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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de atividade individual Disciplina: Contabilidade Financeira Módulo: Aluno: Raphael Yago Cau Turma: Tarefa: Análise dos exercícios sociais da empresa Magalu Introdução A Magazine Luiza, surgiu em 1957 pelos sócios Luiza Trajano e Pelegrino Donato, no interior de São Paulo. Inicialmente era uma pequena loja de presentes chamada A Cristaleira, posteriormente os sócios fizeram um concurso em uma rádio local para ouvirem sugestões do publico, como a sócia era Luiza, resolveram assim batizá-la de Magazine Luiza, hoje é conhecida como Magalu. A Magalu é uma das empresas que mais se valorizou na bolsa de valores, estimada em R$ 53 bilhões, possui uma rede de lojas físicas e plataforma digital focada em Market place. O intuito desse trabalho é apresentar análises das demonstrações contábeis da empresa, baseando-se no Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) e no Balanço Patrimonial (BP) considerando os anos de 2019 e 2020. Assim, será possível analisar a saúde financeira da empresa apresentando: • Análise Horizontal; • Análise Vertical; • Cálculo dos Índices de Liquidez; • Cálculo da Estrutura de Capital; • Cálculo da Lucratividade; • Cálculo da Rentabilidade; Análise horizontal O principal objetivo da análise horizontal é verificar o resultado e a evolução das contas do balanço patrimonial e demonstração de resultado, por dois ou mais períodos. Com o balanço patrimonial, pode- se identificar a evolução das principais fontes de recursos, já no demonstrativo de resultados pode-se entender como o lucro e o prejuízo se forma ao longo do período em análise (LIMEIRA, 2015). 31/12/2020 A.H. (%) 31/12/2019 ATIVO TOTAL 22,296,830 20% 18,611,817 ATIVO CIRCULANTE 14,799,483 22% 12,157,015 Caixa e equivalentes de caixa 1,281,569 609% 180,799 2 Aplicações Financeitas 1,220,095 -73% 4,446,143 Contas a Receber 3,460,711 25% 2,769,649 Estoque 5,459,037 56% 3,509,334 Tributos a Recuperar 594,782 -24% 777,929 Outros Ativos Circulantes 2,783,289 488% 473,161 ATIVO NÃO CIRCULANTE 7,497,347 16% 6,454,802 Realizável a Longo Prazo 1,585,551 6% 1,491,070 Investimentos 1,705,072 37% 1,240,664 Imobilizado 3,613,297 13% 3,196,199 Intangível 593,427 13% 526,869 Analisando o ativo da empresa neste primeiro quadro, consegue-se ver uma movimentação nas contas de liquidez da empresa. Comparado o ativo da Magazine Luiza com o exercício de 2019, obteve-se um aumento de 20% tendo os principais fatores como o aumento de caixa e equivalentes de caixa 609% e outros ativos circulantes com 488%. Pode-se analisar também que as aplicações financeiras reduziram em -73% e os estoques aumentaram em 56%. 31/12/2020 A.H. (%) 31/12/2019 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22,296,830 20% 18,611,817 PASSIVO CIRCULANTE 11,512,179 60% 7,203,042 Obrigações Sociais e Trabalhistas 294,314 -5% 309,007 Fornecedores 7,679,861 42% 5,413,546 Obrigações Fiscais 331,113 8% 307,695 Empréstimos e Financiamentos 1,666,243 20240% 8,192 Outras Obrigações 1,540,648 32% 1,164,602 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 3,459,364 -10% 3,843,838 Empréstimos e Financiamentos 17,725 -98% 838,862 Arrendamento Mercantil 2,156,522 14% 1,893,790 Tributos Diferidos - -100% 3,725 Provisões Fiscais Previdenciárias 998,250 30% 767,938 Lucros e receitas a apropriar 286,867 -16% 339,523 3 PATRIMÔIO LÍQUIDO 7,325,287 -3% 7,564,937 Capital Social Realizado 5,952,282 0% 5,952,282 Reservas de Capital -213,037 -207% 198,730 Reservas de Lucros 1,574,891 12% 1,410,757 Outros Resultados Abrangetes 11,151 252% 3,168 No quadro do passivo, observa-se um aumento nas obrigações com os fornecedores em 42%; um endividamento da empresa promovido por empréstimos e financiamentos, tendo estes um aumento de 20240%. Destaca-se também um fator na redução do patrimônio líquido em 3% em conjunto uma redução das reservas de capital em -207%. 31/12/2020 A.H. (%) 31/12/2019 RECEITA LÍQUIDA DE BENS E SERVIÇOS 26,130,544 41.31% 18.491.861 Custo dos Bens ou Serviços Vendidos -19,672,090 46.10% 13.464.405 RESULTADO BRUTO 6,458,454 28.46% 5.027.456 Despesas/Receitas Operacionais -5,753,929 53.64% 3.745.083 Despesas com vendas -4,476,887 42.82% 3.134.586 Despesas gerais e administrativas -1,295,041 33.15% 972.582 Perdas pela não recuperabilidade de ativos -100,388 44.08% 69.676 Outras receitas operacionais 81,834 -76.75% 352.031 Resultado de Equivalência Patrimonial 36,553 -54.15% 79.730 Resultado antes do resultado financeito e tributos 704,525 -45.06% 1.282.373 Receitas Financeiras 201,463 -68.88% 647.421 Despesas Financeitas -526,543 -26.30% 714.410 Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 379,445 -68.78% 1.215.384 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 12,264 - 104.18% 293.556 LUCRO/PREJUÍZO DO PERÍODO 391,709 -57.51% 921.828 No quadro do DRE, observa-se um aumento de 41% na receita líquida atrelado a um aumento de 46% no custo de venda de serviços, esse aumento impactou o lucro bruto em 28%. Contudo, o lucro líquido da Magazine Luiza no ano de 2020 em relação ao de 2019 teve uma redução de 58%, acarretado pela somatória das despesas gerais e administrativas (33%), vendas (43%) e perdas pela não recuperabilidade de ativos (44%). O aumento das despesas também promoveu a queda do resultado bruto em -45%. Análise vertical A análise vertical pode-se comparar o percentual da representatividade das contas com o subtotal, podendo evidenciar quais contas tem uma maior importância. Com os indicadores, é possível identificar o peso das despesas sobre o patrimônio total, montante percentual das dívidas, entre outros. 4 Blatt (2001) diz que a análise vertical é uma ferramena útil para detectar tendências e usando a análise vertical e horizontal juntas, realçam os detalhes da demonstração de resultado de exercício e do balanço patrimonial. 31/12/2020 A.V. (%) 31/12/2019 A.V. (%) ATIVO TOTAL 22,296,830 100.00 % 18,611,817 100.00% ATIVO CIRCULANTE 14,799,483 66.37% 12,157,015 65.32% Caixa e equivalentes de caixa 1,281,569 5.75% 180,799 0.97% Aplicações Financeitas 1,220,095 5.47% 4,446,143 23.89% Contas a Receber 3,460,711 15.52% 2,769,649 14.88% Estoque 5,459,037 24.48% 3,509,334 18.86% Tributos a Recuperar 594,782 2.67% 777,929 4.18% Outros Ativos Circulantes 2,783,289 12.48% 473,161 2.54% ATIVO NÃO CIRCULANTE 7,497,347 33.63% 6,454,802 34.68% Ativo realizável a Longo Prazo 1,585,551 7.11% 1,491,070 8.01% Investimentos 1,705,072 7.65% 1,240,664 6.67% Imobilizado 3,613,297 16.21% 3,196,199 17.17% Intangível 593,427 2.66% 526,869 2.83% No quadro do ativo, as aplicações financeiras representam apenas 5,47%. Não houve alterações relevantes que impactassem uma mudança de representatividade, o estoque que antes tinha 19%, em 2020 detinha 24,5%. 31/12/2020 A.V. (%) 31/12/2019 A.V. (%) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22,296,830 100.00% 18,611,817 100.00% PASSIVO CIRCULANTE 11,512,179 51.63% 7,203,042 38.70% Obrigações Sociais e Trabalhistas 294,314 1.32% 309,007 1.66% Fornecedores 7,679,861 34.44% 5,413,546 29.09% Obrigações Fiscais 331,113 1.49% 307,695 1.65% Empréstimos e Financiamentos 1,666,243 7.47% 8,192 0.04% Outras Obrigações 1,540,648 6.91% 1,164,602 6.26% 5 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 3,459,364 15.52% 3,843,838 20.65% Empréstimos e Financiamentos 17,725 0.08% 838,862 4.51% Arrendamento Mercantil 2,156,522 9.67% 1,893,790 10.18% Tributos Diferidos - 0.00% 3,725 0.02% Provisões Fiscais Previdenciárias 998,250 4.48% 767,938 4.13% Lucros e receitas a apropriar 286,867 1.29% 339,523 1.82% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7,325,287 32.85% 7,564,937 40.65% Capital Social Realizado 5,952,282 26.70% 5,952,282 31.98% Reservas de Capital -213,037 -0.96% 198,730 1.07% Reservas de Lucros 1,574,891 7.06% 1,410,757 7.58% Outros Resultados Abrangetes 11,151 0.05%3,168 0.02% No quadro dos passivos, a maior representação foi dos fornecedores tendo 29% em 2019 e 34,5% em 2020. Com a redução dos empréstimos a longo prazo o passivo não circulante reduz de 21% para 16%. 31/12/2020 A.V. (%) 31/12/2019 A.V. (%) RECEITA LÍQUIDA DE BENS OU SERVIÇOS 26,130,544 100% 18.491.861 100% Custo dos Bens ou Serviços Vendidos -19,672,090 75.28% 13.464.405 72,81% LUCRO BRUTO 6,458,454 24.72% 5.027.456 27,19% Despesas/Receitas Operacionais -5,753,929 -22.02% 3.745.083 -20,25% Despesas com vendas -4,476,887 -17.13% 3.134.586 16,95% Despesas gerais e administrativas -1,295,041 -4.96% 972.582 -5,26% Perdas pela não recuperabilidade de ativos -100,388 -0.38% 69.676 -0,38% Outras receitas operacionais 81,834 0.31% 352.031 1,90% Resultado de equivalência patrimonial 36,553 0.14% 79.730 0,43% Resultado antes do resultado financeiro e dos tributos 704,525 2.70% 1.282.373 6,93% Receitas Financeiras 201,463 0.77% 647.421 3,50% Despesas Financeitas -526,543 -2.02% 714.410 -3,86% RESULTADO ANTES DO TRIBUTO SOBRE O LUCRO 379,445 1.45% 1.215.384 6,57% Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 12,264 0.05% 293.556 -1,59% 6 LUCRO/PREJUÍZO DO PERÍODO 391,709 1.50% 921.828 4,99% A última análise vertical se dá no quadro de demonstrativo de resultados tendo a receita líquida das vendas como referencial de comparação com tipos de lucro. O lucro líquido teve uma redução de 5% para 1% em comparação a receita líquida. Já a relação entre o lucro bruto e a receita líquida de vendas subiu 2,47%. Cálculo dos índices de liquidez Com os índices de liquidez, apontam a capacidade financeira da empresa em liquidar suas dívidas. Com a análise da liquidez, é possível ver indicadores como a liquidez geral, liquidez seca e liquidez recorrente, podendo avaliar se as empresas possuem capacidade em quitar suas dívidas com terceiros (ASSAF, 2020). Em 2019, a Magazine Luiza tinha um capital para liquidar cerca de 64% das dívidas a curto prazo. Para cada R$ 1,00 em dívidas, ela tinha R$ 0,03 em recursos no caixa e bancos. Já em 2020, a empresa 7 teve um aumento para 11%, passando assim de R$ 0,03 para R$ 0,11 de recursos como caixa e bancos para quitar cada R$ 1,00 de dívidas de passivo circulante. Na liquidez Corrente, relaciona a capacidade de transformar o ativo circulante e liquidar as dívidas do passivo circulante no curto prazo, ou seja, a cada R$ 1,00 de dívida, quanto teria disponível a pagar, levando em conta todas as receitas disponíveis, estoques, duplicatas a receber, entre outros. Dado o índice maior que 1, entende-se que a Magazine Luiza possui capital suficiente para arcar com as suas obrigações de curto prazo, porém obteve-se uma queda de 2019 para 2020. A liquidez seca quantifica a capacidade de uma companhia a liquidar as obrigações a curto prazo sem a influência do estoque. Em 2019, a Magazine Luiza tinha um índice maior que 1, possuía R$ 1,20 para cada R$ 1,00 de endividamento a curto prazo, possuindo um capital suficiente para liquidar as obrigações a curto prazo. Porém, em nota-se que o estoque tem grande influência no ativo circulante total, pois o valor cai para R$ 0,81. 8 A liquidez geral relaciona a capacidade de transformar o ativo circulante na liquidez de pagamento das dívidas a curto e longo prazo, tendo somadas todas as movimentações financeiras, seja atual ou futuras. Com o índice maior que 1, entende-se que a Magazine Luiza consegue arcar com suas obrigações. Em 2019 ela dispunha para cada R$ 1,00 em dívidas, R$ 1,24 para quitação, valor este que em 2020 teve uma queda para R$ 1,09. Cálculo da estrutura de capital Os indicadores de estrutura de capital permitem-se descobrir o endividamento da empresa e qual a dependência que ela possui com capital de terceiros, além de demonstrar aos investidores o grau de risco financeiro da organização (VOGLINO, 2020). 9 O índice de endividamento geral consegue-se observar o grau de endividamento de uma empresa de acordo com a dependência em capital de terceiros. Em 2019, a Magazine Luiza deve em curto e longo prazos, 59,35% do seu ativo, aumentando em 2020 para 67,15%. Com esses dados, demonstra que a empresa vem dependendo cada vez mais do capital de terceiros. Este não é um resultado satisfatório, pois é esperado que as empresas apresentem um endividamento abaixo de 50%, garantindo que a maior parte do lucro da corporação provém de recursos próprios. O índice da composição do endividamento mostra como ocorre a captação de recursos de terceiros, ou seja, se a empresa possui suas dívidas no curto ou longo prazo. Caso a empresa concentre seu endividamento à longo prazo, demonstraria uma política eficiente na captação de seus recursos, consequentemente, quanto maior a concentração do endividamento no curto prazo, o risco aos credores se torna maior. O dado da Magazine Luiza demonstrou que seu endividamento no curso prazo, obteve-se 65,2% em 2019, aumentando para 76,89% em 2020. Este dado relata que a cada R$ 100,00 de dívidas totais, em 2019 R$ 65,2 estão concentradas no passivo circulante. Isto representa um risco para credores, pois a empresa como forma de captação de crédito, pode aumentar suas taxas. 10 O índice de imobilização do capital próprio demonstra o quanto a empresa investe em seu ativo perante ao patrimônio líquido, evidenciando uma maior ou menor dependência de recursos de terceiros para seus negócios. Neste caso, quanto menor esse índice, melhor, pois a empresa não dependerá tanto de terceiros para financiar seu capital de giro. Em 2019, a Magazine Luiza apresentou uma imobilização do capital próprio de 65,51%, ou seja, a cada R$100,00 investidos, R$ 65,61 eram provenientes de capital de terceiros, índice esse aumentado em 2020 para 80,70%. O índice de imobilização de recursos não recorrentes aponta o quanto de recursos foi revertido para aplicações nos ativos permanentes, ou seja, o quanto a empresa investiu em seu ativo com recursos a longo prazo e se esses foram suficientes a arcar com suas obrigações em investimentos imobilizado e intangível. Em 2019, a Magazine Luiza teve uma alocação favorável de seus recursos de longe prazo, dado pelo índice de 43,51%. Em 2020, com o acréscimo nos investimentos do ativo permanente, o índice aumentou para 54,82%. Futuramente a Magazine Luiza poderá depender de recursos de terceiros para cumprir para complementar seus ativos investimentos, intangíveis e imobilizados. 11 Este índice demonstra o quanto a empresa depende de fontes onerosas dos financiamentos totais da empresa. A Magazine Luiza possui cerca de 23% no ano de 2020 e 20,7% no ano de 2019 de seu ativo financiado por terceiros. Cálculo da lucratividade Ao se analisar o lucro líquido de uma companhia, esse índice não revela o real potencial econômico. Cos índices de lucratividade, determinam o real desempenho, associando o lucro líquido e a receita total. Tendo um melhor panorama do ganho da empresa relacionado às vendas efetivadas. O índice da margem bruta demonstra o quanto do faturamento após os custos e as 12 despesas terá de lucro. A Magazine Luiza em 2019, detinha de 27,19 de margem de lucro, índice esse que decaiu para 24,72% em 2020 mesmo com um aumento significativo no faturamento. Isso indica uma redução na lucratividade do produto e no faturamento líquido para sanar as despesas operacionais. Este índice, consegue-se fazer a análise da eficiência operacional, ou seja, o ganho operacional relacionado ao faturamento líquido. Em 2019, a Magazine Luiza teve uma margem de 6,57% diminuindo para 1,45% em 2020, indicando que a empresa teve uma redução do ganho operacional, acarretado por uma queda na eficiência do seu negócio.A margem líquida demonstra o lucro líquido quando relacionado ao faturamento líquido, ou seja, o quanto a empresa gera de lucro em relação as vendas. Em 2019, a Magazine Luiza apresentou um índice 4,99% e acarretada por uma diminuição da sua lucratividade, em 2020 ocorreu uma queda de 68%, tendo o índice em 1,5%. 13 O giro do ativo corresponde se o lucro líquido foi suficiente para cobrir os investimentos realizado pela empresa. A Magazine Luiza em 2019, apresentou um giro de ativo de R$ 0,99 para cada R$ 1,00 demonstrando que o faturamento líquido não foi suficiente para cobrir as obrigações de investimento da empresa. Já em 2020, o cenário muda, para cara R$ 1,00 o giro do ativo é R$ 1,17, lucro suficiente para cobrir os investimentos. Cálculo da rentabilidade A rentabilidade demonstra o desempenho da empresa em relação aos investidores, refletindo o quanto ela gera de retorno financeiro dos investimentos determinado pelo payback. Este indicador demonstra o desempenho de uma determinada empresa, além do quanto foi acrescentado ao patrimônio dos sócios em um determinado período. O ROE avalia também se os negócios realizados agregam valor, e se a empresa é eficiente quando utiliza o capital próprio. Em 2020, devido à queda do lucro comparado a 2019, o ROE reduz de 12,19% para 5,35%, ou seja, o ano de 2020 não foi vantajoso par aplicações de recursos na Magazine Luiza. 14 O retorno dos investimentos avalia o quanto a empresa está tendo de retorno em relação aos investimentos realizados, ou seja, o payback. Em 2019, a Magazine Luiza apresentou um ROI de 4,95% determinando um payback de 20 anos e 3 meses. Já em 2020, esse índice sofre uma drástica queda para 1,76%, determinando um payback de 56 anos e 8 meses. Esse índices não possuem um valor atrativo para investimentos, seja em títulos ou mercado financeiro. Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa Neste presente trabalho, analisou-se separadamente cada índice entre os exercícios de 2019 e 2020 a modo de proporcionar uma melhor compreensão da saúde financeira da Magazine Luiza. 15 Com a chegada da COVID 19, o ano de 2020 tornou-se atípico para a grande maioria das empresas. Com a análise dos resultados é possível verificar que a Magazine Luiza teve uma perda significativa na capacidade de liquidez de 2019 para 2020, contraindo dívidas a curto prazo e aumentando o seu endividamento, podendo alarmar os credores. A empresa também passou a depender mais de capitais de terceiros para a manutenção do seu negócio. Baseando-se nas análises do balanço patrimonial e demonstrativo de resultados, a Magazine Luiza teve um aumento em torno de 40% em 2020, seguido por um aumento nas despesas com vendas. Isso demonstra um mercado aquecido pós lockdown. Mesmo com uma queda significativa no lucro líquido no ano de 2020, a Magazine Luiza ainda possui situação econômica e financeira em acessão, proporcionando ser um ótimo investimento. Referências bibliográficas ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômico-financeiro. 12. Ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2020 BLATT, A. Análises de balanços – estrutura e avaliação das demonstrações financeiras e contábeis. São Paulo: Makron, 2001. 16 Dicionário Financeiro: O que são índices de liquidez. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em:<https://www.dicionariofinanceiro.com/indices-de-liquidez/>. Acessado em: 24 de Set 2021. LIMEIRA, André Luis Fernandes et al. Gestão contábil financeira. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015. Magazine Luiza. Quem somos. [s.d]. Disponível em: <https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/QuemSomos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw>. Acessado em: 21 de Set 2021. RIBEIRO, M. Contabilidade geral. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. RIBEIRO, M. Estrutura e análise de balanços fácil. 5. ed. Sã o Paulo: Saraiva, 199. VOGLINO, E. Indicadores de estrutura de capital. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em:<https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-sao-indicadores-estrutura-capital/>. Acessado em: 24 de Set 2021. ZANLUCA, J. Cálculo e análise dos índices de liquidez. São Paulo, 2018. Disponível em:< http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm>. Acessado em: 23 de Set 2021.
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