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Unidade Curricular: Fundamentos de Farmacologia Profa. Dra. Antonilêni Medeiros TEMA: FARMACOLOGIA AUTÔNOMA AGONISTAS ADRENÉRGICOS ORGANIZAÇÃO GERAL DO SN SISTEMA NERVOSO FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO voluntário SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO Representação do SNA FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 3 www.lookfordiagnosis.com SNS = atividade fisiológica ampla SNP = pequena região ou órgãos específicos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 4 w w w .geo cities.w s Fármacos adrenomiméticos • Simpaticomiméticos • Adrenomiméticos • Adrenérgicos Imitam os efeitos da estimulação nervosa simpática adrenérgica sobre os efetores simpáticos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 5 Fármacos adrenomiméticos - história • Final do séc. XIX: isolamento da efedrina da erva ma huang • Chineses já usavam há 30 séculos! (SILVA, 2010) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 6 Relatos de uso da erva ma huang na China há 3.000 anos, no tratamento de distúrbios respiratórios (SILVA, 2010) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 7 www.afblum.be p t.w ikip e d ia.o rg Fármacos adrenomiméticos - história • 1895: efeito pressor de extratos das glândulas adrenais • 1897: descrição da reversão do efeito pressor pela administração prévia de alcaloides do esporão de centeio (ergot) (SILVA, 2010) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 8 w w w .scien cem u seu m .o rg.u k www.dpi.nsw.gov.au Fármacos adrenomiméticos - história • 1899: princípio ativo do ext. de adrenais foi denominado epine- frina • 1905: síntese independente da ADR por Stolz e Dakin (SILVA, 2010) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 9 Epinefrina ou Adrenalina Química • Com base na estrutura, os adrenomiméticos podem ser divididos em: • CATECOLAMINAS • NÃO-CATECOLAMINAS FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 10 Química Representantes das catecolaminas: NE, E, dopamina e isoprenalina Possuem um núcleo químico comum: catecol FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 11 Classificação • Aminas de ação direta – agem nos receptores adrenérgicos • Aminas de ação indireta – liberam NA • De ação mista – agem diretamente e/ou liberando NA (dopamina e o metaraminol) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 12 Classificação dos agonistas adrenérgicos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 13 (GOODMAN, 2012) AÇÃO O efeito de um fármaco adrenomimético depende de: • Seletividade pelo receptor • Características de resposta das células efetoras • Tipo predominante de receptor encontrado na célula FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 14 Sensibilidade dos receptores às catecolaminas FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 15 (SILVA, 2010) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 16 17 18 FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 19 Respostas dos principais leitos vasculares às catecolaminas Leito vascular Receptor Noradrenalina Adrenalina Isoproterenol Vasos sanguíneos cutâneos Vasos sanguíneos viscerais α α Constricção Constricção Constricção Constricção Nenhuma Nenhuma (dilat. fraca) Vasos sanguíneos renais α Constricção Constricção Nenhuma (dilat. fraca) Vasos sanguíneos coronários Vasos sanguíneos do músc. esquelético α, β α, β2 Dilatação Constricção Dilatação Dilatação Dilatação Dilatação Catecolaminas endógenas FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 20 Catecolaminas endógenas E/ADR Potente estimulador tanto de receptores α e β adrenérgicos Um dos mais potentes fármacos vasopressores conhecidos Dose farmacológica rapidamente administrada IV eleva a PA até atingir um pico, que é proporcional à dose FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 21 Catecolaminas endógenas O mecanismo de da PA induzida pela E é triplo: • estimulação direta do miocárdio, que a força de contração ventricular • da frequência cardíaca • vasoconstrição em muitos leitos vasculares em especial, vasos de resistência pré-capilares da pele, das mucosas e dos rins, juntamente com acentuada constrição das veias FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 22 Catecolaminas endógenas Epinefrina em doses (0,1 μg/kg) pode provocar queda da PA maior sensibilidade dos receptores β vasodilatadores do que dos receptores α constritores FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 23 Catecolaminas endógenas Efeitos cardíacos da EPI devem-se aos β-receptores • ocorre da frequência e força de contração cardíacas • do débito cardíaco • RPT, o do débito cardíaco é responsável pelo da PA FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 24 Catecolaminas endógenas • Efeito respiratório da E: poderosa ação broncodilatadora • Mais evidente com músc. brônquico contraído – asma brônquica, resposta a fármacos e autacoides • Efeito terapêutico: antagonista fisiológico de substâncias que causam broncoconstrição FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 25 Catecolaminas endógenas Epinefrina é polar, em doses terapêuticas convencionais não atua como estimulante do SNC Efeitos que sugerem estimulação central, como ansiedade, inquietação, tremores, são efetivamente decorrentes das ações respiratórias e metabólicas da catecolamina FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 26 Catecolaminas endógenas Usos clínicos Baseiam-se nas suas ações sobre os vasos sanguíneos, o coração e o músculo brônquico Importante uso da epinefrina: alívio rápido das reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia, a fármacos e outros alergênios FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 27 Catecolaminas endógenas Usos clínicos • Asma brônquica: estimulação β2 (broncodilatação) e α1 (vasoconstricção mucosa e secreção brônquica) • Choque anafilático: α1 (vasoconstricção periférica), antagoniza a histamina, reverte broncoespasmo, edema de glote e hipotensão FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 28 Catecolaminas endógenas Usos clínicos • Efeito vasoconstrictor: ajuda a diminuir a absorção sistêmica de anestésicos locais e deter pequenas hemorragias em traumatismos e cirurgias (hemostasia) • Parada cardíaca: estimulação β1 (efeito cronotrópico +) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 29 Catecolaminas endógenas Usos clínicos • Alívio de broncoespasmo Dose habitual adultos via SC: 0,3-0,5 mg Via IV é usada eventualmente (choque anafilático), diluição adequada e administração lenta, dose raramente até 0,25 mg FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 30 Catecolaminas endógenas FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 31 Injetável: soluções de 1 mg/mL (1: 1.000), 0,1 mg/mL (1:10.000) e 0,5 mg/mL (1:2.000) Auto-injetor: 1; 0,3 e 0,5 mg/mL Injetável em soluções: 1; 0,1 e 0,5 mg/mL Catecolaminas endógenas Absorção, metabolismo e excreção VO: não é absorvida, metabolizada pela MAO da mucosa TGI Via SC: suas propriedades vasoconstritoras tornam a absorção lenta e mais ou menos uniforme Via IM: aporte um pouco mais rápido à circulação É degradada pela MAO e pela COMT; seus metabólitos são excretados pela urina FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 32 Catecolaminas endógenas Efeitos Adversos Tremor, inquietação, palpitação: + comuns Hipertensão e arritmias:são os de maior risco FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 33 Catecolaminas endógenas NOREPINEFRINA (levarterenol, NE) Principal neuromediador simpático (pós-ganglionar) Difere da E pela ausência da substituição metil no grupo amino FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 34 Catecolaminas endógenas NE Estimula receptores α e β1 adrenérgicos É mais vasopressor que a EPI (não vasodilata músc. estriado) NE = E equipotente a na estimulação β1 Potente agonista α Pouca ação sobre os receptores β2 NE E sobre os receptores α da maioria dos órgãos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 35 Catecolaminas endógenas NE Ocorre das pressões sistólica e diastólica e, habitualmente, da pressão do pulso O débito cardíaco ou permanece inalterado, e ocorre da RPT Há do fluxo sanguíneo renal FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 36 Catecolaminas endógenas Usos clínicos Usada como vasoconstritor para ou manter a PA sob certas condições de cuidados intensivos Tratamento da PA baixa: titula-se a dose para a resposta pressora desejada FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 37 Catecolaminas endógenas Usos clínicos Tratamento do choque: PA por administração IV contínua Pequenas doses de NE não provoca vasodilatação nem PA (vasos sanguíneos do músc. esquelético sofrem mais contração que dilatação) Antagonistas dos receptores α-adrenérgicos anulam os efeitos pressores, mas não produzem uma reversão significativa (ex. hipotensão) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 38 Catecolaminas endógenas FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 39 Injetável: soluções de 1 mg/mL Catecolaminas endógenas Absorção, metabolismo e excreção VO: não é eficaz Via SC: pouca absorção Via IM: aporte um pouco mais rápido à circulação É degradada pela MAO e pela COMT; seus metabólitos são excretados pela urina FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 40 Catecolaminas endógenas Efeitos Adversos Semelhantes aos da E Doses excessivas podem causar hipertensão grave Recomenda-se monitoração cuidadosa da PA durante administração sistêmica FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 41 Catecolaminas endógenas DOPAMINA (DA) Precursor imediato de NE e E, neuromediador do SNC FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 42 Dopamina Catecolaminas endógenas DA Perifericamente, estimula direta e indiretamente (liberação de NE) receptores α e β1 Ação nos receptores D1 (baixas concentrações): dilatação nas circulações mesentérica e renal Concentrações maiores: efeitos inotrópico e cronotrópico positivos e PA sistólica FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 43 Catecolaminas endógenas Usos clínicos Tratamento do choque para manter PA e garantir perfusão de órgãos nobres Mantém perfusão renal, aumentando filtração glomerular, fluxo plasmático renal e excreção de sódio Doses até 20 μg/Kg/min FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 44 Catecolaminas endógenas Cuidados e Efeitos Adversos Administração de DA no estado de choque: corrigir a hipovolemia com infusão de sangue total, plasma ou outro líquido apropriado Durante a infusão de DA podem ocorrer: náuseas, vômitos, taquicardia, dor anginosa, arritmias, cefaleia, hipertensão e vasoconstrição periférica FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 45 Catecolaminas endógenas Usos clínicos Tratamento da ICC grave Pode produzir melhora aguda das funções cardíaca e renal em pacientes gravemente enfermos com cardiopatia ou insuficiência renal crônica (poucas evidências de seu benefício a longo prazo) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 46 Catecolaminas endógenas Absorção, metabolismo e excreção Farmacocinética semelhante às catecolaminas Curta meia-vida compensada por administração IV Doses iniciais: 2 a 5 μg/Kg/min aumentando gradualmente até 20 a 50 μg/Kg/min FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 47 Agonistas de receptores adrenérgicos β FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 48 Agonistas de receptores adrenérgicos β Importantes no tratamento da broncoconstrição em pacientes com asma ou com DPOC Podem ser utilizados para estimular a frequência e a força da contração cardíaca FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 49 ISOPROTERENOL (Isoprenalina) Potente agonista não seletivo dos receptores β Afinidade muito baixa pelos receptores α Poderosos efeitos sobre todos os receptores β e quase nenhuma ação sobre α FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 50 Agonistas de receptores adrenérgicos β ISOPROTERENOL (Isoprenalina) Possui intensos efeitos inotrópico e cronotrópico positivos PA discretamente em resposta ao do DC, mas vasodilatação posterior no músculo estriado promove queda FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 51 Agonistas de receptores adrenérgicos β ISOPROTERENOL (Isoprenalina) Relaxa quase todas as variedades de músc. liso quando o tônus está elevado Essa ação é mais pronunciada sobre o músculo liso brônquico e GI FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 52 Agonistas de receptores adrenérgicos β ISOPROTERENOL (Isoprenalina) Impede ou alivia a broncoconstrição Asma: ação adicional que inibe a liberação de HIS e outros mediadores da inflamação induzida por antígenos Essa ação é compartilhada por estimulantes seletivos dos receptores β2 FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 53 Agonistas de receptores adrenérgicos β Usos clínicos Na asma e no choque foi substituído, em grande parte, por outros simpaticomiméticos Situações de emergência: para estimular a frequência cardíaca em pacientes com bradicardia ou bloqueio cardíaco FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 54 Agonistas de receptores adrenérgicos β FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 55 Não comercializado no Brasil Injetável: ampola de 0,2 mg/mL Agonistas de receptores adrenérgicos β Absorção, destino e excreção Via parenteral ou aerossol: rápida absorção Biotransformação: primariamente no fígado e em outros tecidos pela COMT Duração de ação mais longa que a E, pois é substrato relativamente fraco para a MAO FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 56 Agonistas de receptores adrenérgicos β Toxicidade e Efeitos Adversos Palpitações, taquicardia, cefaleia e rubor FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 57 Agonistas de receptores adrenérgicos β Agonistas seletivos β2-adrenérgicos Principais efeitos adversos de agonistas β na asma e DPOC devem-se à estimulação β1 no coração • Desenvolvimento de fármacos com afinidade preferencial β2 • Seletividade não absoluta, diminui com da dose FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 58 Agonistas seletivos β2-adrenérgicos Advêm de modificações estruturais do isoproterenol • Utilizados clinicamente na asma e trabalho de parto prematuro: relaxam a musculatura lisa brônquica e uterina • Fármacos de escolha para alívio da asma administrado por via respiratória FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 59 60 Exemplos de agonistas mais seletivos isentos de efeitos adversos cardíacos nas doses convencionais 61 Preparações e posologias de broncodilatadores (SILVA, 2010) Efeitos Adversos Taquicardia, tremores e nervosismo FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 62 Agonistas de receptores adrenérgicos β Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 63 Produzemacentuada vasoconstricção na pele, mucosas e território esplâncnico Aumentam RVP e PA promovendo bradicardia reflexa FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 64 Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos • Fenilefrina e Metoxamina: vasoconstritores de ação direta e seletiva α1 • Mefentermina e Metaraminol: ação direta e indireta • Midodrina: pró-fármaco, convertido em desglimidodrina, agonista α1 de ação direta FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 65 Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos • Fenilefrina e Metoxamina: efeitos farmacológicos semelhantes • FEN: acentuada vasoconstrição arterial adm. IV • Descongestionante nasal e midriático em várias formulações nasais e oftálmicas FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 66 Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos Usos clínicos da FEN • Diminuir congestão nasal em rinites infecciosas (resfriados) e alérgicas Efeito agudo é gratificante, mas segue congestão reflexa • Também usada como midriático FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 67 Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos Preparações comerciais FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 68 Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos Efeitos Adversos Uso crônico causa rinite vasomotora (rebote) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 69 Agonistas de receptores adrenérgicos α1-seletivos Agonistas de receptores adrenérgicos α2-seletivos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 70 Usados no tratamento da hipertensão arterial Atuam em centros de controle cardiovascular no SNC Ativação de receptores centrais suprime o influxo simpático do cérebro para a periferia, com queda da PA FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 71 Agonistas de receptores adrenérgicos α2-seletivos Usos clínicos: Anti-hipertensivos: Clonidina, guanfacina, guanabenzo, metildopa Redutor de pressão ocular: apraclonidina FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 72 Agonistas de receptores adrenérgicos α2-seletivos Clonidina FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 73 O efeito hipotensivo está diretamente relacionado à redução plasmática de catecolaminas Absorção, destino e excreção VO: bem absorvida Biodisponibilidade atinge quase 100% Cmáx plasmática Emáx hipotensor observados entre 1-3 h após dose oral Meia-vida de eliminação: 6-24 h (média de 12 h) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 74 Agonistas de receptores adrenérgicos α2-seletivos Preparações comerciais Nafazolina: vasoconstritor ocular FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 75 Agonistas de receptores adrenérgicos α2-seletivos Efeitos Adversos Ressecamento da boca e sedação Intensidade pode diminuir após várias semanas de terapia Pode ocorrer disfunção sexual, bradicardia FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 76 Agonistas de receptores adrenérgicos α2-seletivos Outros agonistas simpaticomiméticos FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 77 ANFETAMINA Protótipo dos simpaticomiméticos indiretos Efeitos periféricos por estimulação α e β Penetra no SNC: estimulação (uso por atletas dopping) FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 78 Outros agonistas simpaticomiméticos ANFETAMINA Efetiva após administração oral, e seus efeitos duram várias horas Uso como redutor de apetite: dextroanfetamina, metanfetamina, fenfluramina, fenilpropanolamina... FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 79 Outros agonistas simpaticomiméticos Efeitos adversos: Inquietação, tontura, tremor, reflexos hiperativos, irritabilidade, fraqueza, insônia, febre e, algumas vezes, euforia Ocorrem confusão, agressividade, alterações da libido, ansiedade, delírio, alucinações... FARMACOLOGIA AUTÔNOMA: AGONISTAS ADRENÉRGICOS MEDEIROS, A. F. D 80 Outros agonistas simpaticomiméticos Unidade Curricular: Fundamentos de Farmacologia Profa. Dra. Antonilêni Medeiros TEMA: FARMACOLOGIA AUTÔNOMA AGONISTAS ADRENÉRGICOS
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