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A história dos partidos políticos no Brasil

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CONCEITO DE PARTIDO POLÍTICO
“O partido político é uma forma de agremiação de um grupo social que se propõe organizar, coordenar e instrumentar a vontade popular com o fim de assumir o poder para realizar seu programa de governo”.
(José Afonso da Silva)
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CONCEITO DE PARTIDO POLÍTICO 
“São associações de pessoas com uma ideologia ou interesses comuns que, mediante uma organização estável (Partei – Apparat), miram exercer influência sobre a determinação da orientação política do país” 
							(Pietro Virga).
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SISTEMAS PARTIDÁRIOS 
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Unipartidarismo ou Monopartidarismo.
Só admite a existência de um partido político que busca – ou diz buscar – realizar a “vontade popular”.
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O sistema monopartidário já teve mais significado histórico, principalmente entre as décadas de 20 a 90 do século passado. Grande parte das repúblicas socialistas era unipartidária. Os países que adotaram o nazismo e o fascismo também tiveram sistemas unipartidários.
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Sistema Bipartidário
Nesse sistema os cidadãos se organizam em dois partidos que se confrontam sempre, revezando-se no poder. Nesses casos, quando o partido “A” está no poder, o partido “B” é oposição sistemática. Caso o partido ”B” vença as eleições, “A” passará automaticamente a ser oposição.
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O sistema bipartidário já foi adotado no Brasil, na chamada “Quinta República”(1964 – 1980). A vida política brasileira passava obrigatoriamente pela ARENA - Aliança Renovadora Nacional ou pelo MDB – Movimento Democrático Brasileiro. Qualquer outro partido político estava proibido. 
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Pluripartidarismo ou Multipartidarismo ou ainda Polipartidarismo.
É o sistema dominante na grande maioria das sociedades contemporâneas. Nesse sistema, não há limites à constituição dos partidos políticos. Como exemplo: no E.U.A, o número de partidos políticos ultrapassa 100, na Itália eles são mais de 30, na ex-URSS, a Rússia tem quase 60 partidos regulares.
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É o sistema adotado no Brasil desde a nossa Independência em 1822. Só em períodos de exceção: na chamada Revolução de 64 (entre 1966 e 1981) adotamos o bipartidarismo.
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BREVE HISTÓRICO DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL 
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IMPÉRIO 
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PERÍODO PRÉ–INDEPENDÊNCIA (1808 – 1822) 
Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, saímos de uma posição de colônia – sem autonomia política – para o “status” de Reino Unido. Não era a independência, mas uma grande dose de autonomia.
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PERÍODO PRÉ–INDEPENDÊNCIA 
(1808 – 1822) 
Nesse cenário surgem os primeiros partidos políticos brasileiros:
a)	“CORCUNDAS” – anti-independência;
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PERÍODO PRÉ–INDEPENDÊNCIA 
(1808 – 1822)
“MONÁRQUICO – CONSTITUCIONAIS” – queriam a independência com a manutenção da Monarquia;
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PERÍODO PRÉ–INDEPENDÊNCIA 
(1808 – 1822)
“REPUBLICANOS” – queriam a independência e o fim da monarquia;
d)	“FEDERALISTAS” – queriam a independência, com as Províncias se organizando como repúblicas autônomas e soberanas.
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PRIMEIRO REINADO - (1822 a 1831) 
Com a subida de D. Pedro I ao trono brasileiro (1822), a maior questão nacional era a de votar uma Constituição Brasileira.
A Assembléia Constituinte (1823) marca o fim da influência “CORCUNDA”. Também os REPUBLICANOS e FEDERALISTAS perdem parte da sua relevância .
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PRIMEIRO REINADO - (1822 a 1831) 
Dentro dos MONARQUISTAS CONSTITUCIONAIS, agora hegemônicos, começa a se estabelecer a polarização entre “LIBERAIS” e “CONSERVADORES”.
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REGÊNCIA – (1831 - 1840)
Com a abdicação de Pedro I, as forças políticas se agruparam em três tendências claras:
LIBERAIS – republicanos, federalistas e revolucionários;
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SEGUNDO REINADO (1840 – 1889) 
Com D. Pedro II subindo ao trono em 1840, o quadro partidário brasileiro toma sua definição com as principais correntes agrupando-se em : LIBERAIS e CONSERVADORES.
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“ Se desejamos sintetizar em duas fórmulas a ação dos partidos, diremos que aos conservadores se deve a preservação da unidade nacional e aos liberais a permanência de nossa continuidade democrática”. 
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A PRIMEIRA REPÚBLICA 
(1889 – 1930) 
A vitória do Partido Republicano – que não se deu nas urnas, mas num grito do Marechal Deodoro da Fonseca, – não se consolidou em hegemonia política.
O Partido Republicano foi aos poucos dividindo-se em partidos menores e de caráter regional. 
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PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA (PRP) de Campos Sales;
PARTIDO REPUBLICANO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL, de Júlio de Castilhos;
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PARTIDO REPUBLICANO FEDERAL, de Francisco Glicério;
PARTIDO REPUBLICANO CONSERVADOR, de Pinheiro Machado;
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PARTIDO REPUBLICANO LIBERAL – influência de Ruy Barbosa;
PARTIDO REPUBLICANO MINEIRO – de Afonso Pena e Venceslau Brás;
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PARTIDO OPERÁRIO DO BRASIL – regionalizado, influência de Euclides da Cunha, Astrogildo Pereira e Lima Barreto;
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PARTIDO SOCIALISTA;
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL, depois PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – Astrogildo Pereira, João Pimenta, Hermógenes Silva, etc.
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O ESTADO NOVO OU TERCEIRA REPÚBLICA (1937 – 1945)
A ditadura de Getúlio Vargas foi muito facilitada pela ausência de partidos políticos fortes depois da Revolução de 30.
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O ESTADO NOVO OU TERCEIRA REPÚBLICA (1937 – 1945)
“Foi muito fácil a Getúlio Vargas responsabilizar impunemente os partidos, para justificar seu golpismo. Eles não tinham estrutura, organização, nem contatos permanentes com suas bases, dispersas sem uma rede de comunicação e transportes, então ainda a aparecer no Brasil.
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O ESTADO NOVO OU TERCEIRA REPÚBLICA (1937 – 1945)
Além do mais,”o antipartidarismo é uma norma ideológica vigorosa e assaz enraizada no pensamento político brasileiro”
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A Constituição de 1934 foi rasgada, e o jurista Francisco Campos redigiu a carta de 37, apelidada a “POLACA”.
A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) colocou lado a lado as Democracias Liberais (França, Inglaterra, EUA) e o Comunismo (URSS) contra o Nazi-fascismo (Alemanha e Itália, aliados ao Japão).
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As conseqüências internas foram imediatas. Vargas ficou entre apoiar o Eixo (à direita) ou os Aliados (centro e esquerda). 
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As pressões da opinião pública – UNE, imprensa, intelectualidade – e o poder econômico norte-americano empurraram o Brasil para o campo de batalha, ao lado de EUA, França, Inglaterra e União Soviética. Com a vitória aliada em 1945, Getúlio renunciou e fechou o ciclo da “Terceira República”, ou “Estado Novo”.
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A REDEMOCRATIZAÇÃO DO PAÍS – A QUARTA REPÚBLICA 
(1946 – 1964)
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“ ... vendo o seu inspirador Eixo desmoronar, até Francisco Campos, o maior ideólogo do Estado Novo e autor da sua Constituição parafacista, apressava-se em aderir aos novos tempos, em entrevista concedida a Pompeu de Souza, também no Correio da Manhã, logo no mês seguinte, em 3 de março de 1945:”
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‘Não podemos, militarmente vitoriosos na guerra, deixar que subsistam motivos para sermos colocados, do ponto de vista ideológico, no campo dos vencidos.’ ” 
Com esse argumento a vida partidária brasileira retomou sua trajetória.
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A Constituinte de 1946, eleita em dezembro de 1945, permitia a livre organização dos Partidos Políticos, inclusive do PCB. Disputaram a eleição de dezembro de 45 os seguintes partidos.
PR – Partido Republicano (relíquia do Partido Republicano Mineiro)
PRP – Partido Republicano Paulista (outra relíquia da 1ª República)
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PCB – Partido Comunista Brasileiro 
PPS – Partido Popular Socialista
PL – Partido Libertador, de Raul Pilla
PAN – Partido Agrário Nacional
PDC – Partido Democrata Cristão
PTB – Partido Trabalhista Brasileiro 
UDN – União Democrática Nacional
PSD – Partido Social Democrata
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As três últimas agremiações formam o tripé partidário sobre o qual se assentam, até hoje, os partidos políticos nacionais. É do trio UDN – PSD – PTB, acrescido do PCB que saíram as lideranças e os partidos políticos brasileiros contemporâneos.
Entre 1946 e 1950 Eurico Gaspar Dutra governou com o apoio de PSD e
PTB, contra a oposição da UDN.
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Em 1950 Getúlio Vargas, o ditador afastado cinco anos antes, recebeu consagradora maioria e foi eleito presidente constitucional do Brasil. Apoiaram-no PSD e PTB, e os quadros do PCB, que já estava proibido de funcionar legalmente desde 1946. A UDN continuava sendo oposição.
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Em 1954, Getúlio Vargas suicidou-se, desencadeando uma crise que levou a uma sucessão de presidentes interinos: Linhares, Nereu Ramos e Café Filho.
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As eleições de 1955 foram novamente vencidas pelo PSD, com Juscelino Kubitschek, governador de Minas Gerais, apoiado pelo PTB, que elegeu o Vice Presidente João Goulart.
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O governo JK fez um programa de “50 anos em 5”, construindo uma nova capital – Brasília – , estimulando a industrialização e a urbanização. Rompeu com o FMI, e a inflação tomou volume preocupante. A UDN, oposição, realiza um brilhante papel de fiscalização e de denúncias, mirando JK e a candidatura do PSD à sucessão. 
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O candidato do PSD, Marechal Henrique Teixeira Lott, foi derrotado por Jânio da Silva Quadros, do pequeno PSP, apoiado pela fortíssima oposição udenista. O vice-presidente João Goulart (PTB – PSD) conseguiu reeleger-se.
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O governo JQ não tinha maioria no Congresso – PTB e PSD, somados e com o apoio de PSB e dos comunistas – abrigados sob a legenda trabalhista – eram maioria folgada na Câmara e no Senado.
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Sem base de apoio, Jânio renunciou em agosto de 1961, abrindo as portas para a crise que levaria à Ditadura Militar. 
A UDN e os militares não admitiam a posse de Goulart, pelo apoio que este recebia dos comunistas e socialistas.
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A solução foi a implantação de um regime Parlamentarista, em que Goulart presidia mas não decidia. A função executiva ficou a cargo de um Primeiro-Ministro, indicado pela Maioria do Congresso.
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Entre 1961 e 1963, Tancredo Neves, Santiago Dantas e Brochado da Rocha foram os chefes de governo do País.
Em janeiro de 1963, Goulart consegue realizar um plebiscito que acaba com o sistema parlamentarista. Entre janeiro de 63 e março de 64 o Brasil retorna à forma presidencialista.
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As forças de esquerda pressionaram pela reforma agrária, para a limitação de remessa de lucros para o exterior, por participação dos trabalhadores no lucro das empresas.
A UDN, que voltava a ser oposição depois de 7 meses de governo – com Jânio – vai buscar apoio nos quartéis, no anti-comunismo e em setores da igreja.
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 Em março de 1964 Goulart foi deposto, assumindo o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco. Era a “Revolução de 64”.
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A QUINTA REPÚBLICA – O GOLPE DE 64. 
A chamada “Revolução de 64” interrompeu a vida político–partidária brasileira de forma tão drástica quanto a ditadura de Vargas entre 1937 e 1945 (Estado Novo).
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“Foram fechados, pelo Ato Institucional nº 2, todos os partidos existentes em 1965:
Partido Social Democrático (PSD),
União Democrática Nacional (UDN), 
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), 
Partido Trabalhista Nacional (PTN), 
Partido Social Trabalhista (PST), 
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Partido Republicano Trabalhista (PRT),
Movimento Trabalhista Renovador (MTR),
Partido Republicano (PR), 
Partido Social Progressista (PSP), 
Partido Democrata Cristão (PDC), 
Partido de Representação Popular (PRP),
Partido Libertador (PL) e até o Partido da Boa Vontade (PBV) de Alziro Zarur”.
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O BI PARTIDARISMO NA QUINTA REPÚBLICA 
A partir o AI 2, a vida partidária brasileira passou a ser feita exclusivamente no âmbito do partido revolucionário – a ARENA – Aliança Renovadora Nacional – e do MDB (os “contras”) Movimento Democrático Brasileiro 
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O povo começou a ironizar os dois partidos artificiais, chamando os “PARTIDO DO SIM, SENHOR” (à ARENA) e PARTIDO DO SIM (ao MDB).
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A imprensa censurada, os partidos políticos amarrados, as eleições indiretas e a privação das liberdades são a marca desse período. Com o AI – 5 (dezembro de 68) a vida político-partidária passou a obedecer ao comando dos quartéis.
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As lideranças partidárias foram cassadas: Juscelino (PSD), Jânio Quadros (PSP), Ademar de Barros (PRP), João Goulart e Leonel Brizola (PTB), Carlos Lacerda (UDN) entre tantos outros, foram para o exterior.
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O FIM DA QUINTA REPÚBLICA: A VOLTA DO PLURIPARTIDARISMO (1979 – 1985) 
Com o desgaste do modelo econômico da “Revolução” (que durante algum tempo teve sucesso em fazer crescer a economia e na redução do desemprego) o modelo político bipartidário estava condenado. Veio a Lei da Anistia (1979) e com ela o retorno dos exilados.
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A imprensa respirava algo mais livre. Em 1979/80, os sindicatos foram liberados, depois de 15 anos de proibição. A pressão por eleições diretas começava a tomar corpo. A vitória eleitoral do PMDB nas eleições para o Senado em 1974 e 1976, levaram ao “PACOTE DE ABRIL” em 1977.
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 O General Ernesto Geisel, temeroso de que o seu Partido, a ARENA, perdesse o controle do Senado, criou a figura dos “ Senadores Biônicos”, indicados diretamente pelo Executivo.
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Como nem essa medida impedisse o crescimento do partido da oposição, os militares decidiram acabar com o bipartidarismo. Controlando a Arena, esperavam ver o MDB dividido em vários partidos pequenos.
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Em 1985, a ARENA já não conseguiria eleger o sucessor do General Figueiredo, último presidente de plantão. O governador Paulo Maluf, de São Paulo, tinha o controle da legenda, e queria ser o indicado pela ARENA como candidato do partido nas eleições indiretas para Presidente da República. 
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Parte do MDB queria eleições “DIRETAS JÁ”, parte preferia um candidato que enfrentasse Maluf no Colégio Eleitoral.
A proposta de eleições diretas – Emenda Dante de Oliveira – foi derrotada no Congresso por falta de quorum (a Arena retirou-se do Plenário).
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No Colégio Eleitoral, o MDB precisava de apoio de parte do governo para enfrentar Maluf. Nasceu então uma dissidência da ARENA, o PFL (Partido da Frente Liberal), com Sarney, Bornhausen, Marco Maciel e outros que, aliado ao PMDB, garantiu a eleição de Tancredo Neves, com Sarney como vice – presidente.
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A re-democratização do Brasil veio, pois, dos partidos políticos, principalmente da união PMDB – PFL.
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A “NOVA REPÚBLICA” 
(1985 – 1990) 
O Governo Tancredo não houve, já que o presidente eleito morreu sem tomar posse. Assumiu seu vice, José Sarney, fundador do PFL e que, por acordo, filiou-se ao PMDB antes de assumir a eleições Presidência.
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A “NOVA REPÚBLICA” 
(1985 – 1990) 
O Governo Sarney realizou para Assembléia Nacional Constituinte de 1986; a Constituição de 1988, chamada “CONSTITUIÇÃO CIDADÔ adotou o modelo pluripartidário, iniciando o quadro político que ora vivemos, com os atuais Partidos Políticos.
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O PLURIPARTIDARISMO É MANDAMENTO CONSTITUCIONAL
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
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O PLURIPARTIDARISMO É MANDAMENTO CONSTITUCIONAL
Art.17 É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
	I – caráter nacional;
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O PLURIPARTIDARISMO É MANDAMENTO CONSTITUCIONAL
	II – proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros ou de subordinação a estes;
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O PLURIPARTIDARISMO É MANDAMENTO CONSTITUCIONAL
	III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
	IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
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 § 1º E assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidárias.
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 § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
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 § 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
 § 4º
É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
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A VOCAÇÃO BRASILEIRA É PLURIPARTIDÁRIA.
O BIPARTIDARISMO, NO BRASIL, FOI SEMPRE IMPOSIÇÃO DE 
DITADURAS: “REVOLUÇÃO DE 64” (1966/1980)
CONCLUSÕES
OS GOVERNANTES SEM BASE PARTIDÁRIA FORTE NÃO SE 
MANTÊM: JÂNIO QUADROS E FERNANDO COLLOR SÃO EXEMPLOS.
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A VOCAÇÃO BRASILEIRA É PLURIPARTIDÁRIA.
O BIPARTIDARISMO, NO BRASIL, FOI SEMPRE IMPOSIÇÃO DE 
DITADURAS: “REVOLUÇÃO DE 64” (1966/1980)
CONCLUSÕES
OS GOVERNANTES SEM BASE PARTIDÁRIA FORTE NÃO SE 
MANTÊM: JÂNIO QUADROS E FERNANDO COLLOR SÃO EXEMPLOS.
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AS GRANDES DEMOCRACIAS SÃO PLURIPARTIDÁRIAS: 
ITÁLIA, FRANÇA, INGLATERRA, EUA, ALEMANHA, ETC.
O MONOPARTIDARISMO É SISTEMA EM EXTINÇÃO 
LIMITADO HOJE A NAÇÕES COM ESCASSA DOSE DE 
LIBERDADES: CHINA, CORÉIA DO NORTE, CUBA.
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OS PARTIDOS ARTIFICIAIS OU “PERSONALISTAS” TÊM VIDA 
CURTA. EX: PRN DE FERNANDO COLLOR, PSP DE JÂNIO 
QUADROS. NÃO É DIFÍCIL IMAGINAR QUE O PRONA, SEM A 
FIGURA DO DEP. DR. ENÉAS, NÃO TEM GRANDE FUTURO.
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OS PARTIDOS BRASILEIROS ESTÃO ADQUIRINDO SOLIDEZ 
DE PROGRAMAS E DE “PRAXIS”.
OS PARTIDOS DE PROGRAMA NÍTIDO SÃO ÚNICOS DE VIDA 
LONGA. EXEMPLOS DISSO NO BRASIL: PT (23 ANOS) PFL (20 
ANOS) PMDB (38 ANOS, CONTADO O TEMPO EM QUE FOI MDB) 
PCB E PC DO B (82 ANOS).
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OS PARTIDOS POLÍTICOS SÃO A VISÃO ESPECULAR DA 
SOCIEDADE: REFLETEM A NOSSA PRÓPRIA QUALIDADE.
SEM PARTIDOS FORTES É MAIS FÁCIL SURGIMENTO DE 
REGIMES AUTORITÁRIOS – ESTADO NOVO (1937/1945).
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FONTE:
http://www.elianapedrosa.com.br/baixar/hpp.ppt

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