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Trabalho de Telemedicina


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Rinite Alérgica e seu Impacto na Asma (ARIA) Fase 4 (2018): Mudança de 
manejo em rinite alérgica e multimorbidade da asma usando tecnologia 
móvel 
Thiago Mendes dos Santos- 202022539 
Sara Batista de Paula- 201620172 
 
Introdução ao Tema: 
 
No ano de 1999 foi realizado um workshop promovido pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) sobre a Rinite Alérgica e seu Impacto na Asma 
(ARIA). A partir deste evento foi elaborado um relatório cuja intenção era 
fornecer maiores informações acerca do diagnóstico e tratamento da Rinite 
Alérgica (RA) com base em evidências científicas. Ao longo dos anos este 
documento foi sofrendo atualizações, e atualmente ele contém 4 fases. 
As Fases do ARIA: 
A fase 1 incluiu o desenvolvimento de um documento baseado em evidências 
para fornecer um guia para o diagnóstico e o gerenciamento da RA e asma 
conjuntamente. Em 2008, o ARIA foi atualizado utilizando o mesmo sistema de 
recomendação, e foi disseminado e implementado em mais de 70 países ao 
redor do mundo. 
Para a Fase 2, em sua revisão de 2010, o ARIA foi a primeira diretriz de 
doença respiratória crônica a adotar a abordagem de Classificação de 
Recomendação, Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação (GRADE), uma 
metodologia avançada de avaliação de evidências e metodologia de 
recomendação para diretrizes. Quando as diretrizes são feitas usando a 
mesma metodologia, as recomendações são semelhantes. 
Na Fase 3, a ARIA focou na implementação de tecnologia para o manejo de 
RA e asma por um grupo multidisciplinar centrado nos pacientes (Mobile 
Airways Sentinel Network [MASK]). O MASK é um diário de RA em formato de 
aplicativo, que pode ser utilizado de forma gratuita através de aparelhos IOS, 
Android etc. 
A proposta da Fase 4 da ARIA é proporcionar um estilo de vida ativo e 
saudável aos pacientes com rinite e asma em todo o ciclo de vida, 
independentemente de seu sexo ou status socioeconômico, com o objetivo de 
reduzir a saúde e as iniquidades sociais globalmente. Esta fase também o 
aprimoramento da fase anterior, utilizando as informações provenientes dos 
usuários do MASK para promover modificações nas diretrizes. 
As fases 1 e 2 do relatório ARIA foram construídas com base no chamado 
Modelo de 8 Passos de Kotter. Esses 8 passos contemplam: estabelecer um 
senso de urgência, criar uma coalização de orientação, desenvolver uma visão 
e estratégia, comunicar a visão da mudança, capacitar outras pessoas para 
agir de acordo com essa visão, gerir vitórias de curto prazo, consolidar ganhos 
e produzir mais mudanças e institucionalizar tais mudanças. 
Graças a esta estratégia o ARIA atingiu totalmente seus objetivos. O relatório 
foi citado em diversos outros estudos, alguns países endossaram o ARIA em 
seus programas nacionais de alergia e serviu de embasamento para a 
aprovação de medicamentos. Entretanto, o modelo dos 8 passos de Kotter 
apresentou algumas limitações e por isso as fases 3 e 4 do ARIA propuseram 
uma modificação a este modelo. 
Conclusão: 
Nos últimos 18 anos, o ARIA tem como objetivo principal fornecer um guia para 
o diagnóstico e gestão da multimorbidade RA e asma aplicável aos países em 
desenvolvimento usando a melhor evidência. 
As Fases 1 e 2 da ARIA foram desenvolvidas de acordo com o modelo Kotter 
de 8 passos e podem ser utilizadas em pacientes com doenças crônicas. No 
entanto, ainda existem necessidades não atendidas para o manejo da rinite e 
da asma na vida real. 
Um segundo modelo de gestão de mudanças foi proposto pelas Fases ARIA 3 
e 4. Foi iniciado pelo desenvolvimento em 23 países de um aplicativo que 
mostrou resultados parcialmente inesperados. Pacientes com AR (e 
possivelmente com asma) não seguem o conselho dos médicos: eles se 
automedicam. Torna-se fundamental aproveitar essas informações e atualizar o 
conceito de tratamento, bem como a adesão ao tratamento, utilizando 
tecnologia móvel e caminhos de cuidado. Este é o objetivo da Fase 4 da ARIA 
e da segunda onda de gestão de mudanças.