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PAPER 3 Infância e suas linguagens - A importancia da Ludicidade

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7
Infância e suas Linguagens
A Importância da Ludicidade
Felipe Tiago da Silva Rosa¹
Nilza de Melo Lisboa Rocha¹
Walisson Lisboa de Sá Menezes¹
Profa. Mônica Maria Vieira Lima Barbosa²
	
RESUMO
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica das crianças, portanto, deve ser um alicerce e pilar de uma educação de qualidade ao longo da vida, pois nesta fase elas devem ser inspiradas a se desenvolver e aprender a explorar o mundo. Para o desenvolvimento do presente trabalho, alguns estudos têm sido realizados com métodos qualitativos e descritivos, com o objetivo de esclarecer as múltiplas linguagens da infância e o grau de participação em jogos e brincadeiras nessa situação, enriquecendo assim nosso mundo acadêmico. Por meio da pesquisa, podemos aprender mais sobre o assunto, portanto, no processo de fazer planos de aula e entender as crianças, poderemos melhorar habilidades e assim usar variadas ferramentas com mais segurança.
Palavras-chave: Infância. Linguagem. Ludicidade. 
1 INTRODUÇÃO
As crianças interagem, aprendem e se expressam para entender seus corpos e o mundo ao seu redor utilizando as múltiplas linguagens. Os professores desempenham o papel de potencializar e pesquisar essas linguagens no processo de educação.
 O presente trabalho abordará as diferentes formas de trabalhar com crianças e tratará das mais abordadas múltiplas linguagens da infância que são a linguagem oral e escrita, a contação de história, a linguagem audiovisual, a linguagem das artes visuais e a influência dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança. 
Ressaltamos que existem teorias que implicam em diversos outros tipos de linguagens infantis, como podemos observar no poema de um educador italiano:
As cem linguagens das crianças
A criança é feita de cem.
A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar,
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem),
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar,
De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e, de cem,
roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação,
O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário, as cem existem.
(MALAGUZZI,1995.)
Como observamos na poesia, a criança é um mar de possibilidades, vários tipos de linguagens, um ser em construção e por isso refletiremos algumas abordagens que devem serem vistas como aspectos para serem trabalhados no ambiente educacional e familiar. 
2 A CRIANÇA E SUAS MÚLTIPLAS LINGUAGENS
A linguagem passa pelo trabalho na educação infantil, anexo a brincadeira e a interação, embasa os fundamentos do processo pedagógico junto às crianças. Por vezes quando falamos em linguagem é comum remetermos à linguagem oral e escrita, igualmente fundamental para o desenvolvimento infantil, no entanto, alguns professores acabam priorizando essas duas formas de linguagem na educação das crianças, em detrimento de outras, privando-as de novas vivências, novas experiências que ampliem seus conhecimentos. Nesse sentido, a educação infantil vem buscando superar esse entendimento de linguagem e considerando que a criança se comunica e se expressa por meio de múltiplas linguagens.
Conforme já mencionado, consideramos que a criança não se utiliza apenas da linguagem oral para se comunicar. É possível observar, que desde mais tenra idade, essa comunicação pode ser observada através de movimentos corporais, de sons, da música, da dança, do desenho, etc. Palomo (2001) afirma que a linguagem é um sistema complexo de significado e comunicação, que pode ter dois tipos: verbal, cujos símbolos são palavras e não-verbal, que usa outros sinais, como as imagens, os sons, os gestos. A seguir, discutiremos as múltiplas linguagens comumente mencionadas na área da educação infantil.
2.1 A LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
A comunicação na vida do indivíduo está presente desde seu nascimento. Ainda quando bebê expressa o que sente ou o que quer corporalmente. Primeiramente surgem os balbucios, que é a emissão de sons mais ou menos articulados, sem significação. Surge também o brincar com o corpo de onde saem os sons, depois brincam com estes sons e com aquilo que ouvem dos que o cercam. Usam principalmente o choro para se comunicar seguidamente o choro dá lugar à fala. É importante salientar que a comunicação se desenvolve primeira no âmbito familiar. Sendo assim, hoje com as crianças iniciando na escola com poucos meses de vida, ela se depara com um ambiente totalmente novo, e é função dos professores ajudar ela nesta mudança, fazendo um enlace das experiências em casa com as experiências escolares. Portanto, assim a comunicação se desenvolverá de maneira mais eficaz e logo surgirá a fala inicial desta criança. 
Deve haver um crescente interesse dos educadores em pesquisar o desenvolvimento da linguagem oral, não deixando de se comunicar espontaneamente no dia a dia com as crianças, mas também lembrando de que deve haver enriquecimento do repertório de fala, formulando experiências que envolvam esta linguagem. Conforme o crescimento da criança, a comunicação vai sofrendo transformações e se aprimorando, depois de certo tempo a escrita se torna um meio de comunicar-se também. 
Preocupando-se em trabalhar todos os aspectos de comunicação, torna-se então fundamental o trabalho com a linguagem escrita. Várias são as ações que, como professor, podemos compor na rotina das aulas, para enriquecer as interações verbais e escritas contribuindo assim para a aprendizagem e desenvolvimento do aluno. 
Durante a rotina desenvolvida na escola as crianças participam de atividades que muitas vezes acontecem de forma não tão rígida, como por exemplo, o momento da alimentação, do parque e da higiene. Enquanto participam dessas atividades as crianças prestam atenção no que está escrito ao seu redor e conversam utilizando assim a comunicação espontaneamente. Sendo assim essas atividades de rotina podem ser muito mais proveitosas e exploradas, intencionalmente pelo professor. Trabalhando os aspectos da linguagem oral e escrita de modo objetivo mesmo nesses momentos mais normais do cotidiano. 
A comunicação no início será baseada em jogos de linguagem, como em frases que indicam o que pode ou não ser feito como: “Não pode subir aí!” ou “Você ainda não sabe usar a tesoura.”. Em frases que indicam nomeação como: “cadê a mamãe? Achou!” e também pelo contar usando a criança para relatar fatos que já vivenciou ou até mesmo contos de fadas ou contos populares. A partir daí a criança irá se instrumentalizar, se apropriando das características da linguagem oral aos poucos e aprendendo utilizá-las de acordo com suas possibilidades. Na primeira infância a comunicação oral é fundamental, por meio da conversa que o adulto coloca a criança em contato com a linguagem oral e aos poucos a criança é apresentada à discussões e assim é condicionada a interpretar o outro e não apenas a ser interpretada. 
No ambiente escolar devem-se priorizar os espaços de leitura tanto para que os adultos leiam e mostrem os livros para as crianças como para que os próprios alunos possam ter acesso a eles apreciando as figuras, manuseando suas páginas e acompanhando a história, podem ser cantos com almofadas e tapetes nos quais se encontram os livros para que eles possam ser alcançados. No caso dos contos de fadas, desenvolve na criança a imaginação onde eles mesmos se imaginam princesas, bruxas, heróis, lobos e assim promovem o desenvolvimento do discurso da narrativa que é importante também para a construção da escrita. Nesses momentos, o professorpoderá incluir na atividade, conversas, desenvolvendo e ampliando assim também a linguagem oral. 
Por meio da participação nesse tipo de situação as crianças acabam conquistando a capacidade linguística de falar e de ouvir. Através do olhar do professor e com a intervenção dele as crianças estarão aptas a usar de sistemas alternativos de linguagem até recursos que valorizem outras formas de expressão como expressão corporal. Não é apenas o vocabulário da língua que se amplia, mas também a compreensão do mundo e assim a capacidade de pensar em soluções para as diversas situações que vão se apresentar pela vida.	
2.2 A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
A contação de história é considerada a cartilha com a qual a criança aprende a ler sua mente, na linguagem que permite a compreensão antes de se conseguir maturidade intelectual. Ouvindo histórias sejam elas tiradas de livros ou vivências significativas é que a criança aprenderá a construir narrativamente suas experiências e assim se constituirá um sujeito cultural. Contar histórias é também um gesto de carinho para com as crianças, e diversos mundos onde a criança ampliará sua capacidade de imaginar, criar e vivenciar momentos novos e aprender.
Devemos mostrar o livro para classe virando lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta lentamente a parte inferior do livro, aberto de frente para o público. Narrar com o livro não é, propriamente, ler a história. O narrador a conhece, já a estudou e a vai contando com suas próprias palavras, sem titubeios, vacilações ou consultas ao texto, o que prejudicaria a integridade das narrativas. (COELHO, 1999, p. 33)
Como citado acima, existe uma abordagem primordial do contador, o modo como é expresso para a criança, torna essa linguagem uma descoberta de mundos e possibilidades na sua mente. O professor necessita para isso, um domínio quem só vem com preparação anterior e total noção da história contada. 
As crianças podem associar as histórias que leem ou escutam com situações que elas vivem, o que ajuda no desenvolvimento de formas de lidar com dificuldades, sentimentos e emoções. Além disso, é um estímulo à memória, já que relembram experiências que viveram ou que escutaram seus parentes contarem, por exemplo. Com essa prática, as crianças encontram, no momento de leitura, um caminho para criar relações entre memórias e afetos.
 Figura 1 – Professora Selma machado contando histórias
 FONTE: Jornal A Voz da Serra (2019).
2.3 A LINGUAGEM AUDIOVISUAL
A linguagem audiovisual possui uma linguagem própria que instiga uma interpretação de seus diversos aspectos e recursos, sejam eles, projetados nos sons, cores, personagens, cenários, roteiro etc. Ele é uma forma de diversão, no entanto, torna-se um meio importantíssimo no processo de educar e aprender, pois, é rico em informações, que prendem nossa atenção, devendo assim, ser analisado criticamente. O recurso audiovisual na maioria das vezes tem uma linguagem temporal que é diferente da real. Anos correm em apenas um minuto. Também por meio da análise de produções audiovisuais que proporcionamos a educação do “olhar” do educando sobre as imagens, filmes, programas, documentários, fotos etc.
As crianças começam a produzir audiovisual cada vez mais cedo em canais de youtube, aplicativos de celular e redes sociais, e a maioria aprende fazendo. São parte de uma geração que já nasceu nesse contexto e que aprendeu a brincar com o toque de telas e grandes repertórios de imagens. E se já criam, roteirizam, editam e montam seus próprios vídeos de forma espontânea e experimental, como o fazer audiovisual se converte em forma de expressão ativa e crítica e abre novos caminhos de linguagem.
2.4 MÚSICA E ARTES VISUAIS
Cantar ou ouvir músicas é algo que toda criança adora devido ao fato de ser uma linguagem que lhe acompanha desde a gestação, sendo com canções de ninar ou mesmo pelo gosto musical da família. Na Educação Infantil a música está presente de diversas formas no dia a dia das crianças, podendo ser constatada em momentos como a chegada, hora do lanche, na hora do soninho com canções suaves e tranquilas, para iniciar uma contação de história ou uma atividade e até mesmo na hora da chamada. 
As artes, especialmente, as esculturas, colagem e pintura são formas de linguagem que expressam, comunicam e atribuem sentidos as sensações, sentimentos, pensamentos e a realidade por meio da organização de vários elementos como linhas, formas, pontos, tridimensionalmente estruturados ou não, além de volume, espaço, cor e luz. 
A linguagem está presente na educação infantil de formas diversas. Muitos professores acabam priorizando a linguagem verbal e escrita na educação das crianças, no entanto, pensamos que isto vem sendo superado em favor de uma prática que busque o desenvolvimento pleno dos pequenos, considerando ainda, que estes se comunicam por meio de múltiplas linguagens. Cada vez mais as crianças vivenciam suas infâncias em um espaço coletivo de educação e cuidado que ainda estamos conhecendo e procurando transformar.
3 O FATOR LÚDICO PERANTE AS LINGUAGENS INFANTIS
Todas as linguagens mencionadas tem na ludicidade uma das maneiras mais fáceis de desenvolvimento, o ato de jogar e brincar pode ser usado como ferramenta no crescimento da criança, tanto mental, como físico. Conforme Gobbi e Pinazza (2015, p. 9), “Essa forma de conhecer o mundo é viabilizada pelo lúdico, pela autonomia do brincante em decidir, ter agência, de compartilhar, de aprender com os outros e de expressar significados”.
As vantagens escondidas no simples ato de brincar são imensas, sendo nestes momentos que a criança desenvolve sua autonomia, criatividade, sua identidade, também é nestes momentos que ela incita a sua imaginação e imitação, adquire senso de justiça, aprende a conviver e a socializa.
 Figura 2 – Várias linguagens no ato de brincar
 
 FONTE: Portal do Mestrado em Educação do Campus do Pantanal da UFMS (2019)
É no ato de brincar que ela percebe que é muito mais agradável brincar com outras crianças do que sozinha, sendo assim ela desenvolve também o respeito pelo próximo, aprende a dividir os brinquedos, esperar sua vez de falar ou brincar, ouve a opinião dos amigos, é estimulada a cumprir regras, respeitar limites entre outros tantos progressos. É também através das brincadeiras que a criança se expressa e assim se comunica.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
	Foi usada a pesquisa bibliográfica e netnográfica, com métodos qualitativos e descritivos por meio de métodos virtuais, como e-books, sites e artigos publicados, delimitando um critério claro, de análise e revisão dessas matérias, para melhor aprofundamento dos temas abordados. Por meio de diversas pesquisas em sites públicos, coletamos três amostras da utilização das múltiplas linguagens infantis em projetos escolares de instituições brasileiras (para efeito de privacidade denominamos em Escola A, B e C), reforçando mais abaixo o trabalho realizado.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
TABELA 1 – PROJETOS ESCOLARES QUE TRABALHAM AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS DAS CRIANÇAS
	Instituição
	Escola A
	Escola B
	Escola C
	Nome do Projeto
	Projeto Folclore
	Projeto Circunferências
	Projeto Mala Viajante
	Linguagens utilizadas
	Contação de história, Dança, Ludicidade
	Arte, Ludicidade
	Oral, Música, Ludicidade
	Objetivo
	Reforçar a identidade cultural, e ensinar os movimentos folclóricos existentes.
	Propiciar aos estudantes uma nova maneira de lidar com o conhecimento de forma interativa.
	Estimular a prática da boa leitura, e da boa música, além de aguçar o imaginário e o vocabulário das crianças.
	Desenvolvimento
	Com o tema Cantiga de Rodas, as turmas do 1º ao 5º ano, matutino e vespertino, fizeram lindas apresentações de clássicos das Cantigas de Roda Populares no Brasil, como Ciranda, Cirandinha; Peixe vivo; Alecrim; Cai cai balão, dentre outras, num cenário cuidadosamente preparado para eles
	Inspirados na obra de arte do pintor Robert Delaunay intitulada Rhythm1, do ano de 1938, os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II criaram uma composição com círculos e circunferências, orientados pela professora de Matemática, Aline Figueiredo.
	Através da visita da mala viajante e suas surpresas, que poderá vir em forma de livros ou de uma boa música para ser apreciada com a família.
	Ano
	2020
	2019
	2020
Fonte: Autoria, 2020. 
Como observamos na Tabela 1, as Escolas e seus projetos focam no uso das diversas linguagens para o desenvolvê-los, a ludicidade é fator comum em todas elas, indicando a importância desse método e sua crescente usabilidade nos diversos meios educacionais atuais como não só um momento de descontração, mas como ferramenta fundamental no desenvolvimento da criança. A Escolas A, além de toda a formação que as múltiplas linguagens proporcionam, desenvolve na dança, o físico das crianças. A escola B fortalece no seu projeto a curiosidade artística, por meio da pintura e desenho. Já a Escola C aumenta o desejo do seu aluno na leitura e na música, além de levar esse ambiente aos familiares.
6 CONCLUSÃO
Salientamos com este trabalho, que as diferentes linguagens abordadas são de uma magnitude sem igual para colaborar com a Educação Infantil, sendo capaz de serem utilizadas como base para um trabalho bem elaborado e concebendo um desenvolvimento significativo nas crianças. A criança na Educação Infantil é receptora de novas experiências e toca ao professor certificar que sejam as melhores possíveis, pois para elas isso será algo que vai marcar sua memória. Essas, e outras linguagens, não devem servi, em práticas pedagógicas deste nível de educação, de pretexto para complementar a atividades realizadas, ou espaços da rotina escolar. 
Faz-se necessário que um planejamento sério e sistemático, para que espaços significativos de desenvolvimento e aprendizagem sejam construídos para a criança. A presente obra teve como objetivo esclarecer sobre as múltiplas linguagens da infância, nos possibilitando aprender mais, e usufruir deste tema para anexar este conhecimento ao nosso dia a dia através das pesquisas e práticas feitas para respaldar o nosso trabalho.
REFERÊNCIAS 
COELHO, Bethy. Contar histórias uma Arte sem idade. São Paulo: Ed. Ática, 1999.
GOBBI, Marcia Aparecida; PINAZZA, Mônica Appezzato. Infância e suas linguagens. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
MALAGUZZI, Loris. Invece il cento c’è. In: _____. Edwards, C., Gandin, L. i Forman, G. I cento linguaggi dei bambini. Edizione Junior, Italia, 1995 e recentemente publicada em português como: As Cem Linguagens da Criança. Com ilustração de TONUCCI, Francesco. Com olhos de criança. (trad. Patrícia Chittoni Ramos). Porto. Alegre: Artes Médicas, 1997.
PALOMO, Sandra Maria Silva. Linguagem e linguagens. São Paulo: Ecos Revista Cientifica, v. 3, n. 2, dez. 2001.
1 Acadêmicos 
2 Tutora Externa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Pedagogia (PED 3329) – Metodologia Cientifica -00/00/0000

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