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UNITPAC
TICS – Semana 09 – SOI V
Acadêmica: Evellyn Samila Paula da Silva
Professora: Lillian Christian
Doença Rara - Vacina Oxford – COVID
1) Como diagnosticar clinicamente a Síndrome de Guillain-Barré? Qual a propedêutica (exames) mais adequada?
A síndrome de Guillain-Barré é uma polirradiculoneuropatia periférica inflamatória aguda, podendo ter 4 cursos da doença, sendo eles: 
· polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda
· neuropatia axonal motora e sensitiva aguda 
· neuropatia axonal motora aguda 
· síndrome de miller-fisher – oftalmoplegia, ataxia e arreflexia
A doença é considerada uma paralisia flácida ascendente, onde o comprometimento vai desde o deambular até complicações respiratórias. 90% dos casos o inicio do quadro inicia em membros inferiores ascendendo até face no decorrer de sua evolução. Neste caso, a desmielinização inicial provoca fraqueza, paresetesia, perda de força e sensibilidade, sendo todos os sintomas bilaterais.
Com o quadro progressivo e a destruição da bainha de mielina, há exposição das fibras nervosas e consequente ataque das células de defesa. Nesse caso, o acometimento do axônio gera um quadro de plegia, tetraplegia, insuficiência respiratória, arreflexia. Já quando há o acometimento do sistema nervoso autônomo, há inicio do quadro de sudorese, labilidade pressórica, taquicardia, disfagia. 
Após o período agudo, a doença entra em estado de platô, onde o paciente pode ter recuperação gradual da função motora, mas há chances do paciente permanecer com sequelas. 
	Para o diagnóstico da doença é importante, principalmente, uma anamnese bem detalhada, descrevendo os antecedentes há 1-3 semanas, como gastroenterite, infecção de VAS, cirurgias, vacinas e etc. Bem como, também é importante realizar o exame físico desse paciente, sendo os principais achados a hipo ou arreflexia dos reflexos tendinosos e fraqueza bilateral
Além disso, o exame de punção lombar auxilia ao verificar a dissociação albumino-citológica. Na eletroneuromiografia é possível identificar alterações no funcionamento do sistema nervoso periférico, como bloqueio de condução, dispersão temporal anormal, prolongamento ou ausência da onda F, distúrbios na velocidade de condução e na amplitude do impulsos.
2) O que encontramos na Punção Lombar destes pacientes?
Na análise do LCR é possível identificar um achado comum na doença de Guillain-Barré, a dissociação albumino-citológica, ou seja, há um grande concentrado proteico (hiperproteinorraquia), mas com pouca contagem celular. 
Referências:
HAUSER, Stephen L.; JOSEPHSON, S Andrew. Neurologia clínica de Harrison. 3ª. Edição, Editora Artmed, 2015
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012.
ROWLAND, L. P. MERRIT – Tratado de Neurologia. 13.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018

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