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EDUC AMBIENTAL BRASIL COLONIA

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 Projeto Pós-graduação 
Curso Educação ambiental e sustentabilidade 
Disciplina Educação para a sustentabilidade ambiental 
Tema Relações Sociais Urbanas - Brasil Colônia 
Professor Dra. Odete Lopez Lopes 
 
Introdução 
Para discutirmos a necessidade de ações educativas de cunho ambiental 
atualmente, necessitamos conhecer dados históricos que justifiquem as 
escolhas dos dirigentes, dos políticos e da população ao longo da história 
brasileira. 
Nesse tema, trataremos da forma como o Brasil foi colonizado, como 
surgiram as vilas e cidades em nosso país e como os acontecimentos 
internacionais interferiram no período colonial. 
Esses assuntos serão trabalhados por meio de subtemas desenvolvidos 
cronologicamente, de forma a contemplar desde os acontecimentos que 
precederam o descobrimento do Brasil até o final do Século XVIII, nos anos que 
antecederam o fim do período colonial. 
Vídeo: Antes de começar, acesse o material on-line e confira o vídeo 
introdutório da professora Odete! 
Problematização 
Acompanhe a história a seguir, a respeito das mudanças a que as 
populações estão sujeitas. Fique atento à questão lançada ao final. 
 
João mora no estado do Paraná, na cidade litorânea de Antonina. Sua 
família reside no local há muitos anos. Seus avós maternos, descendentes dos 
índios guaranis, nasceram em Guaraqueçaba, um município vizinho, e se 
mudaram para cá quando ainda eram crianças. Seu pai veio de Araucária, cidade 
do primeiro planalto paranaense, e pouco sabe da história de sua família. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Antonina é uma cidade localizada na baía de mesmo nome, inserida na 
Baía de Paranaguá, que é um estuário que recebe água de muitos rios da 
encosta leste da Serra do Mar. Dentro da Baía de Paranaguá, encontramos além 
da baía onde João mora, as baías de Pinheiros e de Guaraqueçaba. Atualmente, 
Paranaguá e Antonina são cidades portuárias e grande parte da população se 
beneficia dos recursos da exportação. 
Ao andar pela região central de sua cidade, João observa uma grande 
praça, ladeada por alamedas repletas de casarios coloniais e, no alto, uma Igreja 
Católica. Ele pensa: “como esta construção se destaca quando vista do estuário”, 
e se pergunta: “como era a vida dos primeiros moradores deste local? Quais 
dificuldades eles encontraram?” 
Qual será a resposta às perguntas feitas por João? Resumindo: qual a 
melhor maneira de buscar informações sobre a origem de uma localidade? Não 
é necessário responder agora. Estude todo o material desse tema e, ao final, 
você estará apto a ajudar João a obter uma resposta. 
Ocupação de um novo território 
Como e por que surgiram as primeiras aglomerações humanas no Brasil? 
No final do Século XV, esquadras partiram de Portugal e da Espanha à 
procura de novas rotas comerciais e marítimas. Cristóvão Colombo e outros 
navegadores localizaram novas terras e as duas cortes travaram, então, conflitos 
no sentido de garantir a posse delas. 
Após muito conflito, em 7 de junho de 1494, em uma reunião em 
Tordesilhas, na Espanha, os embaixadores espanhóis e portugueses 
estabeleceram que uma linha localizada à 370 léguas (1.900 quilômetros) a 
oeste do Cabo Verde dividiria as áreas de domínio. O domínio português seria a 
oriente desta linha (leste) e o domínio espanhol a ocidente desta linha (oeste). O 
papa Júlio II conseguiu afirmar este acordo apenas em 1506. 
Apesar de existirem mapas indicando diferenças nos domínios e divisas 
do território brasileiro, o registro mais comum decorrente do Tratado de 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Tordesilhas indica uma linha entre Belém, no Pará, e Laguna, em Santa 
Catarina. 
Vídeo: Para ver essa divisão estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, 
acesse o material on-line e confira o vídeo da professora Odete! 
Século XVI – Sobrevivência e subjugação 
Logo após Pedro Álvarez Cabral ter chegado à costa brasileira, houve 
necessidade de ocupar o território português. Em 1534, o território brasileiro foi 
dividido em quinze Capitanias Hereditárias, longas faixas do litoral até os 
limites do Tratado de Tordesilhas. 
O Rei de Portugal escolheu onze donatários e distribuiu entre eles as 
capitanias. O donatário tinha o direito de utilizar a terra doada e era responsável 
pela organização de atividades lucrativas. As capitanias podiam passar de pai 
para filho, porém não podiam ser vendidas, pois a posse das áreas continuava 
com a Coroa Portuguesa. 
Em nosso país, as raras cidades criadas no Século XVI originaram-se 
como consequência do processo medieval-renascentista da Europa que 
acontecia no continente e do regime dominante das Capitanias Hereditárias. 
 
 
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4 
Veja, na tabela a seguir, as vilas e cidades fundadas no Século XVI. 
 
 
 Fonte: adaptado de Azevedo (1994). 
 
 
 
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5 
Como você pode ver, os primeiros povoados no Brasil datam do início do 
século XVI. Em Pernambuco, a partir de 1527, surgiu o povoado de Igaraçu, em 
1530 surgiu Olinda e, em 1531, surgiu Recife. Em São Paulo, data de 1532 o 
início dos povoados de São Vicente e de Itanhaém. Em 1535 surgiu Vitória, no 
Espírito Santo. Entretanto, as únicas capitanias que conseguiram se desenvolver 
no primeiro século da colonização foram a de São Vicente e a de Pernambuco. 
Os donatários das capitanias não tinham o direito de fundar cidades, pois 
essas teriam natureza independente e seriam submissas diretamente à coroa 
portuguesa. Para que a fundação de Salvador fosse possível, por exemplo, as 
terras da Capitania da Bahia foram revertidas à Coroa. Ao final do Século XVI 
existiam no Brasil catorze vilas e três cidades. 
Uma colônia unificada foi constituída em 1549 quando as capitanias foram 
unidas e administradas por um governador-geral. A sede do novo governo foi 
criada na baía de Todos os Santos, sob o nome de Salvador, a primeira capital 
do Brasil. 
Os donatários edificavam seus povoados ao longo da costa, em lugares 
convenientes para sua defesa. Esses locais eram protegidos por forte artilharia 
para a defesa contra os inimigos que chegassem tanto por terra quanto por mar. 
Esses núcleos urbanos fortificados eram, entretanto, protegidos por paliçadas 
simples e muros de taipa, onde a população civil buscava abrigo. 
São Vicente (em São Paulo), por exemplo, tinha o aspecto de uma típica 
aldeia portuguesa do Século XVI. Possuía um estaleiro rudimentar para 
consertos e construções de navios e uma torre de defesa de pedra. Os 
habitantes de origem europeia cultivavam, para seu sustento e para vender aos 
navios de passagem, mantimentos nativos e verduras europeias. Seus 
habitantes também criavam galinhas e porcos. Por séculos, o Brasil se manteve 
como um país essencialmente agrícola. 
Sinais de urbanização surgiram também no nordeste brasileiro, mais 
especificamente no Recôncavo Baiano e na Zona da Mata. O desenvolvimento 
de Salvador, por exemplo, foi influenciado por sua característica exótica e surgiu 
 
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6 
como uma marca do poder imperial na Colônia. Seu desenvolvimento influenciou 
tanto a criação de vilas em outras localidades do território nacional quanto de 
cidades em outros pontos da América do Sul. 
Em torno dos núcleos urbanos, surgiam as roças e os engenhos de 
açúcar, onde foram criados os povoamentos rurais. O colono lavrava a terra e 
defendia sua fazenda de armas na mão contra o índio. 
Vídeo: Para entender como era a estrutura das vilas e cidades brasileiras 
no início da colonização, acesse o material on-line e confira o vídeo da 
professora Odete! 
Política e economia internacional 
As monarquias absolutistas europeias tinham atingido seu auge graças 
aos elevadostributos cobrado da população. Nesta época, os membros das 
cortes viviam uma vida luxuosa, elegante e próspera. O povo, por outro lado, 
sofria fome e miséria em decorrência das últimas guerras que devastaram a 
Europa. Visando alcançar objetivos mercantilistas e com a esperança de que as 
colônias contribuíssem para a prosperidade dos reinos, os Estados europeus 
apoiaram o início da colonização das Américas. 
Os colonizadores buscavam nas colônias ouro e prata, para vendê-los na 
Europa, África e Ásia. Os espanhóis os encontraram em abundância no México 
e no Peru. Graças aos metais das Américas, a Espanha se transformou na maior 
produtora de prata do mundo. Portugal encontrou no Brasil um clima tropical e 
solos férteis para a produção de cana-de-açúcar e deteve o monopólio do 
açúcar, vendendo-o para os outros países europeus. 
As colônias atendiam aos interesses da metrópole, que tinha como 
principal objetivo obter os maiores benefícios possíveis. Além dos produtos 
extraídos e vendidos no mercado europeu, as metrópoles lucravam com os 
próprios colonos, que eram consumidores dos produtos que importavam para 
seu consumo. O Brasil, por exemplo, só podia comercializar com Portugal. Por 
fim, os moradores das colônias tinham que pagar impostos para a metrópole. 
 
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7 
Os líderes da metrópole (rei, nobres e comerciantes), por sua vez, não 
estavam interessados nas péssimas condições de vida dos colonos, nem em 
buscar formas para que a economia local prosperasse ou se tornasse 
independente. 
Para colonizar o Brasil, Portugal enfrentou um grave problema. Como 
conseguir mão de obra? Portugal possuía cerca de um milhão de habitantes na 
época. Com uma população tão pequena, como ocupar um território tão amplo 
como o do Brasil? 
A solução dada pelos portugueses foi fazer com que os índios 
trabalhassem para o seu benefício. As pessoas dessa população se tornaram os 
primeiros escravos do Brasil e, durante o Século XVI, foram uma população 
maior que a de escravos negros. 
Em contraste, na Europa, a maioria da população morava no campo, 
trabalhava na terra e pagava tributo aos senhores feudais. As pessoas que 
viviam em cidades, por outro lado, passaram a receber informações de terras 
distantes e a conviver com produtos exóticos. 
A invenção da imprensa estimulou a alfabetização dos europeus e os 
novos livros descreviam os novos mundos. A mente europeia se abriu para 
novos horizontes e estabeleceu um contraste com a visão de mundo medieval, 
estabelecendo o início do período denominado de “Renascimento”. 
Neste período, surgiram os “humanistas”, que eram estudiosos de 
Filosofia, Artes e História (da Grécia e Roma antigas). Entendiam que a cultura 
clássica representava o modelo de respeito pelas qualidades superiores do ser 
humano. 
Século XVII - Aldeias de tapuias 
O trabalho missionário jesuítico foi de influência bastante importante na 
urbanização brasileira. Os missionários deslocavam-se das cidades até os 
povoados indígenas próximos no intuito de evangelizar. Entretanto, as primeiras 
 
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tribos evangelizadas eram litorâneas e apresentavam o comportamento nômade, 
não resultando em um trabalho eficiente de conversão para a fé cristã. 
O padre Manoel da Nóbrega, então, propôs a criação de aldeias, ou 
reduções indígenas, onde diferentes populações indígenas seriam reunidas com 
o objetivo de estarem sujeitas a uma rotina diária e permanente de ensinamentos 
cristãos. 
A partir de século XVII, índios eram trazidos dos sertões para as 
proximidades da cidade para compensar o decréscimo demográfico das aldeias. 
Como a redução no número de índios era constante, os missionários começaram 
a se deslocar em direção ao interior para encontrar novas tribos e lá 
estabeleceram novos povoamentos. A primeira citação da existência de aldeias 
no sertão data de 1667 e, em 1679, as chamadas “aldeias de tapuias” já 
apareciam nos “catálogos” jesuítas. 
Vídeo: Acesse o material on-line e confira o vídeo da professora Odete! 
Ela vai tratar das características dos índios brasileiros. 
A partir do século XVII, a compra de escravos africanos se intensificou. O 
número de escravos indígenas já não era o suficiente para atender a demanda 
de trabalho, assim os colonos brasileiros simplesmente compravam escravos 
negros dos traficantes africanos. Por outro lado, a Igreja Católica na época, 
contribuiu para o aumento da escravidão negra, já que não se opunha a ela 
enquanto combatia a escravidão indígena. 
Ao final do Século XVII, as fronteiras do território brasileiro já eram 
semelhantes às atuais e possuíamos dez cidades ao todo. O eixo econômico, 
social e demográfico da colônia deslocou-se para o leste, graças ao ciclo do ouro 
e das pedras preciosas. O Rio de Janeiro se tornou o centro da vida colonial, em 
detrimento da cidade de Salvador. 
 
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Revolução científica 
Os pensadores do século XVII questionaram o conhecimento tradicional 
e duvidaram dos ensinamentos dos gregos, dos romanos e daqueles 
transmitidos pela Igreja. 
A experimentação e observação racional dos fenômenos passaram a ser 
valorizados. A forma de se entender o que é ciência e a forma de fazê-la 
mudaram, ocorrendo o que foi denominado “Revolução Científica”. Surgiu a 
Ciência Moderna, com base numa metodologia denominada “método científico”, 
que tem as seguintes etapas: 
1. Observação de um fenômeno. 
2. Esboço de uma hipótese. 
3. Teste da hipótese por meio de repetidas etapas de observação ou de 
experimentação. 
4. Registro dos dados obtidos para comparações futuras. Análise dos dados 
para gerar uma conclusão. 
5. Novos questionamentos, novas hipóteses, novos registros de dados, 
análises e novas conclusões. 
Um estudo realizado pelo método científico deveria ser esboçado de tal 
forma que outro pesquisador pudesse repeti-lo de forma exatamente igual, 
seguindo todos os passos descritos pelo primeiro pesquisador. Esse método 
utilizado pelos cientistas até hoje. 
Desde Aristóteles, estudioso grego, os cientistas acreditavam que fazer 
ciência era descrever a realidade, ou seja, era relacionar as plantas de uma 
floresta, descrever como se deslocavam os cavalos, relacionar os insetos que 
viviam em uma determinada árvore. 
A partir desta época, além da Ciência Descritiva, consolidou-se a 
importância do relacionamento entre os diversos fenômenos, o que permitiu o 
esboço de previsões. Uma conclusão obtida pelo método científico podia ser 
 
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utilizada para testar fenômenos em locais novos, sob novas condições, o que 
permitiu o rápido avanço do conhecimento científico. 
Sendo assim, concluíram que a natureza é regular e harmoniosa e segue 
leis que independem da localidade ou da época. Por consequência, os 
conhecimentos científicos gerados desestabilizaram o poderio religioso da igreja 
da época. Os novos conhecimentos permitiram a percepção de que os 
fenômenos ultrapassavam a vontade de Deus. 
Os principais responsáveis pela revolução científica foram Galileu, 
Descartes, Francis Bacon e Newton, que você conhecerá melhor na sequência. 
Galileu Galilei (1564-1642) 
O físico e astrônomo italiano Galileu Galilei adotou três princípios: 
1. A tradição e a religião não são fontes do conhecimento científico, ou seja, 
aprender era contestar o que todo mundo achava, era ser crítico. 
2. As fontes do conhecimento científico estavam na experiência e na 
observação. Para tornar mais precisa a observação, Galileu utilizou 
instrumentos óticos em seus estudos. Ele aperfeiçoou o telescópio, 
descobriu as manchas solares e os satélites de Júpiter. 
3. A linguagem da ciência era a matemática, que permitiu a medição de 
quantidades de massa, peso, temperaturae a estimativa de velocidade e 
aceleração, por exemplo, além da análise de dados quantitativos e 
estabelecimento de suas relações. 
Quando Galileu apoiou as ideias heliocêntricas de Copérnico (1473-
1543), que afirmava que os planetas inclusive a Terra girava ao redor do Sol, e 
quando ele descobriu as manchas solares; afrontou os conhecimentos 
divulgados pela igreja (tanto a Católica quanto a Protestante), que consideravam 
que Deus criou um Universo perfeito (sem manchas) e de que a Terra era o 
centro do Universo. 
 
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Galileu foi, então, levado ao Tribunal da Inquisição. Ele só não morreu 
neste julgamento porque, pouco antes de os juízes determinarem que ele fosse 
queimado vivo em uma fogueira, culpado pelo crime de heresia, ele afirmou 
tratar-se de uma teoria. 
René Descartes (1596-1650) 
O matemático, físico, astrônomo, músico e militar René Descartes 
pesquisou sobre Medicina e foi o mais importante filósofo de Século XVII. Ele 
acreditava que era possível deduzir as verdades. Na dedução, é possível inferir 
que uma verdade conduz a outra. 
Segundo Descartes, para se conhecer o Universo basta a razão e a 
capacidade de raciocínio. A representação gráfica em três dimensões foi criada 
por ele e hoje é denominada Representação Cartesiana. É deste matemático, 
também, a criação da Geometria Analítica, que permite representar linhas e 
curvas através de gráficos e funções matemáticas como a função y=ax+b que 
representa a reta ou y=ax2+bx+c que representa uma parábola. O racionalismo 
cartesiano supervalorizava o raciocínio matemático e os seus seguidores 
acreditavam que tudo podia ser escrito em linguagem matemática. 
Francis Bacon (1561-1626) 
O inglês aristocrático Francis Bacon acreditava que a base de todo o 
conhecimento era a experimentação e que com um raciocínio chamado de 
indução (que eram os resultados particulares, obtidos sempre a partir de uma 
experimentação) poderia se chegar às verdades universais. 
 Isaac Newton (1642-1727) 
O físico e matemático inglês Isaac Newton se valeu do método elaborado 
por Galileu, Descartes e Bacon e com ele descreveu as Leis Fundamentais da 
Mecânica, a composição da luz branca e a Lei da Gravitação Universal. 
Aprofunde-se no conhecimento histórico relacionado com os precursores 
da ciência atual estudando a atuação no Século XVII de Kepler na Astronomia; 
 
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Boyle, Amonstons e Pascal na Física; Napier, Oughtred, Fermat, Pascal, Walli, 
Newton e Leibniz na Matemática; Hooke, Serveto, Harvey e Redi na Biologia. 
Século XVIII – Salvador x Rio de Janeiro 
Em 1755, foram promulgadas leis que diminuíram o domínio dos 
religiosos sobre as terras e as populações indígenas, concedendo plena 
liberdade a eles. As aldeias indígenas se transformaram em vilas e povoados 
não administradas pelos missionários, o que permitiu uma flexibilização dos 
costumes portugueses. 
Para compensar o despreparo dos índios para a vida civil, os 
representantes eleitos da Câmara podiam ser analfabetos, porém os escrivães, 
preferencialmente índios ou portugueses casados com índias, tinham que ser 
alfabetizados, demonstrar inteligência e conhecer os procedimentos 
processuais. 
Cada povoamento deveria ter um juiz, três vereadores, um alcaide 
(prefeito) e um porteiro. Uma casa deveria ser designada para ser a cadeia e 
outra para as conferências da câmara e do juiz, entretanto a casa do pároco não 
deveria ser utilizada para este fim. No lugar destinado à praça do povoado, seria 
levantado um pelourinho para a exposição e punição dos criminosos. 
Com uma expansão urbana intensificada na segunda metade do século, 
trinta e sete vilas novas foram criadas, elevando para cinquenta e uma as vilas 
brasileiras. As vilas se proliferaram ao longo do litoral, principalmente em dois 
trechos: entre a cidade de Paraíba e a vila de Ilhéus e entre a vila de Vitória e o 
norte do litoral Catarinense. 
Duas foram as principais concentrações urbanas: a região baiano-
pernambucana, que tinha como base econômica o açúcar, e a região paulista-
fluminense, onde a economia estava voltada à criação de gado e aos engenhos 
de açúcar no trecho fluminense e à obtenção de mão de obra indígena no trecho 
paulista. 
 
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13 
No início da ocupação do território nacional, o processo de urbanização 
se concentrou no litoral norte em direção à região amazônica. Dados históricos 
indicam que, em 1720, já existiam sessenta e três vilas e oito cidades distribuídas 
pelo território nacional. Veja na tabela a seguir as vilas e cidades criadas no 
território brasileiro até 1720: 
 
Fonte: Santos (2008). 
 
 
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14 
O sistema social na colônia foi influenciado pela organização político-
administrativa do governo-geral e das capitanias e pela organização dos próprios 
municípios. As atividades econômicas rurais (de exportação e de subsistência) 
incluíam os trabalhadores, os escravos e os senhores das propriedades. As 
atividades econômicas estritamente urbanas (comércio, ofícios mecânicos, 
funcionalismo e mineração), por sua vez, incluíram diferentes atores sociais. 
A urbanização libertou-se da orla atlântica e se expandiu em direção ao 
planalto brasileiro e à região amazônica. Os fatores determinantes para esta 
expansão foram o Bandeirismo, o povoamento da Chapada Diamantina e do vale 
do São Francisco, a expansão pastoril do sertão nordestino, a obra dos 
missionários na Amazônia e a influência da conquista de caráter militar no 
extremo sul. 
No Século XVIII, inicia-se a primeira revolução urbana. O senhor de 
engenho ou o fazendeiro passa a residir na casa da cidade e só retorna à área 
rural na época do corte da cana ou de colheita. 
Vídeo: Acesse o material on-line, assista ao vídeo da professora Odete e 
entenda como se deu a ocupação do interior do território brasileiro. 
Quilombos 
Os negros também resistiram contra a escravidão nos quilombos, que 
eram locais de moradia e de esconderijo para aqueles que conseguiam fugir. 
Esses locais abrigavam até milhares de pessoas, a maioria ex-escravos, mas 
também eram encontrados índios, homens e mulheres livres e pobres. 
Os quilombos ficavam protegidos em meio à floresta e eram liderados por 
um rei, que podia ser escolhido entre as pessoas da comunidade. Possuíam 
habitações, áreas de plantação e de criação de animais. Nestes locais, não havia 
nenhum grande proprietário. Todos trabalhavam e não havia diferenças sociais 
acentuadas como na colonização colonial. 
Alguns quilombos organizavam expedições de guerrilha para atacar 
fazendas e libertar outros companheiros. Em outros, os quilombolas buscavam 
apenas sua sobrevivência. 
 
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15 
Centenas de quilombos foram localizados pelos historiadores. Os maiores 
e mais famosos foram o Buraco de Tatu, em Minas Gerais (Século XVIII); o 
Bacaxá e o Curuncango, no Rio de Janeiro (Século XVIII); o Urubu e Cabula, na 
Bahia (início do Século XIX) e o Codó, no Maranhão (Século XIX). O mais 
famoso de todos os quilombos foi o de Palmares, que foi destruído pelo 
bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1695 (Século XVII). Seu último rei foi o 
guerreiro Zumbi. Após uma heroica resistência contra o exército colonial armado 
com canhões, Palmares foi invadido e incendiado. Não sobrou nada. Nem as 
crianças foram poupadas. 
Iluminismo 
Grandes modificações políticas ocorreram no final do Século XVIII, 
acompanhando as propostas e ideais do Iluminismo: a Independência do 
Estados Unidos (1776), a Revolução Francesa (1789-1799), a Inconfidência 
Mineira (1789), a Conjuração Baiana (1798) e as independências na América 
Latina (no início do Século XIX). As ideias de cunho filosófico, político eeconômico contrapunham o regime vigente, baseado nos privilégios da nobreza 
dos Estados Absolutistas. 
Os iluministas pregavam que não era possível viver feliz numa sociedade 
injusta, sob um regime opressor. Eles divulgaram suas ideias através de livros e 
panfletos e acreditavam que o progresso da sociedade só seria possível com o 
uso da razão, do diálogo, do respeito aos direitos, da queda das tiranias e da 
construção de instituições melhores. 
O filósofo Jean-Jacques Rousseau afirmava “o homem é bom por 
natureza, a sociedade é que o corrompe”. Kant, filósofo alemão, afirmava que o 
objetivo da Filosofia do Esclarecimento era auxiliar os homens a pensar sem 
serem guiados por alguém. A fórmula iluminista para a felicidade humana era a 
razão, a liberdade e o progresso. As ideias iluministas fundamentaram o que 
conhecemos atualmente como “direitos do cidadão”. O mais importante deles 
era o direito à liberdade, portanto nenhum ser humano deveria ser submetido à 
escravidão. 
 
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16 
Para os iluministas, o Estado não tinha o direito de oprimir o cidadão. A 
separação dos três poderes nos governos atuais foi defendida por Montesquieu 
como uma forma de controlar o poder dos governantes. Você sabe que divisão 
é essa? Confira a seguir: 
 Poder Executivo: administrava o país. 
 Poder Legislativo: deveria ficar nas mãos de uma assembleia de 
representantes eleitos pelos cidadãos e responsável por criar as leis e 
fiscalizar o executivo. 
 Poder Judiciário: garantia o cumprimento das leis e era exercido por juízes 
e tribunais. 
A utilização do método científico avançou durante os estudos no Século 
XVIII e propiciou avanços enormes no conhecimento dos fenômenos naturais. 
Gray se destacou na Física; Lavoisier contribuiu para que a Química, até então 
entendida como Alquimia, se tornasse científica e Lineu criou a classificação 
binomial dos seres vivos na Biologia. 
Os avanços na Medicina foram igualmente significativos: Fouchard iniciou 
a odontologia científica publicando um livro contendo a metodologia da 
realização de obturações; Aymand (1736) realizou a primeira cirurgia 
(apendicite); Galvani (1771) mostrou que os impulsos nervosos são de natureza 
elétrica e Jenner (1796) descobriu a vacina contra a varíola. 
Revolução Francesa 
Antes da Revolução Francesa, atuava na sociedade o Estado Absolutista 
com os privilégios feudais da nobreza. Predominavam os valores aristocráticos, 
o respeito às tradições e às famílias de nome. A sociedade seguia uma rígida 
hierarquia, com a educação controlada pela Igreja e pelo Estado. Depois da 
revolução, se consolidou uma nova sociedade, com igualdade jurídica, 
governantes submetidos às leis da Constituição, separação dos três poderes e 
caminho livre para o desenvolvimento do capitalismo e da indústria. 
 
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Inconfidência Mineira 
No final do Século XVIII, a economia colonial estava em crise. As minas 
de ouro estavam esgotando sua produção e o lucro, anteriormente gerado pela 
mineração, não estava sendo compensado pela agricultura (açúcar, tabaco e 
algodão) devido aos baixos preços internacionais desses produtos, na época. 
 A economia portuguesa, por sua vez, entrou em crise, como reflexo da 
depressão da economia brasileira. O governo português, então, criou novas 
taxações, cobrou tributos atrasados e ampliou o controle sobre o Brasil. 
No Brasil, os filhos das famílias mais ricas, que queriam cursar uma 
universidade iam para dois principais destinos: Coimbra (Portugal) e Paris 
(França) para cursar principalmente Direito e Medicina. Lá, em meio à vida 
acadêmica, os jovens estudantes entravam em contato com as ideias 
revolucionárias dos filósofos iluministas. No país não havia imprensa e os livros 
eram importados da Europa. Nenhuma publicação que contivesse ideias 
iluministas podia entrar no país, porém algumas obras entravam de forma 
secreta e circulavam principalmente entre as pessoas mais instruídas. 
Os estudantes, ao concluírem seus estudos, retornavam ao país, cheios 
de princípios de liberdade, direitos humanos, lutas contra injustiças e ataque aos 
governos opressores. Estimulados por estes ideais, algumas pessoas 
começaram a se reunir secretamente para debater sobre a criação de um país 
independente, baseado na recente liberdade dos Estados Unidos. Os 
movimentos conquistaram uma força simbólica em nossa história, apesar de não 
criar nenhuma grande crise no poder colonial, pois seus integrantes foram presos 
e libertados em seguida sob intervenção de suas famílias. 
Esse movimento temia a derrama (cobrança de impostos acumulados 
com a diminuição da quantidade de ouro extraída na Colônia), queria um país 
formado por São Paulo e Minas Gerais. Teve como principal personagem 
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, uma pessoa de origem pobre que 
nunca saiu do país, mas aprendeu francês para ler os textos criados pelos 
enciclopedistas franceses e de filosofia iluminista. Leu, inclusive, a Declaração 
 
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de Independência dos Estados Unidos, que instituía que “todos os homens 
nascem livres e iguais em direitos e que a única fonte de poder é o próprio povo”. 
Ele não era o líder da Inconfidência Mineira, porém fez propaganda dela 
nas camadas mais humildes da população. Joaquim José era militar e quando 
preso era alferes, um cargo de patente inferior a tenente. Como não possuía 
fortuna, nem era da elite mineira (criadores de gado, juízes, médicos, padres, 
coronéis) nem possuía cargo importante foi o único a ser enforcado em 1792. 
Conjuração dos Alfaiates 
Ocorreu em Salvador em 1798 e é pouco conhecida da população 
brasileira. Foi realizada por um grupo formado por pessoas cultas da classe 
média, médicos, advogados, farmacêutico, pequenos comerciantes, alfaiates e 
membros da Maçonaria, que queriam o fim imediato da escravidão e a 
distribuição de terras às famílias pobres. 
Eles buscavam, ainda, um governo republicano com igualdade de direito 
para todos, perante a lei. Em Salvador, a repressão deste movimento foi violenta, 
com dezenas de pessoas presas e condenadas a muitos anos na prisão. Alguns 
líderes acabaram condenados à morte por enforcamento. 
Aprofunde seus conhecimentos da história nacional pesquisando mais 
sobre a Inconfidência Mineira e a Conjuração dos Alfaiates, dois movimentos 
influenciados pela filosofia iluminista. 
 
 
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Revendo a problematização 
Você se lembra da história apresentada no início dos nossos estudos? Ela 
tratava de João, morador de uma cidade litorânea do Paraná. A questão lançada 
foi: qual a melhor maneira de se analisar a origem de uma localidade e de seu 
povo? Caso ache necessário, volte ao início dos estudos e releia o texto. Em 
seguida, escolha a opção que achar mais adequada. 
 
a. Realizando uma abordagem histórica. 
b. O fato da cidade ser Patrimônio Histórico Brasileiro no Estado do Paraná 
já diz muita coisa sobre sua origem. 
c. Analisando a composição étnica. 
Acesse o material on-line e confira o feedback de cada uma das 
alternativas. 
Síntese 
Nesse tema, estudamos a ocupação do território brasileiro pelos 
portugueses, que durou até o final do Século XVIII. Relacionamos a forma como 
inicialmente o litoral foi estrategicamente ocupado e em seguida a ocupação 
territorial aconteceu no interior. 
Paralelamente, abordamos alguns eventos internacionais, como a 
Revolução Científica e o Iluminismo, que alteraram a forma de se relacionar com 
a natureza e com o divino (religião) ao longo da história. 
Além disso, comentamos sobre as etnias que contribuíram para a 
formação da identidade brasileira. 
Na situação-problema, procurou-se estimular o reconhecimento das 
características históricase étnicas que compõem a nossa sociedade, com 
grande influência dos povos escravizados, índios e negros. 
Vídeo: Acesse o material on-line e confira o vídeo de síntese da 
professora Odete! 
 
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Referências 
AZEVEDO, A. Vilas e cidades do Brasil colonial (Ensaio de geografia urbana 
retrospectiva). In: CROCETTI, Z. S. Terra Livre 10 – Geografia Espaço & 
Memória. São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros, 1994, p. 23-78. 
FERREIRA, J. S. W. O processo de urbanização brasileiro e a função social da 
propriedade urbana. In: Curso à Distância: Planos Locais de Habitação de 
Interesse Social. Coordenação geral de Júnia Santa Rosa e Rosana Denaldi. 
Brasília: Ministério das Cidades, 2009, 180 p. 
MORAES, R. B. Contribuições para a história do povoamento em São Paulo até 
o fim do Século XVIII. In: CROCETTI, Z. S. Terra Livre 10 – Geografia Espaço 
& Memória. São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros, 1994, p. 11-22. 
OLIVEIRA, E. L. Demanda futura por moradias no Brasil 2003-2023: uma 
abordagem demográfica. Brasília: Ministério das cidades, 2009, 144 p. 
REIS FILHO, N. G. Evolução Urbana do Brasil: 1500-1720. São Paulo: 
Pioneira, 1968, v. 1, 138 p. 
SANTOS, F. L. Aldeamentos jesuítas e política colonial na Bahia, século XVIII. 
Revista de História, n. 156, 2007, p. 107-128. 
SANTOS, M. A urbanização brasileira. 5. ed. São Paulo: Edusc, 2008, 176 p. 
SCHMIDT, M. F. Nova história crítica: ensino médio. São Paulo: Nova 
Geração, 2005, 840 p. 
TRATADO de Tordesilhas. In: Britannica Escola Online. Disponível em: 
http://escola.britannica.com.br/article/574522/Tratado-de-Tordesilhas>. Acesso 
em: 17 maio 2015. 
 
http://escola.britannica.com.br/article/574522/Tratado-de-Tordesilhas
 
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Atividades 
1. Em 1534, Portugal divide o território do Brasil em quinze capitanias 
doadas pela Coroa Portuguesa a donatários, que foram encarregados de 
propiciar o desenvolvimento da nova terra e torná-la produtiva e lucrativa. 
Quais as capitanias que prosperaram no primeiro século da colonização 
do Brasil? 
a. As capitanias de São Vicente e Rio de Janeiro, sob o comando de Martim 
Afonso. 
b. Apenas a capitania de Pernambuco se desenvolveu, e nos primeiros anos 
duas grandes vilas se estruturaram ali: Igaraçu e Olinda. 
c. As capitanias de São Vicente, com a fundação de uma vila com o mesmo 
nome, e a de Pernambuco, com a fundação das vilas Igaraçu e Olinda. 
d. O sistema de capitanias foi ineficiente, pois o território abrangia uma 
grande extensão. 
2. Em relação à forma como a escravidão indígena estimulou a ocupação do 
sertão brasileiro, analise as assertivas a seguir e escolha a opção correta. 
I. A colonização não avançou para o sertão e se limitou à região litorânea. 
II. Como os índios litorâneos tinham hábitos nômades e se deslocavam 
periodicamente em seu território, os missionários não conseguiam 
aprofundar os ensinamentos religiosos. 
III. Os índios escravizados muitas vezes sofriam maus tratos e acabavam 
morrendo pouco tempo depois da captura. Devido a isso, número de 
indígenas disponíveis no litoral para a escravidão reduziu rapidamente. 
Os missionários foram, então, enviados cada vez mais para o interior, 
para catequizar novos índios. 
a. Apenas I e III estão corretas. 
 
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b. Apenas II e III estão corretas. 
c. Todas as opções estão corretas. 
d. Apenas I está correta. 
3. Em relação à forma como as ideias de Galileu interferiram nos tempos 
atuais, analise as assertivas a seguir e escolha a opção correta: 
I. A partir de Galileu, ocorreu uma separação nos campos de atuação da 
Igreja e da Ciência. A Igreja passou a tratar das questões religiosas, 
utilizando os ensinamentos da Bíblia; e a Ciência utilizou o método 
científico para explorar as leis da natureza. 
II. A Matemática, que era utilizada apenas para contagens e para 
contabilizar lucros e prejuízos, desenvolveu-se e passou a ser a 
linguagem utilizada pelos cientistas. 
III. Os conhecimentos científicos passaram a ser divulgados no meio 
científico e impulsionaram o desenvolvimento da ciência. 
a. Apenas I está correta. 
b. Apenas I e III estão corretas. 
c. Todas as opções estão corretas. 
d. Apenas III está correta. 
4. Sobre as ideias de René Descartes, assinale a alternativa correta: 
I. Ele acreditava que não era possível deduzir verdades científicas de todas 
as situações e que, para conhecer o Universo, bastava usar a razão. 
II. Quando estudamos no sistema educacional com várias disciplinas 
trabalhadas de forma isolada e lecionada pelos especialistas, estamos 
reproduzindo o sistema dedutivo. Nele, precisamos fragmentar em 
porções menores os conteúdos já conhecidos para aprendê-lo. 
 
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III. O tratamento médico de pacientes da terceira idade que sofrem de 
hipertensão, colesterol e diabetes são atendidos por médicos 
especialistas nas diversas áreas do conhecimento e são um exemplo das 
aplicações extremas da dedução. Eles dificilmente conversam durante o 
tratamento do seu paciente (um paciente e três médicos). 
a. Todas a opções estão corretas. 
b. Nenhuma das opções está correta. 
c. Apenas as opções II e III estão corretas. 
d. Apenas as opções I e II estão corretas. 
5. Em relação às ideias Iluministas, verifique as assertivas a seguir e escolha 
a opção correta: 
I. A separação dos Três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, nos 
governos atuais foi sugerida, pelos Iluministas, como uma forma de 
controlar o poder dos governantes. 
II. Para os iluministas o Estado não tinha o direito de oprimir o cidadão. 
No entanto, os países da América passaram durante a história recente 
por ditaduras militares. 
III. Temos visto pelos noticiários e nas redes sociais uma luta popular pela 
melhoria da qualidade da atuação dos políticos, legítimos 
representantes eleitos pela população. 
a. Apenas I e III estão corretas. 
b. Apenas I está correta. 
c. Apenas I e II estão corretas. 
d. Todas as opções estão corretas. 
 
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Acesse o material on-line e confira o gabarito das atividades.

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