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COMPORTAMENTO GOVERNADO POR REGRAS

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COMPORTAMENTO GOVERNADO POR REGRAS
A coerção fala de consequências e o comportamento governado por regras fala do antecedente.
	É um antecedente que sinaliza que determinada resposta será reforçada.
	SD’s verbais que descrevem ou especificam uma contingência.
	‘Se...então’.
	 O que fazer e quais serão as consequências.
	A aprendizagem por regras é mais rápida e produz menos contato com S aversivos.
	
	Aprender por regras é seguir o que uma outra pessoa está falando e a aprendizagem por contingência é diferente, é experimentar e aprender como agir diante de determinadas situações.
	Quando utilizar regras? Em situações muito específicas pois podem gerar efeitos adversos.
	Efeitos adversos no uso inadequado da regra na clínica comportamental:
· Dependência: se o terapeuta o fornecer regras o cliente não vai aprender a analisar as possíveis variáveis controladoras dos seus comportamentos e o curso de ação a partir disso. Cliente terá dificuldades com novas situações.
· Insensibilidade: dificuldade em se adaptar a novas contingências. Não consegue perceber o que o ambiente espera da pessoa. Quando a pessoa cria as próprias regras a probabilidade de ficar dependente é menor, já que está sendo treinado para analisar as relações entre o comportamento e consequências. A aprendizagem por regras é mais rápida, mas não a melhor, o ideal é a aprendizagem por contingências.
Autoconhecimento é a pessoa descrever o próprio comportamento.
· Submissão ou baixa assertividade: dificuldade de ficar sob o controle de si, dizer não. Quando isso acontece no consultório é ideal ajudar o cliente a fazer um reforço no comportamento diferencial, quando o cliente consegue dizer não e se posicionar é o ideal. “Se eu tenho que seguir regras eu não posso dizer não’’, comportamento submisso.
· Quando tudo dá errado: cliente segue a regra proposta pelo terapeuta e não é reforçado, ou até é punido.
Evitar correr o risco de o terapeuta ser responsabilizado pelo prejuízo do cliente.
O certo é ajudar o cliente a discriminar os comportamentos, para ele saber qual a melhor opção do repertório pode ser melhor para ele.
Quando as regras não são seguidas, geralmente dois padrões:
1. Autorregra ser incompetente por não seguir a orientação do terapeuta. O cliente pensa que não serve para nada porque não consegue seguir o que o terapeuta disse.
2. Mentir.
Autorregra ‘sou incompetente’: quando o terapeuta diz para o cliente o que fazer ele está fazendo o mesmo que todos já fizeram na vida do cliente, terapeuta oprimindo o cliente assim com os demais fizeram com ele.
Mentir: evitar a consequência proveniente daquele que forneceu a regra. Forma de contracontrole.
Distorção do tato (mentir)
Resistência:
Outra pessoa fornece a regra e é rechaçada. ‘Não vou fazer só porque tal pessoa mandou fazer’.
Alternativa: cliente formular a autorregra.
Papel do terapeuta: criar condições para que o cliente formule a autorregra e para que consiga segui-la. Aprender a perceber seu próprio ambiente e como agir. Ajudar a desenvolver o autoconhecimento do cliente.
Correspondência entre dizer e fazer:
O cliente dizer que é controlado por determinadas consequências e que geralmente são diferentes daquelas que o controlam o comportamento fazer.
Dizer e Fazer são controlados por diferentes consequências por isso é comum falar algo e fazer outro.
Não adianta descrever o comportamento e identificar as variáveis controladoras e conhecer as consequências, é essencial que se modifiquem as contingências mantenedoras.
No exemplo de pais controladores, até chamar os pais para que estes recebam melhor o que os filhos estão dizendo.
A alternativa trabalhosa é modificar as contingências que operam o comportamento descrito na regra, ou fazer com que o cliente modifique essas contingências sem que este use as regras para isto.
Quando fornecer regras:
· Fase inicial da terapia:
1. Quando há limitação do repertório de observação e descrição de contingências;
2. Útil quando há um tempo curto de terapia;
3. Ajudar o cliente a perceber as regras e as consequências de segui-las;
4. Melhora do repertório, aos poucos a regra vai sendo retirada.
· Fase final da terapia:
1. Pontos a serem trabalhados;
2. Sugestões de leituras e filmes;
3. Listas de atividades com reforço positivo;
4. Reforço diferencial para escolha e descrição das contingências.
Observar (como/quando fornecer regras):
· Probabilidade de a regra ser seguida.
· Efeito sobre o vínculo terapêutico.
· Efeito terapêutico sobre o cliente. 
· Perguntar se o cliente concorda com a regra.
· Auxiliar o cliente a identificar as consequências de seguir a regra, ‘o que pode acontecer se você fizer tal coisa?’
· Nas tarefas de casa cuidar para não parecer manipulação.
Desaconselhável:
· Emissão de regras imperativas ‘faça isso, faça aquilo’;
· Emissão de regras implícitas que não descrevem a contingência inteira.
Por que as regras são utilizadas?
Reforçador imediato para o terapeuta.
Custo da resposta.
Sempre pensar na questão ética, estou fazendo para mim mesmo? Me ver como bom terapeuta ou por que é bom para o cliente?

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