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TXXIV Larissa Cardeal 3. EXAME FÍSICO OBSTÉTRICO - toda consulta a paciente deve ser pesada e a pressão aferida - pacientes perdem a cintura, ocorre alargamento da pelve - marcha da gestante é diferente devido à mudança do centro de gravidade (é movido para trás) > paciente afasta os pés da linha mediana e lateraliza os pés >> “anda como pato” - a lordose fisiológica também acentua devido à mudança do centro de gravidade - gestante tem maior aumento do volume sanguíneo, restos proteicos de reações metabólicas - região malar, de nariz, até pescoço - aumento do hormônio estimulador dos melanócitos - pode ou não regredir após a gestação >> reduz chance de regressão se uso de protetor solar - lanugem ocorre devido ao aumento da vascularização nos folículos pilosos - a alteração das mamas inicia já no inicio da gestação - a partir da 7º semana pode haver saída de colostro já - ácinos glandulares de glândulas sebáceas hipertrofiadas - a rede de Haller é um sinal positivo para a gestação >> indica boa vascularização e que será boa a produção de leite - aumento do hormônio estimulador dos melanócitos > geralmente regride > linha alba TXXIV Larissa Cardeal - a partir de 14 semanas pode ser possível identificar o útero com palpação bimanual - a resistência para crescimento uterino é a parede do abdome >> fibras musculares, fibras elásticas da aponeurose >> isso pode gerar diferentes formatos de gravidez - obs: gestantes possuem mais probabilidade de terem varizes e edema - aumento do volume abdominal >> dificuldade de retorno venoso - uso de meias elásticas auxiliam - a atitude fisiológica do feto é a de flexão da coluna vertebral, a cabeça levemente fletida e as coxas fletidas sobre a bacia >> no todo, o feto tem a configuração de um ovóide com 2 extremidas: polos cefálico e pélvico - durante o trabalho de parto, ocorre a retificação do feto, que adquire a forma de um cilindro > atitude ovóide > atitude cilíndrica - a situação transversa é rara > mioma, placenta baixa, gêmeos > situação longitudinal (99,5%) > situação transversal - região do bebê que está mais próxima do colo do útero - a apresentação só é definitiva no penúltimo ou até mesmo no último mês da gestação > apresentação cefálica (situação longitudinal) - na apresentação cefálica, há 4 possíveis deflexões do polo: > lambda (fletida) > bregma (deflexão de 1º grau) > raiz do nariz (2º grau) > mento (3º grau) > apresentação pélvica (situação longitudinal) > pélvica completa ou pelvipodálica > pélvica incompleta, modo de nádegas > apresentação córmica (situação transversal) > placenta de implantação fúndica > dorso posterior > dorso anterior - na situação córmica, o ombro do bebê é a região que mais se aproxima do estreito próximo ao colo uterino TXXIV Larissa Cardeal > posição direita ou posição esquerda >> DORSO - às vezes a barriga está torta devido à compressão do colo sigmoide >> deve-se ajeitar o bebê para realizar as medidas - na prática – realizar a francesa - escava: região próxima à sínfise púbica >> palpação lateral para medial - a inserção dos dedos depende da posição do feto - 2 mãos espalmadas para tentar sentir estrutura superior - mais comum que a pelve do bebê esteja superiormente - testes feitos apenas se há suspeita de que a cabeça do bebê está superiormente >> só feita a partir de 24 – 26 semanas TXXIV Larissa Cardeal - fez-se a palpação da escava e já há uma ideia de como o bebê está posicionado no fundo uterino - depois se faz a palpação do fundo uterino e agrega mais informações - realizada para descobrir qual o local do dorso do bebê - inicia pelo fundo uterino, depois vai para o dorso - usa-se o dedo indicador e o polegar e se faz movimentos de lateralidade na região acima da sínfise púbica para saber se a cabeça está móvel ou não - pode ser que nesse momento se descubra gestação dupla - sonar doppler mais utilizado - 20º semana: entre sínfise púbica e cicatriz umbilical - deve ser colocado na região mais próxima do coração do bebê >> dorso – altura da 4º vertebra dorsal TXXIV Larissa Cardeal - foco vai se tornando mais medianizado devido a mudança posicional do bebê - ideal que seja feito já na primeira consulta > avaliar anomalias, nódulos etc.. - se queixa abdominal – análise de possibilidade de trabalho de parto prematuro - depois palpar apenas no final da gestação 27 semanas se paciente tiver queixas - nas duas últimas posições, geralmente o bebê não consegue nascer de parto normal - na palpação, se o bebê estiver de cabeça pra baixo, deve-se analisar qual a estrutura mais facilmente palpada na cabeça do feto (lâmbda, bregma, nariz ou o mento) - o bebê pode estar com a mão ou com o cordão na frente da cabeça >> ruim, pois isso comprime o cordão >> chegada de menos nutrientes pro bebê - a mão junto é ruim pela ocupação do espaço - bebê sentado > pélvico - o mais comum é o pélvico incompleto - geralmente colo da gestante é mais grosso > edema, vascularização TXXIV Larissa Cardeal - mais vermelho - orifício externo: oval - parto normal ou segunda gestação: transverso >> colo já sofreu dilatação e não volta ao original - colo da gestante pode ser mais arroxeado