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MHC I e MHC II - Complexo principal de histocompatibilidade I e II

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Glicoproteínas codificadas por um grupo de genes do cromossomo 6•
Identificadas pelo seu efeito potente na resposta imunológica ao tecido transplantado•
Por isso, foi chamado de complexo principal de histocompatibilidade (compatibilidade entre 
tecidos)
•
Os genes MHC foram reconhecidos em 1937 como uma "barreira" ao transplante•
Em humanos, esses genes são chamados de antígenos leucocitários humanos (HLA)
Avaliam-se esses genes para descobrir a compatibilidade de um organismo com outro 
diante de um transplante
○
200 genes envolvidos○
•
Função > apresentar antígenos às células T para discriminar entre o próprio e o não próprio
Associados com APCs (macrófagos, monócitos, células dendríticas)○
•
Características do MHC que dificultam a evasão de patógenos das respostas imunológicas > a 
diversidade garante que os m.os não se adaptem ao MHC
MHC é poligênico > complexo de genes
Contém vários genes MHC-I e MHC-II diferentes > maior probabilidade de 
conseguir elaborar uma resposta imunológica efetiva contra o patógeno

Individualmente > conjunto de moléculas MHC com diferentes faixas de 
especificidade de ligação a peptídeos

○
MHC é polimórfico > muitas formas do mesmo gene
Genes MHC apresentam maior grau de polimorfismo no genoma humano > 
mesmo gene com variações entre os indivíduos

Alelos > diferentes variantes herdades de um dos pais
○
•
Sítios polimórficos > encontrados em regiões específicas do MHC > domínios•
MHC-I e MHC-II são muito semelhantes em estruturas básicas, apesar das moléculas de HLA 
com diferenças nas sequências de aminoácidos > apresentação de antígenos
•
Importância da variedade de diferentes moléculas de HLA > há muitos antígenos com 
diferentes formas e características de carga
•
Fendas (áreas de ligação do peptídeo - epítopo) > necessárias de modo diverso para lidar com 
os diversos antígenos apresentados
Entre alfa 1 e alfa 2○
Interações não covalentes com o peptídeos○
Limitação da resposta dos linfócitos T a antígenos proteicos (a fenda só reconhece 
peptídeos)
○
•
Regiões
MHC-I○
MHC-II○
MHC-III > não estão envolvidos com ativação dos linfócitos T*○
•
Antígenos HLA clássicos codificados em cada região
MHC-I
HLA-A, HLA-B, HLA-C 
○
MHC-II
HLA-DR, HLA-DQ, HLA, DP
○
•
MHC - Complexo principal de 
histocompatibilidade
quarta-feira, 16 de junho de 2021 16:42
MHC-III > envolvidos na cascata do complemento, os genes TNF-a e TNF-b e outros genes•
MHC > MHC-I e MHC-II•
MHC-I
Duas cadeias polipeptídicas
Uma maior > alfa (forma a fenda)
Uma menor > beta2-microglobulina
○
Fenda > ligação do antígeno peptídico
Resultante do dobramento dos domínios a1 e a2
Apresentam peptídeos menores
○
São apresentados ao linfócito TCD8○
•
MHC-II
Duas cadeias polipeptídicas de tamanho equivalente○
Ela é dobrada de modo semelhante à molécula de MHC-I○
Fenda > depressão unida de alfa 1 com beta 1
Pode apresentar fragmentos maiores (mais aminoácidos), pois sua fenda é maior
○
São apresentados ao linfócito TCD4○
•
MHC-I > todas as células nucleadas
Toda célula nucleada pode ser reconhecida por um linfócito TCD8○
•
MHC-II > células apresentadoras de antígenos (APC)•
Células dendríticas, macrófagos, linfócitos B○
Células anucleadas (hemácia) apresentam resquícios mínimos de MHC-I
Muito mais suscetíveis a patógenos (malária), pois não podem ser detectados por 
células T citotóxicas
○
•
Expressão do MHC-I e MHC-II regulada por citocinas•
Interferon-gama (IFN-g) aumenta a expressão de moléculas de MHC•
Nível de expressão de MHC > determinante na ativação de células T•
Células T reconhecem antígenos na forma de peptídeos que foram processados e exibidos 
pelo MHC-I ou MHC-II
Patógenos intracelulares
Vírus, bactérias ou protozoários
Infectam qualquer tipo de célula
Toda célula nucleada apresenta MHC-1 aos linfócitos T > todas as células 
estão suscetíveis a invasão por patógeno
□

Célula pega os peptídeos estranhos do patógeno intracelular, liga no MHC-I e 
apresenta pro linfócito TCD8, que os reconhecerá na superfície das célula e os 
matará por perforinas

MHC-I > TCD8
○
Patógenos extracelulares
Qualquer um que se multiplica fora da célula
Precisam ativar a imunidade humoral
Células APCs profissionais precisam captar os antígenos exógenos por meio da 
fagocitose, processamento e apresentação para os TCD4, que será ativado e 
iniciará a produção de citocinas que aumentarão a potência da resposta 
imunológica
APCs profissionais como a DC pode entregar um segundo sinal da presença 
de infecção para a célula T 
□

MHC-II > TCD4
○
•
MHC-I X TCD8
Patógeno intracelular com suas proteínas estão dispersos no citosol > serão processados 
pelo proteassoma 
(complexo de enzimas com função de degradar proteínas próprias ou não próprias 
velhas ou exógenas para reciclagem ou defesa) > 

○
Ocorre a geração de peptídeos que serão apresentados para o TCD8 (próprios ou não 
próprios) > 
○
Peptídeos são translocados para o RE (passam para o RE por meio da proteína TAP, que 
transloca do citosol para o RE) >
○
No RE, há moléculas de MHC-I recém formadas com a fenda vazia, que irão se unir à 
proteína antigênica >
○
MHC-I + peptídeo é recrutado para a superfície celular (processo com etapas de controle 
de qualidade) >
○
TCD8 é estimulado a reagir pelos MHC-I ligados a peptídeos patogênicos○
Linfócito TCD8 reconhece que a célula está infectada pelo sinal da proteína antigênica 
apresentado pelo MHC-I
○
•
Vírus adentra a célula e utiliza seu maquinário para transcrever seu RNA e produzir suas 
proteínas. Proteínas serão marcadas pela ubiquitina, para que possam ser direcionadas 
para o proteassoma, em que peptídeos processados serão formados. Esses peptídeos
serão translocados pela proteína TAP para o RE, onde já há moléculas de MHC-I recém-
formadas que se ligarão ao peptídeo na fenda vazia. O complexo MHC-I + peptídeo
estranho será direcionado via sistema de vesículas para a membrana. A vesícula se 
funde à membrana, exocita o complexo e sinaliza para o TCD8. A proteína CD8 do 
Linfócito TCD8 vai se ligar ao MHC-I e será ativado para iniciar a destruição da célula via 
perforina.
○
MHC-II X TCD4
Antígenos exógenos são clivados por proteases, catepsinas e metaloproteases no 
ambiente ácido da via endocítica
APC fagocita ativamente o que está no meio externo de modo a apresentar
(proteínas bacterianas)

Formação do fagossomo (resultado da ingestão) que se junta como lisossomo
Fagolisossomo possui proteases que vão clivar as proteínas, formando 
peptídeos
□

○
Moléculas do MHC-II se agrupam no RE com a cadeia invariante (li). As moléculas recém-
sintetizadas transitam pelo RE e pelo c. de Golgi
Na célula APC, ocorre a produção do MHC-II no RE, mas não ocorre a entrada 
direta dos peptídeos no RE
A proteína Li ou cadeia invariante vai ocupar a fenda do MHC-II, uma vez 
que os peptídeos antigênicos não entram no RE, de modo a "segurar" o 
MHC-II com a fenda ocupada até que ele encontre o peptídeo específico 
para ser apresentado
□

○
Após passagem do complexo MHC-II-DM carregado com Li pelo Golgi para os 
endossomos tardios, a cadeira invariante é clivada por proteases ácidas > peptídeo 
residual: peptídeo de cadeia invariante associado a Class II (CLIP) na fenda do MHC-II

○
CLIP oclui a fenda do MHC-II > evita que peptídeos sejam carregados até chegarem no 
compartimento lisossomal ou endossomal tardio. Moléculas HLA-DM removem o CLIP
da fenda e estabilizam a molécula enquanto o peptídeo é carregado na fenda
MHC-II é formado por duas cadeias diferentes > CLIP impede que elas se separem, 
estabilizando a cadeia

O fagolisossomo com os peptídeos clivados vai se unir a vesícula contendo o 
complexo (MHC-II + Li). Após a fusão, as proteases vão terminar clivando a 
proteína CLIP (parte da Li que está na fenda) e, assim, liberando a fenda para que 
o antígeno possa se unir. 

○
A molécula de MHC-II pronta e carregadavai para a superfície e estimula as células TCD4
+
Feito isso, o peptídeo pode ir com o MHC-II para a membrana para ser 
apresentado ao linfócito TCD4

A proteína CD4 específica do linfócito TCD4 só se liga ao MHC-II
○
•
Resumo•

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