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LUANA PONS POSSER – ATM 25/2 - FEEVALE resumed.lu VÍRUS Rotavírus Norovírus Mastadenovírus Sapovírus Astrovírus CARACTERÍSTICAS - Maior causador de mortes, principalmente em crianças – ESPÉCIE A (B, C e H também contaminam humanos) - Genoma de RNA - 11 segmentos de fita dupla - Não envelopado - Camada tripla - O gene NSP4 – enterotoxina – lesa o epitélio intestinal - impede a absorção de água - auxilia na reprodução do vírus mas destrói a célula mais rápido - Resistente à temperatura e pH estomacal - Se replica nos enterócitos próximos ao ápice das vilosidades do intestino delgado - RNA fita simples - Não envelopado - Diarreia dos cruzeiros - Causa gastroenterite aguda - Lesão do epitélio gastrointestinal - Genoma de DNA de fita dupla linear não segmentado - Classificados em espécies de A a G - Os entéricos mais associados a gastroenterites são da espécie F - Excreção em densidades elevadas nas fezes humanas - Estáveis no meio ambiente, resistentes à luz UV, O3, cloro, variações de pH e temperatura, estáveis no TGI - HAdV-50 (espécie B) e HAdV-51 (espécie D) em imunodeprimidos - RNA fita simples - Não envelopado - Pode infectar humanos e suínos - RNA fita simples - Não envelopados - Surtos (similar NoV): escolas, creches, hospitais, asilos, quartéis, zonas rurais TRANSMISSÃO - Via fecal – oral - Consumo de água e alimentos contaminados - Contato pessoa-pessoa - Superfícies contaminadas - Aerossóis - Água ou alimentos contaminados (ostras, saladas) - Fontes comuns de contaminação - Superfícies contaminadas e tocar na boca, nariz ou olhos - Pessoa - pessoa - Não lavar as mãos após ir ao banheiro ou antes de se alimentar - Aerossóis - Aerossóis - Secreções oculares - Secreções respiratórias - Via fecal – oral - Água e alimentos contaminados - Via fecal – oral - Consumo de água e alimentos contaminados - Contato pessoa-pessoa - Superfícies contaminadas - Aerossóis - Via fecal-oral - Pessoa – pessoa SÍTIOS EXTRAINTESTINAIS - Na infecção primária pode atingir o sistema nevoso central, se chegar no liquor pode causar meningite, encefalopatia e encefalite. - Em crianças imunocomprometidas pode causar alterações no fígado e em outros órgãos - Quando dectado na orofaringe de crianças causa sintomas de infecção respiratória com ou sem gastroenterites Não atinge - Infecções respiratórias: febre, traqueobronquite, pneumonia - Febre faringoconjutival: dor de cabeça, febre e mal-estar, conjuntivite + faringite, adenopatia cervical, exantemas - Conjuntivites: Epidêmica – Folicular aguda – Não atinge Há registros de casos de detecção no SNC m crianças com morte por encefalite LUANA PONS POSSER – ATM 25/2 - FEEVALE resumed.lu - Infecções urinarias: Cistite aguda hemorrágica – febre, disúria, hematúria, + comum em meninos Outras – orquite, nefrite, cervicite com lesões vesiculares ulcerativas - Miocardite; Pericardite; Meningite; Artrite POPULAÇÃO + AFETADA Crianças Principal gastroenterite viral em adultos Crianças menores de 4 anos Crianças Crianças SINAIS E SINTOMAS - Diarreia líquida branda persistente por 3 a 8 dias. Casos mais graves chegam a 22 dias. (Incubação de 1 a 3 dias) - RN costuma ser assintomático - A perda de fluidos e eletrólitos associado à dificuldade de acesso ao sistema de saúde pode levar à morte - Durante o 1º episódio o vírus é excretado pelas fezes e vômitos por vários dias em concentrações elevadas. - Incubação de 24h a 48h (10 – 51h) - Duração da doença aguda: 24h a 48h - Gastroenterite moderada (raramente grave) - Infecção assintomática (em alguns casos excreta o vírus pelas fezes por meses e até anos) - Gastroenterites sorotipos 40-41 (HAdV-F): lesões no TGI, atrofia das vilosidades e hiperplasia compensatória das criptas, má- absorção e perda de fluidos - Incubação de até 8 dias - Diarreia moderada - Assintomática - Diarreia aguda de moderada a grave em crianças, adultos e idosos - Quadro grave em imunossuprimidos - Incubação varia de 1 - 4 dias, os sintomas podem durar até 4 dias - Diarreia primariamente e vômito, febre e dor abdominal ocasionalmente. DIAGNÓSTICO Laboratorial: - EIA/ELISA (Ensaios imunoenzimáticos) - IF (imunofluorescência) - Teste de antígenos virais (strip-tests) - RT-PCR > qRT-PCR Diferencial – 4 critérios indicativos segundo Kaplan at al (1982): - Vômito em mais de 50% das pessoas afetadas em um surto - Incubação de 24h a 48h - Duração entre 12h e 60h Não identificação de bactérias na coprocultura Laboratorial: - EIA/ELISA - RT-PCR > qRT-PCR Laboratorial: - Detecção de antígenos - Isolamento viral - IF - EIA/ELISA - Teste de neutralização - Hemadsorção - Hemaglutinação - PCR ou qPCR Laboratorial: - Isolamento viral - RT-PCR ou qRT-PCR - Sequenciamento Laboratorial: - EIA/ELISA - IF - RT-PCR > qRT-PCR - Microscopia eletrônica - Isolamento em células * HEK (células de rim de embrião humano) * T84 (células de carcinoma de cólon humano) * HT-29 (células de adenocarcinoma de cólon humano) * MA-104 (célula de rim fetal de macaco verde africano) LUANA PONS POSSER – ATM 25/2 - FEEVALE resumed.lu PREVENÇÃO Vacinação via oral – Rotarix (SUS) e RotaTeq Não existe vacina para controle da diarreia - Boas condições sanitárias e higiene pessoal - Não existe vacina contra a infecção entérica de HAdV - Produção de Ac contra reinfecção pelo mesmo sorotipo Não há vacina Não há vacina TRATAMENTO Suporte: hidratação e alimentação apropriados, SRO, em casos graves deve ser usada hidratação parenteral inicialmente Suporte: hidratação e alimentação apropriados, SRO, em casos graves deve ser usada hidratação parenteral inicialmente Suporte: hidratação e alimentação apropriados, SRO, em casos graves deve ser usada hidratação parenteral inicialmente Suporte: hidratação e alimentação apropriados, SRO, em casos graves deve ser usada hidratação parenteral inicialmente Suporte: hidratação e alimentação apropriados, SRO, em casos graves deve ser usada hidratação parenteral inicialmente EPIDEMIOLOGIA - Praticamente todas as crianças de 3 a 5 anos já tiveram pelo menos um episódio de diarreia por RV - A gravidade é idade-dependente - Acomete mais crianças entre 6 meses e 2 anos de idade. É o principal causador de mortes dessa faixa etária. - É mais comum em países em desenvolvimento (6 a 9 meses) e em países desenvolvidos acomete mais crianças de 2 a 5 anos - Primeira infecção é mais grave quando ocorre entre 3 e 24 meses - 90% dos óbitos são em países africanos Responsável por até 50% de todos os surtos de gastroenterites - Responsável por 15% dos surtos de gastroenterites no mundo - Comum em regiões de clima temperado, prevalência de mastadenovírus entérico - Comum em águas contaminadas de piscinas, mar, recreação, consumo e fômites Detectados na Europa, Américas, Ásia, Oceania No Brasil: - Belém do Pará - Soroprevalência de 13,9% em crianças com 6 meses e 64,9% com mais de 2 anos; - Rio de Janeiro: Surto – 33% positivo para astrovírus - Minas Gerais: comunidade indígena, surto – 56% positivos para astrovírus. OUTROS VÍRUS QUE CAUSAM GASTROENTERITES – VÍRUS ENTÉRICOS EMERGENTES: Bocavírus humano, Vírus Aichi, Salivírus, Cosavírus humano, Vírus Saffold...
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