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SP1 - Neuroanatomia + Neurofisiologia + Olfação e Gustação

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Planos Anatômicos: 
• Axial/Transversal: Divisão em superior e 
inferior; 
• Sagital: Divisão em esquerdo e direito; 
• Coronal: Divisão em anterior e posterior. 
 
O sistema nervoso é classicamente divido em sistema nervoso central e sistema nervoso 
periférico. 
Sendo que o SNC é composto pelo encéfalo e medula. Tudo que está além dessas 
estruturas é periférico (nervos, gânglios e terminações nervosas), além disso, o sistema 
nervoso periférico é divido em SNP somático e autônomo. 
O sistema somático controla as ações voluntárias do corpo, ou seja, aquelas que estão 
sob controle do ser humano. Nele, apenas um neurônio motor mielinizado, originado no 
sistema nervoso central, dirige-se diretamente ao motor esquelético, sem a medição dos 
gânglios. 
Já o sistema nervoso autônomo controla as glândulas, os músculos lisos e cardíacos. 
Diferente do sistema somático, ele atua nas ações involuntárias do corpo humano como, 
por exemplo, a respiração e ação dos órgãos. Dessa forma ele pode ser dividido em 
simpático e parassimpático. 
O Sistema Nervoso Central é composto por: Encéfalo (Telencéfalo e Diencéfalo), Tronco 
encefálico (Mesencéfalo, Ponte e Bulbo), Cerebelo (Córtex e Núcleos) e Medula Espinhal. 
O Telencéfalo são os nossos lobos: frontal, parietal, temporal e occipital. 
O Diencéfalo é dividido em: epitálamo, tálamo, subtálamo, metatálamo, hipotálamo e 
hipófise. 
Telencéfalo 
Região Cortical: 
 
A região cortical do telencéfalo é composta por sulcos (regiões de reentrâncias) e os giros 
(são as regiões mais elevadas que estão localizadas entre os sulcos). 
Os lobos são: lobo frontal, temporal (separado pelo sulco lateral – Sylvius), lobo occipital 
(separado dos outros pelo sulco parieto-occipital) e o lobo parietal que está entre os sulcos 
central, parieto-occipital e sulco lateral. 
Na região de telencéfalo temos o corpo caloso, responsável por conectar os dois 
hemisférios do cérebro. 
Abaixo na região cortical nós temos as estruturas subcorticais, que é composta por 
substância branca (composta por tratos descentes, ou seja, vias que vai de cima pra baixo 
e de tratos ascendentes, vias que trazem informações de baixo para cima) e substância 
cinzenta (núcleos da base, são grupos de corpos neuronais). 
 
 
 
O giro pré-central é responsável pela área motora primária, ou seja, é a nossa motricidade 
voluntária; 
O giro pós-central é responsável pela área sensitiva primária, é onde começa a 
percepção consciente das sensações; 
Em torno do sulco calcarino temos a área visual primária; 
No giro temporal superior temos a área auditiva primária; 
Giro do cíngulo responsável pela volição/iniciativa. 
O lobo frontal, é o maior lobo do cérebro, esse lobo participa de funções intelectuais 
como: planejamento do futuro, raciocínio, comportamento agressivo e sexual. 
O lobo parietal, região onde se encontra o córtex somatossensorial. Logo, é um local de 
chegada e interpretação de impulsos nervosos responsáveis por sensações como dor, 
temperatura, tato, pressão, propriocepção e paladar. 
O lobo occipital, associação com a visão. 
O lobo temporal, responsável por audição, olfato, linguagem, ordenação do 
pensamento, memória, comportamento emocional e sexual. 
 
Lobo parietal: Giro pós-central, lóbulo parietal superior, lóbulo parietal inferior, giro 
supramarginal, giro angular. 
Alguns giros, só são possíveis observar após um corte sagital, ou seja, aquele corte que 
divide o hemisfério em esquerda e direita. São eles o giro do cíngulo, giro para-
hipocampal, giro occipitotemporal lateral, giro occipitotemporal medial, unco giro 
paraterminal. 
Região Subcortical 
 
O córtex é a região mais superficial composta por 
substância cinzenta, e a região mais subcortical é 
composta em sua maioria por substância branca que 
recebe ou envia respostas para a região cortical. 
O córtex é constituído pelos corpos neuronais do neurônio 
e a região subcortical é constituída por substância 
branca, que é composta pelos prolongamentos dos 
neurônios, ou seja, seus axônios. 
Reiterando, o córtex de substância cinzenta é formado 
por sulcos e giros que dividem e delimitam os lobos e as 
estruturas subcorticais, possíveis de ser analisadas ao fazer 
um corte axial, contém a substância branca responsável pelas vias ascendentes e 
descendentes vindas do córtex e pelos núcleos da base, que são vários núcleos neuronais 
formados por substância cinzenta, ou seja, corpos de neurônios, mas que estão dentro da 
substância branca. 
→ Substância Branca: Como a substância branca é formada pelos prolongamentos 
dos neurônios, ela então se torna responsável pelo trânsito e trajeto de informações, 
assim essa substância é responsável por conectar regiões próximas ou distantes do 
encéfalo. Isso evidencia, que o nosso sistema nervoso possui múltiplas comunicações 
entre si. 
Além disso, para auxiliar esse processo de comunicação encefálica, o nosso sistema 
nervoso lança mão de vias e tratos nervosos. As vias neurais são feixes de axônios que se 
conecta com dois ou mais neurônios diferentes, facilitando a comunicação entre os 
mesmos. E os tratos são vias que estão localizadas no cérebro e na medula espinhal, ou 
seja, no sistema nervoso central. 
 
 
Um exemplo de trato do nosso sistema nervoso central, é o trato corticoespinhal, ele é um 
trato descendente, ou seja, ela parte do córtex cerebral e vai em direção a medula. Esse 
trato é responsável pela motricidade, visto que, cada dobra e cada região do córtex, que 
é de onde ele parte, é responsável por uma região do nosso corpo, então, dependendo 
da região de onde parte esse axônio, ele será responsável pela movimentação de 
alguma parte do nosso corpo. 
→ Núcleos da Base: Além da substância branca, nós temos ilhas de substância cinzenta 
que por sua vez estão inseridas na substância branca, são os núcleos da base. Ex: 
caudado, putâmen, globo pálido, núcleo subtalâmico e substância negra. 
Uma classificação é utilizada para diferenciar e relacionar os núcleos da base, esses 
podem ser núcleos estriado ou lenticular. Núcleos da base estriado, contemplam o 
caudado e o putâmen, a terminologia “estriado” se dá pelo fato que, fibras estriadas são 
utilizadas para atravessar a cápsula interna e interconectar o caudado ao putâmen. Essa 
conexão acontece para ocorrer um compartilhamento de função. Já o núcleo lenticular, 
é a conexão entre o putâmen e ao globo pálido. 
Os núcleos da base recebem impulsos provenientes do córtex cerebral e fornecem 
impulsos para algumas áreas motoras do córtex. 
 
 Diencéfalo 
O diencéfalo se concentra na região mais interna e central do cérebro. 
1. Tálamo: Sua função é de integração, dessa 
forma, é nele que as informações sensitivas 
(com exceção do olfato) chegam através de 
vias ascendentes e ele vai redistribuir essas 
informações ao longo do córtex, que trará a 
consciência da sensibilidade. Logo, ele 
participa da vigilância e consciência através 
do sistema ativador articular ascendente que 
vai fazer que ficamos acordados e que no 
momento adequado a gente durma. O 
tálamo é constituído principalmente por 
substâncias cinzenta. 
 
 
2. Hipotálamo: 
Possui duas grandes atuações, uma é no sistema 
nervoso autônomo, nele há controle de 
frequência cardíaca, saciedade e fome, entre 
outras, ou seja, é o principal controle da 
homeostasia corporal, principalmente as 
atividades viscerais as quais não pensamos para 
realizar. Sua segunda atuação é no sistema 
nervoso central através da produção e 
regulação endócrina. Geralmente, os 
hormônios produzidos pelo hipotálamo fazem feedback com a adenohipófise. 
Além disso, ele atua na regulação dos padrões emocionais e comportamentais junto com 
o nosso sistema límbido, algumas expressões como excitação sexual, raiva e dor. 
Regula a ingestão de alimentos e água (centro da sede), quando a pressão osmótica do 
LEC aumenta quando comemos algomuito salgado, as células do hipotálamo se alteram 
e desperta a sede no indivíduo. 
Controle da temperatura corporal. 
Regulação dos ritmos circadianos e consciência. 
3. Subtálamo: 
Composto pelo núcleo subtalâmico desempenhando importantes funções na ação dos 
núcleos da base. 
4. Epitálamo: 
 
 
 
Contém a glândula pineal (produtora de melatonina) participando ativamente do 
mecanismo sono/vigia. 
Tronco encefálico 
O tronco encefálico é composto pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Em exceção do primeiro e segundo par de nervo craniano, são eles 
respectivamente, nervo olfatório e nervo óptico, todos os outros partem 
do tronco encefálico. 
Se localiza abaixo do diencéfalo e acima da medula espinhal. 
 Formação Reticular: 
São diversos neurônios que realizam funções ascendentes (ações sensitivas) e descentes 
(motoras), são essas: 
• Ativação do córtex cerebral; 
• Regulação do sono; 
• Regulação do processo de atenção; 
• Regulação dos neurônios motores; 
• Integração de reflexos. 
 
Nervos Cranianos: 
I. Nervo olfatório (sensitivo); 
II. Nervo óptico (sensitivo); 
III. Nervo oculomotor – Emergem entre a ponte e o mesencéfalo (motor); 
IV. Troclear – Emerge da porção posterior abaixo dos colículos do mesencéfalo (motor); 
V. Trigêmeo (misto) 
VI. Abducente (motor) 
VII. Facial (misto); 
VIII. Vestibulococlear (sensitivo); 
IX. Glossofaríngeo (misto) 
X. Vago (misto) 
XI. Acessório (motor) 
XII. Hipoglosso (motor) 
 
} 
 
Ponte 
} 
 
Bulbo 
 
 
Cerebelo 
Localizado abaixo do lobo occipital, e possui uma correlação íntima 
do Tronco encefálico. Ele é divido em arquicerebelo estrutura 
responsável pelo equilíbrio, visto que, possui intima ligação com 
sistema vestibular, e coordena os movimentos oculares. Seguindo a 
divisão temos o paleocerebelo, responsável pela manutenção do 
tônus muscular, além de auxiliar na manutenção da postura. Por fim, temos a região de 
neocerebelo, responsável pela coordenação dos movimentos finos e planejamento motor 
(coordenação). 
A substância cinzenta ocupa a região externa e a substância branca ocupa a região 
interna, é dividido em três lobos: lobo rostral (anterior), lobo flóculo-nodular e lobo caudal 
(posterior). 
Medula Espinhal 
O limite superior é na altura do forame Magnum, e o seu limite inferior é entre as 
Vértebras L1 e L2, ao contrário da medula vertebral que cresce até a região de 
sacro. 
A medula cresce menos que a coluna durante o desenvolvimento, assim, ao final 
existe um cone medular, porque ela vai se afilando. 
Após o cone medular temos uma estrutura chamada de cauda equina que 
contém um conjunto de nervos espinhais. 
Os nervos da medula saem através dos forames da medula vertebral, isso se deve 
ao fato de que a medula espinhal está no interior da medula vertebral, apesar dos 
prolongamentos saírem dos forames vertebrais, não relação com a medula 
vertebral. 
A estrutura interna da medula é composta por substância branca e cinzenta, 
porém, a substância branca se encontra na região periférica e a substância cinzenta se 
concentra no interior. 
 
 
O corno anterior da substância cinzenta contém os núcleos de neurônios motores 
somáticos. Já o corno posterior da substância cinzenta contém aglomerados de núcleos 
de neurônios sensitivos. 
Entre os cornos anterior e posterior, temo uma região de corno lateral da substância 
cinzenta, responsável pelas nossas funções autônomas. 
Os prolongamentos de neurônios no corno anterior e posterior (motores e sensitivos, 
respectivamente), partem dessas regiões até se unirem e formar o nervo espinal (SNP). Por 
serem a união dos prolongamentos de núcleos motores e sensitivos, esses nervos são 
mistos. 
Meninges: 
 
As meninges envolvem todo o nosso sistema nervoso central, encéfalo à medula espinhal, 
são membranas de tecido conjuntivo com o intuito de proteção. São elas: dura-máter, 
aracnoide e pia-máter. 
A dura-máter é a mais resistente de todas por ser a mais externa, sua constituição é tecido 
conjuntivo fibroso denso não-modelado, rico em fibras de colágeno. 
A pia-máter é mais fina e transparente. 
Quando a dura-máter se localiza no encéfalo ela possui dois folhetos, um externo que é 
firmemente aderido aos ossos e outro interno que se projeta para o interior do crânio, 
formando a foice do cérebro. 
Quando analisamos as meninges na medula, podemos observar um espaço epidural 
entre a dura-máter e o periósteo da vértebra. 
 
OBS: Isso acontece porque aqui a dura-máter não tem uma de suas lâminas, no caso a 
mais externa, ligada intimamente aos ossos. 
 
O Sistema Nervoso Periférico é composto por 12 pares de nervos 
cranianos, e 31 pares de nervos espinhais, que são conectados a 
medula espinhal. 
Além dos nervos temos a presença de gânglios, esses são 
agrupamentos de corpos de neurônio do SNP, a maioria dos corpos 
de neurônios estão no SNC, porém, quando eles estão no SNP são 
chamados de gânglios. 
Completando o sistema nervoso periférico temos as terminações 
nervosas, são inervações sensitivas ou motoras presentes na pele, 
músculos ou até mesmo na glândula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema nervoso autônomo compõe o nosso sistema motor, porém, ao invés do agente efetor ser as minhas 
células da musculatura esquelética, os agentes efetores do SNA serão glândulas, musculatura cardíaca e músculo 
liso. O sistema nervoso autônomo é responsável pela homeostasia do meu corpo. 
A fins didáticos e funcionais o dividimos em simpático e parassimpático. Tanto o sistema simpático como o 
parassimpático, possuem neurônios pós-ganglionares (neurônio que possuem seus corpos fora do SNC) como 
também possuíram neurônios pré-ganglionares (neurônios que possuem seus corpos dentro do SNC). A ação 
coordenada dos neurônios se dá da seguinte forma: o neurônio pré ganglionar se dirige para fora do SNC, onde 
troca sinapse com um neurônio pós ganglionar. 
2.1 Sistema nervoso autônomo e seu controle central 
 
 
O neurônio pré-ganglionar do sistema nervoso simpático estará localizado na região toracolombar da medula 
espinhal, já o neurônio pré-ganglionar do sistema nervoso parassimpático estará localizado no tronco encefálico 
ou na região sacral da medula espinhal. 
O neurônio pós-ganglionar do sistema nervoso simpático, estará localizado ou em gânglios paravertebrais ou pré-
vertebrais, ou seja, estará longe do seu órgão efetor. Já o neurônio pós-ganglionar do parassimpático estará na 
parede ou próximo do seu órgão efetor. 
a) Sistema nervoso autônomo simpático 
O nosso organismo recebe um estímulo sensorial e o nosso sistema simpático emana resposta motora de luta ou 
fuga. Alguns órgãos e estruturas do nosso corpo apresenta função exclusivamente simpática, como: glândulas 
sudoríparas, vasos sanguíneos, músculos piloeretores e glândulas suprerrenais. 
b) Sistema nervoso autônomo parassimpático 
 
Neurotransmissores 
Acetilcolina: É o principal neurotransmissor, neurônios que produzem acetilcolina e que trabalham por ativação 
da acetilcolina são chamados de neurônios colinérgicos. 
Quem são os neurônios colinérgicos? São todos os neurônios pré-ganglionares, tanto do sistema autônomo simpático 
como do sistema autônomo parassimpático são colinérgicos, ou seja, produzem/trabalham por estimulo da 
acetilcolina. E a maioria dos neurônios pós-ganglionares do sistema autônomo parassimpático atuam via acetilcolina. 
O receptor da acetilcolina são: muscarínicos (M1-M5) e nicotínicos. 
O receptor M3 é o que mais está presente em estruturas, são elas: bexigam trato GI, glândulas salivares, coração, 
cérebro e olhos. E o M4 é o que tem menos locais de ação, apenas está no cérebro e nos olhos. 
 
 
Catecolaminas: As catecolaminas são a norepinefrina e epinefrina. Neurônios que atuam e produzem 
catecolaminas são chamados de neurônios adrenérgicos¸são eles: interneurônios e os neurônios pós-ganglionares 
do sistema autônomo simpático. 
O receptor de catecolaminaserá um receptor adrenérgico, podendo ser alfa-adrenérgico (1,2) ou beta-
adrenérgico (1,2,3). Os mais importantes são os receptores alfa-1-adrenérgicos, que são responsáveis pela 
vasoconstrição, midríase e contração do esfíncter interno da bexiga, além do alfa-1, o receptor beta-1-adrenérgico 
é extremamente importante, desempenhando ações de taquicardia e aumento da lipólise. 
 
 
 
SP1 - Olfação e Gustação 
1. Anatomia e função da língua e do nariz 
Anatomia da Língua: 
A língua é um órgão acessório da digestão, composto de músculo esquelético recoberto por uma túnica mucosa. 
Podemos dividir a face dorsal da língua em raiz (região mais profunda, local onde a língua se insere no assoalho da 
boca) e corpo. 
A raiz da língua (parte posteoinferior) representa um terço do seu tamanho. Ela está ligada ao osso hioide, à 
epiglote, ao palato mole (através dos arcos palatoglossos) e à faringe. A raiz está separada do corpo pelo sulco 
terminal. 
O corpo da língua apresenta o dorso e o ápice, nele estão presentes as papilas linguais distribuídas ao longo do 
corpo e que representam a zona gustatória. 
Ainda na cavidade bucal, temos uma região popularmente conhecida como “céu da boca”, essa região é composta 
pelos palatos duro e mole, em conjunto formam o assoalho da cavidade nasal e o teto da cavidade bucal. O palato 
mole, possui grande mobilidade por ser de constituição fibromuscular, ele apresenta uma projeção mediana que 
recebe o nome de úvula palatina. A continuidade lateral do palato mole, forma os arcos palatoglossos e 
palatofaríngeos. Durante a deglutição, o palato mole e a úvula são elevados, fechando a parte nasal da faringe e 
impedindo a entrada dos alimentos e líquidos deglutidos na cavidade 
nasal. 
Região Dorsal: 
Então, localizada na porção de raiz da língua temos a epiglote¸ 
cartilagem que faz parte da laringe, mas que se encontra nessa 
região transitória da orofaringe. A sustentação da epiglote em relação 
a língua é realizada pela prega glossoepiglótica mediana e lateral. 
Ainda na parte de raiz da língua temos as tonsilas palatinas e as 
tonsilas lingual. 
O forame cego é um remanescente embriológico, próximo ao sulco 
terminal da língua. 
Agora, na porção de corpo da língua temos as papilas: circunvaladas (possui formato de V invertido se localizando 
na parte posterior do dorso da língua), folhadas (se degeneram no início da infância), filiformes (formato filiforme 
e pontiagudo, não possui calículos, porém, contém receptores para o tato e aumentam o atrito com o alimento. 
Obs: quando a nossa língua fica branca é porque há células queratinizadas mortas na região de papila filiforme) e 
fungiformes (possuem formato de cogumelo e se concentram na margem da língua). As papilas são projeções da 
lâmina própria recobertas por epitélio estratificado pavimentoso, essas estruturas possuem calículos gustatórios 
e receptores de gustação que contribuem para a percepção da gustação. 
Na porção central da língua temos o sulco mediano da língua, que é responsável pela divisão simétrica da região 
dorsal da língua. 
 Região Ventral: 
Essa porção da língua é lisa, ou seja, não possui papilas 
gustativas, temos a prega franjada¸ ela é responsável pela 
sustentação da língua e sua inserção no assoalho da boca. O 
frênulo da língua¸ também é uma estrutura de sustentação da 
língua, ele atua justamente como um “freio” quando a língua 
emerge de dentro da cavidade bucal. Além dessas estruturas, 
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temos os óstios de drenagem das glândulas salivares, um deles é 
a carúncula sublingual, óstio importante da glândula 
submandibular. Além desse, há diversos óstios de drenagem das 
glândulas salivares e sublinguais. 
É também nessa região ventral e de assoalho da língua que 
encontramos as glândulas salivar menor e sublingual. A glândula 
salivar é responsável pela produção de saliva, um fluído 
lubrificantes que contém enzimas que inicia o processo de 
digestão dos alimentos, além de conter anticorpos que ajudam a evitar infecções na região bucal. A glândula 
sublingual é responsável pela produção de aproximadamente 5% da saliva. 
A língua é composta por músculos extrínsecos e intrínsecos, os músculos extrínsecos são aqueles que se originam 
fora da língua e se inserem na língua, são eles: hioglosso, genioglosso, estiloglosso. A função dos músculos 
extrínsecos é a movimentação da língua de um lado para o outro e para dentro e para fora, isso auxilia o processo 
de movimentação do alimento no processo mastigatório e empurrá-lo para a deglutição. Além de suas contribuições 
no processo digestório, eles também auxiliam na manutenção da posição da língua, na fala e formação do assoalho 
da boca. Já os músculos intrínsecos, se originam e se inserem dentro da língua, isso concede uma característica 
a esses músculos que é a modificação e adaptação do seu formato para os processos de deglutição e fala. São 
eles: músculo longitudinal superior e inferior, transverso da língua e vertical da língua. 
Anatomia do Nariz e Seios da Face 
O nariz é um órgão da face, envolvido tanto nos processos de olfação como no mecanismo de respiração. A 
anatomia externa do nariz é dividida em: raiz, dorso (se localiza entre a raiz e a ponta do nariz), asa (direita e 
esquerda), narina (por onde o ar passa) e ponta. 
Componentes ósseos e cartilaginosos: 
A raiz do nariz é formada pelo processo frontal da maxila e do osso nasal e osso frontal, a maxila na região 
superior lateral formara a fossa 
nasal. 
Depois dos processos ósseos, 
teremos as cartilagens que compõe 
a estrutura externa do nariz, dessa 
forma, temos a cartilagem 
triangular ou cartilagens laterais do 
nariz, essa cartilagem se encontra 
na região mais superior e lateral do 
nariz e entre elas temos a 
cartilagem septal, logo abaixo da 
cartilagem lateral temos a 
cartilagem alar maior, que é 
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responsável por toda a área de ponta e asa nasal, a cartilagem alar maior possui dois ramos, o ramo lateral 
compõe a asa nasal, que auxilia o não colabamento das narinas no momento de respiração, já a porção medial junto 
com a cartilagem septal compor a columela (porção central e inferior do nariz) . Auxiliando a cartilagem alar maior 
no processo de sustentação e de formação de toda essa estrutura triangular do nariz, temos as cartilagens alar 
menor e alar acessória (sesamóide). 
 Septo Nasal: 
O septo nasal é divido em uma porção óssea e outra 
porção cartilaginosa. 
A porção óssea contará com lâmina perpendicular do 
etmóide, em uma porção mais posterior temos o vômer 
que se apoia na base da maxila e palato. 
A porção cartilaginosa envolve a cartilagem do septo 
nasal, que será responsável pela união desses dois 
ossos, e também fará a sustentação da parte externa 
do nariz. 
Conchas Nasais: 
Vimos que na região medial encontramos o septo, 
e agora veremos que na porção medial da cavidade 
nasal encontraremos as conchas nasais. 
Na concha nasal média, ocorre a passagem nos 
nervos olfatórios que serão responsáveis pela 
captação do ar, e a partir de um estímulo ter a 
percepção do olfato. Ao longo do caminho das 
conchas nasais, esse ar vai sendo umidificado, 
aquecido e limpo. 
O óstio da tuba auditiva fará a comunicaçãoentre 
o ouvido médio e a cavidade nasal. 
Vestíbulo (porção de entrada) do nariz, possui as vibrissas nasais que serão responsáveis pela limpeza do ar. 
 
 
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Seios da Face: 
 
Os seios etmoidais posteriores e o seio esfenoide drenam para o meato superior (região entre concha media e 
superior), o seio frontal, seio etmoidal anterior e seio maxilar drenam para o meato médio (região entre a concha 
inferior e média) e o ducto lacrimonasal drena pra o meato inferior (região entre assoalho e concha inferior. 
As estruturas internas do nariz desempenham três funções: 
*Aquecimento, umedecimento e filtração do ar que entra; 
*Detecção de estímulos olfatórios (olfação); 
*Modificação das vibrações da fala conforme passam pelas grandes câmaras ocas de ressonância. A 
ressonância refere-se ao prolongamento, amplificação ou modificação de um som por meio de vibração. 
 
 
→ Tortora GJ, Grabowski SR. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre 
(RS): Artmed; 2005. 
II. Via olfatória 
Introdução 
Porque sentimos o cheiro ou o sabor de substâncias? 
Nós conseguimos ter o olfato e paladar por conta da quimiocepção, ou seja, a sensibilidade química. Isso se dá, 
quando uma determinada molécula consegue responder e se ligar a um receptor específico que será capaz de 
promover uma resposta celular sensitiva percebida pelo SNC. 
Quem são os receptores que se ligaram a substâncias químicas olfatórias e gustativas? 
Possuímos duas classes de receptores, eles podem ser dendritos modificados de neurônios sensitivos, ou poderá 
ser células especializadas que possuem conexão com terminações de dendritos responsáveis pela via sensitiva. 
Podemos encontrar neurônios sensitivos com dendritos especializados a reagir com substâncias químicas no epitélio 
das conchas nasais, e na língua temos células especializadas associadas a dendritos de neurônios sensitivos 
responsáveis pela via da gustação. Ambos vão estimular neurônios para iniciar a via de olfação e gustação que 
será interpreta no SNC. 
Benefícios da Olfação e Gustação para o comportamento humano: 
*Atração/repulsa a alimentos; 
*Modificações do comportamento sexual (feromônios); 
*Mecanismo evolutivo, nos proporcionando a capacidade de reconhecer um alimento estragado. 
Epitélio Olfatório 
No epitélio encontramos 10 milhões de células olfatórias, que são na 
verdade neurônios que possuem a capacidade de reagir com substâncias 
químicas presente no ar. Isso nos dá a capacidade de reconhecer mais de 
10.000 odores diferentes. 
O osso etmoide possui uma região chamada de placa cribiforme na região 
superior da cavidade nasal, é na porção inferior dessa placa que 
encontramos 20 perfurações responsáveis pela passagem dos axônios de 
neurônios sensitivos, dessa forma, o epitélio olfatório compreende toda essa 
região de placa cribiforme e a concha nasal superior. 
 
 
 
→ Constituição do Epitélio Olfatório: 
*Células receptoras olfatórias 
– neurônios de primeira ordem 
da via olfatória, ou seja, é o 
primeiro neurônio a ser 
estimulado na via que vai 
desencadear uma série de 
reações que levará o estímulo 
até o SNC. Elas são neurônios 
bipolares, apresentam um 
dendrito em uma extremidade e 
na outra extremidade um axônio. 
O dendrito então, fica voltado 
para a cavidade nasal e dele 
surgem prolongamentos 
conhecidos como cílios, esses 
cílios são longos, finos e imóveis. 
É na membrana plasmática desses cílios que encontraremos os receptores olfatórios, responsáveis por se ligar 
as substâncias químicas do ar, as moléculas odorantes. É importante ressaltar uma característica peculiar dessa 
célula que é dendrito em formato de botão. 
*Células de sustentação – São células epiteliais colunares que foram o epitélio de revestimento da cavidade nasal, 
além de revestir a superfície da cavidade nasal, mas também fornece sustentação para as células receptoras 
olfatórias no epitélio. Além disso, produzem proteínas que se ligam a moléculas odorantes, possibilitando o seu 
transporte até os receptores olfatórios através do muco. 
*Células basais – Estão presentes na região basal do epitélio, são menores, tanto que sua superfície não alcança 
a cavidade nasal, essas células são tronco e são responsáveis por dividir por mitose e renovar as células receptores 
olfatórias. 
 
Obs: Há uma exceção, sabemos que os neurônios são em sua maioria células estáveis, por tanto, não se dividem, 
porém, as células neuronais do epitélio respiratório se renovam mais ou menos a cada um mês, através da divisão 
das células basais! 
*Glândulas de Bowman: Possuem sua porção secretora voltada para a lâmina própria da mucosa (tecido conjuntivo) 
e seu ducto secretor atravessa a região de células de sustentação, sua função é a produção de muco para a 
cavidade olfatória, para que através da presença de muco, as substâncias odoríferas cheguem até os receptores 
olfatórios presente nos cílios da célula receptora olfatória. 
 
→ Receptores Olfatórios: 
Os receptores olfatórios se encontram nos cílios dos 
neurônios olfatórios, os receptores olfatórios são 
classificados como: receptores acoplados à proteína G. 
Esse receptor possui proteínas G acopladas na sua porção 
intracelular, e quando a molécula odorante se liga ao 
receptor, há fosforilação da molécula de GDP ativando a 
proteína G, a partir dai duas vias podem ser seguidas, ou 
formação no IP3 ou a formação do Adenil-ciclase, o IP3 
liberará Ca+, e a formação de Adenil-ciclase formará 
cAMP. 
No caso dos receptores olfatórios, a ativação da proteína 
G, possibilitará que a porção alfa da proteína G se ligue a 
molécula transmembrana Adenil-ciclase, essa enzima cliva 
a molécula de ATP em AMPc, o aumento da concentração 
de AMPc no interior da célula será responsável pela 
interação com os canais de sódio, dessa forma, há uma 
abertura dos canais de Na+, que adentram o citoplasma da 
célula, esse acúmulo de Na+ dentro do neurônio bipolar impacta no aumento do potencial elétrico intracelular 
tornando o neurônio mais positivo, ou seja, mais excitado. Quando o neurônio fica excitado ele transmite um 
potencial de ação através de seu axônio, iniciando a via olfatória. 
Dessa forma, para que nós possamos perceber o cheiro das coisas/ter olfato, é necessário que a substância 
odorante que vai se ligar ao receptor celular, seja capaz de excitar a célula através da abertura dos canais de 
sódio. Para isso essa molécula odorante precisa ter algumas características: 
*Volátil: Somente as substâncias presentes no ar poderão ser capturadas para o interior da cavidade nasal; 
*Ligeiramente hidrossolúvel: Porque essa molécula precisa atravessar a barreira de muco da nossa cavidade nasal; 
*Ligeiramente lipossolúvel: Porque o receptor está na membrana plasmática, e a membrana que possui camadas 
lipídicas, dessa forma ele precisa ser lipossolúvel para conseguir se aproximar da membrana plasmática e ativar 
as vias olfatórias. 
Mariana
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Mariana
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Mariana
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Após a ativação da excitabilidade do neurônio, o 
potencial de ação será transmitido pela região de 
axônio do neurônio, e o conjunto de axônio das nossas 
células receptoras olfatórias que formaram o nervo 
craniano I. Esses axônios irão atravessar a lâmina 
cribiforme e o nervo olfatório irá se comunicar com 
o bulbo olfatório. Quando o sinal chega no bulbo, a 
primeira região de repasse a informação é o 
glomérulo. O glomérulo é a região de terminação dos 
axônios dos neurônios de primeira ordem (células 
receptoras olfatórias do epitélio olfatório). 
No glomérulo, acontecerá a transmissão do impulso 
nervoso dos neurônios de primeira ordem para os 
neurônios de segunda ordem da via. 
Quem são os neurônios de segunda ordem da via? 
Terminações dendríticas de células neuronais chamadas de célulasmitrais, células maiores com axônios maiores, 
porém também encontramos células em tufo que possuem corpo celular na região de glomérulo, porém, são de 
menor extensão. 
Cada glomérulo, contém terminações dendríticas de 25 células mitrais e cerca de 60 células em tufo. Isso faz 
com que haja amplificação do sinal de excitação das células olfatórias do epitélio olfatório. 
Ação dos neurônios de segunda 
ordem: 
O neurônio de segunda ordem 
(células mitrais e células em tufo) 
presentes na região de glomérulo 
do bulbo olfatório recebe a 
informação e a transmite por todo 
o trato olfatório através dos seus 
axônios. 
Ao final do trato olfatório temos 
uma bifurcação e a formação de 
duas estrias: estria olfatória 
lateral e estria olfatória medial. 
Mariana
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A partir daqui a condução do impulso vai seguir caminhos diferentes, sistemas 
olfatórios diferentes. Se o impulso seguir pela estria olfatória lateral ativa os: 
sistema olfatório menos antigo e sistema olfatório recente. Se o impulso 
percorrer pela estria medial é então ativado o sistema olfatório muito antigo. 
Essa região que compreende: trato olfatório e as duas ramificações estriais é 
chamada de trígono olfatório. As duas estrias mediais se juntam em uma região 
chamada comissura anterior. Sendo que as fibras cruzam para o lado oposto 
ao seu bulbo originário. 
 
 
Transmissão do impulso pelas diferentes vias 
olfatórias: 
 
1. SISTEMA OLFATÓRIO MUITO ANTIGO: 
As estrias mediais irão transmitir a informação para 
as regiões de núcleos hipotalâmicos. 
Dessa forma, como é um sistema olfatório muito 
antigo, essa via é responsável por uma resposta 
primitiva. 
Reações como salivação ao sentir um olfato muito 
bom, o reflexo de lamber os lábios, ou seja, instintos 
primitivos. 
Enquanto isso, as estrias olfatórias laterais, irão 
levar a informa para o córtex cerebral propriamente dito. Temos o transporte de informações para dois locais: 
sistema olfatório menos antigo e sistema olfatório recente. 
Sistema Olfatório Menos Antigo -> Córtex olfatório do lobo temporal – memória/comportamento; 
Sistema Olfatório Recente -> Córtex Orbitofrontal – discriminação do cheiro. 
 
II. SISTEMA OLFATÓRIO MENOS ANTIGO: 
A região de córtex olfatório do lobo 
temporal compreende: uncus, giro para-
hipocampal. O córtex olfatório do lobo 
temporal, engloba a córtex entorrinal, 
córtex piriforme e córtex peri 
amigdaloide. É uma área de interface, que 
trabalha em comunicação constante com 
o hipocampo e o neocórtex – sistema 
límbico. 
Logo, as informações ativam o sistema 
límbico (giro do cíngulo, amígdalas, tálamo, 
hipotálamo, septo e corpo mamilar). 
Essa passagem pelo sistema límbico traz 
um caráter comportamental e de 
memória para o sentido olfatório, quando 
você sente o cheiro de alguma comida 
que já te fez mal, é essa região que te 
lembra que você já comeu e aquilo te 
fez mal, logo, é a região que te traz a 
memória daquele olfato, se é bom ou 
não. Por isso, aqui não é uma região de 
descriminação do cheiro, apenas traz 
uma memória daquela sensação. 
Essa é a única área que os sinais sensoriais passam diretamente para o córtex, sem passar pelo tálamo. 
 
III. SISTEMA OLFATÓRIO RECENTE: 
É apenas no sistema olfatório recente que você possui capacidade de discriminar os cheiros e identificar que aquilo 
é café, hortelã ou canela, ou seja, é a percepção consciente do odor, chamamos essa região de córtex orbifrontal 
(sistema olfatório recente). Para que essa região seja acionada, nós temos um estímulo conduzido pela estria lateral 
que irá se comunicar em um centro de transmissão do tálamo (núcleo dorso medial do tálamo), então o tálamo 
consegue encaminhar essa informação para a região de córtex orbitofrontal (ao lado do bulbo olfatório). 
Feedback inibitório pelas células granulares: 
Em um mecanismo de feedback inibitório, as 
nossas fibras trafegam das regiões olfatórios 
para o trato olfatório para estimular células 
específicas desse epitélio que inibem o bulbo 
olfatório. 
Essas células inibitórias especiais presentes no 
bulbo olfatório são chamadas de células 
granulares. Elas se concentram entre as células 
mitrais e as células em tufo. Dessa forma, essa 
célula realiza sinapses e inibem a transmissão 
dos sinais pelas células mitrais e tufo. 
→ SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia 
humana: uma abordagem integrada. 7. 
ed. Porto Alegre (2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Via Gustatória 
→ Papilas: 
 
*As papilas filiformes, possuem formato alongado/cone alongado/gancho, são as mais numerosas, porém, não 
possuem botões gustativos, dessa forma, elas não participam da via gustatória. 
* As papilas circunvaladas, possuem na região de depressão glândulas cerosas – glândula de Von Ebner. Essas 
glândulas liberam saliva que lavam a região de depressão da papila desligando a molécula gustatória do receptor, 
isso possibilita que o botão interação com outros estímulos para perceber novos sabores durante a deglutição. 
Além disso, essa glândula produz lipase salivar, essa substância previne a formação de uma camada hidrofóbica 
na região de depressão, pois isso prejudicaria a ligação de substância gustatórias com os receptores. 
As papilas que 
participam da via 
gustatória, são aquelas 
que possuem botões 
gustativos, esses botões 
são 50 células epiteliais 
especializadas que se 
organizam em formato 
de “botão de rosa”. 
Dentre essas 50 células 
temos: células de 
sustentação (proporcionam suporte físico), célula receptora gustatória e células basais (células-tronco que se 
dividem por mitose e substituem as células receptoras gustatórias). 
A célula receptora gustatória se organiza através de um poro minúsculo que se comunica com a superfície da 
língua. Essas células apresentam diversas microvilosidades/cílios gustatórios¸ essas microvilosidades se projetam 
através do poro gustatório e proporcionam maior superfície de contato com as substâncias que estão presentes 
na língua. 
Assim como no epitélio olfatório, são nas microvilosidades/cílios que encontramos os receptores proteicos que 
irão reagir com substâncias específicas para proporcionar a gustação. Os receptores gustatórios também estão 
espalhados em outras regiões da cavidade oral, como o palato. 
Porém, a grande diferença do epitélio olfatório pro botão gustatório é que aqui são células epiteliais que são 
especializadas a reagir com determinadas substâncias específicas que vão induzir a liberação de 
neurotransmissores responsáveis por estimular terminações nervosas (dendritos) de neurônios sensitivos que 
estão dispostos entre as células receptoras gustatórias e não um neurônio bipolar. 
Muitas vezes, esse neurônio gustatório de primeira ordem pode projetar seus dendritos entre a membrana de 
uma célula gustatória e outra, isso proporciona a formação de pequenas vesículas que atuam de maneira 
semelhante ao poro sináptico entre um axônio/dendrito. Dessa forma, nessas vesículas há substâncias 
neurotransmissoras liberadas pela membrana plasmática que estimulam os dendritos de um neurônio de primeira 
ordem que vai conduzir a informação pela via gustatória. 
Sendo assim, as substâncias gustatórias que estão passando na língua integram com os receptores proteicos 
presente nas microvilosidades das células receptoras gustatórias, isso vai moldar a carga elétrica dessa célula 
deixando-a mais positiva com a entrada de Na+, essa entrada de sódio vai estimular a liberação de 
neurotransmissores na região de invaginações, esses neurotransmissores reagem com as terminações nervosas 
desses neurônios de primeira ordem. 
A liberação de neurotransmissor nessa região iniciará o estímulo nervoso pelo neurônio de primeira ordem (facial 
-2/3 anterior ou glossofaríngeo – 1/3 posterior) em direção ao SNC. 
Se o botão gustatório estiver no terço anterior da 
língua o nervo facial será estimulado e encaminhado 
até o trato solitário no tronco encefálico. Porém, no 
caminho até o núcleo do tratosolitário, o estímulo 
passa por uma região onde se aglomeraram todos os 
nervos para formar um feixe único de transmissão de 
sinal, o gânglio geniculado, um gânglio sensitivo por onde 
passa o nervo facial. 
Se a região estimulada for na porção posterior, onde 
se concentram as papilas circunvaladas, os neurônios 
de primeira ordem responsáveis pela sinalização do 
estímulo, será o nervo glossofaríngeo. O nervo gânglio 
glossofaríngeo se funde na região de gânglio petroso 
e a partir daí a informação será encaminhada até a 
região do SNC (núcleo do trato solitário – bulbo). 
A região de faringe também é capaz de 
reconhecimento de alguns sabores, para isso temos a 
ação do neurônio de primeira ordem, que no caso da faringe é o nervo vago, o nervo vago se funde na região de 
gânglio nodoso, e a partir desse gânglio nodoso o estímulo se encaminha para o núcleo do trato solitário (NTS) no 
bulbo. 
Mariana
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Mariana
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Mariana
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Ao chegar na região de bulbo, mais especificamente na região de núcleo do trato solitário, os nervos de primeira 
ordem, retransmitirão o sinal para os neurônios de segunda ordem, que irão encaminhar a informação para o 
tálamo – núcleo ventral posteromedial do tálamo. 
No tálamo, os neurônios de segunda ordem, transmitirão a informação para neurônios de terceira ordem, que irá 
conduzir o estímulo para o córtex cerebral, mais especificamente núcleo/córtex gustatório (opérculo insular 
frontal anterior). É aqui que a informação será interpretada e reconhecida como um dos 5 sabores. 
→ Transdução gustatória para os diferentes sabores: 
Os sabores: doce, amargo e umami estão associados à ativação de receptores acoplados à proteína G em suas 
células receptoras gustatórias. Os receptores de doce e umami se chamam T1R, e o sabor amargo utiliza cerca 
de 30 variantes de receptores T2R (ambos acoplados à proteína G). A proteína G ativada após a ligação do 
receptor com as moléculas gustativas ativa vias que liberam Ca²+ para o interior da célula O cálcio estimula a 
liberação de ATP das células receptoras gustatórias II. Esse ATP liberado atua como sinal parácrino nas células e 
neurônios vizinhos, iniciando a via gustatória. 
Os sabores: salgado e azedo são mediados por canais iônicos. 
Sabor azedo: O H+ presente em alimentos azedos entra nas células receptoras e a sua entrada promove a 
despolarização celular, tal despolarização resulta na liberação de serotonina por exocitose. A serotonina, por sua 
vez, excita o neurônio sensorial primário 
Sabor salgado: o Na+ entra na célula receptora gustatória através de canal iônico apical, como o canal de Na+ 
epitelial (ENaC). A entrada de sódio despolariza a célula, desencadeando uma série de eventos que culminam no 
disparo de um potencial de ação no neurônio sensorial primário. 
 
 
 
 
→ SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre (2017) 
 III. Integração sensorial entre olfato e paladar 
→ Relação entre Olfato e Paladar: 
Apesar de ambos sentidos terão seus próprios mecanismos individualizados e que atuam de maneira diferente, 
por exemplo, um tem célula que é neurônio bipolar o outro é só uma célula epitelial especializada, o outro encaminho 
a informação envolve 3 ordens de neurônios o outro só duas, além de ter regiões de estimulação distintas. Porém, 
existe uma intensa percepção dos sabores que é responsável pela atuação conjunto dos dois sentidos. 
A passo que os botões gustatórios se articulam para a interpretação e reconhecimento de 5 sabores, o olfato 
reconhece milhares de moléculas odoríferas. Dessa forma, o olfato tem papel primordial no nosso comportamento 
alimentar, influenciando nosso apetite, escolha e ingestão dos alimentos. 
O estímulo aromático pode ser alcançado pelo epitélio olfatório através de dois caminhos: via nasal, durante o ato 
de cheirar (que se refere à olfação ortonasal) e via oral, durante o consumo do alimento (que se refere à olfação 
retronasal). Dessa forma, o sabor que sentimos ao ingerir determinado alimento é a integração na verdade entre 
olfato e paladar, chamada de olfato retronasal. 
O processo retronasal se dá após a deglutição, onde moléculas aromáticas voláteis são liberadas da 
matriz alimentícia e chegam até a cavidade nasal através da faringe , estimulando receptores da fenda 
olfativa. 
Dessa forma, na olfação retronasal, o fluxo de moléculas de odor proveniente da cavidade oral e da faringe entram 
pela parte de trás do nariz, através das estruturas chamadas coanas (comunicação entre a faringe e a fossa 
nasal, através do osso vômer). Essas moléculas atingem o epitélio olfatório no momento em que há a movimentação 
da língua e da faringe durante a mastigação e a deglutição. 
A relação intima entre os dois sentidos justifica a alteração gustatória (disgeusia – sentido do paladar alterado ou 
prejudicado) concomitante a uma hiposmia (diminuição do olfato) e anosmia (perda de olfato). 
 
 
 
 
IV. Influência do tabagismo, quimioterapia e radioterapia nas vias olfativas e gustativa 
 
V. Identificar as imagens relacionadas às regiões associadas ao olfato e a gustação (MINTI) 
→ https://www.portalumami.com.br/2013/01/complexidades-envolvidas-na-percepcao-do-sabor-dos-
alimentos/ 
→ https://clinicaolfact.com.br/olfact/olfato-e-paladar-qual-a-relacao-entre-esses-dois-sentidos.html 
 
 
Tabagismo: A capacidade de reconhecimento gustativo de fumantes é inferior em relação à de não fumantes, 
dessa forma, os fumantes apresentam limiares de reconhecimento sensorial superior em relação a não fumantes. 
Essa dificuldade ocorre devido à modificação de forma, número e vascularização das papilas gustativas, isso 
impacta diretamente na capacidade de detecção e percepção gustativa. Já em relação ao olfato, a alteração no 
reconhecimento ocorre devido à modificação estrutural e funcional do neuro epitélio, o que impacta em uma 
capacidade olfativo de reconhecimento inferior. Embora o neuroepitélio olfativo tenha capacidade de se regenerar, 
a exposição constante do tecido à fumaça gera a diminuição da capacidade natural de produção de novas células 
sensoriais e induz o aumento do número de apoptoses desse tecido, acarretando, assim, a perda de 
reconhecimento do odor. 
Radioterapia: A alteração de paladar é uma realidade para pacientes submetidos ao tratamento ionizante, tal 
alteração é explicada pela atrofia gradativa das papilas gustativas e aumento da viscosidade da saliva. A radiação 
ionizante utilizada na radioterapia promove efeitos deletérios sobre o paladar dos pacientes em todos os sabores. 
O sabor mais afetado é o salgado, sendo perdido já na primeira semana de tratamento, enquanto o sabor amargo 
foi o que sofreu menos alteração durante as avaliações. Pacientes que recebem doses maiores de radiação 
ionizante em campos mais próximos aos receptores gustativos apresentam efeitos deletérios mais intensos. A 
radioterapia também pode causar alterações no olfato, visto que o cheiro e o gosto estão intimamente ligados, as 
mudanças no olfato podem afetar o sabor dos alimentos. 
Quimioterapia: O tratamento quimioterápico tem ação tóxica sobre o trato gastrointestinal, com o surgimento de 
efeitos colaterais como a perda de paladar, anorexia, náuseas, vômito, mucosite e diarreia. Além disso, as 
alterações do paladar resultam do próprio efeito colateral, incluindo boca seca, infecções bucais e de gengiva, 
problemas dentários, náuseas e vômitos. 
A quimioterapia prejudica as glândulas salivares isso torna a saliva mais espessa, provocando a sensação de secura. 
Além de alterações nas papilas gustativas que são responsáveis pela sensação de paladar. As papilas se renovam 
a cada 3 semanas, e como a quimioterapia atua em células que se reproduzem rapidamente, um dos seus efeitos 
colaterais é atingir as papilas. 
 
→ https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000500007 
→ http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracao-no-
paladar/1321/109/#:~:text=O%20tratamento%20radioter%C3%A1pico%20da%20regi%C3%A3o,afetar%20o%20sabor%20dos%20alimentos. 
→ https://revista.abrale.org.br/gosto-de-nada/ 
 
https://www.portalumami.com.br/2013/01/complexidades-envolvidas-na-percepcao-do-sabor-dos-alimentos/
https://www.portalumami.com.br/2013/01/complexidades-envolvidas-na-percepcao-do-sabor-dos-alimentos/
https://clinicaolfact.com.br/olfact/olfato-e-paladar-qual-a-relacao-entre-esses-dois-sentidos.html
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000500007
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracao-no-paladar/1321/109/#:~:text=O%20tratamento%20radioter%C3%A1pico%20da%20regi%C3%A3o,afetar%20o%20sabor%20dos%20alimentos
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracao-no-paladar/1321/109/#:~:text=O%20tratamento%20radioter%C3%A1pico%20da%20regi%C3%A3o,afetar%20o%20sabor%20dos%20alimentos
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracao-no-paladar/1321/109/#:~:text=O%20tratamento%20radioter%C3%A1pico%20da%20regi%C3%A3o,afetar%20o%20sabor%20dos%20alimentos
https://revista.abrale.org.br/gosto-de-nada/
Mariana
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Olfação: A solicitação de exames para avaliar as regiões olfatórias e gustativas dependem da suspeita 
diagnóstica, além de um conhecimento adequado das vias, pois as patologias dessas vias apresentam 
comprometimentos muito semelhantes. 
Receptores olfatórios: 
É importante ressaltarmos que a membrana olfatória se localiza na região superior e posterior das conchas e 
septo nasal. 
 
Os neurônios presentes são bipolares que estão entre as células de suporte voltados para a nossa fossa nasal, e 
seus axônios (amielínicos), penetram em feixes na lâmina cribiforme do osso etmóide e prosseguem em direção do 
bulbo. 
Em seguir temos as estruturas de bulbo, trato e trígono olfatório. O bulbo se diferencia do trato olfatório por ter 
maior espessura e aspecto ovalado. 
 
Trato e estrias olfatórias: 
O trato olfatório se localiza no sulco reto do lobo frontal. E se limita lateralmente ao giro reto. Quando atinge o lobo 
temporal divide-se nas estrias olfatórias medial e lateral, formando a região de trígono olfatório. 
Mariana
Destacar
 
Córtex Olfatório: se localiza na região inferior do lobo temporal, medialmente aos sulcos rinal e colateral. 
 
 
A via olfatória é homolateral, projetando-se somente no córtex do mesmo lado. 
Aplicações Clínicas: Dentro disso podemos ter casos de anosmia, parosmia, cacosmia entre outros distúrbios do 
olfato. Tais distúrbios podem ser desencadeado por patologias inflamatórias como, rinite alérgica/infecciosa, 
fraturas de crânio que comprometem a lâmina crivosa do etmoide, no caso das fraturas podendo lesar os bulbos 
e tratos olfatórios. Além disso, podemos ter processos expansivos da região frontorbitária que podem 
comprometer o bulbo e trato olfatório (meningiomas do sulco olfatório e esfenoidais) – Os meningiomas são 
tumores benignos das meninges que podem comprimir os tecidos cerebrais adjacentes. 
Podemos nos deparar com casos de alucinações olfatórias resultante de uma anomalia congênita no lobo temporal 
anteromedial, sequela, traumatismo que impactam em uma epilepsia temporal. 
Ocasionalmente, a anosmia ou hiposmia podem anteceder os sintomas e sinais típicos da doença de Parkinson e 
de outras doenças degenerativas. 
Gustação: Os nervos que veiculam o gosto são o facial, o glossofaríngeo e o vago. A sensação gustatória dos 
dois terços anteriores da língua e palato é do nervo facial. A do terço posterior da língua é do nervo glossofaríngeo; 
e a da epiglote e laringe é do nervo vago. 
As fibras gustativas dos nervos cranianos penetram no tronco encefálico, mas especificamente na região de 
núcleo do trato solitário do bulbo. 
 
Ao deixar o bulbo o sinal se dirige para a região de núcleo ventral posteromedial do tálamo. 
Mariana
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Na audição a regiao do tálamo é o corpo geniculado medial
 
Do tálamo a informação segue para o córtex gustatório, mais especificamente núcleo/córtex gustatório (opérculo 
insular frontal anterior). 
 
Aplicação Clínica: Um acometimento gustatório ou acontece por lesões na mucosa receptora, ou lesão em nervos 
que conduzem a sensibilidade ao encéfalo, sendo que, o mais acometido é o facial comprometendo a gustação dois 
2/3 anteriores da língua. A lesão do nervo corda do tímpano causa paralisia facial periférica o que também 
acomete a perda da gustação dos dois terços anteriores da língua. 
 Um déficit na gustação pode ser irreversível se ocorrer uma seção do nervo no osso temporal. 
VI. Procedimentos realizados durante o exame físico para a análise das vias olfativa e gustativa 
 
 
Exame físico neurológico dos pares cranianos: 
Para a avaliação da capacidade olfatória é necessário a testagem no primeiro par de nervo craniano que é o 
olfatório, ele é um nervo exclusivamente sensitivo. As fibras do nervo olfatório emergem dos espaços da lâmina 
cribiforme até a região de bulbo olfatório. 
Para avaliar a funcionalidade do nervo, o médico solicita que o paciente esteja de olhos fechadas e fornece 
substâncias voláteis, conhecidas e não irritativas no interior de frascos em uma narina de cada vez. Nos testes 
de detecção busca-se a menor concentração do odorífero capaz de ser detectado. 
Em casos de não reconhecimento dos odores, é preciso descartar outras possibilidades de obstrução da via 
olfatória, como: rinite, sinusite. 
Ressalta-se que tanto o teste de detecção como o de reconhecimento são métodos subjetivos e dependem de 
fatores como idade, cooperação do examinado e graus de compreensão do mesmo, com duração média de 20 a 
30 minutos para sua correta execução 
Podemos identificar com esse exame: 
*Anosmia (paciente não consegue sentir nenhum cheiro) 
*Hiposmia (olfato diminuído) 
*Parosmia (perversão do olfato) 
*Alucinações olfatórios 
*Cacosmia (identificação de um odor ruim em estímulos que não são desagraveis). 
A endoscopia nasal é útil no acesso à fenda olfatória, sendo em conjunto com a tomografia computadorizada os 
meios mais sensíveis para o diagnóstico de patologias derivadas da cavidade nasal, seios paranasais e encéfalo. 
A ressonância nuclear magnética é útil para avaliação do bulbo olfatório, tratos olfatórios e causas 
intracranianas de distúrbios da olfação 
O nervo facial que participa do processo da via gustatória é um nervo misto, ou seja, ela possui tanto 
características sensitivas como motoras, os exames físicos para avaliar a sua funcionalidade motora, envolve 
testes que irão avaliar a sua função motora de mímica facial. 
Já os exames que irão avaliar a sua função sensitiva nos auxiliam no diagnóstico das impressões gustativas, o 
nervo facial inerva os 2/3 anterior da língua. 
O nervo glossofaríngeo e o vago, são testados juntos na clínica médica. Ambos atuam no processo de gustação, o 
nervo glossofaríngeo inervado a porção posterior da língua e o nervo vago inervando a região de faringe. Ao testar 
esses nervos identificamos a elevação do palato e lateralização da úvula. 
→ Celeno, P. C. Semiologia Médica, 8ª edição. Guanabara Koogan: Grupo GEN, 2019. 9788527734998. 
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VII. Bioeletrogênese 
→ https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-48722011000300014 
 
 
 
Introdução: Bioeletrogênese nada mais é do que a capacidade celular de gerar potenciais elétricos pela membrana 
plasmática, estrutura responsável por gerar esses potenciais através da entrada e saída de íons. Esses processos 
que modificam a diferença de potencial elétrico da membrana, ou seja, a diferença da carga elétrica entre os 
meios intra e extracelular, possibilitando a passagem dos sinais elétricos. 
Os potenciais elétricos basicamente se dividem em potencial de repouso e potencial de ação. O potencial de repouso 
é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V) gerada a partir de um gradiente eletroquímico através da 
membrana plasmática, que é semipermeável, em outras palavras, o potencial de repouso se refere às diferenças 
deconcentração de íons entre o meio intracelular e o meio extracelular quando a célula não está despolarizada, 
ou seja, quando está em repouso. 
O potencial de ação, por outro lado, refere-se às variações rápidas do potencial de repouso das células excitáveis, 
que variam de voltagens negativas a positivas, retornando a valores negativos após a despolarização, ou seja, ao 
potencial de repouso, que possui valor negativo. Todo esse processo é importante para que as células transmitam 
sinais e realizem suas funções. 
Membrana Plasmática: É importante ressaltar que a promoção dos potenciais de ação e de repouso só é possível 
pelo transporte e troca de íons entre os meios internos e externos à célula, através das proteínas 
transportadoras e bombas iônicas. Esses canais iônicos são específicos, ou seja, pelo canal de sódio passa só sódio, 
e a maioria deles não ficam permanentemente aberto, dessa forma, eles precisam de estímulos tanto para a sua 
ativação como para a sua inibição, dessa forma, eles podem ser: quimio-dependente (dependem de estímulo de 
neurotransmissor, por exemplo), canal voltagem-dependente (depende da DDP e de uma determinada voltagem 
específica para ele se abrir) e canal mecano-dependente (dependente de uma força mecânica para se abrir). 
Potencial de Repouso: Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico através de suas 
membranas, porque o meio intracelular acumula cargas negativas e o meio extracelular acumula cargas positivas. 
A tendencia das cargas elétricas em uma solução é sempre entrar em equilíbrio, mas se tratando do ambiente 
biológico, a membrana plasmática da célula atua como barreira física de transporte de íons, contribuindo, dessa 
forma para o estabelecimento da diferença de potencial. 
O potencial de repouso é naturalmente negativo. Por exemplo, quando uma célula está em repouso a membrana é 
permeável aos íons K+, isso porque o canal de potássio é muito mais permeável do que o canal de sódio. A maioria 
das células é cerca de 40 vezes mais permeável ao K+ do que ao Na+. Dessa forma, a célula permite a saída de 
íons K+ para o meio extracelular, porém, devido a baixa permeabilidade do Na+ comparada ao K+, os canais de sódio 
estão fechados. Esse mecanismo naturalmente gera uma força de difusão o gradiente de concentração. Porque 
a saída de K+ deixa o meio intracelular com cargas negativas acumuladas, só que com o meio intracelular negativo, 
a célula adquire a capacidade de atrair íons K+ para o meio intracelular, gerando uma força elétrica. Dessa forma, 
a saída e entrada de íons K+ se equilibram, portanto, não há movimento real dessas cargas, dizemos assim que o 
gradiente de concentração e a força elétrica se compensam e se equilibram. 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-48722011000300014
Com isso, podemos observar que a célula consegue manter um potencial de repouso pelo K+. 
Desse modo, como a célula está inserida em um ambiente com duas cargas elétricas diferentes a membrana 
funciona como um capacitor, ou seja, ela isola dois meios que são condutores. Nesse caso, a membrana representa 
um meio dielétrico armazenando carga e energia elétrica. 
Potencial de Ação: São impulsos eletroquímicos que os neurônios e células musculares utilizam para transmitir seus 
sinais, consistem em rápidas alterações do potencial de membrana (repouso), que se propaga com grande 
velocidade por toda membrana da fibra nervosa ou muscular. Assim, no potencial de ação, a célula sai do estado 
negativo (potencial de repouso), passa para um estado positivo e então retorna para o estado negativo. Com isso, 
o potencial de ação possui três estágios: repouso, despolarização e repolarização. 
No repouso a entrada e saída dos íons sódio e potássio está equilibrada pela bomba de sódio e potássio e pela 
saída e entrada de íons K+ pelos canais de potássio. Na despolarização, ocorre um aumento da permeabilidade aos 
íons Na+, assim, o Na+ é atraído para dentro da célula, elevando a voltagem da célula até mais ou menos +35mV. 
Na repolarização, ocorre o fechamento dos 
canais de Na+ e abertura dos canais de K+, 
impedindo a 
entrada adicional de Na+ e permitindo a saída 
de K+, seguindo seu gradiente de concentração, 
e reduzindo 
novamente o potencial para que a célula volte 
ao seu canal de repouso. 
Os canais que participam do potencial de ação 
são regulados por voltagem, ou seja, alterações 
dos potenciais de membrana ativam ou 
desativam esses canais, dessa forma, ao 
receber os estímulos o canal de sódio eleva o 
potencial de membrana e o canal de potássio 
reduz o seu potencial. Nenhum potencial de 
ação é deflagrado sem que haja um estímulo. 
Na primeira etapa, a membrana celular encontra-se em repouso, no segundo estágio, ocorre 
uma elevação branda do potencial de membrana, por um evento elétrico ou químico, como acontece nas sinapses. 
A terceira etapa consiste na abertura nos canais de sódio regulados por voltagem, permitindo o influxo do Na+ e 
elevação ainda maior do potencial de membrana. A quarta etapa consiste no influxo rápido de 
íons de sódio e consequente geração do potencial de ação e elevação do potencial ao seu limiar. Com isso, começa 
a quinta etapa, na qual ocorre a inativação dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+, levando ao término do 
potencial de ação e início da repolarização. 
Quando o potássio sai da célula, a célula retorna ao seu estado de repouso, mas acontece o processo de 
hiperpolarização, quando o potencial fica mais negativo do que o seu repouso, resultado do tempo prolongado da 
abertura dos canais de potássio, mas este estado é resolvido em milissegundos. 
 
 
 
Em 1, observa-se que a célula está em repouso, em 2, a célula recebe o estímulo, que se alcançar o limiar, em 3, 
começa a despolarização, representada por 4. Em 5, os canais de sódio se fecham e abrem-se os canais de 
potássio, fazendo com que a célula entre em repolarização, representado por 6. Em 7, está representada a 
hiperpolarização celular, que precede a ascensão ao repouso, em 8. Finalmente, a célula retorna ao seu repouso, 
representado no gráfico pelo número 9. 
A propagação do potencial de ação nos neurônios acontece através da fibra nervosa. As fibras possuem bainha 
de mielina que atuam como isolantes térmicos na fibra, dessa forma, o potencial só ocorre nos pontos em que 
não há bainha, os chamados, nódulos de Ranvier. Isso faz com que a propagação seja extremamente rápida é o 
que chamamos de condução saltatória. Vale lembrar que o estímulo chega através dos axônios de outros neurônios, 
que transmitem os sinais ao corpo celular do neurônio adjacente, que por sua vez o propaga por sua fibra nervosa, 
levando o estímulo aos próximos neurônios. 
 
O potencial de ação apresenta ainda uma propriedade conhecida como princípio do tudo ou nada. Esse princípio 
explica que, uma vez que o potencial de ação é gerado em algum ponto da membrana, o processo de despolarização 
acontecerá por toda ou membrana, ou não ocorrerá em local nenhum. 
VIII. Orientações aos pacientes que passam por quimioterapia e radioterapia 
 
 
Aos pacientes que descobriram o câncer é necessário que a equipe de saúde explique de maneira didática e integral 
o que é o câncer, qual seu prognóstico, tratamento, bem como suas consequências, além da disponibilização dos 
horários de atendimento da unidade e os telefones em caso de dúvidas ou necessidade. 
Independente da forma de tratamento, este deve ser inserido em uma abordagem multidisciplinar em que outras 
áreas técnico-assistenciais, estejam obrigatoriamente envolvidas. São eles, enfermagem, farmácia, serviço social, 
nutrição, fisioterapia, reabilitação, odontologia, psicologia clínica, psiquiatria e estomaterapia (cuidados de 
ostomizados). 
Durante o atendimento, todo profissional deve orientar o paciente e seus familiares sobre a relevância da adoção 
de hábitos saudáveis de vida, como: não fumar, manter alimentação saudável e praticar atividades físicas, 
contribuindopara o controle do câncer e prevenção de outras doenças. 
Orientações: 
*Quimioterapia causa dor? 
*Mesmo se o paciente não sente mais nenhum sintoma, ele deve continuar o tratamento, isso só é uma 
comprovação de que o organismo do paciente está respondendo bem ao tratamento, somente o médico pode 
indicar quando as aplicações deverão ser suspensas porque o tratamento é muito individualizado para cada tipo de 
paciente; 
*Sobre atividades sexuais: 
→ A camisinha deve ser utilizada dentre outras indicações, como uma forma de proteger o casal caso ocorra 
eliminação de medicamentos da quimioterapia e de evitar que o paciente contraia alguma infecção, visto 
que, ele está em um período de extrema vulnerabilidade e com o sistema imune enfraquecido; 
→ A quimioterapia pode causas suspensão da menopausa, menopausa, andropausa. Isso pode causar ondas 
de calor, ressecamento vaginal, disfunção sexual e perda de libido.; 
→ A gravidez deve ser evitada durante o período de tratamento, visto que, os remédios quimioterápicos e a 
radiação podem causar má-formação fetal. 
*Caso o paciente tenha outra comorbidades que necessitam de medicação ele deve informar o médico e ele 
decidirá a conduta a ser tomada, porém, jamais deverá suspende-los sem orientação médica; 
*Não é proibido o consumo de bebidas alcoólicas, porém, é aconselhado parar ou evitar o seu consumo; 
*Lembrar o paciente das formas de eliminação dos quimioterápicos (urina, fezes, vômito, suor, lágrimas, sêmen e 
leite materno; 
*Efeitos Colaterais: 
→ Queda de cabelo: Pode ser total ou parcial, acontecendo em média entre 14 a 21 dias. Lembrando que 
alguns preferem cortar antes, outros preferem que ele caia naturalmente, logo, a decisão de cortar, usar 
bonés, lenços e perucas deve ser uma decisão única e exclusivamente do paciente e deve ser respeitada. 
Além disso, o médico deve aconselhar que esse efeito colateral é transitório e que o cabelo voltará a 
crescer após a quimioterapia; 
→ Prisão de ventre, para isso: optar por alimentos ricos em fibras (laranja, mamão, ameixa, uva, vegetais e 
cereais integrais), aumentar a ingesta de água, sucos e refrescos, realizar exercícios físicos leves 
(caminhadas), e casos seja um efeito persistente deve procurar o médico; 
→ Diarreia, recomenda-se: dar preferencia a alimentos gelados, líquidos e pastosos, alimentos sem gorduras, 
condimentos como: arroz, batata, cenoura, banana, maçã, caju, goiabada e frango, aumentar a ingesta de 
líquidos; 
→ Feridas na boca, a quimioterapia pode causar feridas como aftas na boca, estômago e intestino, para isso 
recomenda-se a inspeção da boca diariamente, manter a boca sempre limpa utilizando escovas com cerdas 
macias, evitar alimentos ácidos, condimentados e de consistência dura e quente. 
→ Enjoo e vômito, ocorre devido a irritação da parede do estômago e do intestino, nesses casos recomendam-
se: medicação, alimentar mais vezes por dia e em pequenas quantidades, refeições em ambiente calmo e 
livre de odores, mastigar bem os alimentos, não realizar esforços físicos após as refeições; 
→ Hiperpigmentação da pele: uso de protetor solar fator 30 nas áreas expostas ao sol, evitar o sol das 10 
às 16h, usar chapéu ou boné pata a proteção do rosto, manter a pele hidratada usando cremes sem álcool 
e sem hormônio; 
→ Anemia, leucopenia e trombocitopenia, recomenda-se evitar lugares fechados sem ventilação e com 
aglomeração de pessoas, evitar contato direto com animais domésticos, manter boa higiene corporal e 
bucal, inspecionar pele, boca, ouvido, nariz à procura de lesões ou manchas, proteger a pele de ferimentos 
ao se depilar, barbear, cortar as unhas e não espremer cravos e espinhas, bom sono e fazer repouso, 
dieta saudável, medir a temperatura quando perceber alteração, não fazer uso de vacina sem autorização 
do médico; 
IX. Consequências da perda de olfato e paladar na qualidade de vida do paciente 
 
*Falta de apetite (anorexia/inapetência): se a ingesta de alimentos sólidos está sendo difícil, prefira alimentos 
líquidos ou pastosos, como vitaminas batidas com leite e frutas, sucos, sopas, iogurte e sorvete; 
*Boca seca (xerostomia): beber líquidos em pequena quantidade, mas várias vezes ao dia. Molhos, caldos e 
sopas facilitam a mastigação e o ato de engolir; 
→ http://www.santacasabh.org.br/app/webroot/files/uploads/CARTILHA%20ORIENTACAO%20PACI
ENTE%20QUIMIOTERAPIA_REVISAO%20CLIENTE_RETIFICADA%20_DIGITAL%209.pdf 
→ https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf 
 
Os órgãos dos sentidos humanos são estruturas bastante complexas, nos quais se processam mecanismos vitais 
para a sobrevivência da espécie. Tais como: 
*Atração/repulsa a alimentos; 
*Modificações do comportamento sexual (feromônios); 
*Mecanismo evolutivo, nos proporcionando a capacidade de reconhecer um alimento estragado ou até mesmo 
identificar contaminação do ar por efeito de alguns gases tóxicos. 
Os órgãos dos sentidos, para o homem, estão relacionados a inúmeras formas de exploração do mundo tais como: 
olhar, escutar, cheirar, provar, palpar, o que mantém uma significação ao ciclo de vida 
Os impactos das alterações do olfato e paladar está diretamente associado a baixa aceitação dos alimentos, na 
diminuição das interações sociais durante as refeições, na redução do apetite e no prazer em alimentar-se. Além 
disso, as alterações de olfato e paladar pode impactar no desinteresse pelo alimento, baixa ingesta e dificuldade 
na percepção dos sabores dos alimentos. 
Tudo isso, resulta em prejuízos nutricionais, no apetite e na perda de peso podendo ocasionar casos graves de 
emagrecimento e transtornos psicológicos. 
Além disso, a percepção de olfato é extremamente importante para sobrevivência em casos de alerta como, em 
casos de incêndios, curto-circuito, alimentos queimando, vazamento de gás, comida estragada. Dessa forma, 
http://www.santacasabh.org.br/app/webroot/files/uploads/CARTILHA%20ORIENTACAO%20PACIENTE%20QUIMIOTERAPIA_REVISAO%20CLIENTE_RETIFICADA%20_DIGITAL%209.pdf
http://www.santacasabh.org.br/app/webroot/files/uploads/CARTILHA%20ORIENTACAO%20PACIENTE%20QUIMIOTERAPIA_REVISAO%20CLIENTE_RETIFICADA%20_DIGITAL%209.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf
pacientes com perda de olfato sentem-se inseguros em realizar atividades de vida diária quando estão sozinhos, 
pois temem esquecer uma panela no fogo e não perceberem que está queimando, ou um vazamento de gás em 
casa e até mesmo um possível incêndio. Esse temor contribui para que tenham a sensação de dependência, o que 
pode afetar a qualidade de vida desses indivíduos. 
O distúrbio do paladar pode se dar de três maneiras: 
– Ageusia: perda total da capacidade de distinguir sabores; 
– Parageusia: mau paladar, uma espécie de gosto metálico na boca; 
– Fantogeusia: alteração no sabor (exemplo: um alimento doce tem o gosto de amargo). 
→ http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/SgxfdPCyrRBz4HS_2013-5-10-16-11-
50.pdf 
→ https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000801976 
→ https://otorrinoscuritiba.com.br/sem-categoria/disturbios-do-paladar-podem-afetar-a-qualidade-de-
vida-do-paciente.html 
 
 
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/SgxfdPCyrRBz4HS_2013-5-10-16-11-50.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/SgxfdPCyrRBz4HS_2013-5-10-16-11-50.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000801976
https://otorrinoscuritiba.com.br/sem-categoria/disturbios-do-paladar-podem-afetar-a-qualidade-de-vida-do-paciente.html
https://otorrinoscuritiba.com.br/sem-categoria/disturbios-do-paladar-podem-afetar-a-qualidade-de-vida-do-paciente.html

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