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Júlia Matos – 75A - Inervação sensitiva Realizada pelo Nervo Trigêmeo (N.C. V), que tem sua origem aparente na Ponte (mesencéfalo). Ao passar pelo rochedo petroso, o N.C V apresenta o gânglio de Nasser e trifurca, dando origem a 3 ramos sensitivos: V1- Ramo oftálmico V2- Ramo maxilar V3- Ramo mandibular Além disso, o trigêmeo dá origem ao Ramo motor, que acompanha V3 e inerva os músculos da mastigação (temporal, masseter e pterigoideos). OBS: no gânglio de Nasser estão os corpos dos neurônios pseudounipolares sensitivos pós-ganglionares no N.C. V - Trigêmeo. RAMO OFTÁLMICO: Inerva a pele do terço superior da face (parte frontal do nariz, das pálpebras e da metade frontal do couro cabeludo, exceto a pele da fossa temporal). Origina 3 nervos: 1- N. frontal 1.1- N. supratroclear 1.2- N. supraorbital 2- N. nasociliar 2.1- N. infratroclear 2.2- N. etmoidal anterior 2.2.1- N. nasal externo 2.3- N. etmoidal posterior 3- N. lacrimal RAMO MAXILAR: Inerva o terço medial da face (até o lábio superior) e a parte anterior da fossa temporal. Origina 2 nervos: 1- N. infraorbital 2- N. zigomático 2.1- N. zigomáticofacial 2.2- N. zigomáticotemporal: emite um ramo que comunica com o nervo lacrimal, levando fibras parassimpáticas para ele RAMO MANDIBULAR: Inerva o terço inferior da face, a parte média da fossa temporal e a parte anterior da orelha. Origina 2 divisões: 1- Ramos da divisão anterior: Nervos temporais profundos Nervo massetérico Nervo pterigoideo Nervo bucal recebe contribuição do nervo corda do tímpano, ramo do facial, responsável por levar fibras parassimpáticas pré-ganglionares que vão fazer sinapse no gânglio submandibular e inervar as glândulas salivares, exceto a parótida. RA: cruza lateralmente o ducto da glândula submandibular. 2- Ramos da divisão posterior: Face e Couro Cabeludo Inervação e Vascularização Anatomia II Júlia Matos - 75 A Júlia Matos – 75A N. auriculotemporal – RA: artéria meníngea média passa entre suas fibras. Caminha junto aos vasos temporais superficiais. N. lingual – recebe contribuição do nervo corda do tímpano, o qual leva fibras pré- ganglionares parassimpáticas, vindas do N.C. VII. RA: cruza lateralmente o ducto da glândula submandibular N. alveolar inferior N. milo-hioideo: inerva o m. milo- hioideo e o ventre anterior do m. digastrico N. pterigoideo medial N. tensor do véu palatino N. tensor do tímpano N. petroso menor Inervação sensitiva da parte posterior do CC: 1- Derivados de ramos de n. espinais cervicais: N. occipital maior (C2) N. occipital terceiro (C3) 4° ao 7° nervo em sucessão inferior 2- Derivados do plexo cervical: N. occipital menor (C2) N. auricular magno (C2, C3) N. cervical transverso (C2, C3) N. supraclaviculares (C3, C4) - Inervação motora Realizada pelo nervo facial (N.C. VII), que tem sua origem aparente no sulco bulbo- pontino e sai do crânio através do meato acústico interno. Antes de entrar na glândula parótida, o nervo facial da dois ramos: nervo auricular posterior e ramo para os músculos millo-hióideo e ventre anterior do digástrico. Então o N.C. VII entra na parótida e se bifurca em divisão temporofacial e divisão cervicofacial. A divisão temporofacial emite ramos temporais e zigomáticos. A divisão cervicofacial emite ramos bucais, marginais da mandíbula e cervicais. Um importante ramo do nervo facial é o nervo corda do tímpano, que leva fibras parassimpáticas pré-ganglionares até as glândulas salivares (exceto a parótida), através do nervo lingual O nervo mandibular é responsável pela inervação motora dos músculos da mastigação, ou seja, pterigoideos laterais, pterigoideos mediais, temporal e masseter Júlia Matos – 75A - Artérias O arco da artéria aorta sai do ventrículo esquerdo e da origem, na sua porção direita, ao tronco braquiocefálico e, na sua porção esquerda, à artéria carótida comum esquerda e à artéria subclávia esquerda. O tronco braquiocefálico se dividirá em carótida comum direita e subclávia direita. As artérias carótidas comum irão se dividir, no nível da cartilagem tireóidea, em a. carótida interna e a. carótida externa. A A. CARÓTIDA EXTERNA ESTÁ ANTERIOR E MEDIAL À CARÓTIDA INTERNA! A A. CARÓTIDA INTERNA NÃO EMITE RAMOS NO PESCOÇO! Em contra partida, a artéria carótida externa emite ramos no pescoço: tireóideo posterior, faríngea ascendente, lingual, facial, occipital, auricular posterior e, seus ramos finais, maxilar e temporal superficial. A divisão da carótida externa em maxilar e temporal superficial ocorre DENTRO DA GLÂNDULA PARÓTIDA! A artéria facial sai da a. jugular externa ao nível da margem inferior da mandíbula. Seu primeiro ramo é o submentual, depois da origem aos ramos labiais inferior e superior, artéria lateral do nariz e, por fim, se transforma na artéria angular. A artéria angular se anastomosa com ramos da artéria oftálmica, que é ramo da carótida interna. - RA: se relaciona com a veia facial e com o ramo marginal da mandíbula (ramo do nervo facial). OBS: Desse modo, pode-se concluir que a vascularização da face não é realizada somente pela artéria carótida externa. A artéria carótida interna também vasculariza a face por meio da artéria dorsal do nariz, artéria supraorbital e artéria supratroclear, as quais são ramos da artéria oftálmica (N.C. V1) A artéria temporal superficial dá 3 ramos: facial transversa, ramo frontal e ramo parietal. RA da a. facial transversa: inferior – ducto parotídeo e superior – arco zigomático. A artéria maxilar é o ramo mais importante da carótida externa, emite 15 ramos e é dividida em 3 partes: mandibular, pterigoidea e pterigopalatina. Essa divisão é realizada pelo músculo pterigoideo lateral. A parte mandibular fica posterior ao musculo, a pterigoidea fica adjacente a ele e a pterigopalatina fica anteromedialmente a estrutura. Mandibular: Auricular profunda Timpânica anterior Alveolar inferior – RA: penetra no foram mentual junto ao n. alveolar inferior. Ramos: lingual e milo-hióideo Meníngea média Júlia Matos – 75A Meníngea acessória Pterigoidea: Massetérica Temporais profundas anterior e posterior – RA: caminham juntas com os nervos de mesmo nome Pterigoideas Bucal Pterigopalatino: Palatina descendente – ramos: palatina maior e menor Alveolar superior posterior Infraorbital – ramos: alveolar superior anterior e média Canal pterigoideo Ramo faríngeo Esfenopalatina – ramo terminal da artéria maxilar, entra na cavidade nasal pelo forame esfenopalatino. - Veias A veia cava superior desagua no átrio direito e é formada pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda. As veias braquicefálicas são formadas pelas veias subclávias e pelas veias jugulares internas correspondente a cada lado. As veias jugulares externas desembocam nas veias subclávias. O plexo venoso pterigoideo é drenado pela veia facial profunda e pelas veias maxilares. As veias maxilares se juntam com a veia temporal superficial e forma a veia retromandibular, LOCALIZADA NO INTERIOR DA PARÓTIDA. A veia retromandibular possui uma divisão anterior, que drena a veia facial (possui os mesmos ramos que a artéria facial) e lingual e desemboca na veia jugular interna e uma divisão posterior, que se une a veia auricular posterior e forma a veia jugular externa, que desagua na subclávia. RA plexo: fica profundamente ao músculo temporal e superficialmente a artéria maxilar A veia angular se anastomosa com ramos da veia oftálmica e drena para o seio cavernoso. É importante frisar que a veia jugular interna tem origem no SEIO SIGMÓIDEO. - Drenagem Linfática A linfa do couro cabeludoe da face é drenada pelo anel de superficial de linfonodos, formado por 5 grupos de linfonodos: occipital, mastoideo, parotídeo, submandibular e submentual. Todas essas estruturas drenam direta ou indiretamente para os linfonodos cervicais profundos (localizados ao redor da jugular interna), os quais desaguam no tronco linfático jugular. Do lado direito, o tronco linfático drena pra veia jugular interna ou para a veia Júlia Matos – 75A braquiocefálica e do lado esquerdo drena para o ducto torácico. Linfonodos occipitais: drenam a parte posterior do couro cabeludo. Linfonodos mastoideos: drenam a porção medial do couro cabeludo e a metade posterior da orelha. Linfonodos parotídeos: drenam os 2/3 anteriores da fossa temporal, a parte frontal do couro cabeludo e os olhos. Linfonodos submandibulares: drenam o 1/3 médio da face, até o lábio superior e as laterais do lábio inferior. Linfonodos submentuais: drenam a parte inferior ao lábio inferior.
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