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AÇÃO PENAL DE Queixa crime susbstitutiva

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ....º JUIZADO 
ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NATAL NO ESTADO ....... 
 
 
 
 
 
 
 
JULIA AMORIM, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora do RG 
...., portador do CPF ...., residente e domiciliada na rua ...., bairro ...., CEP ...., 
no município de Natal, estado do...., vem mui respeitosamente perante Vossa 
Excelência, por intermédio do seu advogado subscrito, de acordo com o art. 44 
do CPP, com endereço comercial situado na ...., bairro ...., cidade do Natal, no 
estado do ...., endereço eletrônico ...., com os fundamentos do artigo 29, 41 e 
44, todos do Código de Processo Penal, artigo 100, § 3º do Código Penal e 
artigo 5, inciso LIX da Constituição Federal, AJUIZAR: 
 
 
QUEIXA CRIME SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA 
 
em face de JOÃO ALFREDO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador 
do RG ...., portador do CPF ...., residente e domiciliado na rua ...., bairro ...., 
CEP...., cidade do Natal, estado do ...., em razão dos fatos a seguir narrados: 
 
 
I - DA TEMPESTIVIDADE 
 
Considerando que os fatos narrados abaixo ocorreram na data de ...., a 
presente queixa-crime é tempestiva, pois já se passaram 30 dias e o MP se 
omitiu de fazer a denúncia, caso que cabe a Queixa-Crime Subsidiária da 
Pública uma vez, que conforme artigo 29 e o 38 do Código de Processo Penal, 
o prazo para a propositura da ação se esgotará apenas em: ...... 
Isso porque contam-se seis meses após a ciência do Querelante da 
autoria do crime (artigo 38 do Código de Processo Penal), bem como 
considera-se o primeiro dia e exclui-se o último dia do prazo 
(artigo 10 do Código Penal). 
 
 
II - DOS FATOS 
 
No dia 15/11/2020, por volta das 12 horas, João Alfredo, comerciante do 
município de Natal, amarrou as mãos e os pés de um quilombola e espancou-o 
ao ar livre, dando chutes em suas costas, cabeça e demais partes do corpo. 
 A vítima chorava com o rosto voltado para o chão. Populares viram a 
cena e nada fizeram para salvar o quilombola do ato bárbaro cometido contra 
ele. 
 Horas depois, a vítima veio a óbito. O quilombola, Javanio Sales era 
morador de rua e tinha sido acusado de jogar umas pedras no comércio de Joao 
Alfredo, após João Alfredo ter espalhado pela cidade que Javanio era um 
drogado morador de rua. Questionado sobre o ato bárbaro que cometeu, o 
QUERELADO disse: “não estou arrependido, eu faria isso quantas vezes fosse 
preciso para defender o que é meu”. Considerando que foi descoberta a autoria 
e formalizado o Inquérito Policial com prova robusta de materialidade e autoria e 
que os autos permanecem com o MP há mais de 30 dias, sem qualquer 
manifestação por parte desse. Caso que legitima a QUERELANTE impetrar 
Queixa-Crime Subsidiária da Pública. A mãe da vítima Dona Julia Amorim, está 
legitimada a demanda a queixa-crime substitutiva cabível. 
 
 
III - DA LEGITIMIDADE 
 
Legitimação ativa concorrente: A QUERELANTE dispõe de legitimidade 
para mover Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, na forma prevista pelo 
art. 29, do CPP e art. 5º, LIX, da CF, assim como dispõe também o CPP em seu 
artigo: 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676856/artigo-29-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728168/inciso-lix-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente 
por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação 
passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
 
 
 
IV - DOS DIREITOS 
 
Eis que a autoria está devidamente demonstrada acerca dos fatos 
formalizado no Inquérito Policial com provas robustas de materialidade e autoria. 
A materialidade está evidenciada por meios da coleta das imagens de 
câmeras de segurança dos comércios próximos, que filmaram a citada 
empreitada criminosa exercida pelo QUERELADO. 
Assim, o QUERELADO acometeu o crime previsto no artigo 121, §2º, II, 
III e IV do Código Penal, sendo assim requer a QUERELANTE seja recebida a 
presente queixa, sendo o QUERELADO citado, ainda que por edital, iniciada a 
persecução penal, garantindo a ampla defesa e contraditório, e, ao final, 
julgado procedente e condenar o querelante as sanções cominadas na pena 
prevista. 
 
 
V - DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, reiteram-se as cordiais e respeitosas saudações, 
além de requere, 
a) Que seja julgada procedente a presente demanda a condenar o 
QUERELADO pelo cometimento do crime previsto no artigo 121 §2º, II, III e IV 
do Código Penal; 
b) Além de oportunamente inquiridas as testemunhas abaixo arroladas; 
c) Por fim, seja o QUERELADO condenado as sanções previstas como 
medida de Justiça. 
d) Requer provar por todos os meios de provas admitidas em direito; 
a) Pleiteia, por fim, nos termos do artigo 387, inciso IV, do Código de 
Processo Penal, que seja ao final fixado valor mínimo de indenização ao 
querelante. 
 
Nestes termos, 
 
pede e espera deferimento. 
 
 
LOCAL, DATA. 
 
 
 
________________________________________ 
ADVOGADO 
OAB/UF 
 
 
 
 
Rol de testemunhas: 
 
1– ...... qualificada na p. x; 
2 – ...... qualificada na p. y; 
3– ...... qualificado na p. z.

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