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ORTOPEDIA - OMBRO

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ORTOPEDIA E 
TRAUMATOLOGIA 
 
Tipos de 
articulação 
• Fibrosa: sem movimentação 
• Cartilaginosa: movimentação limitada 
• Sinovial: movimentação ampla 
- ossos (pelo menos 2), cartilagem hialina, 
meniscos/labrum, ligamentos, liquido 
sinovial, capsula articular, envelope 
muscular. 
OMBRO 
Ombro: articulação sinovial tipo esferoide 
(adução, abdução, rotação interna e externa). 
Complexo osteomioligamentar, articulação 
pendente. Principais queixas: dor e instabilidade. 
Ombro → desde a clavícula, úmero, escápula, 
Formado por três diartroses (glenoumeral, 
acromioclavicular e esternoclavicular), três 
sistemas osteotenomioligamentares (subcromial, 
umerobicipital e escapulotorácico), 14 ligamentos 
e 19 músculos. 
O ombro é a articulação de maior mobilidade do 
corpo humano (consequentemente, é uma das 
mais vulneráveis). 
Artrose são comuns em articulações de carga 
(joelho, quadril, pé). Artrose em articulação 
pendente sugere uma influência genética. 
Identificação: idade, sexo, profissão, atividade 
física principal, descrição do trauma, aspectos 
anatômicos e funcionais. 
• Sexo feminino, profissão que usa muito 
ombro: têm mais acometimento de lesão 
do ombro. 
A dor é a mais frequente queixa relatada por 
pacientes com doenças do ombro. 
Dor: 
1. Início (insidioso – doenças inflamatórias e 
degenerativas, ou lento) 
2. Evolução 
3. Intensidade 
4. Características 
5. Localizada ou difusa 
6. Relação com movimentos 
7. Relação com medicações 
Síndrome do impacto: conjunto de sinais e 
sintomas que embarcam algumas doenças como a 
bursite, tendinite, tendinosa e rupturas. 
Instabilidade é a segunda queixa mais frequente 
(subluxações e luxações anteriores, posteriores, 
inferiores e multidirecionais). Em jovens, há 
grande possibilidade de recidiva. 
EXAME FÍSICO 
Inspeção estática: 
✓ Sinais de trauma 
✓ Sinais de tecla (luxação acromioclavicular) 
→ se os dois lados forem iguais, 
provavelmente não é sinal da tecla. A 
extremidade distal do acrômio fica 
desviada para anterior. 
✓ Assimetrias 
✓ Alterações musculares 
✓ Escápula alada – aparece geralmente em 
lesões primárias do serrátil anterior 
devido à lesão traumática ou inflamatória 
do nervo torácico longo. 
✓ Simetria das escápulas 
✓ Assimetria entre os dois MMSS 
✓ Atrofias – lesão de nervos ou desuso 
✓ Deformidade do bíceps (sinal do popaye – 
ruptura proximal do bíceps). 
✓ Edema, equimose, hiperemia 
Avaliar os músculos do manguito rotador 
(subescapular, redondo menor, supraespinhoso, 
infraespinhoso). 
Inspeção dinâmica 
Flexão (0-180º) – deltoide, coracobraquial, bíceps 
e peitoral maior. 
Extensão (0-60º) – no plano sagital, 
posteriormente ao plano coronal. Deltoide 
posterior, redondo maior e menor, grande dorsal, 
peitoral maior, tríceps. Algumas pessoas podem 
conseguir estender um pouco mais, sendo ainda 
fisiológico. 
Rotação interna (0 - 60 a 100º) – colocar o dorso 
da mão nas costas. Peitoral maior, grande dorsal, 
deltoide, redondo maior e subescapular. 
Rotação externa (0 a 90º): infraespinhal, deitoide, 
redondo menor. 
Abdução (0 a 90º) – quando se passa de 90º, o 
movimento é conjugado. 
Adução (0 a 75º) – com o antebraço levemente 
fletido (30º) cruza-se o braço para ultrapassar a 
linha mediana do corpo e alcançar o outro lado 
Elevação no plano da escápula (0-180º) – levanta 
o braço acima da cabeça. A escapula fica angulada 
em 45º em relação ao plano coronal. 
Provas funcionais: complementam o exame 
dinâmico do ombro. Elucidam até qual ponto o 
ombro apresenta movimentos funcionais. 
1. Mão/nádega oposta – apor a mão na 
nádega contralateral 
2. Mão/costas – apor o dorso da mão às 
costas, com o polegar tocando o ângulo 
inferior da escapula oposta 
3. Mão/ombro oposto – apor a palma da mão 
ao deltoide contralateral. 
4. Mão/nuca – apor a palma da mão à nuca. 
A avaliação é comparativa dos dois lados e é 
classificada em 3 graus: a) consegue realizar sem 
dor; b) realiza com dor ou dificuldade e c) não 
realiza o movimento. 
Palpação 
Deve envolver o relevo osteoarticular, dos ventres 
musculares e dos tendões e suas inserções. Inicia 
na região medial da clavícula, segue lateralmente 
palpando as faces da clavícula e suas estruturas 
adjacentes, passa pelo acrômio, deltóide, 
supraespinhoso, subescapular, infraespinhoso, 
palpa toda a região escapular (margem superior, 
lateral e medial). 
Procurar: 
✓ Articulação esternoclavicular e 
acromioclavicular: dor, edema, mobilidade 
anormal 
✓ Clavícula: dor, crepitação, sinais de trauma 
✓ Regiões supraespinhal, infraespinhal e 
deltoidea: consistência muscular, bolsa 
serosa subdeltoidea, tubérculo maior e 
menor do úmero, sulco intertubercular do 
úmero, tendões dos músculos supra, infra, 
redondo menor, subescapular, cabeça 
longa do bíceps) 
✓ Palpar ponto de Codman (tendão do m. 
supraespinhal) – cabeça do úmero na 
região superolateral. Entensite (como se 
fosse tendinite, porém no ponto de 
inserção do tendão). 
Exame neurológico e força muscular 
Avaliar a força muscular individual, com o médico 
criando resistência ao movimento. O deltoide 
deve ter força avaliada em suas três partes 
(anterior, lateral e posterior), com abdução, flexão 
e extensão do ombro e resistência do médico aos 
movimentos. 
C5 → sensibilidade do deltoide lateral e 
motricidade do deltoide 
C6 → s: polegar até margem radial do antebraço e 
m: bíceps, extensor radial longo e curto do carpo 
(extensores do punho) 
C7 → s: dedo médio, m: tríceps, flexor do punho e 
extensor dos dedos. Reflexo tricipital. 
C8 → s: dedo mínimo e metade do quarto dedo, 
m: flexor dos dedos 
T1 → s: face ulnar do braço, m: intrínseca 
TESTES ESPECÍFICOS 
Confirmam a suspeita diagnóstica (dado pela 
anamnese e exame físico): 
Dor que começou insidioso e caráter progressivo 
→ síndrome do impacto OU capsulite adesiva. 
Arco dinâmico ativo → síndrome do impacto. Se 
não tem movimento ativo, mas tem passivo → 
síndrome do impacto. Se não tem movimento 
algum → capsulite adesiva. 
Dor que iniciou abruptamente e intensa → 
tendinite calcaria, insuficiência vascular local. 
 
Testes que avaliam impacto – se dois testes 
forem positivos, há síndrome do impacto. 
Teste do impacto de Neer 
Objetivo de avaliar a irritação da bolsa serosa e 
tendão do supraespinhal pelo impacto do TM 
contra a face antero inferior do acrômio. 
O membro superior, em extensão e rotação 
neutra, é elevado passiva e rapidamente no plano 
da escápula, pelo examinador, que impede com 
uma das mãos a rotação da escápula. Nessa 
situação, o tubérculo maior do úmero projeta-se 
contra a face anteroinferior do acrômio e reproduz 
o impacto, com a dor característica produzida pela 
irritação da bolsa serosa e do tendão do 
supraespinal. Esse sinal também pode ser positivo 
para outras condições dolorosas, como tendinite 
calcária, instabilidade e artrites. Entretanto, a dor 
detectada por essa manobra pode ser eliminada 
ou reduzida com injeção de 10 mL de xilocaína 
(não muito usado atualmente) no espaço 
subacromial, caso o impacto seja o fator causal. 
Dor entre 30-120º de extensão → provável 
impacto. Além de 180º → boderline. 
 
 
Teste do impacto de Hawkins-Kennedy 
Membro superior em 90º de elevação e rotação 
neutra, com cotovelo fletido a 90º, e rodado 
internamente de modo intenso pelo examinador. 
Objetivo é avaliar o impacto do tubérculo maior 
contra lig cocacoacromial e TM contra a ponta do 
processo coracóide. Dor → teste positivo para 
impacto. 
 
 
Teste do impacto de Yokum 
Mão do paciente colocada sobre o ombro oposto. 
Então se eleva ativamente (ou passivamente) o 
cotovelo, sem elevar o cíngulo escapular. O 
objetivo é avaliar o impacto do TM contra o lig 
coracoacromial e seu deslocamento sobre a art 
acromioclavicular. Paciente pode referir dor,principalmente na presença de osteófitos. 
 
 
No impacto, podemos avaliar se há bursite ou 
tendinite a partir do teste dos tendões. Teste 
negativo → bursite. Teste do tendão com algum 
positivo → tendinite. 
 
Testes que avaliam o supra espinhal 
Teste do supra espinhal: MS em extensão e 
rotação neutra. Manobra consiste em elevação 
ativa no plano da escápula contra resistência do 
examinador. Se houver dor na face anterolateral 
do ombro (independente da alteração de força) → 
tendinite ou rotura completa do tendão do m. 
supraespinhal 
 
 
Teste do jobe: Semelhante ao anterior, mas 
realizado com MS em rotação interna (polegar 
voltado para o chão). O resultado é o mesmo do 
anterior. 
Pode-se graduar em tipo 1) há dor, mas força 
preservada (+), 2) dor com diminuição de força 
(++), 3) dor diminuição de força significativa em 
relação ao membro contralateral (sugere ruptura 
total) (+++). 
 
 
Avaliação do infra-espinhal 
Teste do infraespinhal: MS do lado do tórax e 
cotovelo em 90º de flexão. O paciente realiza 
ativamente rotação externa do braço contra a 
resistência oposta produzida pelo examinador. 
Respostas avaliadas como nos testes anteriores. 
 
 
Teste do infraespinhal de Patte: MS é posicionado 
em abdução de 90º, com cotovelo em 90º de 
flexão. O paciente deve forçar a rotação externa 
contra a resistência do examinador. 
 
 
Teste da cancela: O MS é posicionado como no 
teste de Patte, e é feito rotação externa passiva do 
braço, que deve ser mantida ativamente pela força 
do infraespinhal e do redondo menor. A não 
sustentação da rotação faz com que o braço do 
paciente caia para baixo, indicando lesão grave, 
sobreturo do infraespinhal. Sugestivo de ruptura 
do infraespinhal. 
 
 
Avaliação do subescapular 
Teste do subescapular: Paciente coloca a mão no 
abdome, mantendo o braço na frente do tronco 
em rotação interna. Ao forçar a mão contra o 
abdome, o cotovelo desloca-se posteriormente se 
o subescapular estiver lesado, e o paciente 
somente consegue pressionar o abdome por meio 
da extensão do ombro. 
 
Teste Belly Press (sinal de napoleão): a diferença 
do anterior é avaliar se há dor ao pressionar o 
abdome (rotação interna do ombro). 
Teste de Gerber: a mão do paciente é posicionada 
passivamente com a máxima rotação interna, com 
o dorso da mão afastado das costas e, então, é 
solicitado a este a mantê-lo nessa posição por ao 
menos 10 segundos. A incapacidade de manter a 
posição (dorso da mão toca as costas) indica lesão 
do subescapular. 
 
 
Testes que avaliam a articulação 
acromioclavicular 
Teste da flexão adução ou da articulação 
acromioclavicular (cross arm test): O próprio 
paciente faz a flexão-adução horizontal forçada do 
MS ou ela é feita de forma passiva. Dor → 
alteração da articulação AC. 
 
Teste da compressão da articulação AC (teste do 
cisalhamento): Paciente com cotovelo 90º junto 
ao tronco. Examinador entrelaça dedos sobre AAC 
pressionando a articulação para baixo. Dor ou 
movimentação excessiva → lesão da ACC. 
 
 
Testes que avaliam bíceps 
Teste do bíceps: flexão ativa do MS, em extensão 
e em rotação externa, contra a resistência do 
examinador. Dor ao nível do sulco biceptal 
(intertubercular) com ou sem impotência 
funcional → alterações na cabeça longa do bíceps. 
 
Teste de Yergason: paciente com flexão do 
cotovelo em 90º e antebraço em pronação. 
Examinador solicita que o paciente realize 
supinação do antebraço contra sua resistência. 
Dor no sulco bicipital: patologia do bíceps. Clique 
ou estalo na ruptura do ligamento umeral 
transverso durante pronossupinação. 
 
 
Avaliação do Labrum (lesão SLAP – lesão labral 
superior anteroposterior – associada a lesão do 
nadador e outras). 
Teste da compressão ativa de O’Brien: no 
primeiro momento, o paciente em pé posiciona o 
MS com o cotovelo em extensão, rotação interna 
e pronação máxima (polegar voltado para solo), 
ombro em 90º de flexão, 10 a 20º de abdução. 
Segundo tempo: mesma posição com supinação e 
rotação externa máximas, com palma da mão 
voltada para cima. Manobra: examinador força o 
MS para baixo, contra a resistência do paciente. 
Dor no primeiro tempo do exame que desaparece 
ou é aliviada no segundo tempo → lesão do 
complexo bíceps-labral. Dor no primeiro e 
segundo tempo → lesão labral. Além disso, 
estalido doloroso intra-articular no primeiro 
momento indica lesão do lábio glenoidal. 
 
Teste de Crank: MS elevado em 160º, cotovelo 
fletido a 90º. Manobra: comprimir inferiormente o 
úmero enquanto se realiza a rotação externa e 
interna. Dor ou estalido → lesão labral. 
 
Testes que avaliam estabilidade 
Teste de apreensão: Avalia instabilidade anterior. 
Examinador por trás do paciente faz abdução, 
rotação externa e extensão passiva forçada. O 
examinador também pressiona com o polegar da 
outra mão a face posterior da cabeça umeral. Se 
houver instabilidade anterior, a sensação de 
luxação iminente provoca apreensão no paciente. 
 
Teste de recolocação: Avalia a instabilidade 
anterior. Paciente em decúbito dorsal, com MS 
abduzido a 90º, cotovelo fletido a 90º e em 
rotação externa máxima. O examinador segura a 
cabeça umeral e traciona para cima (subluxação). 
Essa manobra provoca dor (sem apreensão) nos 
pacientes com subluxação anterior. Em seguida, o 
examinador reduz a cabeça do úmero (empurra 
para baixo, na posição anatômica normal). Se a dor 
continuar, o paciente apresenta síndrome do 
impacto secundária à instabilidade. 
 
Teste do fulcro: Avalia instabilidade anterior. 
Paciente deitado com o braço abduzido a 90º e a 
mão do examinador sobre a articulação 
glenoumeral para atuar como um fulcro. O 
examinador estende o braço e roda lateralmente 
com cuidado sobre o fulcro. Apreensão mostrada 
pelo paciente releva instabilidade. 
 
Teste da instabilidade posterior (Fukuda): O 
examinador faz adução, flexão e rotação interna 
passivas do braço do paciente, procurando 
deslocar posteriormente a cabeça do úmero. 
Quando há instabilidade posterior, a cabeça do 
úmero subluxa na borda posterior da cavidade 
glenoidal. 
 
Teste da gaveta anteroposterior: Examinador 
atrás do paciente, que está em pé ou sentado e 
com o braço ao lado do corpo. Examinador fixa a 
escápula do paciente com a mão espalmada sobre 
o ombro. Com a outra mão, segura a cabeça do 
úmero procurando deslocar no sentido AP. 
Deslocamento <25% da cabeça do úmero em 
relação à cavidade glenoidal, bilateral e sem 
queixa de dor → apenas hiperelasticidade 
articular. Queixa clinica de dor + deslocamento 
semelhante ou maior → instabilidade ou 
frouxidão capsuloligamentar. 
 
Teste do sulco: Paciente com MS ao lado do corpo 
e cotovelo fletido a 90º. O MS é forçado para baixo 
pelo examinador. O aparecimento de sulco de 1cm 
ou mais, entre o acrômio e a cabeça do úmero, 
indica frouxidão capsuloligamentar. OBS: 
frouxidão é um sinal, instabilidade é um sintoma. 
 
 
Testes que avaliam a compressão vascular – 
(síndrome do desfiladeiro torácico) 
Teste de Adson: Avalia SDT de triangulo escaleno. 
Paciente com MS abduzido. Palpar o pulso radial, 
fazer rotação externa, solicitar o paciente para 
girar a cabeça para lado examinado e realizar 
inspiração profunda com pausa. Pulso ausente ou 
diminuído → teste positivo. 
 
Teste da postura militar (costoclavicular): Avalia 
SDT da primeira costela e clavícula. Paciente com 
os 2 MMSS abduzidos. Palpa-se pulso radial, puxa 
os membros em extensão e abdução. Paciente faz 
hiperextensão de pescoço → pulso ausente ou 
diminuído indica teste positivo. 
 
Teste de Allen: Avalia SDT do peitoral menor. 
Paciente com MS abduzido. Palpa pulso radial, 
realiza abdução de 90º do MS, com cotovelo em 
flexão de 90º. Paciente vira a cabeça para lado 
oposto, faz inspiração e segura. Pulso aumente ou 
diminuído → testepositivo. 
 
 
De modo prático, a consulta ortopédica se resume 
em: Inspeção, palpação, avaliação dos arcos 
dinâmicos de movimento e testes especiais. 
 
Caso clínico 1 - Capsulite adesiva 
• Tratamento: primeiro analgesia + anti-
inflamatório. Dor permanece → opioide 
fraco. Dor permanece → retira opioide 
fraco e coloca forte. 
Tratamento ouro → movimentação na 
fisioterapia, se o paciente tiver algum 
movimento preservado ou orientar o 
paciente a realizar todos os movimentos 
do ombro, até o surgimento de dor leve 
(estímulo de produção do liquido sinovial e 
afrouxidão da articulação do ombro). 
 
Caso clinico 2 – tendinite supra e infra escapular 
secundário à sobrecarga laboral. 
• Tratamento: analgesia + anti-inflamatório 
+ fisioterapia. 
 
Caso clínico 3 – luxação acromioclavicular. AC, 
esternoclavicular e sínfise púbica → não são 
obrigadas a voltar no lugar. 
• Tratamento: Analgesia + fisioterapia. Não 
deu certo → tratamento cirúrgico.

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