exposição a 
ambientes mais frios, ocorre um sequestro 
sanguíneo para proteção adicional aos órgãos 
e sistemas nobres, deixando as mãos em 
segundo plano 
 
 
14 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
 
− Aparelho músculo-nervoso: composto por 
endotélio e células contráteis, com segmento 
arterial e venoso 
Função: 
− Termorregulação e manutenção da 
homeostase → Resistência vascular periférica; 
importante para o controle da pressão arterial 
REDE LINFÁTICA 
 Exclusivamente coletora – Responsável pela 
reabsorção intersticial do fluido extracelular de 
células e moléculas maiores (proteínas, lipídeos 
etc.) 
 O fluxo da linfa depende de fatores extrínsecos, 
como pulsação arterial, gravidade e contração da 
musculatura estriada 
 Vasos linfáticos → Originam-se por extremidades 
fechadas em fundo de saco, compostos por uma 
única camada de células. 
Capilares linfáticos com fundo cego, presentes na derme 
papilar 
⇩ 
Drenam para o plexo ou rede subpapilar 
⇩ 
Vasos do plexo papilar confluem para vasos coletores 
verticais 
(*as células de Langerhans adoram adentrar na rede, 
apresentando os antígenos até chegar aos linfonodos e 
depois a cisterna do quilo) 
⇩ 
Atravessam a derme reticular e desembocam no plexo ou 
rede linfática profunda, no limite entre a derme e 
hipoderme 
⇩ 
Na hipoderme, adquirem válvulas, facilitando o 
escoamento da linfa 
INERVAÇÃO 
A pele é ricamente inervada, contando com milhões de 
terminações nervosas sensoriais livres que possibilitam a 
identificação de diferentes estímulos do ambiente, além de 
fibras simpáticas autônomas responsáveis pela inervação 
das glândulas sudoríparas, dos músculos lisos dos vasos 
sanguíneos e do músculo eretor do pelo. 
 Distribuição dos nervos segue a dos vasos 
sanguíneos → Tem um PLEXO PROFUNDO e um 
PLEXO SUPERFICIAL 
 Todos provém da medula espinhal e são mistos 
− Fibras sensoriais das raízes dorsais – 
MIELÍNICOS – SN simpático → Terminam em 
delicadas arborizações na papila dérmica ou 
em torno dos anexos; também pode ter 
conexão direta com a célula de Merkel e, 
menos frequentemente, nos corpúsculos 
nervosos 
− Fibras simpáticas dos gânglios simpáticos – 
AMIELÍNICOS – SN cérebro-espinhal – Quando 
inervam as glândulas sudoríparas écrinas são 
colinérgicos; e adrenérgicos e colinérgicos ao 
inervar o músculo eretor do pelo 
Então, 
 Fibras mielínicas → Fibras sensitivas; terminam 
tanto na epiderme quanto na derme 
 Fibras amielínicas → Distribuem-se na musculatura 
lisa cutânea, vasos sanguíneos (fibras vasomotoras) 
e glândulas (fibras secretoras). 
 Podem terminar de forma livre ou mais complexa, 
encapsuladas 
CORPÚSCULOS NERVOSOS : SENSIBILIDADE TÁTIL, TÉRMICA 
E DOLOROSA 
TÁTIL: distribuição ponteada; diferenças regionais – mais 
sensível no nariz, lábios e extremidades distais + menos 
sensíveis no tronco e regiões plantares. 
→ Corpúsculos de Wagner-Meissner (tátil + dor) 
TÉRMICA: ponteada, pontos para frio e outros para calor, 
mas não são específicos e se adaptam bem aos estímulos; 
→ Bulbos de Krause (apenas frio) – Localizados em 
áreas transacionais da pele com mucosas (lábios, 
clítoris e glande) 
→ Corpúsculos de Ruffini (calor) – Mais numerosos na 
superfície plantar 
 
 
15 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
DOLOROSA: sensações de queimadura (fibras delicadas 
amedulares) e frio (fibras sensitivas medulares); 
→ Corpúsculos de Vater-Pacini (pressão) 
*Prurido é percebido por cerca de 5% das fibras nervosas 
não mielinizadas, denominadas C. 
TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES: abraçam todas essas 
sensações de forma mais aleatórias, mas principalmente são 
responsáveis pela percepção a dor; nenhuma organela é 
exclusiva, mas responde mais a um determinado tipo de 
estímulo 
ATENÇÃO! 
Toda a superfície da pele tem uma rica inervação e é por 
isso que na hanseníase há doença de pele porque na pele 
tem muito nervo, atinge o nervo da pele, bacilo tem 
afinidade pelas células de Schwann. 
A dor reflexa é aquela que procede dos órgãos internos, 
transmite-se à medula e é percebida no córtex cerebral 
como se fosse originária na pele do mesmo metâmero. 
 
HIPODERME 
 Camada mais profunda da pele 
 Representa o panículo adiposo subjacente à derme 
→ Constituída por lóbulos de lipócitos delimitados 
por septos de colágeno com vasos sanguíneos, 
linfáticos e nervosos 
 Adipócitos ou células adiposas – Originadas da 
célula mesenquimal → Lipídios (*triglicerídeos) + 
lipocrômio (pigmento) + colesterol + vitaminas + 
água 
 Colorações que levam xilol – Apresentam-se com 
grande vacúolos (o xilol dissolve a gordura), com 
núcleo pequeno e rechaçado para a periferia, sob a 
forma de uma sela 
 Funções: 
− Depósito de calorias 
− Proteção contra traumas 
− Proteção contra variações de temperatura – 
Isolante térmico 
− Modela as curvas corporais 
− Oferece mobilidade para a pele em relação às 
estruturassubjacentes 
Atualmente assume maior importância por ser uma sede 
de células tronco. 
 
EMBRIOLOGIA 
A pele deriva dos três folhetos: 
(1) Ectodérmico (folheto mais externo – derivam as 
estruturas epiteliais): 
− Epiderme (derivação da camada mais externa 
da pele); 
− Glândulas apócrinas e écrinas (anexos – 
apêndices cutâneos - fâneros); 
− Unhas (anexos – apêndices cutâneos); 
− Folículos pilossebáceos (anexos – apêndices 
cutâneos) 
(2) Neuro-ectodérmico: 
− Melanócitos → Crista neural (características de 
uma célula neural, ela responde ao estímulo 
com neuropeptídios; tem uma morfologia 
dendrítica em similitude com as células da 
neuroglia, com os próprios neurônios, célula 
com receptores ainda não bem elucidados, se 
tivesse teríamos tratamento para o vitiligo, por 
exemplo); 
− Nervos (inervação da pele); 
(3) Mesodérmico (mais interno – derme e epiderme): 
− Fibras colágenas e elásticas; 
− Tecido adiposo; 
 
 
16 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
− Músculos (musculatura da pele); 
− Vasos sanguíneos. 
Existe uma intensa e permanente comunicação entre os 
diversos componentes da pele, de tal modo que um sinaliza 
e interfere na diferenciação dos outros, recebendo deles 
respostas que interferem no seu próprio desenvolvimento. 
No embrião de 5 a 6 semanas, a epiderme está representada 
apenas por uma única camada de células justapostas. Mais 
tarde, a multiplicação dessas células leva à formação de duas 
camadas, a basal e a periderme; esta última é constituída por 
apenas uma fileira de células que, embora detenham várias 
características dos queratinócitos, nunca se ceratinizam e 
apresentam microvilosidades em sua superfície, 
aparentemente para aumentar a superfície de troca com o 
líquido amniótico; ao fim de 6 meses, a periderme se 
desprende da epiderme propriamente dita. A proliferação 
celular leva ao aumento do número das fileiras de células de 
Malpighi, e, em torno do 6º mês, instala-se o processo de 
ceratinização. Independentemente dessa evolução 
ceratinocítica, a partir da camada basal originam-se, em 
determinados pontos, respondendo a estímulos de células 
mesenquimais, brotos ou germes epiteliais primários, isto é, 
amontoados de células que começam a invadir o 
mesênquima; esses brotos dão origem aos folículos pilosos 
(3º e 4º meses), às glândulas sebáceas e apócrinas (4º mês) 
e às glândulas écrinas (3º mês). As unhas e os dentes surgem 
no 3º mês. Os melanócitos, que se originam de 
melanoblastos (não formam melanina) provenientes da 
crista neural, alcançam a epiderme entre o 1º e 2º meses, 
assim como as células de Langerhans. Os mastócitos surgem 
entre o 3º e 4º meses. 
A derme e a hipoderme diferenciam-se a partir do 
mesoderma, sendo inicialmente representadas por um 
tecido afibrilar e amorfo, a substância fundamental, nesse 
momento constituído quase exclusivamente por ácido 
hialurônico e por células mesenquimais primitivas de 
morfologia dendrítica. No 3° mês de vida, surgem as 
primeiras fibras argentafins; são as fibras reticulares ou 
colágeno II, que podem proliferar no adulto em 
determinadas condições patológicas em função da 
hiperatividade dos fibroblastos (sarcoidose, 
dermatofibromas, sarcomas, linfomas etc.); com o correr do 
tempo, a argirofilia tende a desaparecer e surgem os feixes 
de fibras colágenas. Ao mesmo tempo, as células 
mesenquimais assumem o aspecto fusiforme dos 
fibroblastos, que presidem todas as alterações 
histoquímicas. Só mais tarde, em torno da 22ª semana, 
aparecem as fibras que se impregnam pela orceína - as 
elásticas. No 5º mês, começa a formar-se a hipoderme, em 
decorrência do acúmulo cada vez maior de lipídios no 
interior de células, que passam, então, a ter uma morfologia 
arredondada, com o núcleo rebatido para a periferia - são os 
adipócitos. 
Os vasos surgem no mesênquima em torno do 3º mês de 
vida, e, inicialmente, são do tipo capilar; mais tarde 
diferenciam-se em artérias e veias. 
As estruturas nervosas começam a aparecer em torno da 
5ºsemana e têm diversas origens: as células de Schwann 
originam-se da crista neural, enquanto os axônios provêm da 
medula e dos gânglios posteriores. Aos 4 meses, já estão 
esboçados os nervos, que, inicialmente, são amielínicos; só 
mais tarde surge a mielina. 
CÉLULAS TRONCO 
 Manutenção da camada basal e regeneração das 
células da pele que sofrem agressão 
 Localizam-se na CAMADA BASAL, BULGE e 
HIPODERME 
REEPITELIZAÇÃO DE PEELING MÉDIOS E PROFUNDOS: a pele 
só consegue se reepitelizar por causa do reservatório de 
células-tronco do bulge e hipoderme. 
EXTRAÇÃO DE CÉLULAS TRONCO DA HIPODERME: exploradas 
para produção de preenchedores biológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO 
 
 
 
 
17 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2 
A hipoderme não está representada na imagem → É a 
gordura subcutânea (grande maioria das células são os 
adipócitos). 
A espessura da pele é dada pela DERME. A derme (que 
envolve as glândulas sudoríparas e os anexos - folículos, 
pelos) é chamada de perianexial. 
A derme é subdividida em: 
→ Derme papilar ou superficial 
→ Derme reticular ou profunda 
As reentrâncias são uma estratégia da natureza para manter 
as estruturas “coladinhas” e dar mobilidade, sem lesionar, 
aumentando a adesão dérmica e epidérmica → Facilitam a 
adesão ou aderência dermoepidérmica. 
 
Papilas dérmicas: projeções da derme para epiderme; 
Cones interpapilares: reentrâncias da epiderme para derme 
 
A epiderme, é, em sua maior parte, composta pela formação 
celular que está localizada no círculo da imagem, os 
QUERATINÓCITOS. 
 
 
Plaquina ou desmosplaquina ou desmossomo: placa de 
adesão, pela qual vão partir outras estruturas chamadas de 
filamentos intermediários (queratina) ancorados no 
citoplasma celular. É uma estrutura complexa em forma de 
disco ligada a outra estrutura semelhante na célula vizinha. 
A desmoplaquina encontra-se ancorada pela integrina, que 
por sua vez, vai se apoiar a uma metalomatriz extracelular. 
 
 
 
 
18 Dermatologia – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2021.2

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