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avaliação 2 ano

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Data
Nome do Aluno 
C A D E R N O
P1101
Turma
Nome da Escola
 A B C D E
01 
02 
03 
04 
05 
06 
07 
08 
09 
10 
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14 
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26 
LÍNGUA PORTUGUESA 2ª série do Ensino Médio
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
3º Bimestre
BL01P11
Leia os textos abaixo.
Texto 1 Texto 2
5
10
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso dos meus anos;
Dei causa a que a fortuna castigasse
As minhas mais fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Gênio de vinganças!
CAMÕES, Luís de. Erros meus, má fortuna, amor 
ardente. Disponível em: <https://bit.ly/30NXZ06>. 
Acesso em: 30 set. 2020.
5
10
A grande dor das cousas que passaram
A grande dor das cousas que passaram
transmutou-se em finíssimo prazer
quando, entre fotos mil que se esgarçavam,
tive a fortuna e graça de te ver.
Os beijos e amavios que se amavam,
descuidados de teu e meu querer,
outra vez reflorindo, esvoaçaram
em orvalhada luz de amanhecer.
Ó bendito passado que era atroz,
e gozoso hoje terno se apresenta
e faz vibrar de novo a minha voz
para exaltar o redivivo amor
que de memória-imagem se alimenta
e em doçura converte o próprio horror!
ANDRADE, Carlos Drummond de. A grande dor das 
cousas que passaram. Disponível em: <https://bit.
ly/3iHGogj>. Acesso em: 30 set. 2020.
(P110809I7_SUP)
01) (P110809I7) Apesar de produzidos em épocas diferentes, esses textos apresentam temática comum, 
porém há um ponto de ruptura pois, no Texto 2, o eu lírico
A) confessa ter vivido uma experiência amorosa feliz.
B) demonstra o desejo de revidar o mal sofrido.
C) pede perdão pelos erros cometidos.
D) revela uma visão de mundo pessimista.
E) sugere ter sido surpreendido pelo destino.
P1101
1
BL01P11
Leia o texto abaixo.
5
10
15
O Brasil no topo do mundo da matemática
“Imagine seu time passando da segunda para a primeira divisão em um campeonato mundial 
de futebol. É motivo de comemoração para todos os torcedores”. Assim o diretor-geral do 
Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, definiu o ingresso do Brasil no 
Grupo 5 da União Matemática Internacional (IMU, na sigla em inglês), o mais alto patamar em 
nível de pesquisas e conhecimento matemático. A “promoção” coloca o país entre os melhores, 
como Alemanha, Estados Unidos, China e Japão, justo no ano em que recebe o Congresso 
Mundial da Matemática, a se realizar no Rio de Janeiro em agosto próximo.
O Brasil é membro da IMU desde 1954, quando ingressou no Grupo 1, a categoria mais 
baixa da instituição. Chegou ao Grupo 4 em 2005 e levou treze anos para alcançar o topo. 
“Com a promoção, teremos mais influência no cenário internacional [...]”, explicou Marcelo 
Viana [...]. “[...] Nossos estudantes começam a perceber que o Brasil é um excelente lugar para 
estudar matemática”, comemora Viana, ressaltando que o ingresso no Grupo 5 da IMU leva em 
conta a capacidade de colaboração internacional do país, a qualidade das pós-graduações e a 
influência da pesquisa de ponta, medida em publicações – hoje, os artigos científicos brasileiros 
na área representam 2,35% da produção mundial, o dobro de dez anos atrás. O sucesso da 
Olimpíada Brasileira de Matemática, a maior competição escolar do mundo, também ajudou na 
nomeação. [...]
VIEIRA, Maria Clara. O Brasil no topo do mundo da matemática. In: Veja. 2018. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/educacao/o-brasil-no-
topo-do-mundo-da-matematica/>. Acesso em: 6 fev. 2018. Fragmento. (P110420H6_SUP)
02) (P110420H6) Qual é o tema desse texto?
A) A produção de artigos científicos na área de Matemática no Brasil.
B) A qualidade das pós-graduações brasileiras na área de Matemática.
C) A realização do Congresso Mundial de Matemática no Rio de Janeiro.
D) O ingresso do Brasil no Grupo 5 da União Matemática Internacional.
E) O sucesso da Olimpíada Brasileira de Matemática nas escolas do país.
03) (P110464H6) De acordo com esse texto, qual foi o país que entrou para o Grupo 4 da IMU em 2005?
A) Alemanha.
B) Brasil.
C) China.
D) Estados Unidos.
E) Japão.
P1101
2
BL01P11
Leia o texto abaixo.
5
10
O caçador de esmeraldas
Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
Do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
– Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.
Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,
No virginal pudor das primitivas eras,
Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio
Do mundo por nascer que trazias no seio,
Reboavas ao tropel dos índios e das feras!
BILAC, Olavo. Caçador de esmeraldas. Disponível em: <https://bit.ly/2GEmjKU>. Acesso em: 29 set. 2020. Fragmento. (P110807I7_SUP)
04) (P110807I7) Uma característica da estética Parnasiana presente nesse texto é
A) a abordagem de temas universais.
B) a apresentação de conceitos filosóficos.
C) a exaltação de elementos nacionais.
D) a ideia da arte voltada para si própria.
E) a negação do amor romântico.
Leia o texto abaixo.
5
10
Bacharelo-me
A Universidade esperava-me com as suas matérias árduas; estudei-as muito 
mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do 
estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades, – 
principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de 
folião; era um acadêmico estróina, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, 
fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das 
constituições escritas. No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma 
ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de 
algum modo logrado, ainda que orgulhoso. [...] Guardei-o, deixei as margens do Mondego, 
e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um 
desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver, – de prolongar a Universidade 
pela vida adiante...
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Disponível em: <https://bityli.com/jkUlF>. Acesso em: 30 set. 2020. Fragmento. 
Mantida a ortografia original do texto. (P110808I7_SUP)
05) (P110808I7) Os acontecimentos narrados nesse texto destacam qual característica da estética Realista?
A) A crítica aos valores burgueses.
B) A denúncia das mazelas sociais.
C) A descrição do cotidiano das cidades.
D) A oposição aos ideais românticos.
E) A valorização dos elementos locais.
P1101
3
BL02P11
Leia o texto abaixo.
5
10
15
Como o remédio sabe onde está doendo?
 
Ele não sabe. Analgésicos consumidos por via oral, em forma de gotas ou comprimidos, 
são absorvidos pelo sistema digestório e lançados na corrente sanguínea. Ou seja: têm 
acesso ao corpo todo. Vamos seguir o caminho de uma molécula de ácido acetilsalicílico, 
a aspirina. 
Quando as células de uma região qualquer do corpo querem avisar o cérebro de que há algo 
errado – isto é, gerar a sensação de dor – elas usam moléculas chamadas ciclooxigenases 
(COX-1 e COX-2) para produzir outras moléculas chamadas prostaglandinas. 
Prostaglandinas são capazes de desencadear muitas e muitas reações bioquímicas; dá 
para passar uma carreira estudando as danadinhas. Para os fins deste Oráculo, basta dizer 
que elas são uma das principais causadoras da dor. [...] 
A aspirina inibe a ciclooxigenase, as prostaglandinas não sãoproduzidas e aí seu cérebro 
não recebe mais a informação de que algo está doendo. [...]
Esse é só um exemplo, claro. Cada remédio funciona de um jeito, e os farmacêuticos 
têm um conhecimento muito profundo da bioquímica do corpo humano para saber o que 
acontece exatamente, em escala microscópica, quando você ingere qualquer um deles. 
Ao longo da história, foi muito comum que primeiro se descobrisse um princípio ativo e só 
depois se descobrisse porque ele funciona. 
VAIANO, Bruno. Como o remédio sabe onde está doendo? In: Superinteressante. Disponível em: <https://bit.ly/30PsMK0>. Acesso em: 30 set. 2020. 
Fragmento. (P110801I7_SUP)
06) (P110801I7) Qual é o gênero desse texto?
A) Anúncio publicitário.
B) Campanha.
C) Entrevista.
D) Receita médica.
E) Reportagem.
07) (P110805I7) Qual é o tipo de linguagem predominante no segundo parágrafo desse texto?
A) Arcaica.
B) Científica.
C) Coloquial.
D) Jurídica.
E) Regional.
08) (P110802I7) Conclui-se desse texto que
A) as informações de que algo no corpo está doendo são enviadas pelos analgésicos.
B) as reações desencadeadas pelas prostaglandinas não são conhecidas pelos especialistas.
C) os analgésicos não são direcionados a uma parte específica do corpo quando consumidos.
D) os farmacêuticos buscam maneiras de produzir remédios que funcionem do mesmo jeito.
E) os remédios consumidos por via oral são os mais indicados no tratamento de dores.
P1101
4
BL02P11
Leia o texto abaixo.
5
10
Mais leve que a borboleta
Fui pesar o teu amor
No ourives da feira, um dia:
Pô-lo o ourives na balança.
Mas pêsos… nenhum servia.
Para pesar esse amor,
Que sobre o meu tem quintais,
Os pêsos mais pequeninos
Eram pesados de mais.
Mas veio uma borboleta
A voar, azul e amarela:
Poisou no prato dos pêsos,
E o prato baixou com ela!
CASTRO, Eugénio. Mais leve que a borboleta. In: Tertúlia Bibliófila. Disponível em: <https://bit.ly/2GUYJtq>. Acesso em: 18 set. 2020. 
Mantida a ortografia original do texto. (P110800I7_SUP)
09) (P110800I7) Esse texto é característico da estética Simbolista porque o eu lírico
A) apresenta tema de origem mística.
B) demonstra desprezo pelo cientificismo.
C) manifesta sentimentalismo exacerbado.
D) retrata a busca pela religiosidade.
E) revela a rejeição da mulher amada.
Leia o texto abaixo.
Os urubus e sabiás
Rubem Alves
Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por 
natureza becadas, mas sem grandes dotes para canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, 
eles haveriam de se tornar grandes cantores. E, para isso, fundaram escolas e importaram 
professores, gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre 
si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. 
Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada 
urubuzinho, instrutor em início de carreira era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos 
chamam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos 
urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam 
com os canários e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor 
encrespou a testa e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.
– Onde estão os documentos dos seus concursos?” E as pobres aves se olharam perplexas, 
porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas 
de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que 
sabiam estudar, mas cantavam simplesmente [...]
– Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.
E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...
Moral: Em terra de urubus diplomados não se ouve canto de sabiá.
ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1984. p. 61-2. (P1119Q9SP_SUP)
10) (P1119Q9SP) No trecho: “Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para canto, 
decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores [...]”, a oração em 
destaque iniciada pela conjunção “mas”
A) adiciona uma informação sobre o talento das aves.
B) explica a ideia de que as aves se tornarão famosas.
C) conclui uma afirmação sobre a falta de aptidão das aves para o canto.
D) opõe-se à ideia de que aves possam se tornar grandes cantoras.
E) indica uma alternativa profissional para as aves, considerando o canto.
P1101
5
BL03P11
Leia o texto abaixo.
 
Cavador do Infinito
Cruz e Sousa
Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis3.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.
E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...
Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000077.pdf>. Acesso em: 17 de julho de 2017. (P1117Q4SP_SUP)
3i·ne·fá·vel - adjetivo de dois gêneros 
1. Que não se pode exprimir por palavras (ex.: prazer inefável). = INDESCRITÍVEL, INDIZÍVEL 
2. [Figurado] Encantador, delicioso, inebriante (ex.: perfume inefável). 
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/inef%C3%A1vel>. Acesso em: 17 de julho de 2017.
11) (P1117Q4SP) No poema de Cruz e Sousa, o drama existencial vivido pelo eu lírico revela
A) aspiração dos simbolistas de integrar à poesia conteúdos místicos, recorrendo ao sonho para se 
libertar da infelicidade.
B) preferência do poeta por versos sem rima que ilustram a impessoalidade e o objetivismo dos parnasianos.
C) apego dos pré-modernistas a tudo o que acontece em tempo real e que se distancia do tempo imaginário 
de seus delírios.
D) reflexão sobre a dimensão social e os sentimentos humanos diante de uma vida de sofrimentos.
E) sensibilização dos poetas românticos pelos problemas emocionais causados pelo mal do século.
12) (P1117Q5SP) Nos versos: “E quanto mais pelo Infinito cava/ mais o Infinito se transforma em lava”, a 
expressão que introduz o período composto por subordinação acrescenta ao contexto a ideia de
A) concessão.
B) condição.
C) comparação.
D) consequência.
E) proporção.
P1101
6
BL03P11
Leia o texto abaixo.
5
10
15
20
Uma das bibliotecas mais legais do mundo é brasileira
Bibliotecas e livrarias deveriam ocupar as primeiras páginas dos guias de viagem. Apesar 
desses manuais terem virado um símbolo dos turistas analógicos, para onde quer que eu 
viaje tento encontrar um canto cheio de livros. É bacana ver como esses lugares, que a 
princípio existem pelos mesmos propósitos, conseguem [...] encantar turistas apaixonados 
por livros como eu.
Seguindo a mesma lógica do cão que se parece com o dono, livrarias e bibliotecas 
também ficam a cara da cidade que as abrigam. Difícil pensar em Buenos Aires sem lembrar 
da livraria El Ateneo na Avenida Santa Fé. [...]
Você não precisa esperar as próximas férias [...] para visitar um santuário de livros 
bacana. Se você mora perto de São Paulo ou na capital paulistana, saiba que é vizinho de 
uma das bibliotecas mais legais do mundo. A Biblioteca de São Paulo [...] foi finalista do 
prêmio de melhor biblioteca do ano na London Book Fair International Excellence Awards 
2018, que aconteceu na última semana. [...] 
Essa biblioteca brasileira já nasceu como uma promessa de transformação. [...] Com 
400m2 projetados como se fosse uma grande livraria, a Biblioteca de São Paulo (BSP) 
chama a atenção pela arquitetura que coloca o público como foco [...].
Clubes de livros, projetos de contação de histórias para crianças, oficinas de tecnologias 
para idosos, minicursos de robótica,saraus com jovens, projetos que discutem literatura e 
gastronomia estão entre os “experimentos” da BSP.
“Ela está focada na pluralidade, e isso tem a ver com a literatura – porque, como diz 
Cristóvão Tezza, literatura não está a serviço de nada a não ser da liberdade. E biblioteca 
pública, como um espaço de literatura e educação, tem que ser um espaço livre para que 
cada um busque o seu espaço rumo ao conhecimento”, diz Pierre André Ruprecht, diretor 
executivo da SP Leituras, que foi a Londres participar da feira. [...]
CARBONARI, Pâmela. Uma das bibliotecas mais legais do mundo é brasileira. In: Superinteressante. 2018. Disponível em: <https://abr.
ai/2JVF5KE>. Acesso em: 19 abr. 2018. Fragmento. (P110651H6_SUP)
13) (P110687H6) Qual é a finalidade desse texto? 
A) Apresentar uma crítica.
B) Dar uma informação.
C) Descrever uma cena.
D) Divulgar uma pesquisa.
E) Ensinar uma tarefa.
P1101
7
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Leia o texto abaixo.
VII- A PRECE
[...] Como é solene e grave no meio das nossas matas a hora misteriosa do crepúsculo, em 
que a natureza se ajoelha aos pés do Criador para murmurar a prece da noite!
Essas grandes sombras das árvores que se estendem pela planície; essas gradações infinitas 
da luz pelas quebradas da montanha; esses raios perdidos, que, esvazando-se5 pelo rendado da 
folhagem, vão brincar um momento sobre a areia; tudo respira uma poesia imensa que enche a alma.
O urutau6 no fundo da mata solta as suas notas graves e sonoras, que, reboando pelas longas 
crastas7 de verdura, vão ecoar ao longe como o toque lento e pausado do ângelus8.
A brisa, rogando as grimpas9 da floresta, traz um débil sussurro, que parece o último eco dos 
rumores do dia, ou o derradeiro suspiro da tarde que morre.
Todas as pessoas reunidas na esplanada sentiam mais ou menos a impressão poderosa desta 
hora solene, e cediam involuntariamente a esse sentimento vago, que não é bem tristeza, mas 
respeito misturado de um certo temor.
De repente, os sons melancólicos de um clarim prolongaram-se pelo ar quebrando o concerto 
da tarde; era um dos aventureiros que tocava a Ave-Maria.
Todos se descobriram.
D. Antônio de Mariz, adiantando-se até à beira da esplanada para o lado do ocaso, tirou o 
chapéu e ajoelhou. Ao redor dele vieram grupar-se sua mulher, as duas moças, Álvaro e D. Diogo; 
os aventureiros, formando um grande arco de círculo, ajoelharam-se a alguns passos de distância.
O sol com seu último reflexo esclarecia a barba e os cabelos brancos do velho fidalgo10, e 
realçava a beleza daquele basto de antigo cavalheiro.
Era uma cena ao mesmo tempo simples e majestosa a que apresentava essa prece meio 
cristã, meio selvagem; em todos aqueles rostos, iluminados pelos raios do ocaso, respirava um 
santo respeito.
Loredano foi o único que conservou o seu sorriso desdenhoso, e seguia com o mesmo olhar 
torvo11 os menores movimentos de Álvaro, ajoelhado perto de Cecília e embebido em contemplá-la, 
como se ela fosse a divindade a quem dirigia a sua prece.
Durante o momento em que o rei da luz, suspenso no horizonte, lançava ainda um olhar sobre 
a terra, todos se concentravam em um fundo recolhimento, e diziam uma oração muda, que 
apenas agitava imperceptivelmente os lábios.
Por fim o sol escondeu-se; Aires Gomes estendeu o mosquete12 sobre o precipício, e um tiro 
saudou o ocaso.
 Era noite. [...]
5esvazar vazar, esvaziar, vaziar. Dicionário de sinônimos. Disponível em: <https://
dicionariocriativo.com.br/esvazar>. Acesso em: 08 jun. 2018.
6urutau: urutau (Nyctibius griseus), pássaro que em tupi-guarani significa ave-fantasma, 
durante o dia permanece totalmente imóvel sobre um tronco, um galho ou um mourão de cerca. 
À noite, faz ecoar um canto melancólico, parecido com um lamento humano. 
7crasta o mesmo que claustro.Etimologia (origem da palavra crasta). Do latim claustra. 
Galeria coberta que, num convento, compõe os quatro lados de um pátio; conjunto composto 
por essa galeria e pátio. Dicionário Online de Português. Disponível em: <https://dici.com.br/
crastas> e <https://www.dicio.com.br/claustro/>. Acesso em: 14 maio 2018.
8Ângelus: Hora da Ave-Maria. 
9grimpa: o mesmo que cimo, cume, crista. Dicionário Online de Português. Disponível em: 
<https://www.dicio.com.br/grimpa/>. Acesso em: 16 maio 2018.
10Fidalgo: pessoa com título de nobreza; aristocrata.
11Torvo: que causa terror, terrível.
12Mosquete: arma de fogo semelhante a uma espingarda.
ALENCAR, José de. O guarani. 20. ed., São Paulo: Ática, 1996 (Bom Livro). p. 28, 29. Disponível em: <http://www.dominiopublico.
gov.br/download/texto/bv000135.pdf>. Acesso em: 14 de abril de 2018. (P1118Q7SP_SUP)
P1101
8
BL03P11
14) (P1118Q7SP) Nesse excerto de O Guarani, a cena de um anoitecer apresenta características próprias 
do Romantismo, como o
A) egocentrismo e a veracidade dos fatos.
B) medievalismo e as descrições objetivas.
C) cristianismo e a exaltação da natureza pátria.
D) sentimento amoroso e a linguagem filosófica.
E) retorno ao passado histórico e à agitação citadina.
Leia o texto abaixo.
* Vocabulário: 
never more: expressão em inglês que significa nunca mais. 
Disponível em: <https://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/22531860.jpg?w=700>. Acesso em: 2 out. 2020. (P110803I7_SUP)
15) (P110803I7) Qual é o assunto desse texto?
A) A desculpa por um atraso.
B) A felicitação pelo aniversário.
C) O desabafo pela distância.
D) O desejo do reencontro.
E) O sentimento de saudade.
P1101
9
BL05P11
Leia os textos abaixo.
Texto 1
Diogo S. 
4,5 Ótimo
Enviada em 20/08/16
Frozen traz uma cara nova para as animações da Disney. O roteiro é inteligente ao sair um 
pouco daquela história clássica da princesa que sempre tem que ser salva pelo príncipe, pelo 
menos na maior parte do tempo. As músicas todas funcionam e o estilo de musical que o filme 
tem o torna ainda mais legal, principalmente quando toca “let it go”. Os personagens são todos 
carismáticos, engraçados e ajudam a empurrar a trama. Claro que o filme não é perfeito, a 
reviravolta já perto da parte final soa um pouco forçada, e o vilão não convence muito, além do 
fato de que faltou mais coragem dos roteiristas para sair de vez da história clássica das princesas 
da Disney, o filme ainda acaba puxando um pouco pra esse lado, mas não completamente. De 
resto, o resultado é uma das melhores animações da Disney nos últimos anos.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-203691/criticas/espectadores/recentes/>. Acesso em: 30 out. 2017.
Texto 2
Frozen – Uma aventura congelante
[...] os criativos da Disney foram atrás de outro clássico da literatura infantil, o conto de 
fadas A rainha da neve, do dinamarquês Hans Christian Andersen [...].
Desde o início desta nova aventura percebem-se os elementos clássicos de uma animação 
Disney ali presentes [...]. 
Embora divertidíssimo, o filme não é impecável. Toda a parte de fantasia poderia ser mais 
bem trabalhada e [...] o poder de Elsa é muito mal explorado. [...] Mas esses são apenas 
detalhes em um roteiro que sabe cativar o público e aplicar reviravoltas como poucas vezes se 
viu em uma animação voltada às famílias – sempre muito previsíveis em seus desfechos. [...]
FORLANI, Marcelo. Disponível em: <http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/frozen-uma-aventura-congelante/?key=83891>. 
Acesso em: 30 nov. 2015. Fragmento.
(P091236H6_SUP)
16) (P091236H6) Sobre o filme “Frozen: Uma aventura congelante”, as opiniões dos autores desses textos são
A) complementares.
B) confusas.
C) contrárias.
D) erradas.
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Leia o texto abaixo.
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Estudo prova que cães são capazes de reconhecer expressões emocionais humanas
A máxima “o cachorro é o melhor amigo do homem” nunca foi tão verdadeira. A afirmação 
é reforçada pelo estudo da bióloga Natalia de Souza Albuquerque, do Instituto de Psicologia 
da Universidade de São Paulo (USP), que comprovou que esses animais conseguem 
reconhecer e diferenciar expressões emocionais de raiva e alegria não somente em outros 
cães, mas também em sereshumanos. [...]
Conforme a pesquisadora, sempre existiu a suspeita de que os cachorros entendiam 
as expressões humanas, mas sem comprovação científica. A desconfiança se devia à 
proximidade ocasionada pela domesticação do animal, que é cada vez mais tratado como 
um membro da família. “Obtivemos, com este estudo, a primeira evidência científica de que 
essa habilidade está presente também em animais não primatas”, destaca Natalia. [...]
PERIÓDICOS. Estudo prova que cães são capazes de reconhecer expressões emocionais humanas. In: Periódicos.capes. 2016.
Disponível em: <https://bit.ly/2ZNc6CV>. Acesso em: 20 jul. 2020. Fragmento. (P070151I7_SUP)
17) (P070151I7) Nesse texto, o prefixo “des-” da palavra “desconfiança” (ℓ. 7) foi usado para
A) apontar superioridade.
B) indicar oposição.
C) mostrar repetição.
D) sugerir anterioridade.
Leia o texto abaixo.
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A casa dos meus brinquedos antigos
Eu me mudei. E, por uma dessas coincidências imobiliárias, ou simplesmente por coisas 
que têm que acontecer, o meu novo lar é vizinho da casa dos meus brinquedos antigos.
Ontem, percebi que eles me reconheceram, pois me olharam demoradamente pela 
janela quando cheguei tarde e cansado do trabalho.
Agora, dá quase para apalpar a surpresa de cada um deles ao me notarem assim tão 
sério, tão grande, tão opaco [...]. E talvez deduzam [...] que acabei me transformando em 
mais um adulto com um arremedo1 de rosto. Quem sabe até sofram por esses, nós, seres 
que jogam fora pipas, casinhas e bolas de gude – ou vidros de maionese para colocar um 
pequeno peixe. É… Toda infância deveria ter um céu e um riacho à prova de esquecimentos, 
ou exigir alarme no despertador para serem visitados.
Vejo que a casa dos meus brinquedos antigos não tem mais, nos seus espaços, a 
sensação de que irmãos e amigos vão chegar a qualquer momento e espocar2 sorrisos 
e assovios. Suas brincadeiras e pantomimas3, adubos imprescindíveis para qualquer 
estágio da vida, devem ter ficado de vez nas fotos amareladas de álbuns perdidos e jamais 
reclamados, ou regularmente encaixotados. [...]
Por isso, muito menos há indícios de que os meus brinquedos antigos possam vir a 
pertencer ao meu mundo atual. [...] Casas de adultos não brilham o bastante para guardar 
um jogo de queimada, nem para continuar pulsando a lembrança do primeiro toque na mão 
de uma garota [...].
Certos de não haver resquícios de criança nos meus olhos, os meus brinquedos antigos 
recolhem-se calmamente, sem interesse qualquer pelos lugares por onde tenho andado.
*Vocabulário:
1arremedo: imitação, cópia.
2espocar: soar como um estouro, pipocar.
3pantomimas: mímicas. 
BERNARDES, Carlos Edu. A casa dos meus brinquedos antigos. In: Jornal opção. 2014. Disponível em: <https://bit.ly/3hfVIko>. 
Acesso em: 10 ago. 2020. Fragmento. (P080299I7_SUP)
18) (P080301I7) Qual trecho desse texto apresenta uma ideia de tempo?
A) “Agora, dá quase para apalpar a surpresa...”. (ℓ. 5)
B) “Quem sabe até sofram por esses,...”. (ℓ. 7)
C) “Casas de adultos não brilham o bastante...”. (ℓ. 17)
D) “Certos de não haver resquícios...”. (ℓ. 20)
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Leia o texto abaixo.
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Cães realmente entendem quando estamos falando com eles?
Quem tem cachorro em casa sabe bem que, além de adoráveis e companheiros, eles 
são ótimos ouvintes. Mas será que os cães realmente sabem quando estamos falando com 
eles? Um estudo húngaro conseguiu provar que, quando os humanos falam de forma direta 
com os cães, eles são capazes de prestar atenção. 
A pesquisa acompanhou 16 cães adultos que foram dispostos numa sala de modo a 
assistir a um vídeo no qual um ator falava sobre dois vasos de flores que estavam ao seu 
lado. Enquanto os cachorros assistiam ao vídeo, uma câmera gravava os movimentos dos 
olhos dos animaizinhos para saber se eles eram capazes de seguir o homem quando ele 
se virava para um dos vasos. 
Num dos momentos do vídeo, o ator cumprimentou a plateia canina com um “Oi, cão” 
bem animado, dito de forma direta e com voz mais aguda. Num segundo momento, os 
cumprimentos foram feitos de forma menos direta, em voz baixa e com pouco contato visual.
Ao final das observações, os pesquisadores sugeriram que os cachorros têm um tipo de 
inteligência social similar a bebês de um a dois anos de idade. Isso porque os cães, assim 
como os bebês, só conseguem prestar atenção quando o contato é feito de modo direto, ao 
estilo olhos nos olhos. A pesquisa sugeriu, ainda, que nossos melhores amigos são providos 
de sensibilidade precoce, capazes de sentir quando o ser humano quer compartilhar uma 
informação. [...]
Disponível em: <http://zip.net/bmtj26>. Acesso em: 23 maio 2016. Fragmento. (SUP0888)
19) (P090388I7) Qual é a informação principal desse texto?
A) A comparação da inteligência social dos cachorros com a dos bebês que têm de um a dois anos de idade.
B) A comprovação de que os cães prestam atenção quando os humanos falam com eles de forma direta.
C) A interação da plateia canina com o ator que falava sobre dois vasos de flores durante a gravação de um vídeo.
D) A quantidade de cães adultos que participaram da pesquisa sobre a capacidade de atenção dos cães.
Leia o texto abaixo.
O pôr do sol
Publicado por ebcoucinheira às 23:12
Estava eu na praia vendo as gaivotas voando e deslizando no ar. Mas uma gaivota não estava 
no ar. Estava vendo o pôr do sol. Estava tão só…
As gaivotas eram magníficas. O sol era tão bonito e tão luminoso, que o céu ficava laranja. O 
navio era tão vermelho e preto, que deixava as pessoas todas maravilhadas com a sua beleza.
Mas o pôr do sol parecia muito cansado. Até que veio a lua.
Eu adorei a praia, mas o que eu mais gostei foi o pôr do sol.
Disponível em: <http://ebcoucinheira.blogs.sapo.pt/40724.html>. Acesso em: 7 jul. 2016. (SUP1002)
20) (P080280I7) Nesse texto, em qual trecho há uma marca de opinião?
A) “Estava vendo o pôr do sol.”.
B) “Estava tão só...”.
C) “As gaivotas eram magníficas.”.
D) “Até que veio a lua.”.
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Leia o texto abaixo.
Umberto Eco: “O excesso de informação provoca amnésia”
Luís Antônio Giron, de Milão
ÉPOCA – O senhor acha que, com a popularização do livro digital, o livro em papel ainda tem sentido?
Eco – Sou colecionador de livros. O livro ainda é o meio ideal para aprender. Não precisa 
de eletricidade, e você pode riscar à vontade. Eu achava impossível ler textos no monitor do 
computador. Mas isso faz dois anos. Em minha viagem pelos Estados Unidos, precisava carregar 
20 livros comigo, e meu braço não me ajudava. Por isso, resolvi comprar um iPad. Foi útil na 
questão do transporte dos volumes. Comecei a ler no aparelho e não achei tão mau. Aliás, achei 
ótimo. E passei a ler livros digitais, você acredita?
ÉPOCA – Apesar dessas melhorias, o senhor ainda vê a internet como um perigo para o saber?
Eco – A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. Outro dia publicaram fofocas a 
meu respeito, e tive de me defender e corrigir os erros e absurdos. A internet ainda é um mundo 
selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade de coisas que circula é pior 
que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal.
(Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/12/umberto-eco-o-excesso-de-informacao-provoca-amnesia.html>.
Acessado em 20.06.2012. Adaptado) (2012_LPT_EF9_H06_030_SUP)
21) (2012_LPT_EF9_H06_030) Umberto Eco passou a ler livros digitais quando
A) começou a colecionar livros.
B) resolveu comprar um iPad.
C) teve de defender-se de fofocas na internet.
D) percebeu que informação demais faz mal.
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Leia o texto abaixo.
O AZULÃO E OS TICO-TICOS
Do começo ao fim do dia,
um belo Azulão cantava,
e o pomar que atento ouvia
o seus trilos de harmonia,
cada vez mais se enflorava.
Se um tico-tico e outras aves
vaiavam sua canção…
mais doce ainda se ouvia
a flauta desse Azulão.
Um papagaio, surpreso
de ver o grande desprezo,
do Azulão, que os desprezava,
um dia emque ele cantava
e um bando de tico-ticos
numa algazarra o vaiava,
lhe perguntou: “Azulão,
olha, dize-me a razão
por que, quando estás cantando
e recebes uma vaia
desses garotos joviais,
tu continuas gorgeando
e cada vez canta mais?!”
Numas volatas sonoras,
o Azulão lhe respondeu:
“Caro Amigo! Eu prezo muito
esta garganta sublime
e esta voz maravilhosa…
este dom que Deus me deu!
Quando, há pouco, eu descantava,
pensando não ser ouvido
nestes matos por ninguém,
um Sabiá*, que me escutava,
num capoeirão, escondido,
gritou de lá: — meu colega,
bravos! Bravos… muito bem!
Pergunto agora a você:
quem foi um dia aplaudido
pelo príncipe dos cantos
de celestes harmonias,
(irmão de Gonçalves Dias,
um dos cantores mais ricos…)
— que caso pode fazer
das vaias dos tico-ticos?”
* Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa está representado neste Sabiá, pois foi a “Águia 
de Haia” um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios.
(Poemas escolhidos, s/d.) (VNSP_2015_Q12_SUP) 
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22) (VNSP_2015_Q12) Ante as vaias dos tico-ticos e outras aves, o Azulão torna ainda mais perfeita sua canção. 
Com isso, revela uma atitude de
A) autoconfiança.
B) rancor.
C) ingenuidade.
D) ignorância.
E) revolta.
Leia o texto abaixo.
ICEBERG GIGANTE SE DESPRENDE DE GELEIRA NA GROENLÂNDIA
Divulgação/Nasa/France Presse
Imagem capturada por satélite da Nasa mostra uma rachadura (ao centro) em geleira
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
 
Um enorme iceberg se desprendeu de uma geleira na Groenlândia, segundo imagens de 
satélite da Nasa (agência espacial americana), o que poderia ser o mais recente indício dos 
efeitos do aquecimento global.
(Folha de S.Paulo. 20.07.2012. Adaptado) (2012_LPT_EM3_H27_005_SUP)
23) (2012_LPT_EM3_H27_005) O aquecimento global é visto, por muitos, como um fenômeno inegável, 
resultado da degradação ambiental causada pelo homem; outros já questionam sua real existência e qual 
a influência humana nesse processo, caso ele realmente seja uma realidade. No trecho da notícia acima, 
a incerteza de sua existência é marcada de que forma?
A) Pelo adjetivo enorme.
B) Pela conjunção segundo.
C) Pela locução verbal poderia ser.
D) Pelo substantivo indício.
E) Pela locução nominal aquecimento global.
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Leia o texto abaixo.
JOGO BANCO IMOBILIÁRIO
• 1 tabuleiro de cartão resistente;
• dinheiro de papel impresso em um só lado em cores diferentes para cada valor;
• miniaturas de plástico de uma só cor para representar casas e hotéis;
• cartas de papel não plastificado para representar as propriedades;
• 16 cartas de papel para representar “sorte” e “azar”;
• 2 dados de plástico;
Cada jogador recebe um peão de plástico colorido. Os jogadores andam com peões em um 
tabuleiro que representa uma cidade, movimentando-se de acordo com os números dos dados. 
Cada jogador pode comprar o terreno em que o peão para, com o dinheiro que recebe no início 
do jogo.
Algumas cartas especiais representam acontecimentos felizes ou infelizes. O jogador pode 
parar na prisão, o que algumas vezes é uma vantagem, já que deverá pagar aluguel se cair em 
um terreno do outro jogador. Esse aluguel pode ser bem caro, dependendo da quantidade de 
casas e hotéis construídos no local.
Ganha o jogo quem chegar ao final com maior quantidade de dinheiro.
DICAS:
• Compre todas as propriedades possíveis no início. Quanto mais propriedades tiver, maior o 
potencial de coletar aluguel, e quanto mais aluguel receber, mais dinheiro você terá.
• Mantenha registro de quanto dinheiro cada jogador tem. Assim você vai saber quanto cada 
um pode dar em um leilão, quanto aluguel ele pode pagar, e quantos prédios ele pode comprar 
sem ter que hipotecar.
• Fique na cadeia. No Banco Imobiliário, ao contrário da vida real, estar na cadeia não é 
necessariamente uma coisa ruim. Você pode continuar cobrando aluguel das suas propriedades 
enquanto estiver na cadeia.
• Se tiver de levantar fundos, hipoteque propriedades que não tenham benfeitorias.
(Jogo Banco Imobiliário. O manual do como fazer. Disponível em: <www.pt.wikihow.com>. Acesso: 27.02.2009) (2010_LPT_EF8_H02_0226_SUP)
24) (2010_LPT_EF8_H02_0226) Os elementos constituintes do texto sobre o jogo “Banco Imobiliário” são os 
seguintes:
A) material, regras, objetivos e estratégias.
B) fabricante, tempo de duração, dicas de sorte e azar.
C) material, regras, punições e tempo de duração.
D) objetivos, dicas para a venda de imóveis e quantidade de jogadores.
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Leia o texto abaixo.
ABROLHOS: ONDE AS BALEIAS PASSAM A LUA DE MEL
Afastadas setenta e cinco quilômetros do litoral sul da Bahia, as cinco ilhotas do arquipélago 
foram, durante séculos, sinônimo de perigo para os navegadores. Abrolhos deve seu nome ao aviso 
de que é preciso “abrir os olhos” para os perigosos recifes de coral. Em compensação, é o paraíso 
dos mergulhadores, que lá encontram uma grande variedade de peixes, além das extraordinárias 
jubartes ou baleias-corcundas, as quais escolheram Abrolhos como local de acasalamento.
(Revista Superinteressante. v.22, p.10-11. 1998. CD-ROM) (2012_LPT_EF8_H15_0042_SUP)
25) (2012_LPT_EF8_H15_0042) No texto, o pronome relativo que (destacado) está substituindo
A) navegadores.
B) aviso.
C) paraíso.
D) mergulhadores.
Leia o texto abaixo.
Arrozal
Donizete Galvão
Sua tarefa era
espantar os pássaros
da plantação de arroz.
Com um pedaço
de cabo de vassoura,
batia na lata vazia
de querosene.
Voava a passarinhada.
Substituir o espantalho
foi o seu primeiro trabalho.
(Donizete Galvão. Mundo mudo. São Paulo: Nankin, 2003, p. 18. Adaptado) (2012_LPT_EM3_H38_003_SUP)
26) (2012_LPT_EM3_H38_003) Na segunda estrofe, aparece um verso deslocado graficamente, mais distanciado 
da margem esquerda do que os demais. Ao utilizar esse recurso, o poeta buscou sugerir, na própria forma 
do poema, o
A) contorno do espantalho substituído.
B) movimento das aves espantadas.
C) traçado da plantação de arroz.
D) som da vassoura batida na lata.
E) desvio da tarefa exigida no arrozal.
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