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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA CONTROLE DISCRETO ATIVIDADE PRÁTICA ALUNO: ANTONIO CARLOS ISIDIO PROFESSOR: CARLA DE MORAES DE LARA PATOS DE MINAS - MG 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 1 1.2 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1 2 METODOLOGIA ............................................................................................................. 2 2.1 ROTEIRO DA ATIVIDADE PRÁTICA....................................................................................2 3 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 14 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 15 1 1 INTRODUÇÂO Nesta atividade prática realizada com software Scilab, serão executados comandos que nos exige uma dedicação extra sala de aula devido o grau de complexidade da atividade prática. O que exige do aluno uma dedicação maior para futuros projetos científicos, onde lhe trará desenvolvimento durante atividades práticas que o leve a entender o conteúdo de forma real, confrontado o com as dificuldades e erros possíveis, isso gera experiência e consolidação da disciplina, este é o objetivo deste trabalho, colocar em prática o que foi trabalhado nas aulas teórica da disciplina controle discreto. 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A lei dos nós de Kirchhoff é baseada na lei da conservação da carga. Ela afirma que, em um nó, a soma algébrica de todas as correntes que chegam e saem é igual a zero. A lei das malhas de Kirchhoff é baseada na lei da conservação da energia e na natureza conservativa dos campos eletrostáticos. Ela afirma que as soma algébrica de todas as diferenças de potencial ao longo de um percurso fechado de qualquer malha deve ser igual a zero. (YOUNG FREEDMAN 2014). 1.2 OBJETIVO Durante esta atividade foram realizadas práticas com objetivo de desenvolver a capacidade de modelagem de sistemas pelo método de sistemas de controle em espaço de estados. Além de desenvolver a capacidade de realizar a discretização de sistemas, bem como a análise dos sistemas tanto no domínio da frequência quanto nos planos Z e W. 2 METODOLOGIA ROTEIRO DA ATIVIDADE PRÁTICA a) ANÁLISE NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA E REPRESENTAÇÃO EM ESPAÇO DE ESTADOS. RU1 RU2 RU3 RU4 RU5 RU6 RU7 1 7 3 4 7 1 2 2 Para o desenvolvimento desta experiência, considere o circuito elétrico apresentado na Figura 1. Figura 1 1) Para o circuito apresentado na Figura 1, determine sua representação em espaço de estados, considerando como variáveis de estado: x1(t) = iL(t), x2(t) = vc1(t) e x3(t) = vc2(t). Apresentar cálculos. 2.1 EQUAÇÕES −𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) + 𝑣𝑐1(𝑡) + 𝑣𝑙(𝑡) = 0 −𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) + 𝐿 𝑑𝑣𝐿(𝑡) 𝑑𝑡 + 𝑣𝑐1(𝑡) = 0 𝐿 𝑑𝑖𝐿(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) − 𝑣𝑐1(𝑡) 𝑑𝑖𝐿(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) 𝐿 − 𝑣𝑐1(𝑡) 𝐿 𝑖𝑐1(𝑡) = 𝑖𝐿(𝑡) − 𝑖𝑅1(𝑡) 𝐶1 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑖𝐿(𝑡) − 𝑣𝐿(𝑡) 𝑅1 𝐶1 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑖𝐿(𝑡) − 𝐿 𝑅1 ∗ 𝑑𝑖𝐿(𝑡) 𝑑𝑡 𝑖𝑐2(𝑡) = 𝑖𝑙(𝑡) − 𝑣𝐿(𝑡) 𝑅3 𝐶2 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑖𝑙(𝑡) − 𝐿 𝑅3 ∗ 𝑑𝑖𝐿(𝑡) 𝑑𝑡 3 𝐶1 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑖𝐿(𝑡) − 𝐿 𝑅1 ( 𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) 𝐿 − 𝑣𝑐1(𝑡) 𝐿 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = − 𝑣𝑐1(𝑡) 𝑅1𝐶1 − 𝑖𝐿(𝑡) 𝑅1𝐶1 + 𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) 𝑅1𝐶1 𝐶2 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑖𝐿(𝑡) − 𝐿 𝑅3 ( 𝑣𝑖𝑛𝑡(𝑡) 𝐿 − 𝑣𝑐1(𝑡) 𝐿 ) 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = − 𝑣𝑐2(𝑡) 𝑅3𝐶2 + 𝑖𝐿(𝑡) 𝑅3𝐶2 X1(t)= 𝑑𝑖𝐿(𝑡) 𝑑𝑡 = 1 𝐿 𝑢(𝑡) − 1 𝐿 𝑣𝑐1(𝑡) X2(t)= 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = − 1 𝑅1𝐶1 𝑣𝑐1(𝑡) − 1 𝑅1𝐶1 𝑖𝐿(𝑡) + 1 𝑅1𝐶1 𝑢(𝑡) X3(t)= 𝑑𝑣𝐶(𝑡) 𝑑𝑡 = − 1 𝑅3𝐶2 𝑣𝑐2(𝑡) + 1 𝑅3𝐶2 𝑖𝐿(𝑡) 𝑋1(𝑡)̇ 𝑋2(𝑡)̇ 𝑋3(𝑡)̇ = 0 − 1 𝐿 0 − 1 𝑅1𝐶1 − 1 𝑅1𝐶1 0 1 𝑅3𝐶2 0 − 1 𝑅3𝐶2 𝑥1(𝑡) 𝑥2(𝑡) 𝑥3(𝑡) + 1 𝐿 1 𝑅1𝐶1 0 u(t) 𝑦(𝑡) = 1 𝑅3𝐶2 0 − 1 𝑅3𝐶2 𝑥1(𝑡) 𝑥2(𝑡) 𝑥3(𝑡) 4 2) A partir da representação em espaços de estados para o circuito, obtida no item 1, determine a função de transferência do sistema considerando que: C1 = RU1, L = RU3 e C2 = RU6, caso algum dos valores do RU utilizado seja zero, substituir por 1. Já os resistores R1, R2 e R3 possuem resistência de 1 ohm. Apresentar código implementado no Scilab. C1=1; C2=1 L=3 RU1=1; RU2=7; RU3=3; RU4=4; RU5=7; RU6=1; RU7=2; R1=1; R2=1; R3=1; A=[0 (-1/L) 0 ; (-1/C1*R1) (-1/C1*R1) 0 ; (1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; B=[(1/L) ; (1/C1*R1) ; 0]; C=[(1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; D=0; s=%s G=syslin('c',A,B,C,D); FT=ss2tf(G); EE=tf2ss(FT) G = G(1) (state-space system:) "lss" "A" "B" "C" "D" "X0" "dt" G(2)= A matrix = 0. -0.3333333 0. -1. -1. 0. 1. 0. -1. G(3)= B matrix = 5 0.3333333 1. 0. G(4)= C matrix = 1. 0. -1. G(5)= D matrix = 0. G(6)= X0 (initial state) = 0. 0. 0. G(7)= Time domain = c FT = 1.110D-16 +1.110D-15s +0.3333333s² ------------------------------------------------ -0.3333333 +0.6666667s +2s² +s³ --> EE=tf2ss(FT) EE = EE(1) (state-space system:) "lss" "A" "B" "C" "D" "X0" "dt" EE(2)= A matrix = -2. -0.942809 -2.220D-16 0.7071068 -0.25 -0.25 0.7071068 0.25 0.25 EE(3)= B matrix = 6 -0.5773503 1.090D-15 1.602D-15 EE(4)= C matrix = -0.5773503 1.887D-18 -2.922D-17 EE(5)= D matrix = 0. EE(6)= X0 (initial state) = 0. 0. 0. EE(7)= Time domain = "c" 3) Determine se o sistema é controlável. Apresentar código implementado no Scilab. R: A matriz de controlabilidade CM, possui posto 3, portanto o sistema é completamente controlável. RU1=1; RU2=7; RU3=3; RU4=4; RU5=7; RU6=1; RU7=2; R1=1; R2=1; R3=1; A=[0 (-1/L) 0 ; (-1/C1*R1) (-1/C1*R1) 0 ; (1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; B=[(1/L) ; (1/C1*R1) ; 0]; C=[(1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; D=0; s=%s G=syslin('c',A,B,C,D); FT=ss2tf(G); EE=tf2ss(FT); 7 z=%z; T=0.1; Gz_ss=dscr(EE,T); Gz=ss2tf(Gz_ss) Gw=horner(Gz,(1+T*s/2)/(1-T*s/2)); Cm = cont_mat(A,B); rank(Cm); Cm = 0.3333333 -0.3333333 0.4444444 1. -1.3333333 1.6666667 0. 0.3333333 -0.6666667 --> rank(Cm) ans = 3. 4) Determine se o sistema é observável. Apresentar código implementado no Scilab. R: A matriz de observabilidade OM, possui posto 3, portanto o sistema é completamente observável. C1=1 C2=1 L=3 RU1=1; RU2=7; RU3=3; RU4=4; RU5=7; RU6=1; RU7=2; R1=1; R2=1; R3=1; A=[0 (-1/L) 0 ; (-1/C1*R1) (-1/C1*R1) 0 ; (1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; B=[(1/L) ; (1/C1*R1) ; 0]; C=[(1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; D=0; s=%s 8 G=syslin('c',A,B,C,D); FT=ss2tf(G); EE=tf2ss(FT); z=%z; T=0.1; Gz_ss=dscr(EE,T); Gz=ss2tf(Gz_ss) Gw=horner(Gz,(1+T*s/2)/(1-T*s/2)); Cm = cont_mat(A,B); rank(Cm); Om = obsv_mat(A,C); rank(Om); --> Om Om= 1. 0. -1. -1. -0.3333333 1. 1.3333333 0.6666667 -1. --> rank(Om) ans = 3. B) ANÁLISE DE SISTEMAS DISCRETO 1) A partir da representação em espaço de estados do circuito em tempo contínuo (obtida na experiência A), obtenha a representação em espaço de estados discretizada. Considere que o tempo de amostragem deve ser 100 ms. Apresentar código implementado no Scilab. C1=1 C2=1 L=3 RU1=1; RU2=7; RU3=3; RU4=4; RU5=7; RU6=1; RU7=2; R1=1; R2=1; 9 R3=1; A=[0 (-1/L) 0 ; (-1/C1*R1) (-1/C1*R1) 0 ; (1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; B=[(1/L) ; (1/C1*R1) ; 0]; C=[(1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; D=0; s=%s G=syslin('c',A,B,C,D); FT=ss2tf(G); EE=tf2ss(FT); z=%z; T=0.1; Gz_ss=dscr(EE,T); Gz=ss2tf(Gz_ss) Gz = --> Gz= Gz = 0.0301776 - 0.060356z +0.0301784z² ------------------------------------------------------- -0.8187308 +2.6312766z -2.8128478z² +z³ Gz_ss = Gz_ss(1) (state-space system:) "lss" "A" "B" "C" "D" "X0" "dt" Gz_ss(2)= A matrix = 0. -0.3333333 0. -1. -1. 0. 0.5 0. -0.5 Gz_ss(3)= B matrix = 0.3333333 1. 0. 10 Gz_ss(4)= C matrix = 0.5 0. -0.5 Gz_ss(5)= D matrix = 0. Gz_ss(6)= X0 (initial state) = 0. 0. 0. Gz_ss(7)= Time domain = “c” 2) A partir da representação em espaço de estados discreta, obtenha a função de transferência discreta. Apresentar código implementado no Scilab. C1=1 C2=1 L=3 RU1=1; RU2=7; RU3=3; RU4=4; RU5=7; RU6=1; RU7=2; R1=1; R2=1; R3=1; A=[0 (-1/L) 0 ; (-1/C1*R1) (-1/C1*R1) 0 ; (1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; B=[(1/L) ; (1/C1*R1) ; 0]; C=[(1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; D=0; s=%s G=syslin('c',A,B,C,D); FT=ss2tf(G); EE=tf2ss(FT); z=%z; T=0.1; Gz_ss=dscr(EE,T); Gz=ss2tf(Gz_ss) 11 Gz1=syslin('d',Gz); Gz1 = 0.0301776 -0.060356z +0.0301784z² --------------------------------------- -0.8187308 +2.6312766z -2.8128478z² +z³ 3) Com o auxílio do Scilab, apresente o diagrama de polos e zeros do sistema, discutindo sobre sua estabilidade, ou seja, avalie se o sistema é estável ou instável. Apresentar código implementado no Scilab. s=poly(0,'s'); z=%z; Gz=syslin('d',(0.0154725 – 0.060356*z + 0.0301784*z^2)/(0.860708 + 2.719793*z - 2.8592398*z^2 + z^3)); --> Gz= 0.0301776 -0.060356z +0.0301784z² ---------------------------------------------------- -0.8187308 +2.6312766z -2.8128478z² +z³ Plzr = (Gz) FIGURA01: Resultado do comando plzr(Gz) Análise: O sistema é instável devido a um dos polos estar fora do limite do círculo de raio unitário. 12 4) Apresente a função de transferência discreta no plano W, para o mesmo período de amostragem do item 1. Apresentar código implementado no Scilab. C1=1 C2=1 L=3 RU1=1; RU2=7; RU3=3; RU4=4; RU5=7; RU6=1; RU7=2; R1=1; R2=1; R3=1; A=[0 (-1/L) 0 ; (-1/C1*R1) (-1/C1*R1) 0 ; (1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; B=[(1/L) ; (1/C1*R1) ; 0]; C=[(1/C2*R3) 0 (-1/C2*R3)]; D=0; s=%s G=syslin('c',A,B,C,D); FT=ss2tf(G); EE=tf2ss(FT); z=%z; T=0.1; Gz_ss=dscr(EE,T); Gz=ss2tf(Gz_ss) Gw=horner(Gz,(1+T*s/2)/(1-T*s/2)); Gw = 7.902D-09 +0.0000881s +0.3324048s² -0.0166205s³ --------------------------------------------------------- -0.3326515 +0.6646423s +1.9975032s² +s³ 13 Plzr = (Gw) FIGURA 02: Resultado do comando plzr(Gw) 14 3 CONCLUSÕES Nesta atividade foram realizados experimentos com o programa scilab, aproximando a teoria com a prática experimental. Foram realizados experimentos com comandos no Scilab e acompanhando os resultados através de plotagem dos polos zeros de transmissão, assim melhorando o nosso aprendizado na teoria com a prática durante as atividades realizadas. Foi um bom desafio para podermos está adquirindo mais conhecimento. 15 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aulas teóricas e práticas da disciplina Controle Discreto. Disponível em: <http://www.unin- ter.com> Acesso em: 15 Julho. 2021. YOUNG FREEDMAN 2014. Física III eletromagnetismo 12ª edição. São Paulo: 2014. ALEXANDER, C.K.; SADUKI, M, N.O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. (Minha Biblioteca) MARKUS, O. Circuitos Elétricos – Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios, 9ª edição. São Paulo: Érica, 2011.MB
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