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Câncer de próstata

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Atividade sexual
Cateterismo vesical
Citoscopia
Exercícios
Variação diurna 
Toque retal
Não
Apenas PSA
 livreHemodiálise
Biópsia Prostática
Ejaculação
Massagem prostática
Ressecção prostática
Retenção urinária
Prostatite
US transretal
Sim
próstata
próstata
Produção de 20% do volume ejaculado 
Auxílio no controle urinário 
Glândula localizada abaixo da bexiga, atravessada pela uretra. 
Duas funções importantes:
psa
HPB 
Prostatite 
Câncer de próstata 
PSA = antígeno prostático específico. 
Protease do epitélio prostático excretada no fluido seminal que
tem como função liquefazer o fluido seminal, por isso que sua
concentração no plasma é relativamente pequena.
A fisiopatologia do aumento da concentração do PSA
plasmático se baseia na ocorrência de lise celular,
possibilitando sua liberação na corrente sanguínea. 
3 afecções que alteram o PSA:
Outras situações que podem aumentar os valores do PSA:
Procedimento ↑ PSA Tempo
6 sem
48 horas
36 horas
6 sem
↓ 50% em 48h
1-3 meses na aguda
48 horas
ca de próstata
É um tumor sólido mais comum no homem (2ª câncer com maior
mortalidade, perde apenas para Ca de pulmão). 
Mortalide vem caindo devido: PSA, diagnóstico precoce, melhor
artefato terapêutico, popularização da prostatectomia radical e
radioterapia, aumento da eficácica de quimioterapia.
Incidência: 1 :16 homens 
Mortalidade: 1:30 homens 
O PSA é um marcador órgão-
específico e não de uma patologia!
LOCALIZAÇÃO DO CÂNCER
Zona periférica (70% da glândula)
Zona de transição (5% da glândula)
Zona central (20% da glândula)
Estroma 
70% dos cânceres de próstata iniciam
na zona periférica. Por isso que é de
fácil identificação pelo toque retal.
A biópsia precisa ser transretal, porque se for ureteral pode dar
falso negativo, pois irá biópsiar a zona central (área acometida
apenas quando o câncer já se expadiu e está em fases mais
avançadas). 
Por isso também que os sintomas de LUTS NÃO são os primeiros
sintomas do câncer de próstata. Esses sintomas iniciam apenas
quando a zona central já está acometida (em fases mais
avançadas). 
fatores de risco
Idade: o mais comum é após os 60 anos - 5ª década de vida 
Etnia: negros tem 10% maior risco e são tumores mais
agressivos
Variação geográfica: fatores ambientais
Dieta: ingestão de gorduras e proteína animal.
Obesidade 
História familiar: gene HPC1 (algumas famílias carregam
esse gene e apresentam maior risco de desenvolverem
câncer de próstata) - deve ser por > 1 parente com história. 
É importante saber qula a idade em que o parente teve câncer
de próstata, caso tenha ocorrido após a 7ª década de vida, não
tem relação. 
 OBS: Acredita-se que a dieta também pode ser um fator
protetor, pela ingestão de leguminosas. Por isso que na Ásia tem
menor incidência. 
rastreamento
Toque retal: a especificidade varia de acordo com o
examinador e a sensibilidade é de 40 - 80%. 
PSA (sensilibidade de 70 a 90%):
O rastreamento começa com 50 anos para pacientes sem risco
e com 40 anos para pacientes com fator de risco (negros e HF). 
No toque de um paciente com câncer de próstata, a
consistência estará pétrea (tumor muito sólido). 
VR: 0 - 4 ng/ml 
Há referências que apontam o VR do PSA como 2,5. 
etiologia
Instabilidade genética: perda de genes supressores: p53, RB,
p21, E-cadherin
Proto-oncogenes: HPC 1 (Hereditary Prostate Cancer)
Testosterona: NÃO constitui agente carcinogenético, apenas
acelera o crescimento da neoplasia se pré-existente. 
95% ADENOCARCINOMA
C Â N C E R D E
ANA PAULA - MED UNIMES XXII
EXAMES DIAGNÓSTICOS
TC de tórax, abdome e pelve: para ver se há invasão
linfática
Cintilografia óssea: para ver se há metástases blásticas
(locais mais comuns: coluna lombar, fêmur proximal e pelve). 
RNM multiparamétrica: pode ser feito antes da biópsia
para ajudar a ver onde biopsiar.
PET/TC com PSMA: exame feito após o tratamento (quando
já retirou a próstata) e o PSA volta a subir - são lesões que
ainda não tem imagem, apenas lesão celular (recidiva
bioquímica). 
Bx-TRUS: a biópsia é a única forma de confirmar o
diagnóstico. 
Indicações:
- PSA > 20
- Sintoma clínico (dor óssea)
- Gleason com pelo menos um componente grau 4 (ISUP 3). 
Após a biópsia o valor do PSA sobre drasticamente. 
história natural
tratamento
GLEASON
É sempre a soma dos 2 maiores graus evidenciados na biópsia. 
O câncer de próstata é um tumores de mais lenta duplicação
celular. 
Tumor de baixo risco de progressão, demora de 12 a 14 anos para
o câncer progredir e se tornar grave.
Quando começa a sintomatologia do paciente, a queixa é de dor
óssea, porque o câncer de próstata de longa data/avançado
causa metástase para esqueleto axial (principalmente coluna e
pelve). 
quadro clínico
Doença localizada: assintomático
Doença localmente avançada:
Doença avançada:
- obstrução infravesical: mais frequente
- poucos: hematúria, infecção e sintomas irritativos
- linfonodomegalia: edema MMI
- metástase óssea: dor óssea e paralisia
ESTADIAMENTO
T1: localizado apenas na próstata (Gleason < 6 e PSA < 10) - não
palpável e não visível 
T2: tumor dentro da cápsula, palpável (Gleason > 6 e PSA > 10)
A - de um lado B - dos dois lados
T3: começa a se expandir localmente (até vesícula seminal)
T4: tumor invadindo pelve e parte posterior da bexiga. 
RISCO
PSA
Gleason
TR
Sobrevida em 10a
Baixo Intermediário Alto
< 10 10 - 20 >20
< 6 7 8 - 10
T1 - T2 T2b T2c - T3
83% 65% 35%
normalidade
Toque retal: tamanho (até 20g) e constistência (fibroelas-
tica x pétrea). 
Valor do PSA (2,5 ou 4)
PSA LIVRE/PSA TOTAL: 
Densidade: PSA/tamanho da próstata medido pelo USTR
Velocidade de crescimento:
Para se chegar a uma conclusão sobre a normalidade deve-se
associar:
Qualquer irregularidade no toque é indicação absoluta de
biópsia (biopsiar sempre que houver nódulo, independente do
PSA). 
< 4 ng/mL: 80% localizados
4,1 a 10 ng/mL: 70% localizados
> 10 ng/mL: 50% localizados
> 50 ng/mL: doença sistêmica
> 20% tendência a ser HPB
< 20% tendência a ser câncer de próstata
> 0,75 cm/ano Ca de próstata
até 0,75 cm/ano HBP
prostatite > 2x 
BAIXO RISCO 
Prostatectomia radical: é recomendada apenas para
pacientes com expectativa de vida > 10 anos, tendo como efeitos
adversos a incontinência urinária e impotência sexual. 
A impotência é imediata após a cirurgia e tende a melhorar com
o tempo (4-6 meses), diferente da radioterapia em que a
impotência é mais tarde. 
Vigilância ativa: para pacientes com baixa expectativa de vida
ou tumor < G6. 
Radioterapia: pode ser neoadjuvante (quando não conseguiu
retirar tudo na cirurgia), para pessoas que possuem
contraindicação cirúrgica ou radioterapia de resgate (após
recidiva bioquímica). - Braquiterapia: não serve para prostátas >
30 g ou pacientes que já realizaram cirurgias pélvicas.
RISCO INTERMEDIÁRIO 
Prostatectomia radial ou radioterapia (risco de micrometástases)
Linfadenectomia pélvica.
LOCALMENTE AVANÇADO: 2 a 3 terapias combinadas.
Cirurgia + radioterapia + hormonioterapia
CÂNCER METASTÁTICO 
Terapia endócrina por até 3 - 4 anos, depois apresenta
resistência (castração química = ↓ testost. para menos de 50).
Orquiectomia: reduz os níveis de testosterona em até 12 horas.
Sobrevida de 5 anos. Perda da libido.
Estrógenos: estrógenos em altíssimas doses. Promovem
feedback - e ↓ produção de LHRH hipotalâmico. O principal
efeito colateral é tromboembolia (associar c/ AAS) e
ginecomastia.
Análogos do LHRH: injeções mensais ou trimestrais que
promovem inibição competitiva com o LHRH natural nos sítiso
hipofisários. Inibe produção de LH → ↓ testosterona. 
Andrógenos periféricos: inibem o receptor dentro da próstata,
impedindo que a testosterona se ligue, mas continua circulando,
por isso causa menos efeitos colaterais. É um bloqueio mais
fraco, não tão potente quanto os outros.

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