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@brunapvilla Avaliação do sistema motor e cerebelo Classificação de força muscular ➥ Movimentos ativos em regiões específicas, serve para todos os músculos. Primeiro realiza o movimento e depois a resistência no musculo. ➥ Força muscular: – Grau 0: ausência de contração muscular (plegia) – Grau 1: presença de contração muscular sem deslocamento do seguimento (não movimenta) – Grau 2: contração muscular com deslocamento do seguimento (na vertical ou horizontal, mas sem a movimentação completa, sem vencer a gravidade) – Grau 3: vence a força da gravidade (faz o movimento completo, mas não vence a resistência) – Grau 4: vence uma resistência – Grau 5: movimento ativo normal ➥ Graus de 1 a 4 o paciente pode ter paresia (e a plegia sendo só na ausência total de contração – grau 0). ➥ Perda de força muscular pode ocorrer em SN central ou SN periférico (raíz anterior, lesão de plexo, lesão de músculo, de corno anterior de junção neuro-muscular, etc) Manobras deficitárias ➥ Útil para pacientes onde não é possível fazer o exame de grau de força ou para tirar a dúvida entre os graus de força. – Manobras dos braços estendidos – Exemplo: manter os braços erguidos por alguns segundos, paciente que tem fraqueza apresenta queda – Manobra de mingazzini – ➥ Paciente em decúbito dorsal com a perna em ângulo de 90º com a coxa e mantém essa posição ➥ Se o paciente apresenta queda de alguma das pernas, ele tem uma fraqueza muscular ➥ Avalia o quadríceps – Manobra de barré – ➥ Paciente em decúbito ventral e faz um ângulo de 90º ➥ Músculos do compartimento posterior da coxa: m. semitendineo, semi-membranoso e bíceps femoral à flexão da perna Tônus muscular Relacionado com a tensão muscular (controlado pelo neurônio motor gama) ➥ Hipotonia: lesões periféricas, do cerebelo, coma profundo, estado de choque do SNC agudo, corno anterior da medular à flacidez muscular (completamente relaxado), atinge motricidade – Neurônio motor gama: faz o controle nervoso na periferia – Em fases agudas de lesões do SNC, como AVC, coma, estado de choque. – Cerebelo – Ocorre em neuropatias, lesões do corno anterior da medula ➥ Hipertonia: tônus aumentado (≠ de ↑ força) – Piramidal: espasticidade (tônus aumentado), elástica à sinal do canivete. Exemplo: AVC. Relacionado com o trato piramidal – Extrapiramidal: rigidez, plástica (não gera força, apenas controlam), exemplo: Parkinson, sinal da roda denteada. Relacionado com os núcleos da base. @brunapvilla Trofismo ➥ Volume do músculo – Distonia: contração sustentada da musculatura – Hipotrofia/atrofia muscular: perda de volume, só ocorre nas lesões periféricas (segundo neurônio motor) – Atrofia por desuso (primeiro neurônio motor) Reflexos ➥ Sempre testar dos 2 lados e verificar assimetria Arco reflexo Avalia o músculo ➥ Via aferente à receptor e nervo sensitivo ➥ Centro à substância cinzenta do SNC ➥ Via eferente à nervo motor e órgão efetor – Descrição dos reflexos – Arreflexia ou reflexo abolido: 0 Hiporreflexia ou reflexo diminuído: + Normorreflexia ou reflexo normal: ++ Hiperreflexia ou reflexo vivo: +++ – Aumento de amplitude Hiperreflexia ou reflexo exaltado: ++++ – A hiperrreflexia é SEMPRE patológico Sempre apresenta uma das 03 características – Policenesia (vários movimentos, não é um movimento limpo, há aumento de área) – Aumento da área reflexógena – Reflexo de fácil obtenção Reflexo proprioceptivos profundos ou miotáticos ➥ Axiais da face – Nasopalpebral – Oro-orbicular – Massetérico Hiperreflexia nas lesões supranucleares difusas bilaterais como: síndromes parkinsonianas, ateriosclerose cerebral difusa, etc. Reflexos dos MMSS ➥ Bicipital – centro C5-C6 ➥ Tricipital – centro C6-C8 ➥ Estilorradial: centro C5-C6 e C7-C8-T1 ➥ Reflexo flexor dos dedos: centro C8-T1 Reflexos dos MMII ➥ Patelar: centro L2-L4 ➥ Aquileu: centro L5-S2 Alterações dos reflexos profundos ➥ Reflexo pendular à cerebelopatias ➥ Arreflexia ou hiporreflexia à PNP, radiculopatias, poliomielite, miopatia ➥ Hiperreflexia (exaltado) à lesões piramidais ➥ Reflexos vivos à pacientes ansiosos e nervosos ➥ Clonus à hiperatividade reflexa muscular profunda, presente nas lesões piramidais – Pode ser esgotável ou não esgotável Reflexos superficiais ou extrecepticos ➥ Cutâneo-abdominal: centro T6-T12 ➥ Cremastéricos: centro L1-L2 – Estão ↓ ou abolidos nas lesões piramidais ➥ Cutâneo plantar: centro L5-S2 – É feito um estímulo na planta do pé, na região lateral do pé e na região abaixo dos dedos passa para a lateral (tipo um L). Normal é a flexão do hálux ou indiferente. – Abolição, fase inicial das lesões piramidais – Sinal de Babinski (extensão do hálux) = lesão piramidal, é patológico à EXTENSÃO DO HÁLUX Babinski é quando o teste cutâneo plantar apresenta extensão do hálux à patológico. (não existe babinsk + ou -) @brunapvilla ➥ Sinal de Hoffmann: pinçamento da falange distal e apresenta uma flexão involuntária da falange distal do dedo médio. – Característico de lesão central (primeiro neurônio motor) – Tem a mesma interpretação semiológica do sinal de babinski, só que no braço. @brunapvilla Equilíbrio Estrutura responsáveis ➥ Sistema motor ➥ Sensibilidade proprioceptiva (fibras grossas) ➥ Aparelho vestibular ➥ Aparelho visual ➥ Cerebelo Uma lesão em um desses componentes pode levar a uma ataxia (desequilíbrio e incoordenação de movimentos) Avaliação – Posição em pé – ➥ Teste do equilíbrio estático: – Sinal de Romberg: quando ocorre o aparecimento de oscilações ou quedas em qualquer direção ao fechar os olhos durante o teste de equilíbrio estático – presente nas lesões sensitivas profundas, lesões proprioceptivas. – Este sinal ocorre nos distúrbios das sensibilidades profundas, tais como: tabes dorsalis, degeneração combinada subaguda da medula, neuropatia diabética e diftérica. – Sinal de Romberg estereotipado: período de latência e queda sempre para a mesma direção. Obtido no exame das labirintopatias ➥ Cerebelopatas apresentam oscilações e aumentam a base de sustentação (abasia – aumento da base). Eles apresentam oscilações com os olhos abertos e não pioram com os olhos fechados. Eles NÃO apresentam sinal de romberg. – Marcha em tandem – ➥ Marcha em tandem: avaliar se o paciente consegue andar em linha reta, colocando o calcanhar de um pé na frente dos dedos das outras. – Um paciente com ataxia cerebelar ou sensitiva, ele não consegue realizar à desequilíbrio Coordenação ➥ Depende da sensibilidade profunda e do cerebelo Provas – Índex-nariz – ➥ Tocar o nariz com as pontas dos dedos, de olhos abertos (cerebelo) e depois de olhos fechados ➥ Propriocepção (avalia com os olhos fechados) ➥ Testa a metria (capacidade de testar um alvo) – Dismetria: não consegue acertar o alvo – Eumetria: normal – Calcanhar joelho – ➥ Ultrapassa o alvo e o movimento é feito em etapas (movimento decomposto + movimento de intenção) ➥ Avalia com os olhos abertos (cerebelo) e com os olhos fechados (propriocepção) ➥ Testa a metria (capacidade de testar um alvo) – Dismetria: não consegue acertar o alvo – Eumetria: normal –Prova dos movimentos alternados– ➥ Capacidade de fazer movimentos alternados rápidos ➥ Bater o pé, bater as palmas das mãos nas coxas ➥ Diadococinesia: capacidade de fazer movimentos rápidos alternativamente ➥ Disdiadococinesia, em lesões cerebeleares (específico) – Prova do rechaço – ➥ Específico do cerebelo ➥ Pedir para o paciente fazer uma flexão do antebraço e colocar uma força e puxar o braço, o normal é o paciente conter o movimento de volta, nos cerebelopatas ele não tem a capacidade de controlar/coordenação de conter o golpe (na volta) @brunapvilla Motilidade automática: marcha➥ Helicópode, ceifante ou hemiplégica à lesões piramidais – A perna fica rígida e não consegue flexionar para andar. – Forma uma foice na hora de anda – Postura de wernicke mann ➥ Em tesoura ou espástica (as duas pernas espásticas à lesões piramidais bilaterais, mais difusas. – As pernas andam se cruzando – É uma marcha ataxica ➥ Cerebelar ou de ébrio (“andar de bêbado”) – Paciente com ataxia cerebelar – Parecida com a marcha tabética – É uma marcha atáxica ➥ Tabética, talonante ou calcaneante à ataxia sensitiva (o paciente pisa mais com o calcanho para sentir que está tocando no chão) – É uma marcha atáxica ➥ Anserina ou de pato – Lesão de miopatia, fraqueza dos músculos do quadril – Paciente apresenta o tronco um pouco pra trás ➥ Vestibular à o paciente tende a cair para o mesmo lado – É uma marcha ataxica – Difícil de diferenciar da ébria ➥ Escarvante ou em steppage à marcha do pé caído – Fraqueza por causa de uma lesão no nervo fibular, ciático ou de raíz de L4 ou L5. – Arrasta a ponta do pé no chão ➥ Em pequenos passos ou parkinsoniana: passos pequenos e lentos por causa da bradicinesia Movimentos involuntários anormais Em lesões dos núcleos da base – Coreia – ➥ Movimento sem finalidade, desorganizados, irregulares, bruscos, breves e arrítmicos ➥ São movimentos distais (mãos, pés, língua e face) ➥ Gravidez, febre reumática, doenças tóxicas, infecciosas e outros. – Atetose – ➥ Movimentos distais e lentos, como se fosse uma onda ➥ Comum em paralisia cerebral – Balismo – ➥ São movimentos bruscos e proximais ➥ De grande amplitude ➥ Podem causar lesões nos próprios pacientes ➥ Subtalâmico – Espasmo facial – ➥ São os tiques ➥ Espamos hemifacial ➥ Idiopáticas ➥ Tratamento: botox – Fasciculações – ➥ Contrações involuntárias de grupos de fibras musculares. São breves, irregulares. ➥ Ocorrem nas doenças de neurônio motor inferior, neuropatias crônicas, radiculopatias crônicas, associado a uma atrofia muscular ou fraqueza. ➥ ELA: esclerose lateral miotrófica – Cãimbras – ➥ Contração muscular longa/sustentada e dolorosa
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