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Nutrigenética: Personalização da Dieta

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Atividade Sobre Nutrigenética
Biomedicina - 5º semestre- Matutino
Professora Mariana
Laerty Da Silva Gomes R.A 125811
Luciana Mendes Martins R.A 23078
Miracle R.A
Wanessa Zanelato R.A 153176
Nutrigenética
Oque é?
Foto DG Lab 16 De Março De 2021.
Refere-se às interações entre hábitos dietéticos e o perfil genético de cada pessoa,ou seja, examina como seu corpo responde aos nutrientes ingeridos baseando-se em sua genética.
 É baseada em observações das respostas individuais à determinadas modificações na dieta e também em hipóteses que estas diferentes respostas sejam associadas à presença ou ausência de marcadores biológicos específicos, geralmente polimorfismos genéticos, que poderiam, predizer a resposta individual a dieta (Ordovas 2004). 
Sendo assim, será possível, prescrever uma dieta personalizada, de acordo com a constituição genética de cada paciente (Ordovas & Corella 2004). 
A Nutrigenética é uma área que dedica-se ao estudo dos genes e às consequências das mutações genéticas e regulação das mesmas através da alimentação.
Quando surgiu a nutrigenética?
O termo Nutrigenética foi usado pela primeira vez em 1975 pelos Doutores Brennan e Mulligan no livro intitulado “Nutrigenetics : new concepts for relieving hypoglycemia” (Nutrigenética: novos conceitos para amenizar a hipoglicemia). 
Nesta obra, eles falam sobre a importância no controle da ingestão de açúcar para manter a boa saúde, e que o uso de dietas e suplementos para cada tipo de paciente é essencial para prevenção de doenças.
O termo Nutrigenética  ficou mais conhecido a partir do Projeto Genoma Humano, quando se desvendaram os genes que formam o organismo da espécie humana. 
Nutrigenética: Melhorarando a prática clínica
A genética influencia bastante (entre 25 a 50%) da nossa capacidade de metabolizar os alimentos. 
Conhecer as características genéticas de um paciente é muito importante para personalizar, com maior precisão, as suascondutas alimentares.
Ao ajudar a compreender de que forma os polimorfismos genéticos influenciam na preferência alimentar, capacidade de metabolização e necessidades aumentadas de vitaminas e nutrientes, a nutrigenética ajuda a melhorar a tomada de decisão pelos profissionais da área de nutrição.
Para utilizar as informações nutrigenéticas, é necessária a realização do teste para identificar as variantes genéticas do paciente.
Como é feita a análise Nutrigenética?
O exame é realizado através de coleta de sangue.
Com este exame, é possível detectar fatores genéticos associados a diferentes condições relacionadas à alimentação e comportamento alimentar, como por exemplo:
· Regulação do metabolismo lipídico;
· Hipertensão arterial sistêmica;
· Metabolismo de vitaminas (B9, D);
· Intolerâncias alimentares (Lactose, Cafeína);
· Intolerância ao glúten;
· Doença celíaca.
Risco do desenvolvimento de Diabetes Melitos 2;
· Modulação da resposta inflamatória e estresse oxidativo e desintoxicação;
 
Com esse exame também é possível compreender quais são nossas predisposições genéticas em relação às doenças, assim o paciente poderá iniciar um tratamento preventivo.
O campo de estudo nesta área, é uma grande oportunidade para conter o avanço de doenças a médio e longo prazo,pois Uma dieta baseada na genética individual é muito mais efetiva que uma dieta convencional.
A dieta de é mais do que o número de calorias que é consumida ou a relação de proteínas com gorduras ou cvarboidratos. A nutrição é reconhecida como um dos principais fatores ambientais envolvidos com o surgimento e/ou desenvolvimento de uma série de doenças crônicas.
Nutrigenética e a relação com frutas e hortaliças
Uma dieta balanceada fornece as condições ideais para a manutenção da saúde,
pois além de nutrir o organismo, o alimento se torna uma fonte de compostos
bioativos, as quais atuam em etapas específicas do processo de transcrição. Visto
isso, a dieta é um dos fatores determinantes no prognóstico de doenças, onde,
atualmente, pode-se afirmar que compostos bioativos da dieta como a curcumina,
genisteína, resveratrol, ácido ursólico, licopeno, capsaisina, silimarina, catequinas,
isoflavonas, indol-3-carbinol, saponinas, fitoesteróis, luteína, vitamina C, folato,
betacaroteno, vitamina E, flavonoides, selênio e as fibras dietéticas atuam como
agentes protetores contra o câncer (AGGARWAL; SHISHODIA, 2006).
A dieta pode alterar os riscos de doenças cardiovasculares tanto para mais quanto
para menos, um exemplo disso é a relação entre um polimorfismo presente no
gene da adiponectina e resistência à insulina (ORDOVAS, 2007). O conhecimento
da variabilidade dos genes relacionados com as doenças cardiovasculares é fun-
damental para explicar as diferentes respostas entre os indivíduos perante a dieta
(CORELLA; ORDOVAS, 2007).
Grande número de alimentos de origem vegetal contém diversos compostos
bioativos, como compostos fenólicos, dos quais muitos apresentam efeitos anti-
-inflamatórios e antioxidantes. Tanto o estresse oxidativo quanto a inflamação
tem papel importante na reprogramação epigenética da expressão de citocinas,
oncogenes, e genes supressores de tumor, criando um campo para o estudo de
doenças inflamatórias crônicas e da carcinogênese.
Bibliografias:
NUTRIGENÉTICA E SUAS INTERAÇÕES ENTRE HÁBITOS ALIMENTARES
Gicelly Medeiros de Souza¹; Larissa Rariane de Lima Souza ²; Mayra Vieira Pereira
Targino; 3
Amanda Escobar
Nutricionista e Editora DGLab
Revista Brasileira de Biociências Brazilian Journal of Biosciences http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs

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