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INTRODUÇÃO ECG

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Arlinda Marques M. Dourado – Medicina 2021 1 
 
INTRODUÇÃO ECG – HM IV 
REVISANDO ELETROFISIOLOGIACARDÍACA: 
- Função básica do coração é a de bomba; 
- Segue ciclo de contrações, estimulada por 
impulsos elétricos 
Nó sinusal se localiza no átrio direito. (se ele 
falhar, outros pode assumir seu papel, 
entretanto, não tem a mesma eficiência). É 
formado por um conjunto de células cardíacas 
capazes de se auto-excitar, o que fornece a 
automotricidade do coração (não necessita do 
estimulo do sistema nervoso central para manter 
o seu ciclo – o SNC apenas o regula, suas células 
especializadas se diferenciam das demais cél. 
Cardíacas devido a sua função primária de 
contração, e transmitem o impulso por junções 
comunicantes, sendo assim o impulso segue por 
um sistema especializado mas também pelas 
células contrateis ). 
Caminho padrão do estímulo elétrico: Criação do 
estimulo elétrico no nó sinusal, sua propagação 
pelas vias internodais até o nó atrioventricular, 
assim como para o átrio esquerdo através do 
feixe de bachmann (até esse momento o impulso 
fica limitado aos átrios devido o isolamento 
elétrico dos átrios em relação aos ventrículos – 
por mais que o impulso transitem pelas células 
contrateis, eles ficam limitados aos átrios 
seguindo apenas pelo sistema de condução, o 
que é importantíssimo para o ciclo, pois o único 
caminho para o impulso ser transmitido é pelo nó 
atrioventricular 
O nó atrioventricular ele vai atrasar a transmissão 
desse estimulo por um curto espaço de tempo, 
mas que é suficiente para que os átrios se 
despolarizem primeiro, ou seja para que a sístole 
atrial ocorra antes da sístole ventricular, isso 
permite que o sangue acumulado nos átrios é 
ejetado para os ventrículos. A partir daí, seguindo 
o trajeto do impulso, segue pelo feixe de his que 
se ramifica em ramo esquerdo e ramo direito por 
onde o impulso segue pelo septo ventricular até o 
ápice cardíaco onde segue para as paredes livres 
pelas fibras de purkinje alcançando todos as 
paredes dos ventrículos, estimulando a contração 
de baixo para cima. A repolarização ocorre pelo 
caminho contrario. 
NÓ SINUSAL -> NÓ ATRIOVENTRICULAR ( 
DESPOLARIZANDO OS ÁTRIOS ) 
ONDA P: DESPOLARIZAÇÃO DOS ÁTRIOS (ou seja, 
é quando recebe os estímulos da contração) 
COMPLEXO QRS: DESPOLARIZAÇÃO DOS 
VENTRICULOS 
ONDA T: REPOLARIZAÇÃO DOS VENTRICULOS 
*REPOLARIZAÇÃO DOS ÁTRIOS NÃO É 
REGISTRADO (ficando atrás do complexo QRS) 
 
CADA ONDA TEM UMA DURAÇÃO, UMA 
AMPLITUDE, UM EIXO E UMA CONFIGURAÇÃO. 
1. DERIVAÇÕES – detectam a posição do 
impulso elétrico, através das diferenças de 
potencial. 
12 DERIVAÇÕES 
Arlinda Marques M. Dourado – Medicina 2021 2 
 
DERIVAÇÕES UNIPOLARES DO PLANO VERTICAL 
AVR – MÃO DIREITA - VERMELHO 
AVL – MÃO ESQUERDA - AMARELO 
AVF – PERNA ESQUERDA - VERDE 
 
 
 
DERIVAÇÕES UNIPOLARES DO PLANO 
HORIZONTAL/ PRECORDIAIS 
V1 – 4 espaço intercostal D 
V2 – 4 espaço intercostal E 
V3 – 5 espaço intercostal entre V2 e V4 
obliquamente 
V4 – 5 espaço intercostal, linha hemiclavicular E 
V5 - 5 espaço intercostal, linha axilar anterior E 
V6 - 5 espaço intercostal, linha média axilar E 
 
 
 
DERIVAÇÕES BIPOLARES DO PLANO VERTICAL 
D1 - BRAÇO DIREITO, BRAÇO ESQUERDO - 
POSITIVA 
D2 – BRAÇO DIREITO, PERNA ESQUERDA - 
POSITIVA 
D3 – BRAÇO ESQUERDO, PERNA ESQUERDA - 
POSITIVA 
 
 
 
Arlinda Marques M. Dourado – Medicina 2021 3 
 
No ECG, um quadrado pequeno corresponde a 1 
mm no traçado. Um quadrado grande por sua vez 
é formado por 5 quadrados pequenos de altura e 
por 5 quadrados pequenos de largura. 
Normalmente, cada quadrado pequeno na 
horizontal corresponde a 40 milissegundos (ms) 
de duração. Assim, um segundo corresponde a 25 
quadrados pequenos. 
Desta forma, a regra é que a velocidade do papel 
do eletro seja de 25 quadrados pequenos por 
segundo o que é o mesmo que dizer 25 
milímetros por segundo (25 mm/s). Já em relação 
à amplitude, o padrão é que 10 quadrados 
pequenos verticais correspondam a 1 milivolt 
(mV). Ou seja, um quadrado pequeno 
corresponde a 0,1 mV. Esta amplitude padrão é 
chamada de N. Se 1 mV corresponder ao dobro 
da amplitude normal, ou seja, 20 quadrados 
pequenos ao invés de 10, diz-se que a amplitude 
é 2 N. 
 
 
 
 
Dividimos essa análise em 12 passos, analisando 
na sequencia detalhes da onda P (4 itens), QRS (4 
itens) e T (3 itens) 
 
1º passo: Identificação do paciente, idade, peso / 
IMC. Checar padronização. 
2º passo: Onda P- Ritmo 
3º passo: Onda P- Frequencia cardíaca 
4º passo: Onda P- Sobrecargas atriais 
5º passo: Onda P- Intervalo PR 
6º passo: QRS- Orientação 
7º passo: QRS- Duração 
8º passo: QRS- Sobrecargas ventriculares 
9º passo: QRS- Áreas inativas 
10º passo: T- Segmento ST 
11º passo: T- Morfologia de onda T 
12º passo: T- Miscelanea – intervalo QT, onda U 
 
 
 
 
 
 
 
Arlinda Marques M. Dourado – Medicina 2021 4 
 
 
 
 
AULA 18/08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arlinda Marques M. Dourado – Medicina 2021 5 
 
PONTOS IMPORTANTES DA AULA DE ECG 
Como se calcula a frequência cardíaca; 
Saber se o ritmo é sinusal; 
 
 Para o calculo da FC deve fazer a analise 
do ECG e verificar se o ritmo é regular ou 
irregular. 
A forma mais precisa para calcular a frequência 
cardíaca (FC) no ECG é também trabalhosa. Para 
isso, podemos dividir 1500 pelo nº de milímetros 
entre 2 complexos QRS (intervalo R-R). Utilizamos 
esse número porque, como a velocidade padrão 
do papel no eletrocardiograma de 25 mm/s, em 
60 segundos (ou 1 minuto), seriam percorridos 
1.500 mm. 
 
 
 Uma opção mais rápida para a prática é dividir 
300 pelo número de quadrados (de 5mm) entre 
os R-R no ECG. 
 
Assim, uma distância entre o R-R de 2 quadrados 
(que seria 10mm) representaria uma FC de 
150bpm; de 3 quadrados, 100bpm; de 4 
quadrados, 75bpm; de 5 quadrados, 60bpm, e 
assim por diante. 
 
No traçado acima, por exemplo, como a distância 
entre o R-R é de aproximadamente 4 quadrados 
(de 5mm cada), visualmente saberíamos que a FC 
estaria bem próxima de 75bpm. 
DICA: 
 Estas duas regras faladas acima funcionam 
apenas em casos de ritmo regulares. 
 
E no caso de ritmos irregulares, como na 
fibrilação atrial? Para isto, basta saber que o 
traçado de ECG registra a atividade elétrica 
durante 10 segundos. Ou seja, se olharmos para o 
D2 longo na parte de baixo do ECG podemos 
contar a quantidade batimentos que ocorrem 
durante 10s. Após ver isto, basta multiplicar este 
número por 6 para chegar à quantidade de 
batimentos em 60 segundos. 
 
o A onda P deve ser positiva em D1 e aVF, e 
negativa em Avr – SE O ECG É DE 
QUALIDADEE FOI REALIZADO 
CORRETAMENTE!! 
 
 
 
 
Arlinda Marques M. Dourado – Medicina 2021 6 
 
Há 3 critérios para definir o ritmo sinusal: 
 
01) Morfologia e orientação normal (entre 0º 
e +90º); 
02) 1 onda P para cada QRS; 
03) Ondas P com mesma morfologia. 
 
OBS: 
V1 – acima de 3 quadrinhos no QRS = bloqueio 
do ramo direito. 
V2 - acima de 3 quadrinhos no QRS = bloqueio do 
ramo esquerdo. É caracterizado por dor típica. 
Deve realizar encaminhamento para a 
hemodinâmica. 
NÃO É NORMAL ONDA T NEGATIVA 
- Quando a onda P aumenta em largura = 
sobrecarga atrial esquerda. 
- Quando a onda P aumenta em altura = 
sobrecarga atrial direita.

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