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Júlia Matos – 75A OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Cíngulo ou cintura do membro superior Clavícula Osso alongado: assemelha-se a um osso longo, mas não possui medula óssea em seu interior. Possui uma extremidade esternal (medial), que articula com o externo, por meio da face esternal, e uma extremidade acromial (lateral), que se articula com o acrômio da escápula, por meio da face acromial. Sua superfície superior é lisa e possui, em seus 2/3 mediais, uma convexidade anterior e, em seu 1/3 lateral, uma convexidade posterior. • Sua superfície inferior possui alguns acidentes anatômicos • Porção medial: Tubérculo costal ou impressão para o ligamento costoclavicular • Corpo: sulco do músculo subclávio • Porção lateral: tubérculo conoide e a linha trapezoide (dá inserção ao ligamento conoide) Júlia Matos – 75A Escápula Osso laminar, achatado e com formato triangular. Possui uma margem medial, margem lateral e margem superior Possui um ângulo superior, inferior e lateral, onde está localizada a cavidade glenoide Face anterior ou fossa subescapular ou face costal: onde o músculo subescapular se origina. Além disso, possui o processo coracoide. Em sua margem lateral, existe a cavidade glenoide, que se articula com o úmero. Superiormente a ela, existe o tubérculo supraglenoidal e, inferiormente a ela, o tubérculo infraglenoidal. Júlia Matos – 75A Face posterior: espinha da escapula, que divide sua face posterior em fossa supraespinhal e fossa infraespinhal. A espinha possui o tubérculo da espinha e, em sua extremidade lateral, existe o acrômico. Em sua margem superior, existe a incisura da escápula, que dá passagem ao nervo supraescapular Braço Úmero Osso longo: possui canal medular e medula óssea Epífise proximal: • Cabeça do úmero, que articula com a escapula através da fossa glenoidal • Colo anatômico (posterior) • Tubérculo maior: mais posterolateral • Tubérculo menor: mais anterior • Sulco intertubercular: onde passa o tendão da cabeça longa do bíceps (anterior) • Colo cirúrgico do úmero: onde passa o nervo axilar e a artéria circunflexa do úmero (anterior) Corpo do úmero: • tuberosidade deltoide, onde ocorre a inserção do musculo deltoide • sulco do nervo radial (posterior) Epífise distal: • Crista supracondilar lateral e média • Epicôndilo medial Júlia Matos – 75A • Epicôndilo lateral • Capítulo: faceta articular com o radio • Tróclea: faceta articular com a ulna • Fossa coronóidea: acima da troclea • Fossa radial: acima do capitulo • Fossa do olecrano: vista posterior Antebraço Ulna Osso longo e medial do antebraço Epífise proximal: • Olécrano: articula-se com a fossa do olécrano do úmero (posterior) • Processo coronoide (anterior) • Incisura troclear: articula com a tróclea do úmero em uma articulação do tipo gínglimo • Incisura radial: articula com a cabeça do radio • Tuberosidade da ulna Epífise distal: • Cabeça da ulna • Processo estiloide da cabeça da ulna Júlia Matos – 75A Rádio Osso longo e lateral do antebraço Epífise proximal: • Cabeça do radio • Colo do rádio • Fóvea da cabeça do rádio: articula-se com o capítulo do úmero • Tuberosidade do rádio: inserção do músculo bíceps braquial Diáfise: • Borda interóssea: se articula com a ulna através da membrana interóssea Epífise distal: rádio se alarga • Face articular para a articulação radiocárpica • Processo estiloide do rádio: lateral • Incisura ulnar: medial: articula com a cabeça da ulna • Tubérculo dorsal do rádio Júlia Matos – 75A Punho Ossos do carpo: oito ossículos, dispostos em duas fileiras, com 4 ossos cada Articulação radiocarpica: condilar. Não se articulam com a ulna Articulam entre si através de articulações sinoviais planas Articulam com os ossos do metacarpo Começamos a nomear os ossos do carpo a partir do primeiro metacarpo (dedão) Fileira proximal: esclafoide, semilunar, piramidal e psiforme Fileira distal: trapézio, trapezoide, captato e hamato (possui um gancho, chamado de hámulo do hamato) O trapézio se articula com o primeiro metacarpo através de uma articulação selar Mão Ossos do metacarpo: cinco ossos chamados de metacarpo Júlia Matos – 75A Se articulam proximalmente com os ossículos do da linha distal do carpo e distalmente com as falanges, por meio da articulação metacarpofalangiana: sinovial do tipo gínglimo Começamos a contar os metacarpos do metacarpo mais lateral. Lembre-se que, na posição anatômica, a palma da mão está voltada anteriormente Primeiro metacarpo Segundo metacarpo Terceiro metacarpo Quarto metacarpo Quinto metacarpo Dedos Falanges Todos os dedos, exceto o dedão, são formados por falange proximal, falange media e falange distal. O dedão possui apenas falange proximal e distal. Júlia Matos – 75A Se articula com os metacarpos por meio das articulações metacarpofalangianas: sinovial do tipo gínglimo As articulações interfalangianas são articulações sinoviais do tipo gínglimo Começamos a contar os dedos do dedo mais lateral. Lembre-se que, na posição anatômica, a palma da mão está voltada anteriormente. Primeiro dedo: dedão Segundo dedo: indicador Terceiro dedo: médio Quarto dedo: anelar Quinto dedo: dedinho Júlia Matos – 75A ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR Articulação esternoclavicular: articulação sinovial esferoide (tri-axial) existente entre a extremidade esternal da clavícula e a incisura clavicular do manúbrio no esterno. Essa é a única articulação que conecta os membros superiores ao esqueleto axial! Por ser uma articulação sinovial, possui cápsula, espaço sinovial e líquido sinovial, além disso, a articulação esternoclavicular também possui um disco articular de fibrocartilagem, que divide o espaço sinovial em dois. Essa articulação é reforçada por: Sulco do músculo extensor longo do polegar Sulco do músculo extensor dos dedos e do Músculo extensor do indicador Sulco do músculo extensor radial curto do carpo e do músculo extensor radial longo do carpo Área do músculo extensor curto do polegar e do músculo abdutor longo do polegar Júlia Matos – 75A Ligamento esternoclavicular anterior: ligamento intracapsular que liga a clavícula ao manúbrio do externo anteriormente. Ligamento esternoclavicular posterior: ligamento intracapsular que liga a clavícula ao manúbrio do externo posteriormente. Ligamento interclavicular: ligamento extracapsular que liga as duas clavículas entre si. Ligamento costoclavicular: ligamento extracapsular que liga a clavícula à primeira costela. A origem desse ligamento é na face inferior da clavícula, na impressão do ligamento costoclavicular. Articulação Acromioclavicular: articulação sinovial plana (mono-axial) existente entre a extremidade acromial da clavícula e o acrômio da escápula. Normalmente, a clavícula tende a se sobrepor ao acrômio. Essa articulação é reforçada por: Ligamento coracoacromial: ligamento entre o processo coronoide e o acrômio, o qual forma o arco coracoacromial. Ligamento coracoclavicular: formado por dois ligamentos entre a clavícula e o processo coracoide= ligamento trapezoide, que tem origem na linha trapezóidea da face inferior da clavícula e pelo ligamento conoide, que tem sua origem no tubérculo conoide da face inferior da clavícula. Articulação Genoumeral ou do Ombro: articulação sinovial esferoide (triaxial) existente entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal da escápula. Júlia Matos – 75A Pelo fato de a cavidade glenoidal ser muito rasa, existe uma orla de fibrocartilagem que se prende a margem da cavidade, formando o lábio glenoidal, o qual concede maior estabilidade à articulação. Porém, pelo fato de ser uma articulação tri-axial, a capsula articular (que recobre todo o lábio) é frouxa,dessa forma, o que concede estabilidade à articulação é o lábio glenoidal, os músculos e os ligamentos do ombro. A capsula articular se prende do lábio glenoidal até o colo anatômico do úmero. Essa articulação é reforçada por: Ligamentos glenoumerais (capsulares) superior, médio e inferior Ligamento transverso do úmero: liga os dois tubérculos do úmero e mantem o tendão longo do bíceps fixo ao sulco intertubercular. Musculo bíceps: sua cabeça curta se fixa ao processo coracoide e a cabeça longa tem sua origem no tubérculo supraglenoidal e inserção na tuberosidade do rádio. Júlia Matos – 75A Ligamento coracoacromial: recobre o tendão do musculo supraespinhal e a Bursa (bolsa, que contem líquido sinovial, existente entre um musculo/tendão e um osso, quando esses se atritam). Manguito rotador • Formado por 4 músculos que saem da escápula e se prendem aos tubérculos do úmero • Supraespinhal: tem origem na fossa supraespinhal da escápula e cruza a articulação superiormente, fixando-se na parte superior do tubérculo maior do úmero. Júlia Matos – 75A • Infraespinhal: tem origem na fossa infraespinhal da escápula e cruza a articulação posteriormente, fixando-se na parte posterior do tubérculo maior do úmero. • Redondo menor: tem sua origem na borda lateral da escápula e cruza a articulação posteriormente, fixando-se na parte posterior do tubérculo maior do úmero. • Subescapular: tem sua origem na fossa subescapular e cruza a articulação anteriormente, fixando-se na parte anterior do tubérculo menor do úmero. Articulação do cotovelo: é uma articulação composta, uma vez que é composta pelas articulações umerorradial e umeroulnar. Além disso, é uma articulação sinovial do tipo gínglimo (monoaxial). A ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL NÃO FAZ PARTE, PORÉM a cápsula articular que recobre a articulação do cotovelo é a mesma que recobre a articulação radioulnar proximal. NÃO POSSUI DISCO ARTICULAR. Júlia Matos – 75A Articulação umeroulnar: incisura ulnar se articula com a tróclea do úmero. As faces articulares desses ossos são cobertas por cartilagem hialina. Articulação umerorradial: a cabeça do rádio se articula com o capitulo do úmero. As faces articulares desses ossos são cobertas por cartilagem hialina. Essa articulação é reforçada por: Ligamento colateral radial: sai do epicôndilo lateral do úmero e vai até o ligamento anular. Ligamento colateral ulnar: possui um formato triangular e sai do epicôndilo medial do úmero e vai até o processo coronoide a ulna e até o olecrano da ulna. Articulação radioulnar proximal: articulação sinovial do tipo trocoide (mono-axial) que ocorre entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. Responsável por realizar a supinação e a pronação. Essa articulação é reforçada por: Ligamento anular do rádio: envolve a cabeça do rádio. A capsula articular do cotovelo se prende a esse ligamento e o ligamento colateral radial também. Isso permite que o rádio fique livre para se movimentar durante os movimentos de supinação e pronação. Júlia Matos – 75A Articulação radioulnar distal: articulação sinovial plana (monoaxial), que possui um disco articular triangular. Além disso, entre o rádio e a ulna existe a membrana interóssea (membrana fibrótica, que forma uma articulação do tipo sindesmose). Articulação radiocárpica: articulação sinovial condilar (bi-axial) que ocorre entre a extremidade distal do rádio e os ossos escafoide, semilunar e piramidal do carpo. Essa articulação é reforçada por: Ligamentos colaterais radiais e ulnares do carpo Ligamentos radiocarpais palmar e dorsal Ligamento ulnocarpais palmar e dorsal Júlia Matos – 75A OBS: a ulna não articula com os ossos do carpo, uma vez que sua cabeça está localizada mais superiormente e se articula com o disco articular. Articulação intercarpais: articulações sinoviais planas (mono-axial), que ocorre entre os ossos do carpo. Articulações mediocarpal: articulação sinoviais planas que existe entre os ossos carpais proximais e os ossos carpais distais. Júlia Matos – 75A Articulações intercarpais: articulações sinoviais planas que existem entre os ossos do carpo. Por meio de articulações sinoviais Essa articulação é reforçada pelos ligamentos intercarpais interósseos e intercapais palmares e dorsais. Articulações carpometacarpais: articulações sinoviais planas (mono-axial) que ocorrem entre os ossos carpais distais e os metacarpos. Porém, a articulação entre o trapézio e o primeiro metacarpo, é do tipo sela (bi-axial). Articulações metacarpofalangianas: articulações sinoviais do tipo condilar (permitem flexão e extensão bi-axial), que ocorre entre os ossos metacarpais e as falanges proximais. Além disso, essas articulações também permite uma pequena rotação durante o movimento de oposição dos dedos. Articulações interfalângianas: articulações sinoviais do tipo gínglimo (mono-axiais) que existem entre as falanges. Quando os dedos são fletidos individualmente, todos apontam para o osso escafoide. Essa articulação é reforçada por ligamentos colaterais e ligamentos palmares. Júlia Matos – 75A
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