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Avaliação da aprendizagem

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A cada dois anos estudantes de 5º ao 9º ano do ensino fundamental da rede pública realizam uma prova padronizada, aplicada pelo ministério da educação. Para os alunos do 5º ano ela servia como modelo do que deveria ser trabalhado nas salas de aula pelos professores.
Até 2018, essa prova era chamada de Prova Brasil, mas a partir deste ano de 2019 passou a ser chamada de SAEB (sistema de avaliação da educação básica).
Essas provas são por onde são monitorados os índices de qualidade da educação, nela consiste em provas de língua portuguesa e de matemática. Com os resultados da Prova Brasil, as secretarias de educação, o MEC e as próprias escolas podem estabelecer ações e orientar o aprendizado dos estudantes. 
As provas padronizadas aplicadas pelo governo durante toda a educação básica era dividida em três nomes diferentes: Prova Brasil, SAEB e ANA (alfabetização nacional da alfabetização), os exames também tinham calendários diferentes. Em 2018, o MEC decidiu unificar os nomes e as datas de aplicação e passaram a se chamar SAEB.
A prova Brasil obtinha 44 questões de múltipla escolha, estruturada em quatro partes: blocos 1 e 2, questões de matemática e 3 e 4 questões de língua portuguesa. Questões de múltipla escolha com quatro ou cinco alternativas, o número de questões se modificava de acordo com o ano escolar. Cada bloco tem 11 questões, no caso de língua portuguesa do 5º ano são compostas por um texto, um enunciado e quatro alternativas, sendo uma correta. São 22 questões de língua portuguesa e 21 questões de matemática, divididos em duas etapas. Cada etapa da prova tinha duração de 25 minutos para soluções das questões e 10 minutos para preencher a folha de respostas, equivalente a 2 horas e 10 minutos de prova.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão do MEC é o responsável pelo desenvolvimento e pela aplicação das provas, que é feita com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de educação. O exame era aplicado a cada dois anos, em anos ímpares, criado em 2005 pelo INEP.
Com os resultados da avaliação, as secretarias e o MEC obtém um diagnóstico da Educação Brasileira, podendo detectar desigualdades nas escolas e entre elas. A partir disso, esses órgãos devem definir ações e direcionar recursos para corrigir essas distorções e melhorar a qualidade de ensino. A prova informa os gestores sobre a realidade de cada escola, ajuda a aplicar os recursos nas áreas preferenciais e a estabelecer metas, visa também mobilizar a comunidade escolar em busca de uma qualidade de ensino melhor na rede pública do país. E a partir dos resultados coletados é possível acompanhar e comparar a evolução dos desempenhos das unidades e redes de ensino.
A prova era aplicada a todos os estudantes das redes públicas, matriculados no 5º e 9º ano em escolas urbanas e rurais que tenham no mínimo 20 alunos na turma avaliada. As escolas particulares também podem aderir voluntariamente. Para definir as matrizes de referência foram consultados os Parâmetros Curriculares Nacionais, os currículos dos estados Brasileiros e de alguns municípios e professores de língua portuguesa e matemática das redes municipais, estaduais e particulares. A partir dessa consulta foi identificado o que havia de comum entre todas essas propostas.
As provas aplicadas pelo INEP são diferentes das provas aplicadas em sala de aula pelos docentes, é utilizada uma metodologia na sua construção e aplicação que permitem avaliar redes ou sistemas de ensino e não alunos individualmente, essas provas não substituem as provas e testes aplicados pelos professores. Embora, por experiência de uma dos componentes do grupo tenha vivenciado que em uma escola que ela acompanha a prova e teste individual é substituído e decidido pelo professor se será aplicado à prova ou teste ou substituído pelo exame.
Os resultados saem um ano após aplicação da prova e fica disponível para consulta pública online dentro do sistema IDEB escola e são enviadas as escolas participantes da avaliação. É importante divulgar os resultados para que as escolas possam fixar metas de desempenho. 
Os professores não são avaliados, mas os docentes e diretores das turmas das escolas avaliadas respondem a um questionário que busca reunir dados demográficos, seus perfis profissionais e de condições de trabalho.
A Prova Brasil desenvolve o sistema de avaliação da educação básica e segundo o governo federal, cumpriria a função de marcar um panorama da situação da educação no país.
De acordo com o INEP (2012), a Prova Brasil foi imaginada para atender a exigência dos gestores públicos, educadores, pesquisadores e da sociedade em geral por informações sobre o ensino oferecido em cada município e escola. O objetivo da avaliação é auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar, no estabelecimento de metas e na implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade do ensino.
A Prova Brasil ganhou cada vez mais força nas editoras e nas escolas, provavelmente interferiu nas politicas de formação de professores e, portanto no modo de agir de alunos e professores. Por conta disso, podemos supor que o nível de letramento dos alunos também tenha sido afetado, no momento em que já se discutem os múltiplos letramentos, já que as mudanças trazidas pelo mundo virtual e a presença cada vez mais forte do não verbal nos textos, nos preocupa o modo que os alunos estão inseridos na leitura e na escrita, pois poderão trazer consequências para as suas inserções sociais.
Na língua portuguesa o foco esta na leitura, já que a leitura é fundamental para o desenvolvimento de outras áreas dos conhecimentos e para o consequente exercício da cidadania.
O presente trabalho do letramento de alunos faz parte da pesquisa de projeto observatório da CAPES 2010 e pode contribuir para uma compreensão melhor de texto e letramento presentes nos documentos da Prova Brasil, que exercem influência no agir do professor do ensino fundamental I. Preocupação em garantir o letramento dos alunos, com o objetivo estruturante do trabalho escolar em todos os ciclos. 
Para assumir os múltiplos letramentos da vida social nos confrontamos com uma diversidade de textos em nosso dia a dia. Trabalhar com letramento significa ensinar e aprender com gêneros textuais, seja nas atividades de leitura, produção de textos ou análise linguística. 
O domínio da linguagem é uma condição para se atingir total participação social, sendo que é por meio da linguagem que os seres humanos interagem entre si. Para participar de uma comunidade é necessário conhecer as situações em que podem ser usadas, essas ideias são difundidas pelo PCN e propõe verificar a leitura dos alunos e trabalhar seguindo a perspectiva do letramento.
Baseando-se no PCN e nos currículos propostos pelas secretarias estaduais de educação e por algumas redes municipais, essa matriz coloca o texto como centro do ensino de língua portuguesa e se organiza em seis tópicos:
1- Procedimentos de leitura
2- Implicações do suporte do gênero e ou enunciador na compreensão do texto
3- Relações entre textos
4- Coerência e coesão no processamento do texto
5- Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido
6- Variação linguística 
A leitura é vista como pratica social que na linguística aplicada é subsidiada teoricamente pelos estudos do letramento. O uso da leitura está ligado à situação que realça a diferença e a multiplicidade dos discursos que envolvem e constituem os sujeitos e que determinam os diferentes modos de ler, os jogos de linguagem determinam a própria realidade.
As escolas precisam oferecer aos alunos no ensino de língua portuguesa, mecanismos de leituras que superem as linguagens familiares do seu dia a dia e sua comunidade. 
O objetivo do PCN é oferecer “os textos do mundo” e a “diversidade textual”, levando alunos e professores a usos mais “reais” da língua, para que possa agir e reagir pela língua e não ser dominada por ela.Os resultados das avaliações são apresentados em escalas de desempenho, por níveis, qualificados pelo conjunto de habilidades que os alunos já possuem para ler determinados textos configurados em determinados gêneros.
Já na matemática da Prova Brasil está estruturado sobre o foco RESOLUÇÂO DE PROBLEMAS. O conhecimento matemático, ganha significado quando os alunos têm situações desafiadoras para resolver problemas e trabalham para desenvolver estratégias de resolução.
A matriz de referência de matemática da Prova Brasil não avaliava todos os conteúdos que devem ser trabalhados pela escola no decorrer dos períodos.
O desempenho dos alunos em uma prova de múltipla escolha não fornece ao professor indicações de todas as habilidades e competências desenvolvidas nas aulas de matemática. É possível afirmar que um aluno desenvolveu certa habilidade quando ele é capaz de resolver um problema a partir da utilização/aplicação de um conceito por ele já construído. 
O teste busca apresentar prioritariamente situações em que a resolução de problemas seja significativa para o aluno e mobilize seus recursos cognitivos.
As matrizes de matemática estão estruturadas por anos e séries avaliadas. Para cada um deles são definidos os descritores que indicam uma determinada habilidade que deve ter ser desenvolvida nessa fase de ensino. Com um conjunto de objetivos educacionais, é a partir da identificação dos itens que os alunos de determinada proficiência acertaram na Prova Brasil que é possível compreender quais seriam as fragilidades que deveriam ser superadas.
A partir do resultado obtido pode-se concluir que os alunos estão aptos a interpretar tabelas e representações presentes em seu dia a dia.
Traçando um paralelo entre SPAECE (Sistema de Avaliação da Educação Básica no Ceará) com a Prova Brasil, ambas tem seu procedimento resumido em aplicação de uma prova padronizada nas áreas básicas do conhecimento de língua portuguesa e matemática. A partir dessas avaliações são coletadas informações que vão indicar o nível de competência e a evolução do desempenho dos alunos, em ambos os casos são atribuídas notas de 0 a 500.
Em 1992, o governo do Ceará através da SEDUC criou seu próprio sistema de monitoramento denominado sistema permanente de avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) para identificar os processos de aprendizagem na educação básica. Anualmente as escolas públicas são avaliadas do estado do Ceará com a finalidade de fornecer subsídios para formulação e monitoramento das politicas educacionais.
Deste modo possibilita aos professores e gestores um diagnóstico situacional da educação oferecida na rede publica de ensino. Além da prova, são aplicados questionários contextuais, investigando dados socioeconômicos e hábitos de estudo dos alunos, perfil e pratica dos professores e diretores. 
Prova Brasil: Pouca evolução em 20 anos, por Valter Magalhães. 
Em 20 anos de aplicação, os resultados da Prova Brasil evoluíram pouco, muito pouco. É o que mostro nesse artigo.
Distribuição dos Alunos por nível de proficiência
No ano de 2017, mais uma vez, tivemos a Prova Brasil, uma avaliação que mede o nível de proficiência dos alunos nas disciplinas de Português e Matemática e, de praxe, fornece o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) das escolas e das redes.
Nas diversas redes que compõe a Educação Básica, por meio desse índice, os gestores pautam seus trabalhos. Principalmente por meio de estabelecimento de metas que almejam aumentar o valor desse resultado que sua escola ou rede obteve. Nesse contexto, a responsabilidade recai sobre o professor, principalmente de 4º e 5º ano com vistas a fazer avançar suas turmas.
Nas séries iniciais do Fundamental, por exemplo, as iniciativas dos gestores para melhorar seus resultados vão desde a produção de planilhas com competências e habilidades a serem trabalhadas pelo professor. E desenvolvidas pelos alunos nos diversos anos escolares até a aplicação de simulados bimestrais para avaliar a aprendizagem de determinadas habilidades.
Em tais estratégias, no entanto, a metodologia de avaliação dos resultados das provas (que contabiliza número de acertos somente) está aquém daquele utilizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), isto é, a Teoria de resposta ao item (TRI).
No entanto, todo esse esforço ao longo dos anos para melhoraria do ensino de Matemática, deu pouco resultado. Garantiu apenas que um percentual considerável dos alunos do Fundamental I (acima de 60%) tivessem se apropriado dos níveis de 3 ao 6 na escala de proficiência em Matemática. Mas essa escala vai até 10.
Alguns gráficos sobre os resultados da Prova Brasil
A seguir, a partir de dados disponibilizados pelo INEP sobre resultados da Prova Brasil esboçou gráficos que mostram as distribuições médias dos níveis de proficiência dos alunos ao longo de 20 anos de aplicações da prova Brasil.
Observação: O total destacado no canto direito corresponde à soma dos quatro percentuais.
Distribuição dos alunos por nível de proficiência no Brasil
“Prova Brasil” apresenta resultados sobre educação dos jovens brasileiros.
Realizada em novembro de 2015 a “Prova Brasil” preocupa com os números abaixo da média nacional em várias regiões do país.
Por Allan Nunes
A educação de qualidade é um dos principais desafios que o governo brasileiro vem enfrentando ao longo do tempo. Uma das medidas que eles utilizam para conferir o nível dos estudantes espalhados pelo país é o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) ou “Prova Brasil”, uma metodologia de pesquisa, para avaliar os índices de proficiência, em Português e Matemática, das escolas públicas e privadas do Ensino Fundamental e médio, elaborada a partir do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Para o Professor Doutor em Matemática da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Wagner Rodrigues, o SAEB avalia realmente os níveis de proficiência dos alunos: “A ‘Prova Brasil’ tem validade para verificar os níveis dos alunos, pois ela utiliza a TRI (Teoria de Resposta ao Item), o mesmo método do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que em linhas gerais pode identificar se o aluno “chutou” ou não na prova, pois ele enumera as questões e alternativas por nível de dificuldade”.
Em sua 13º edição o SAEB foi aplicado em todas as escolas públicas brasileiras, com no mínimo 20 estudantes matriculados no 5º ou 9º ano do Ensino Fundamental, em concordância com o Censo da Educação Básica em 2015. Além de uma amostra com as instituições municipais e estaduais com 10 a 19 alunos matriculados no 5º e 9º ano e uma porção dos colégios com estudantes na 3ª série do Ensino Médio.
O professor também discorre sobre a forma como Matemática é lecionada em sala de aula e as dificuldades enfrentadas: “Levando-se em consideração os índices da educação básica e dados do PISA, nossos estudantes têm sérias dificuldades em fazer cálculos simples, ler textos matemáticos, interpretar situações do cotidiano. A maioria dos nossos estudantes encontra-se nos níveis mais baixos da escala. Isso é reflexo de muitos fatores: políticos, sociais, econômicos. Tem-se uma formação inicial dos professores que dialoga pouco com a realidade, some-se a desvalorização profissional, com baixos salários e péssimas condições de trabalho”.
O teste é realizado justamente no período de iniciação e término do ciclo escolar e muitos estudantes sentem dificuldade na adaptação a nova metodologia de ensino como aconteceu com Andrey Oliveira, de 11 anos. O pai de Andrey, Abimael Oliveira, relata o caso: “Andrey começou tirando notas mais baixas do que no seu ano anterior, o quarto ano. No início não sabia muito bem por qual motivo isso acontecia, até que em um determinado momento pude observar a razão das notas baixas. As questões de português e principalmente de matemática evoluíram muito no aspecto da interpretação e ele não estava habituado com esse tipo de questão. Outro ponto importante foi o aumento de questões no modelo de múltipla escolhae verdadeiro e falso, algo que Andrey não tinha muito contato em anos anteriores”.
Isabela Costa, de 15 anos, descreve como alguns de seus colegas de classe também passaram adversidades na transição do Ensino Fundamental para o médio: “Com o aumento do conteúdo e uma preparação para o ENEM, muitos amigos acabaram tirando notas baixas por não correrem atrás do conteúdo passado em sala e que grande parte das questões é contextualizada na atualidade, e assim você deve ficar ligado em tudo o que acontece ao seu redor”.
Na mesma pesquisa, em amostra, o teste foi aplicado em escolas da rede privada, que possuíam mais de 10 estudantes matriculados no 5º ou 9º ano do Ensino Fundamental ou na 3ª série do Ensino Médio.
Ao total, foram 2.071.581 estudantes matriculados no 5º ano do Ensino Fundamental, 1.842.034 alunos no 9º ano do Ensino Fundamental e 72.575 na 3ª série do Ensino Médio, resultando na realização do teste para 3.986.190 estudantes de todo o país.
Os níveis médios de proficiência em Português no Brasil sofreram um aumento modesto em relação à pesquisa realizada no ano de 2013. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental a nota subiu oito pontos (196 – 208), nos anos finais a média elevou em seis pontos (246 – 252) e no Ensino Médio o aumento foi de seis pontos (264 – 267).
Os resultados de proficiência em Matemática no país tiveram um aumento comedido, nos primeiros anos do Ensino Fundamental. O crescimento foi de oito pontos (211 – 219). Nos últimos anos do Ensino Fundamental, os números subiram em quatro pontos (252 – 256), mas no Ensino Médio foi constatada uma queda de três pontos (270 – 267).
A média por disciplina e geral no Brasil percentualmente foi superior às notas alcançadas por grande parte das unidades federativas. Quando a matéria foi o Português, com 242 pontos, o resultado nacional foi maior em 18 estados (66,7%). Em Matemática a diferença foi um pouco menor conquistando 247 pontos. 16 estados (59,2%) obtiveram uma média mais baixa. Já a média unificada, com 244,5 pontos foi superior a 15 estados (55,5%).
Quando partimos para uma análise mais detalhada sobre os dados divulgados, observamos que algumas regiões do país, que de certo modo, historicamente e ainda nos dias atuais não recebem os benefícios necessários do governo federal. A educação também é afetada de forma direta, como pode ser verificado no resultado da “Prova Brasil”.
O Nordeste do país foi a região com os piores índices: 229 pontos em Português, 235 em Matemática e a média em 232 pontos. O Nordeste possui o estado que alcançou o pior resultado no exame: o Maranhão com 218 na prova de Português, 223 em Matemática e 220.5 no geral.
Em penúltimo lugar ficou o Norte. É outra região que não recebe a atenção necessária, registrando 232 pontos em Português, 233 pontos na prova de Matemática e na soma das duas disciplinas atingiu 232.5 pontos.
A região Centro-Oeste ficou em terceiro lugar, impulsionada a partir do sucesso no teste por parte do Distrito Federal, com 252 pontos na prova de Língua Portuguesa, 258 pontos em Matemática e 256 na média das duas matérias. Obteve 248 pontos em Português, 251 em Matemática e 249.5 no total.
O conjunto de estados que ficou com o segundo lugar foi o Sudeste, obtendo 248 pontos em Português, 255 em Matemática e 251.5 na soma. O Rio de Janeiro foi à exceção por não alcançar a média registrada na região: 243 pontos em Português, 252 em Matemática e 247.5 no acumulado.
A região primeira colocada foi a Sul, cujos índices no teste são de 252 em Português, 257 em Matemática e 254.5 na média. O estado que teve os melhores resultados país foi Santa Catarina, com 259 pontos em Português, 262 em Matemática e 260,5 no geral.
Médias por disciplinas e gerais de cada estado:
O mapa e a tabela ilustrados representam as médias dos alunos somando os três níveis de escolaridade, por cada estado da federação.
Referências
https://deolhonosdados.wordpress.com/2017/07/27/prova-brasil-apresenta-resultados-sobre-educacao-dos-jovens-brasileiros/amp/
https://valtermagalhaes.com.br/prova-brasil/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502016000100099&lang=pt
https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/perguntas-e-respostas-voce-sabe-o-que-e-a-prova-brasil
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742018000401038&lang=pt
Universidade Estácio de Sá
Disciplina: Avaliação da Aprendizagem
Professor: Guilherme
Prova Brasil
Rio de Janeiro
2019

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