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CÂNCER DE PRÓSTATA

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▶ Câncer de próstata, bem como o câncer de 
mama tem um perfil hormonal. Por conta disso, 
a primeira linha de tratamento, geralmente é a 
hormonioterapia. 
▶ CA de próstata apresenta um curso indolente, 
crescimento lento 
▶ Alta incidência na América e África 
▶ Idade : Idosos 
▶ História familiar 
▶ Alterações genéticas 
▶ Dieta rica em gorduras : Obesidade 
 
▶ Sintomas urinários obstrutivos e irritativos 
◼ Hesitação urinária 
◼ Diminuição do jato urinário 
◼ Esvaziamento incompleto da bexiga 
◼ Urgência urinária 
◼ Disúria 
◼ Incontinência 
▶ Sintomas causados pela invasão de estruturas 
vizinhas 
◼ Dores pélvicas, dor ou sangramento retal 
e inchaço das pernas são consequências 
do comprometimento dos linfonodos da 
região 
▶ Sintomas da doença metastática 
◼ Perda de peso e apetite, anemia, cansaço 
e dores ósseas decorrentes de 
metástases ósseas 
◼ Palidez cutânea – secundária a anemia 
por infiltração da medula óssea 
◼ Manifestações indicativas de 
metástases hepáticas (em casos mais 
raros) 
◼ Falta de ar e tosse, como consequência 
de disseminação pulmonar e pleural ( em 
casos mais raros) 
▶ As 4 áreas mais comumente acometidas no 
câncer de próstata : Vértebras, fêmur, calota 
craniana e arco costal 
▶ O rastreamento é o responsável pelo diagnóstico 
precoce da doença, embora seja controverso 
▶ Exames : PSA e toque retal 
▶ O diagnóstico pode ser realizado por biópsia guiada 
por RM, ou por biópsia guiada por US. Devem ser 
colhidos pelo menos 8 fragmentos na biópsia. 
▶ Estudo PROMIS : Demonstrou que para pacientes 
com PSA elevado, o uso de RM multiparamétrica 
antes da biópsia guiada por US reduziu em até 
27% as biópsias desnecessárias 
▶ Subtipo mais comum – adenocarcinoma usual da 
próstata 
▶ Tumor único com graduação particular, com 
grande heterogenicidade morfológica 
▶ Score de Gleason é uma pontuação dada a um 
câncer de próstata baseada em sua aparência 
microscópica 
▶ O escore de Gleason é importante porque escores 
maiores estão associados a piores prognósticos, 
já que são dados cânceres mais agressivos 
 
 
 
 
Thais F.Braga 7º semestre ftc 2021.1 
▶ Sociedade internacional de patologia urológica 
(ISUP) 
ª 
 
 
▶ Determina o tratamento após a biópsia 
 
▶ Fatores que classificam o 
risco : PSA, T (tumor) e 
Gleason 
 
 
▶ Riscos baixo e intermediário 
◼ Prostatectomia radical 
◼ Radioterapia com ou sem 
hormonioterapia (bloqueio hormonal) 
◼ Vigilância ativa (acompanhamento com 
medidas de PSA trimestrais ou 
semestrais) 
⟹ Tumores de risco muito baixo, 
expectativa de vida < 20 anos 
⟹ Tumores de baixo risco, 
expectativa de vida < 10 anos 
⟹ Tumores de risco intermediário 
favorável, expectativa de vida < 
10 anos 
▶ Para pacientes com risco intermediário utilizamos 
o BH por 6 meses associado a radioterapia 
▶ Exérese da próstata e vesículas seminais com ou 
sem esvaziamento das cadeias linfonodais 
pélvicas 
▶ Pode ser realizada por via retropúbica, perineal, 
laparoscópica ou robótica 
▶ Alguns autores admitem que pacientes com PSA 
< 10ng/mL e Gleason < 7 em biópsia, não 
necessitariam de linfadenectomia de rotina 
▶ A PR apresenta bons resultados na redução da 
mortalidade câncer específica e progressão focal 
e sistêmica da doença 
▶ RT tridimensional (3D) e IMRT 
◼ Permitiram o escalonamento da dose 
total entregue á glândula prostática sem 
aumentar as taxas de complicações 
◼ Em uma metanálise de estudos clínicos 
randomizados que comparou RT com 
dose alta (> 70Gy) vs dose baixa (< 70Gy) 
os pacientes tratados com dose alta 
apresentaram mais chance de controle 
de doença em 5 anos com taxas de 
complicações aceitáveis 
◼ Braquiterapia – utilizada no câncer de 
baixo risco 
▶ Risco alto - doença localmente avançada (T3a, 
T3b, T4) – Opções de tratamento 
◼ Radioterapia associada a bloqueio 
hormonal de longa duração (1 ano e meio) 
◼ Prostatectomia associada á 
linfadenectomia pélvica estendida 
▶ Em torno de 10-20% dos pacientes com câncer 
de próstata desenvolvem doença resistente á 
castração 
▶ Aproximadamente 80% desses homens 
apresentarão progressão de doença á distância 
▶ Definição da resistência á castração : câncer de 
próstata com PSA > 1ng/mL + testosterona < 
50ng/mL ( ideal < 20) e ausência de evidência de 
doença mestastática 
▶ Tratamento : apalutamida e enzalutamida 
▶ Castração = bloqueio de testosterona 
▶ Opções : 
◼ Terapia de supressão androgênica - 
Medicamentosa 
◼ Orquiectomia – cirúrgica + 
acompanhamento com PSA 
▶ Quimioterapia – quando não responsivo a 
supressão androgênica 
▶ Radio 223 – Medicina nuclear – fase mais 
avançada com muita dor óssea 
▶ Uso de 
bifosfonatos 
para evitar a 
osteoporose 
▶ Flare = aumento 
do PSA 
▶ Antiandrogênios 
esteroidais não 
são muito 
utilizados 
 
 
 
 
 
▶ Opções : 
◼ Agonistas ou análogos LHRH : reduzem o 
estímulo do hipotálamo sobre a glândula 
hipófise e bloqueiam a cascata 
⟹ Antiandorgênicos : tem a 
capacidade de bloquear a ação 
dos androgênios no corpo, 
mesmo aqueles que são 
produzidos pela glândula adrenal, 
após a retirada do maior sítio de 
produção de testosterona do 
corpo, o testículo 
⟹ Inibidores CYP-17 : inibem a 
produção de testosterona, 
inclusive aquela gerada na 
glândula adrenal 
⟹ Hormônios femininos : 
estrogênios 
▶ Alto risco, PSA intermediário, T3, prostatectomia 
radical, radioterapia com bloqueio hormonal são 
opções possíveis 
▶ Letra A e B estão certas. C e D não poderiam pois 
o bloqueio hormonal ou radioterapia somente não 
resolvem. Bloqueio hormonal evita recidiva á 
distância.

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