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TATIANE COSTA SILVA 8096857 PORTFÓLIO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: ASPECTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-pedagógicos, ministrada pela Tutora Alessandra Correa Farago. Análise das amostras de escritas infantis com base na Psicogênese da Língua escrita Os estudos da Psicogênese da Língua Escrita, desenvolvidos por Emilia Ferreiro e seus colaboradores auxiliaram na identificação dos níveis de evolução da escrita. Em que a apropriação da escrita se apoia em hipóteses do aprendiz, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, tais hipóteses oferecem informações relevantes sobre níveis ou etapas psicogenéticas no processo de alfabetização. Pré-silábico: Nesta fase a criança ainda não compreende que a escrita representa os sons das palavras que falamos, mas faz experimentações diversas, utilizando, simultaneamente, desenhos e outros sinais gráficos – e, por isso, sua representação só é entendida ou ‘traduzida’ por ele mesmo. Além disso, a grafia da palavra pode ser vista como representação das características do objeto que representa, inclusive pela extensão da escrita: se boi é um animal grande, a palavra boi deve ser igualmente grande. Nessa fase de hipóteses sobre a escrita, a criança não admite que se possa escrever ou ler uma palavra com menos de três letras. Silábico: A criança compreende que as diferenças na representação escrita estão relacionadas com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utilizando os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoante, outras vezes apenas vogal, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras. Podendo ou não ter o valor sonoro convencional – por exemplo, BNDA (silábico quantitativo) ou ELFT (silábico qualitativo) são quatro letras que podem representar a palavra elefante Silábico-alfabético: Nesse nível acontece a transição entre silábico e alfabético, coexistindo as duas formas, em que a criança pode escolher as letras de forma ortográfica ou fonética. ela está em uma hipótese intermediária entre o nível silábico e o alfabético e tanto pode representar sílabas completas como representações parciais da sílaba por uma só letra Alfabético: Nesse nível, a criança já entende que a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores, que a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas e a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras. o aprendiz compreende o princípio alfabético, percebendo unidades menores do que as sílabas, os fonemas, e gradualmente domina suas correspondências com os grafemas Referências Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Educação / Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-CEALE Maria das Graças de Castro Bregunci Psicogênese da aquisição da escrita Glossarioceale - Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE) | Faculdade de Educação da UFMG SÃO PAULO 2021
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