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26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 1/71 PERCEPÇÃO E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL CICLO 1 – ESCALAS MAIORES: UMA ABORDAGEM TONAL Orientação para o estudo Caro aluno, no decorrer desse Ciclo de Aprendizagem, você se deparará com diversos materiais que servirão de auxílio para a construção e solidificação de seus conhecimentos musicais no que diz respeito ao estudo de escalas, por exemplo, a forma como são construídas; sua identificação e reconhecimento auditivo; e sua utilização em contextos de criação musical. Os materiais – links, vídeos, arquivos de áudio, exercícios de reconhecimento auditivo – deverão ser acessados sempre que solicitado, quando você sentir necessidade de fazê-lo e/ou tiver dúvidas. É fundamental que explore ao máximo tais materiais e todos os conteúdos disponíveis, pois eles serão imprescindíveis em sua jornada acadêmica. Vamos lá! Bons estudos! INTRODUÇÃO Saudações musicais, querido aluno! Seja bem-vindo ao nosso Ciclo de Aprendizagem 1. Aqui iniciaremos uma viagem musical pelo universo das escalas maiores, contextualizando-as dentro do chamado sistema tonal. Para iniciar nossos estudos, convido você a escutar os áudios a seguir: Áudio 1 Áudio 2 Quais semelhanças você conseguiu identificar entre os dois áudios a partir da experiência sonora que acabou de vivenciar? Você percebeu que a linha melódica mais aguda de ambos se baseia em sonoridades muito próximas, se não idênticas? Experimente ouvir novamente os áudios, porém agora visualizando suas partituras. Vídeo 1 – 00:00 00:00 00:00 00:00 https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 2/71 Vídeo 2 – 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 3/71 Associando o som ao estímulo visual – ou seja, o áudio à partitura – ficou mais fácil perceber que os dois trechos musicais se utilizam dos mesmos materiais sonoros em suas linhas melódicas superiores (isto é, as mesmas notas), não foi? Isso porque os compositores das referidas obras se utilizaram de notas de um mesmo contexto musical para criar suas composições! Tanto na obra de Carl Czerny Estudo nº 1, Opus 261 para piano, quanto na obra de Joseph Concone Estudo nº 1, Opus 9 para vozes médias, nota-se a utilização da escala de dó maior na estrutura. Observe ainda que, na Figura 1, a melodia executada pela mão direita do pianista, ou seja, a linha musical escrita na clave de sol, utiliza-se de 57 notas para a construção de desse exercício técnico. Figura 1 C. Czerny, op. 261. Já na Figura 2, podemos observar que são utilizadas 10 notas para construção da linha melódica superior a ser executada pelo cantor (ou cantora). Figura 2 J. Concone, op. 9. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/U1-Fig2.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 4/71 E você notou que temos somente sete notas distintas entre si na construção dessas linhas melódicas, uma vez que, nos exemplos citados, os compositores se utilizaram de uma escala diatônica para criar suas composições? Pois é! Embora haja uma quantidade significativa de notas sendo utilizadas na execução dos trechos escutados, somente sete se distinguem entre si. Figura 3 Escala diatônica de dó maior. Ainda que os trechos musicais apresentados se refiram a exercícios que exploram as notas da escala de dó maior para desenvolver a técnica do instrumentista e do cantor, Benward e Saker (2008) nos dizem que os artistas recorrem a esses mesmos materiais sonoros como elementos básicos para suas composições musicais e que, mesmo encontrando uma variedade infinita de combinações de notas, resultando nas mais diversas escalas no desenvolvimento da música no decorrer dos tempos, as escalas diatônicas representam as mais usadas nos últimos 200 anos. Antes de prosseguir, sugerimos que acesse a obra completa de Carl Czerny 125 Passagenübungen, Op. 261 e de Joseph Concone 50 Leçons de chant, Op. 9 para conhecer as partituras completas. Convido você para mais uma apreciação auditiva, agora fazendo um exercício de escuta ativa: 1. Inicialmente atente-se somente a escutar o áudio, quantas vezes forem necessárias! ÁUDIO 3 ÁUDIO 4 00:00 00:00 00:00 00:00 https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl) https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe) 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 5/71 Figura 6 Fundo de notas musicais. Observou que temos duas escalas diatônicas distintas nos áudios apresentados? Caso não tenha identificado que elas são diferentes entre si, escute-as novamente. Se você já identificou essas diferenças, siga para os passos seguintes! 2. Em “bocca chiusa”, cante acompanhando os áudios anteriores. 3. Cante novamente, registrando os momentos em que a sonoridade entre uma escala e outra se diferencia. Para isso, enumere cada um dos sons cantados e destaque-os quando perceber alguma variação sonora (você pode grifar, circular, ou pintar esses números). Vamos observar se chegamos aos mesmos resultados! Figura 4 Figura 5 Acredito que, após uma escuta ativa, você experimentou os sons apresentados e os internalizou por meio do canto, grafando as diferenças sonoras identificadas. O resultado encontrado foi que os sons 3 (e 13), 6 (e 10) e 7 (e 9) são distintos entre uma escala e outra, não é mesmo? Essa diferenciação ocorreu porque temos, nos dois áudios, tonalidades diferentes para cada escala, ou seja, uma escala está construída a partir de uma tonalidade maior e a outra, a partir de uma tonalidade menor. Batista (2016, p. 39) nos diz que “na música europeia, predominam na produção musical dos séculos 18 e 19 as escalas diatônicas – maiores e suas relativas menores”. Por que fizemos essa longa introdução para iniciarmos nossa conversa sobre escalas? Para tocarmos melhor? Para aprimorarmos nossos estudos no instrumento? Para desenferrujar nossos dedos? Por tudo isso, mas também para destacar que, pensando além de nosso instrumento e de nossa prática enquanto instrumentistas, quando nos expressamos musicalmente criando pequenas melodias, canções, improvisos, nós nos utilizamos de escalas! Se pensarmos que, para nos comunicarmos verbalmente com outras pessoas, utilizamos palavras, para fazê-lo musicalmente, utilizaremos notas. E, da mesma forma que palavras soltas não dão sentido algum a um discurso, notas musicais executadas aleatoriamente e fora de um âmbito pré-estabelecido não nos transmitem muita coisa! É o que a Figura 6 nos mostra. Desorganizadas e fora de um contexto, parecem um grande caos. Entendendo quais são as notas que compõem uma escala, as regras para sua construção, como se estruturam, como as notas conversam entre si dentro de um contexto, conseguimos nos comunicar musicalmente, dando um sentido à nossa conversa, ao nosso discurso musical. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/U1-Fig6.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/U1-Fig4.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F5C1.png26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 6/71 Figura 7 Partitura. Já imaginou quanto você pode criar musicalmente a partir da aquisição de uma compreensão sólida e coesa a respeito de escalas e suas particularidades? Pense também em quanto sua execução musical será mais consciente, quando, inserido num contexto de uma escala de dó maior, por exemplo, você saberá exatamente as possíveis notas a serem tocadas, organizadas entre si ou improvisadas! Não é demais?! Vamos então, a partir de agora, aprofundar um pouco mais nossas experiências musicais no que diz respeito às escalas. Está preparado? Então mãos à obra! ESCALAS Caro aluno, na Unidade 5 de Percepção, notação e linguagem musical, você iniciou seus estudos em escalas. Neste momento de nossa viagem musical, retomaremos conceitos já trazidos anteriormente sobre esse assunto, expandindo- os até o Ciclo de Quintas. ESCALA DIATÔNICA Para iniciarmos nossa conversa sobre a escalas, convido você a escutar novamente nosso áudio 3: ÁUDIO 3 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/U1-Fig7.jpg https://mdm.claretiano.edu.br/pernotlinmus-crc/2010/09/04/unidade-5/ 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 7/71 Você percebeu que temos um grupo de notas que foi tocado sucessivamente, em movimento ascendente e descendente, dentro do limite de uma oitava? Partindo dessas considerações, podemos definir escala: Escala (do italiano scala – escada) é uma sucessão de notas com uma estrutura intervalar definida que vai de um tom inicial até a sua repetição. Possui uma forma ascendente (os graus da escala progridem da nota mais grave para a mais aguda) e descendente (os graus progridem da nota mais aguda para a mais grave). De acordo com a cultura musical de cada país ou região, são adotadas diferentes escalas como material musical das composições (BATISTA, 2016, p. 39). No áudio escutado anteriormente, a nota mais aguda tocada (o oitavo som) é a repetição do primeiro. Quando temos “uma sequência de sete notas diferentes consecutivas [que guardam] entre si, geralmente, o intervalo de um tom ou de um semitom” (MED, 1996, p. 86), temos uma escala diatônica ou escala natural. Essa escala, além de ser chamada de diatônica, pode ser classificada também como escala heptatônica, uma vez que ela possui 7 sons. Segundo Batista (2016, p. 39) “a música tonal tem como base de seu sistema a escala diatônica”. Figura 8 Escala diatônica. Detalhando um pouco mais a escala diatônica e seu significado, Med (1996, p. 86) nos diz que “a palavra ‘dia’ (do grego) significa ‘através’, ‘entre’. A palavra ‘diatônico’ (do grego) significa ‘através da sucessão de tons’. Diaton (do grego) é o intervalo que separa duas notas conjuntas não cromáticas”. Você se lembra de que, durante a Introdução deste Ciclo de Aprendizagem, falamos que diversos compositores recorreram às escalas diatônicas como elementos básicos de suas composições? Veja, nos exemplos a seguir, como esse material sonoro se apresenta no contexto das seguintes obras: Konzert F-Dur, Op. 10 (La Tempesta di Mare) de Antonio Vivaldi; Caro Mio Ben de Giuseppe Giordanl; Joy to the world, letra de Isaac Watts. Que tal uma atividade de escuta ativa? Exercício 1 Neste momento, convido você a solfejar as notas da escala diatônica maior, buscando o desenvolvimento de seu ouvido musical. Serão apresentadas melodias curtas, com sons consecutivos, em movimentos ascendentes e descendentes. Todas as melodias apresentarão imagem (partitura) e áudio, para que você tenha uma execução melódica mais fiel no que diz respeito à sua afinação. Tais melodias serão precedidas de um pulso básico. Faremos leituras melódicas nas claves de sol e fá. Para uma experiência mais rica e maior assimilação da sonoridade dessas escalas, seguiremos os seguintes passos: 1. Sem cantar, escute atentamente os áudios quantas vezes for necessário! 2. Após memorizar a melodia, cante-as utilizando “bocca chiusa”. 3. Cante-a utilizando o sistema numérico proposto na Figura 4 de nossa Introdução. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/U1-Fig8.gif https://www.youtube.com/watch?v=Z61Pw1Y-dvo https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 8/71 Figura 9 Solfejo utilizando sistema numérico. 4. Sequencialmente, cante a melodia utilizando o sistema silábico proposto na Figura 8, ou seja, solfeje com o nome das notas (não escreva o nome da nota abaixo delas!) Figura 10 Solfejo utilizando sistema silábico. Finalmente, cante a melodia (com os sistemas numérico e silábico) sem utilizar o áudio proposto como guia. Você pode verificar sua afinação recorrendo ao aplicativo sugerido na Unidade 5 da disciplina de Percepção, Notação e Linguagem Musical – Vídeo Complementar 3. Se possível, evite parar e recomeçar a melodia a todo momento. Um dos objetivos desses exercícios, além da expansão de seu ouvido musical, é aumentar a fluência em sua leitura. Cante as melodias na região vocal que for mais confortável para você. Mãos à obra! ATENÇÃO! Caso você não esteja acostumado a solfejar utilizando o sistema numérico, realize o seguinte passo a passo: 1. Identifique a escala diatônica da melodia a ser executada (para isso, observe a última nota da melodia proposta). 2. Escreva e enumere as sete notas da escala diatônica encontrada. 3. Grafe nas notas da melodia a quais números da escala elas se referem. 4. Realize o solfejo a partir do sistema numérico. Veja o exemplo: Figura 11 Melodia em si bemol maior. Nessa melodia, temos como nota final a nota si. Logo, a escala diatônica dessa melodia é a escala de si (no caso, si bemol). As notas possíveis de tal melodia serão: si, dó, ré, mi, fá, sol, lá e si (neste momento, não vamos nos preocupar com os acidentes). Enumerando-as, temos si = 1, dó = 2, ré = 3, mi = 4, fá = 5, sol = 6, lá = 7, si = 8 (1). Como resultado, a melodia solfejada a partir do sistema numérico será: 1, 2, 3, 2, 3, 2, 1, 7, 1, 1, 7, 6, 7, 1, 1. Na sequência, apresentamos alguns áudios para auxiliá-lo em seus solfejos, porém, antes de ouvi-los, sugerimos que você assista ao Vídeo Complementar 1. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F9C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F10C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F11C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 9/71 Agora, ouça os áudios e realize o solfejo das melodias propostas: SOLFEJO 1 Figura 12 Solfejo 1. Figura 13 Solfejo 2. SOLFEJO 2 SOLFEJO 3 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 10/71 Figura 14 Solfejo 3. Solfejo 4 Figura 15 Solfejo 4. Solfejo 5 Figura 16 Solfejo 5 Solfejo 6 Figura 17 Solfejo 6. Solfejo 7 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musicalhttps://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 11/71 Figura 18 Solfejo 7. Solfejo 8 Figura 19 Solfejo 8. Solfejo 9 Figura 20 Solfejo 9. Solfejo 10 Figura 21 Solfejo 10. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/U1-Fig21-Solfejo-10-1-correta.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 12/71 Solfejo 11 Figura 22 Solfejo 11. Solfejo 12 Figura 23 Solfejo 12. Solfejo 13 Figura 24 Solfejo 13. Solfejo 14 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 13/71 Figura 25 Solfejo 14. Solfejo 15 Figura 26 Solfejo 15. Solfejo 16 Figura 27 Solfejo 16. Solfejo 17 Figura 28 Solfejo 17. Solfejo 18 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F26C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 14/71 Figura 29 Solfejo 18. Solfejo 19 Figura 30 Solfejo 19. Solfejo 20 Figura 31 Solfejo 20. Você observou que todos os solfejos propostos anteriormente foram escritos numa pequena extensão? Isso foi feito para que você assimile o máximo possível a sonoridade da escala diatônica maior. Depois e ouvir os áudios, realizar a leitura das melodias propostas seguindo a partitura, não deixe de solfejar sem utilizar a mídia apresentada para que você teste sua afinação. Você pode tocar a primeira nota da melodia em algum instrumento de sua escolha ou num piano online, cantar a escala da referida melodia ascendente e descendentemente e, em seguida, solfejar o trecho a ser estudado. Desafie-se! Após ouvir os solfejos, vamos realizar mais um exercício prático? Exercício 2 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 15/71 1. Os solfejos a seguir são escritos a duas vozes. 2. Seu desafio será executar uma voz enquanto ouve a outra! Que tal? 3. Para tal atividade, você terá três áudios: o áudio “a” tocará a voz superior; o áudio “b”, a voz inferior; e o áudio “c”, as duas vozes. 4. Estude as vozes separadamente e, quando se sentir seguro e à vontade, cante uma voz ouvindo a outra, ou seja, cante a voz superior enquanto ouve o áudio “b”, ou cante a voz inferior enquanto ouve o áudio “a”. Por fim, execute uma das vozes acompanhando o áudio “c”. Vamos lá! Agora é com você! ÁUDIO A (SOLFEJO 21) ÁUDIO B (SOLFEJO 21) ÁUDIO C (SOLFEJO 21) Figura 32 Solfejo 21. ÁUDIO A (SOLFEJO 22) ÁUDIO B (SOLFEJO 22) ÁUDIO C (SOLFEJO 22) 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F32C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 16/71 Figura 33 Solfejo 22. ÁUDIO A (SOLFEJO 23) ÁUDIO B (SOLFEJO 23) ÁUDIO C (SOLFEJO 23) Figura 34 Solfejo 23. ÁUDIO A (SOLFEJO 24) ÁUDIO B (SOLFEJO 24) ÁUDIO C (SOLFEJO 24) 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F33C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F34C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 17/71 Figura 35 Solfejo 24. ÁUDIO A (SOLFEJO 25) AUDIO B (SOLFEJO 25) ÁUDIO C (SOLFEJO 25) Figura 36 Solfejo 25. ATENÇÃO! Toque em seu instrumento ou no piano digital on-line a escala identificada nos solfejos propostos antes de executá-los. Caso você ainda não saiba tocar essa escala ou tenha dificuldades para tal, pesquise na internet vídeos e áudios de escalas diatônicas (maiores). Segue a sugestão de um vídeo com a escala de Dó Maior Diatônica. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F35C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F36C1.png https://virtualpiano.net/ 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 18/71 Outra opção é você cantar a mesma escala apresentada no vídeo anterior iniciando cada execução numa nota diferente, ou seja: na primeira execução, você deverá cantar a escala de dó a dó; em seguida, de ré a ré; posteriormente de mi a mi; e assim sucessivamente. Uma vez que a escala diatônica maior possui um padrão estrutural único, não importará em qual nota você inicie o solfejo utilizando o referido vídeo. Você estará fazendo uma leitura relativa. Está preparado para outro desafio musical? Agora realizaremos o registro de um trecho escutado por meio de um ditado musical. Exercício 3 1. Serão tocados alguns áudios para você! 2. Para cada um deles, você terá um ciclo de 4 pulsos para se familiarizar com o andamento do trecho musical tocado! 3. Ouça-os quantas vezes for necessário. 4. Memorize a linha melódica, mas não a cante ainda! 5. Quando sentir que memorizou a melodia, cante-a junto com o áudio! 6. Assim que se sentir seguro e à vontade, escreva em um caderno com pauta musical as notas que você escutou. Espero que você se divirta! A. B. C. D. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 19/71 E. F. G. H. I. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37AC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37BC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37CC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37DC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37EC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37FC1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 20/71 Vamos conferir se chegamos aos mesmos resultados? Clique aqui para visualizar as respostas! Neste momento, é interessante que você conheça o nosso Curso de Extensão Iniciação à Prática da Leitura Musical I. Nele você encontrará mais exercícios e atividades que poderão complementar os seus estudos. Exercício 4 Que tal uma leiturarítmica? 1. Em todas as leituras rítmicas aqui realizadas, o pulso tocado corresponde a uma semínima. 2. Você ouvirá quatro semínimas iniciais que pautarão o andamento da sua leitura. 3. Assim que ouvir os áudios, acompanhe o pulso com palmas e cante a rítmica dada (use sílabas neutras, por exemplo, “tá”). 4. Em seguida, inverta: cante o pulso com sílabas neutras (“tá”) e execute a rítmica com palmas. 5. Percuta o pulso com a mão esquerda e a rítmica com a mão direita. 6. Inverta: percuta o pulso com a mão direita e a rítmica com a mão esquerda. 1 2 3 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37HC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F37IC1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F38C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/inipraleimus-i-ext/ 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 21/71 4 5 6 7 Figura 39 Para auxiliá-lo na compreensão de leitura rítmica, indicamos o Curso de Extensão Rítmica I. Na Unidade 1 do material disponibilizado nesse curso, apresentamos o conceito de pulso e damos sugestões de execução das leituras rítmicas. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F39C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/rit-i-ext/ 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 22/71 Agora, dê uma pausa na sua leitura e exercite o que aprendeu realizando a atividade prática a seguir. Exercício 5 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Vamos passar a um ditado rítmico: 1. Nos áudios a seguir, você ouvirá dois timbres: percussão e flauta. 2. A percussão tocará a pulsação e a flauta, a rítmica. 3. Em todos os áudios, o pulso tocado corresponde a uma semínima. 4. Você ouvirá quatro semínimas iniciais que pautarão o andamento do seu ditado. 5. Ouça os áudios quantas vezes forem necessárias, sem escrever. 6. Assim que os ouvir, acompanhe o pulso com palmas e cante a rítmica dada (use sílabas neutras, por exemplo, “tá”) ou utilize outra forma sugerida para as leituras rítmicas. 7. Quando se sentir à vontade, escreva a rítmica que você escutou. 8. Observe a duração de cada som na linha rítmica (flauta) em relação à pulsação (percussão). 9. Utilizaremos semínimas (1 = 1), mínimas (1 = 2), semibreves (1 = 4) e suas pausas. Agora, ouça os áudios: 1 2 3 4 5 6 7 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 23/71 Ditado Rítmico 1 1 2 3 4 5 6 7 Vamos conferir os resultados? Clique aqui para visualizar as respostas! Exercício 6 Agora é com você! Apoiando-se nos solfejos, leituras e ditados realizados, componha pequenas melodias e linhas rítmicas utilizando as notas da escala diatônica. Organize melodias com notas consecutivas, possíveis de serem cantadas e executadas em seu instrumento musical de estudo. Cante as melodias que compuser! Essa atividade de composição permitirá que você externalize parte da experiência musical vivenciada até aqui! Crie e divirta-se! GRAUS DA ESCALA DIATÔNICA Você já observou que cada nota da escala foi identificada por um número quando cantamos as melodias utilizando o sistema numérico de solfejo, não é mesmo? Essa identificação foi feita para localizar a posição das notas dentro da escala e tal localização é denominada grau. Cada uma das sete notas da escala diatônica será chamada de grau da escala e será identificada por algarismos romanos. A nota Ré é a segunda nota da escada de Dó Maior, e é, portanto, chamada de ‘segundo grau da escala’, ‘grau 2’ ou simplesmente ‘2’. A numeração inicia na primeira nota (1) até a última nota (7). Então, a nota inicial é repetida uma oitava acima (SCHMELING, 2016, p. 48). http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F40C1.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 24/71 Figura 41 Graus da escala diatônica. Figura 41 Graus da escala diatônica.Acredito que você também já observou que utilizamos os graus da escala, até este momento, de forma sequencial (I, II, III ou dó, ré, mi), ou seja, sem saltar ou pular notas. Quando utilizamos graus imediatos consecutivos, eles são chamados de graus conjuntos. A Figura 41 foi construída somente com graus conjuntos. No entanto, podemos utilizar os graus da escala de forma não consecutiva, saltando ou pulando notas. Quando isso acontece, chamamos essas notas de graus disjuntos, ou seja, graus com notas intermediárias entre elas. Observe, na imagem a seguir, que as notas Dó3, Mi3, Sol3 e Dó4 são graus disjuntos, ou seja, possuem notas intermediárias entre eles (destacadas em azul). Figura 42 Graus disjuntos. Sugerimos, agora, que você dê uma pausa na sua leitura e reflita sobre sua aprendizagem. Exercício 7 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Vamos praticar? Numa pauta musical, resolva os exercícios que se pede: 1. A nota apresentada na partitura é o grau I de sua escala. 2. Preencha o trecho musical com os graus pedidos. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/U1-Fig42-correta.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 25/71 Figura 43 Exercício 7. Exercício 8 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Antes de visualizar a resposta da atividade anterior, que tal um desafio? Ou melhor, dois! 1. Toque e cante a escala maior de cada uma das melodias indicadas anteriormente, partindo do primeiro grau destacado em azul. 2. Quando a sonoridade da escala já estiver memorizada, cante ou toque essas melodias (você deve iniciar na segunda nota da melodia – a nota em azul é somente uma referência, isto é, a tônica da escala). http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F43C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 26/71 3. Todas as melodias fazem referência a alguma canção que provavelmente são conhecidas por você. Você consegue identificá-las? Vamos conferir as respostas deste exercício? Para isso, clique aqui! Vamos passar agora ao reconhecimento dos graus da escala em notas isoladas! Para isso, siga as orientações propostas no Exercício 9. 1. Você ouvirá os 4 primeiros graus de uma escala maior. 2. Em seguida, um desses graus será repetido. 3. Escreva o número de 1 a 4 ou o nome (dó a fá) da nota tocada. DICAS: 1. Cante o primeiro tetracorde (quatro notas) da escala maior usando números ou sílabas até que lhe soe familiar. 2. Quando você ouvir a altura individual da nota dada, cante-a (ou pense nela) imediatamente. 3. Em seguida, cante a nota tocada até chegar ao primeiro grau da escala por graus conjuntos. 4. Você conseguirá identificar a altura tocada ao quantificar o número de graus conjuntos que cantou atéchegar à tônica. 5. Assim que estiver certo de sua resposta, registre-a. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F44C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 27/71 7. 8. 9. 10. 11. 12. Para saber quais foram os resultados, clique aqui! NOMENCLATURA DOS GRAUS DA ESCALA DIATÔNICA Cada grau de uma escala recebe um nome especial e desempenha um papel específico: Figura 45 Nomes dos graus da escala diatônica. A tônica (grau I) dá o nome à escala e ao tom no qual o trecho ou obra musical estão inseridos – é, por isso, considerada o grau mais importante da escala. É o ponto de repouso e o ponto mais estável da escala. Segundo Benward e Saker (2008, p. 28, tradução nossa): [...] os outros tons [graus da escala] levam em direção ou para longe dela [da tônica], criando vários graus de tensão ou relaxamento. Como a tônica é o ponto de foco da escala, a nota mais estável e o ponto de maior relaxamento, as melodias diatônicas frequentemente terminam na tônica. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/resultadoexercicio9.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F45C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 28/71 Quando um grau faz parte do padrão de uma escala, dizemos que é um grau diatônico. Por exemplo, a nota sol natural é o quinto grau diatônico da escala de dó ou o primeiro grau diatônico da escala de sol. Em contrapartida, se um grau não faz parte do padrão de uma escala, dizemos que é um grau não diatônico. Por exemplo, a nota ré sustenido é um grau não diatônico na escala de ré natural. Vale destacar também a importância da dominante (V) no sistema tonal. Segundo Med (1996, p. 88) trata-se do “grau mais importante depois da tônica. É o grau que ‘domina’ os outros graus, tanto na melodia quanto na harmonia”. Veja, no quadro a seguir, os graus da escala, suas nomenclaturas e significados (funções): Quadro 1 Graus da escala e suas funções. GRAUS NOME SIGNIFICADO I Tônica Centro tonal – geralmente é a resolução ou finalização da tonalidade II Supertônica ou Sobretônica Um grau acima da tônica III Mediante Metade do caminho entre a tônica e a dominante IV Subdominante Um grau abaixo da dominante; é também o V grau descendente da tônica V Dominante Grau mais importante depois da tônica VI Superdominante Metade do caminho entre a subdominante e a tônica, ascendentemente VII Sensível Grau de maior afinidade com a tônica quando se encontra um semitom abaixo dela; conduz a finalização, resolução da melodia na tônica VII Subtônica Um tom abaixo da tônica Fonte: adaptado de Benward e Saker (2008, p. 28). ESCALA DIATÔNICA MAIOR Agora que compreendemos o que é uma escala, o que a caracteriza diatonicamente, quais são seus sete graus e suas funções, nossa viagem musical tratará da escala diatônica maior, uma das escalas mais comuns na música ocidental. FORMAÇÃO ESTRUTURAL A escala maior (escala diatônica de sete sons) possui uma estrutura fixa. É composta por 5 tons e dois semitons, com estes se localizando entre os graus III – IV e VII – I. Fonte: Batista (2016, p. 40). Figura 46 Estrutura intervalar da escala maior. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F46C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 29/71 Se nos apropriarmos da informação de que a estrutura intervalar de toda escala diatônica maior é idêntica, podemos construir escalas maiores partindo de qualquer nota seguindo esse padrão! Observe que na Figura 47 temos uma escala de dó maior: Figura 47 Estrutura intervalar da escala de dó maior. Seguindo o mesmo padrão intervalar T – T – st – T – T – T – st, podemos construir, por exemplo, uma escala de sol maior. Figura 48 Estrutura intervalar da escala de sol maior. Atente-se que, para a construção de nossa escala de sol maior, tivemos que utilizar um acidente no sétimo grau, ou seja, colocamos sustenido na nota fá. Isso porque sol maior segue a estrutura intervalar da escala maior (T – T – st – T – T – T – st) e não a sequência de notas da escala de dó maior. Compreendeu? Vamos praticar mais um pouco? Exercício 10 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Numa pauta musical, construa as escalas maiores que se pedem utilizando a estrutura de tons e semitons. Você precisará de alterações, ou seja, acidentes ocorrentes (ora sustenido, ora bemol). Lembre-se: use sempre todas as sete notas musicais! http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F47C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F48C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 30/71 Figura 49 Clique aqui para conferir os resultados deste exercício! ESCALA DIATÔNICA MAIOR COM SUSTENIDO Além de possuir uma estrutura definida, a escala maior possui simetria quando é dividida em dois tetracordes (grupos de quatro notas): Fonte: Batista (2016, p. 40). Figura 51 Estrutura intervalar da escala maior. Você observou que o primeiro tetracorde é exatamente do mesmo “tamanho” que o segundo e que eles são separados por um tom? Já que os dois tetracordes são idênticos em sua estrutura, podemos nos apropriar do segundo tetracorde para iniciar a construção de uma nova escala. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F49C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F50C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F51C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 31/71 Fonte: Batista (2016, p. 41). Figura 52 Construindo a escala de sol maior. Veja que chegamos à mesma estrutura da escala maior, porém utilizando outro caminho (talvez mais rápido e mais objetivo). Logo, podemos dizer que, além do modelo estrutural da escala diatônica maior ser constituído por 5 tons e dois semitons distribuídos a partir da sequência T – T – st – T – T – T – st, ele é formado por dois tetracordes similares. Assim: Partindo desse modelo, podemos estabelecer uma relação tonal que vem das notas de cada tetracorde, uma vez que, por se tratarem de estruturas similares, podem sugerir a construção de novas escalas por meio de um processo de deslocamento do centro tonal principal. Por exemplo, se pegarmos o 2º tetracorde da escala de Dó Maior e o utilizarmos como o 1º de uma nova escala, obteremos parte da escala de Sol Maior; nesse caso, para completar a escala, basta acrescentarmos o 2º tetracorde dela, seguindo a mesma estrutura T – T – st. (BATISTA, 2016, p. 40). Que tal repetir o processo anterior utilizando agora o segundo tetracorde da escala de sol maior da Figura 52 para descobrirqual a nova escala que nascerá? http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F52C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 32/71 Fonte: Batista (2016, p. 41). Figura 53 Construindo a Escala de Ré Maior. Acabamos de construir a escala de ré maior! Como o segundo tetracorde da escala de sol maior se inicia com a nota ré, esta passou a ser o nosso novo centro tonal, ou seja, a tônica da nova escala. Atente-se a duas situações que ocorreram na construção da escala de ré maior: 1. Ré maior terá a nota fá sustenido em sua estrutura, uma vez que tal nota pertence ao tetracorde retirado da escala de sol maior. 2. A nota dó (sétimo grau da escala de ré maior) receberá um sustenido para que se mantenha a mesma sequência de tons e semitons que caracterizam a escala maior. Logo, Ré Maior terá duas alterações: fá e dó sustenido! Repetindo o procedimento no qual o segundo tetracorde se transforma no primeiro de uma nova escala, as alterações necessárias para que ela tenha o padrão de uma escala maior serão sempre ascendentes, ou seja, a nova escala sempre receberá sustenido no sétimo grau e, assim, conseguiremos construir todas as escalas maiores com sustenido! Não é genial? Sugerimos, agora, que teste seus conhecimentos, para isso realize o exercício a seguir. Agora é com você!? Exercício 11 TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. Partindo da escala de dó maior e seguindo o procedimento especificado anteriormente, já construímos as escalas de sol maior e ré maior. 2. Dê continuidade a esse processo de construção de escalas maiores com sustenido, partindo da escala de ré maior. 3. Para auxiliar você, o número de sustenidos necessários para a estruturação de cada escala está indicado no início das pautas a seguir. 4. Lembre-se de usar todas as notas da escala em sequência. Dica: a próxima escala será lá maior! http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F53C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 33/71 Figura 54 Para conferir seus resultados clique aqui. Para sanar o máximo de dúvidas possível, sugiro que você assista agora ao Vídeo Complementar 2. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F54C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/01/F55C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 34/71 Exercício 12 Após assistir o vídeo complementar, retome o exercício anterior. Cante todas as escalas maiores construídas no exercício utilizando tanto o solfejo numérico quanto o solfejo silábico (nome de notas)! Caso necessário, utilize o piano virtual! Nesse momento, reflita sobre sua aprendizagem, realizando os exercícios a seguir. Exercício 13 TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. Você ouvirá dois tetracordes. 2. O primeiro corresponde às quatro primeiras notas da escala maior. 3. O segundo terá ao menos uma nota alterada. 4. Identifique a nota alterada no segundo tetracorde utilizando acidente ocorrente (sustenido, bemol ou bequadro). Áudios A B C D Ditado Melódico – Tetracordes 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 https://virtualpiano.net/ 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 35/71 Clique aqui e vamos conferir se chegamos aos mesmos resultados! Exercício 14 TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. Nos áudios disponibilizados a seguir, você ouvirá uma escala tocada duas vezes. 2. Na primeira vez, será toca a escala maior diatônica sem alterações. 3. Na segunda vez, você ouvirá alterações na estrutura da escala. 4. Numa folha com pauta musical, reescreva a escala, identificando a nota alterada utilizando sustenido, bemol ou bequadro. Áudios A B C D E Ditado Melódico Identificando Alterações nas Escalas Maiores 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F57C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 36/71 Para conferir suas respostas clique aqui. Exercício 15 A seguir, você fará mais uma leitura rítmica! Para isso, ouça os áudios com fone. São indicados dois timbres distintos para identificação das diferenças. Siga as orientações a seguir: 1. Em todas as leituras rítmicas aqui realizadas, o pulso tocado corresponde a uma semínima. 2. Você ouvirá quatro semínimas iniciais que pautarão o andamento da sua leitura. 3. Assim que as ouvir, acompanhe o pulso com palmas e cante a rítmica dada (use sílabas neutras, por exemplo, “tá”). 4. Agora inverta: cante o pulso com sílabas neutras (“tá”) e execute a rítmica com palmas. 5. Percuta o pulso com a mão esquerda e a rítmica com a mão direita. 6. Agora inverta: percuta o pulso com a mão direita e a rítmica com a mão esquerda. 7. Observe que a pulsação não estará mais grafada. Áudios 1) 2) 3) 4) 5) 6) 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F59C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 37/71 7) Leitura Rítmica 2 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Exercício 16 Agora, faça, por meio deste exercício, mais um ditado rítmico! 1. Nos áudios a seguir, você ouvirá dois timbres: percussão e flauta. 2. A percussão tocará a pulsação e a flauta tocará a rítmica. 3. Em todos os áudios, o pulso tocado corresponde a uma semínima. 4. Você ouvirá quatro semínimas iniciais que pautarão o andamento do seu ditado. 5. Ouça os áudios quantas vezes forem necessárias, sem escrever. 6. Assim que os ouvir, acompanhe o pulso com palmas e cante a rítmica dada (use sílabas neutras, por exemplo, “tá”) ou utilize outra forma sugerida para as leituras rítmicas. 7. Quando se sentir à vontade, escreva a rítmica que você escutou. 8. Observe a duração de cada som na linha rítmica (flauta) em relação à pulsação (percussão). 9. Utilizaremos semínimas (1 = 1), mínimas (1 = 2), semibreves (1 = 4) e suas pausas. 10. No gabarito de resposta, a pulsação não estará escrita. Áudio 1 Áudio 2 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 38/71 Áudio 3 Áudio 4 Áudio 5 Áudio 6 Áudio 7 Vamos conferir se chegamos aos mesmos resultados? Clique aqui. Vamos criar melodias? Para isso, siga as orientações propostas no Exercício 17. 1. Crie pequenas melodias a partir das escalas maiores com #. 2. Utilize graus conjuntos. 3. Utilize semibreves, mínimas, semínimas e suas pausas. 4. Inicie e finalize sua melodia na tônica. 5. Toque e cante as melodias, o mais afinado possível. Estabeleça um pulso para a execução de sua melodia e mantenha-o até a finalizaçãoda mesma. Se for necessário, toque junto com um metrônomo. Você pode, por exemplo, criar progressões melódicas, ou seja, sequências de notas que se repetem em alturas diatônicas diferentes (se você iniciou com dó, ré, mi, pode seguir com ré, mi, fá, depois mi, fá, sol etc). Divirta-se! CÍRCULO (OU CICLO) DAS QUINTAS Você observou que, enquanto construíamos as escalas maiores pelo procedimento de transformar o segundo tetracorde de uma escala no primeiro de uma outra, a distância entre a tônica da escala de origem e a tônica da nova sempre se manteve num intervalo de cinco notas? 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F61C1.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 39/71 Explico-me: Qual a tônica da escala de dó maior? A nota dó. Qual foi a nova escala que surgiu utilizando o segundo tetracorde de dó maior? Sol maior. Qual a distância entre as notas dó e sol? 5 notas (dó – ré – mi – fá – sol). Vamos mais uma vez: Qual a tônica da escala de sol maior? A nota sol. Qual a nova escala que surgiu utilizando o segundo tetracorde de sol maior? Ré maior. Qual a distância entre as notas sol e ré? 5 notas (sol – lá – si – dó – ré). Repare que entre dó e sol temos uma distância de 5 notas, assim como entre sol e ré. Quando criamos uma nova escala partindo do segundo tetracorde de ré maior, você se lembra qual escala surgiu? Se você ainda não memorizou, retome o Exercício 11 e consulte a resposta correta! Você verá que a nova escala foi lá maior! E qual a distância entre ré - lá? Cinco notas, novamente! Se você fizer uma análise, verá que todas as escalas maiores com sustenidos construídas no Exercício 11, desde Dó Maior até Dó Sustenido Maior, surgiram numa distância de 5 notas entre a tônica da escala geradora e a tônica da nova escala. Esse fenômeno é chamado de Ciclo de Quintas (ou Círculo de Quintas). Ele demonstra a relação tonal das diferentes escalas, ou seja, a proximidade e o distanciamento entre uma escala e outra (BATISTA, 2016). Figura 62 Ciclo de Quintas. Observe que o Ciclo de Quintas foi construído em movimento ascendente e diz respeito à formação de escalas maiores com sustenidos. Logo, o mesmo ciclo também apresenta a ordem em que os sustenidos surgem, decorrente do procedimento de construção das escalas maiores com sustenido. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F62C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 40/71 Figura 63 Ordem dos sustenidos. Você reparou que, na Figura 63, os sustenidos foram apresentados exatamente na ordem em que surgiram, e foram agrupados a fim de mostrar as alterações pertencentes a cada escala? Essa organização dos sustenidos de forma sequenciada é chamada de armadura de clave, a qual é definida por Med da seguinte forma: Armadura de Clave é um conjunto de alterações constitutivas, sustenidos ou bemóis, que pertencem a uma escala. A armadura é grafada [sempre] no começo de cada pauta, imediatamente após a clave. A armadura informa quais notas são sempre sustenizadas ou bemolizadas durante uma música, salvo indicação em contrário por um acidente ocorrente (MED, 1996, p. 105, grifo do autor). Podemos, então, precisar a ordem dos sustenidos na armadura: Figura 64 Ordem de sustenidos. Em síntese, temos: http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F63C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F64C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 41/71 Figura 65 Ciclo de Quintas e as armaduras de clave das escalas maiores com sustenido. PRONTO PARA SABER MAIS! Segundo Ramires e Figueiredo (2004, p. 77), “para agilizar o processo de reconhecimento das escalas maiores com sustenidos você pode utilizar pelo menos de duas maneiras: Se você tem o nome da escala e quer saber quantos sustenidos ela possui, percorra a ordem dos sustenidos até encontrar o acidente correspondente à sétima nota da escala desejada. Por exemplo, para saber quanto sustenidos tem a escala de Mi Maior, lembre-se de que a sétima nota de mi é ré, e depois percorra a ordem dos sustenidos até encontrar a nota ré. Portanto, a escala de Mi Maior terá 4 sustenidos. Figura 66. Armadura de clave – escala em mi maior. Se você tem a armadura de clave e quer saber o nome da escala maior correspondente, lembre-se que o último acidente da armadura corresponde à alteração da sétima nota da escala, e portanto, basta subir um semitom para se obter o nome da escala”. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F65C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F66C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 42/71 Figura 67 Armadura de clave – escala em si maior. O quadro a seguir apresenta as escalas maiores com sustenidos e suas respectivas armaduras: Quadro 2 Escalas maiores com # e suas armaduras. Exercício 18 TESTE SEUS CONHECIMENTOS http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F67C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 43/71 Identifique as escalas maiores com sustenido que utilizam as seguintes armaduras de clave: Figura 68 Vamos conferir nossas respostas? Clique aqui. Exercício 19 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Mi Maior Ré Maior Sol Maior Dó Maior Dó Sustenido Maior Si Maior Lá Maior Fá Sustenido Maior Complete o quadro Ordenar elementos 4# 0# 7# http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F68C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F69C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 44/71 Exercício 20 Vamos solfejar? Faremos uma leitura musical combinando melodia e ritmo no Exercício 20 a seguir! 1. Antes de cada leitura, é extremamente importante que você cante uma escala maior, de preferência a escala da melodia a qual você solfejará. 2. Memorize a sonoridade de tal escala grau a grau. 3. Toque a escala em seu instrumento e cante com o apoio dele. 4. Experimente cantar a escala a capella, sem apoio de instrumento algum. 5. Verifique sua afinação utilizando um afinador. Realizados esses passos, faça a leitura das seguintes melodias. 5# 2# 6# 1# 3# 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 45/71 Figura 70 Somente depois de realizar o passo a passo anterior, ouça os áudios a seguir e cante as melodias. Lembre-se de adequar sua voz à região mais confortável para o canto. As melodiasna clave de fá, por exemplo, poderão ser cantadas uma oitava acima, caso seja confortável. Cada áudio terá um ciclo de quatro pulsos para estabelecer um andamento. A tônica da melodia será tocada junto com os quatro pulsos iniciais para que você se familiarize com a sonoridade. Áudio 1 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F70C1.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 46/71 Áudio 2 Áudio 3 Áudio 4 Áudio 5 Áudio 6 Áudio 7 Áudio 8 Áudio 9 Áudio 10 Exercício 21 TESTE SEUS CONHECIMENTOS O que acha de aumentarmos um pouco nosso desafio? Faremos um ditado musical combinando melodia e ritmo! 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 47/71 1. Cada exercício consiste em uma frase melódica curta. 2. Ouça-a quantas vezes forem necessárias. 3. Assim que você ouvir cada frase melódica pela primeira vez, procure imediatamente memorizar sua sonoridade e seu contorno melódico. 4. Não tente escrever a frase melódica antes que ela esteja completamente memorizada. Você aprenderá muito pouco ao tentar escrevê-la tão cedo. 5. Ouça novamente a frase e cante-a quantas vezes forem necessárias. 6. Identifique mentalmente os graus da escala e a duração de cada nota. 7. Assim que memorizar toda a frase, comece a escrevê-la com notação musical. 8. A nota inicial de cada melodia está dada na Figura 71. 9. Cada áudio terá um ciclo de quatro pulsos para pautar um andamento. 10. A tônica da melodia será tocada junto com os quatro pulsos iniciais para que você se familiarize com a sonoridade. Figura 71. 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 48/71 Áudio 1 Áudio 2 Áudio 3 Áudio 4 Áudio 5 Áudio 6 Áudio 7 Áudio 8 Áudio 9 Áudio 10 E aí, como você se saiu? Vamos conferir nossas respostas, para isso clique aqui. ESCALA DIATÔNICA MAIOR COM BEMOL 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/Fig72-Ciclo-1-Folha-de-Respostas-do-Exerc%C3%ADcio-21-clique-aqui-scaled.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 49/71 Você se lembra de que a escala maior possui uma simetria quando é dividida em dois tetracordes? Retorne à Figura 51 para se recordar dessa informação! Aproveite e recorde também que, para criar as escalas maiores com sustenido, partimos do segundo tetracorde de uma escala maior e o transformamos no primeiro de uma nova escala. Consulte a Figura 52 para atestar essa informação! Neste momento, vamos fazer uma experiência inversa: transformar o primeiro tetracorde da escala maior no segundo de uma nova escala. Veja o que acontece: Fonte: Batista (2016, p. 43). Figura 73 Construção das escalas com bemóis. Na Figura 73, o primeiro tetracorde da escala de dó maior foi transformado no segundo da nova escala. Para completá- la, foi acrescentado seu primeiro tetracorde, chegando assim à escala de fá maior. Porém, para que pudéssemos preservar a estrutura de T – T – st dos dois tetracordes de uma escala maior, foi necessário fazer uma alteração descendente (bemol) no IV grau da nova escala; assim, chegarmos ao mesmo padrão estrutural de uma escala maior (T – T – st – T – T – T – st). Segundo Batista (2016, p. 43), “utilizando esse processo, em que o primeiro tetracorde se transforma no segundo de uma nova escala, as alterações serão sempre descendentes – com bemóis”. Vamos repetir o processo anterior utilizando agora o primeiro tetracorde da escala de fá maior para descobrir qual a nova escala que surgirá: http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F72C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F73C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 50/71 Fonte: Batista (2016, p. 44). Figura 74 Processo para construir outras escalas maiores com bemol. Acabamos de construir a escala de si bemol maior! Como o primeiro tetracorde da escala de fá maior é finalizado com a nota si bemol, esta passou a ser o nosso novo centro tonal, ou seja, a tônica da nova escala, já que o oitavo som nada mais é que a repetição do primeiro grau de uma escala (VIII = I). Assim, como na construção das escalas maiores com sustenido, precisamos observar algumas situações que ocorreram na construção da escala de si bemol maior: 1. A escala de Fá Maior possui em sua estrutura a nota si bemol. A nova escala também terá tal nota, já que ela pertence ao tetracorde retirado da escala geradora. 2. A nota mi (quarto grau da escala de si bemol maior) receberá um bemol a fim de que se mantenha a mesma sequência de tons e semitons que caracterizam a escala maior. Logo, si bemol maior terá duas alterações: si e mi bemol! Repetindo o procedimento no qual o primeiro tetracorde se transforma no segundo de uma nova escala, as alterações necessárias para que esta tenha o padrão de uma escala maior serão sempre descendentes, ou seja, a nova escala sempre receberá um bemol no quarto grau e, assim, conseguiremos construir todas as escalas maiores com bemol! Maravilha, não?! Exercício 22 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Agora é com você! 1. Partindo da escala de dó maior e seguindo o procedimento especificado anteriormente, já construímos as escalas de fá maior e si bemol maior. 2. Você dará continuidade a esse processo de construção de escalas maiores com bemol, partindo da escala de si bemol maior. 3. Para auxiliar você, o número de bemóis necessários para a estruturação de cada escala está indicado no início das pautas a seguir. 4. Lembre-se de usar todas as notas da escala em sequência. 5. Dica: a próxima escala será mi bemol maior! 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 51/71 Figura 75 Para sanar o máximo de dúvidas possível, sugiro que você assista ao Vídeo Complementar 3. Clique aqui e vamos conferir se chegamos aos mesmos resultados! Agora, toque e cante todas as escalas maiores construídas no exercício anterior utilizando tanto o solfejo numérico quanto o solfejo silábico (nome de notas)! Caso necessário, utilize o piano virtual para realizar mais esta atividade prática http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F74C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F75C1.png https://virtualpiano.net/ 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 52/71 (Exercício 23). Como pôde perceber nesta disciplina a prática é essencial, por isso, sugerimos que faça os exercícios propostosna sequência. Exercício 24 TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. Você ouvirá dois tetracordes. 2. O primeiro corresponde às quatro primeiras notas da escala maior. 3. O segundo terá ao menos uma nota alterada. 4. Identifique a nota alterada no segundo tetracorde utilizando acidente ocorrente (sustenido, bemol ou bequadro). Áudio 1 Áudio 2 Áudio 3 Áudio 4 Ditado Melódico – Tetracordes (2) 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 53/71 Vamos conferir quais foram seus resultados? Para isso, clique aqui. Exercício 25 TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. Nos áudios disponibilizados a seguir, você ouvirá uma escala tocada duas vezes. 2. Na primeira vez, será toca a escala maior diatônica sem alterações. 3. Na segunda vez, você ouvirá alterações na estrutura da escala. 4. Numa folha com pauta musical, reescreva a escala, identificando a nota alterada utilizando sustenido, bemol ou bequadro. Áudio A Áudio B Áudio C Áudio D Áudio E Ditado Melódico Identificando Alterações nas Escalas Maiores com b 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F77C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 54/71 Clique aqui para conferir seus resultados! Vamos usar nossa criatividade e criar melodias a partir do que aprendemos? Para isso, siga as orientações propostas no Exercício. Exercício 26 1. Crie pequenas melodias a partir das escalas maiores com b. 2. Utilize graus conjuntos. 3. Utilize semibreves, mínimas, semínimas e suas pausas. 4. Crie melodias que você possa executar confortavelmente. 5. Inicie e finalize sua melodia na tônica. 6. Toque e cante as melodias, o mais afinado possível. 7. Estabeleça um pulso para a execução de sua melodia e mantenha-o até a finalização da mesma. Se for necessário, toque junto com um metrônomo. Você pode, por exemplo, criar progressões melódicas, ou seja, sequências de notas que se repetem em alturas diferentes (se você iniciou com Dó, Ré, Mi, pode seguir com Ré, Mi, Fá, depois Mi, Fá, Sol etc). Divirta-se! CÍRCULO (OU CICLO) DE QUARTAS Você observou que, enquanto construíamos as escalas maiores pelo procedimento de transformar o primeiro tetracorde de uma escala no segundo de uma outra, a distância entre a tônica da escala de origem e a tônica da nova escala sempre se manteve num intervalo de quatro notas? Vamos observar o quadro apresentado a seguir: Qual a tônica da escala de dó maior? A nota dó. Qual a nova escala que surgiu utilizando o primeiro tetracorde de dó maior? Fá maior. Qual a distância entre a nota dó e a nota fá? 4 notas (dó – ré – mi – fá). Repetindo os questionamentos anteriores: Qual a tônica da escala de fá maior? A nota fá. Qual a nova escala que surgiu utilizando o primeiro tetracorde de fá maior? Si bemol maior. Qual a distância entre a nota fá e a nota si bemol? 4 notas (fá – sol – lá – si b). http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F79C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F79C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 55/71 Repare que entre dó e fá temos uma distância de 4 notas, assim como entre as notas fá e si bemol. Quando criamos uma nova escala partindo do primeiro tetracorde de si bemol maior, você se lembra qual escala surgiu? Se você ainda não memorizou, retome o Exercício 22 e consulte a resposta correta! Você verá que a nova escala foi mi bemol maior! E qual a distância entre a nota si bemol e a nota mi bemol? Quatro notas, novamente! Se você analisar, verá que todas as escalas maiores construídas nesse exercício, desde dó maior até dó bemol maior, surgiram numa distância de 4 notas entre a tônica da escala geradora e a tônica da nova escala. Esse procedimento de criar uma nova escala a partir da quarta nota acima da tônica de uma escala geradora é chamado de Ciclo de Quartas (ou Círculo de Quartas). Figura 81 Ciclo de Quartas. Observe que o Ciclo de Quartas foi construído em movimento ascendente e diz respeito à formação de escalas maiores com bemóis. Logo, o mesmo ciclo também apresenta a ordem em que os bemóis surgem, decorrente do procedimento de construção dessas escalas. Figura 82 Ordem dos bemóis. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F80C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F81C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 56/71 Na Figura 80 os bemóis foram apresentados e agrupados na ordem em que surgiram, assim como ocorreu com os sustenidos, resultando nas armaduras de clave com bemóis. Sobre a ordem dos bemóis na armadura, temos: Figura 83 Em síntese, temos: Figura 84 Ciclo das Quartas e as armaduras de clave das escalas maiores com bemóis. ATENÇÃO! Para reconhecer mais agilmente as escalas maiores com bemóis, temos ao menos dois caminhos: Se você tem o nome da escala e quer saber quantos bemóis ela possui, percorra a ordem dos bemóis até encontrar o acidente correspondente à quarta nota da escala desejada. Por exemplo, para saber quantos bemóis tem a escala de si bemol maior, lembre-se de que a quarta nota de si é mi e percorra a ordem dos bemóis até encontrar a nota mi bemol. Você verá que a escala de si bemol maior terá 2 bemóis. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F82C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F83C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 57/71 Figura 85 Armadura de clave – escala de si bemol maior. Se você tem a armadura de clave e quer saber o nome da escala maior correspondente, lembre-se que o último acidente da armadura corresponde à alteração da quarta nota da escala. Figura 86 Armadura de clave – escala de fá maior. Visualize, no Quadro 3, as escalas maiores com bemóis e suas respectivas armaduras: Quadro 3 Escalas Maiores com b e suas armaduras. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F84C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F85C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 58/71 A partir da compreensão dos assuntos estudados neste tópico, avalie sua aprendizagem realizando os exercícios a seguir. Exercício 27 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Identifique as escalas maiores com bemóis que utilizam as seguintes armaduras de clave: Figura 87 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/Q4C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F86C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – EscalasMaiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 59/71 Vamos conferir nossas respostas? Clique aqui. Exercício 28 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Agora, faremos mais uma leitura musical combinando melodia e ritmo, agora utilizando as escalas maiores com bemol! Para isso, siga as orientações do exercício 29. Exercício 29 Mi Bemol Maior Sol Bemol Maior Dó Maior Fá Maior Dó Bemol Maior Lá Bemol Maior Si Bemol Maior Ré Bemol Maior Complete o quadro: Ordenar elementos 1 b 3 b 7 b 6 b O b 4 b 2 b 5 b http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F87C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 60/71 1. Antes de cada leitura, é extremamente importante que você cante uma escala maior, de preferência a escala da melodia a qual você solfejará. 2. Memorize a sonoridade de tal escala grau a grau. 3. Toque a escala em seu instrumento e cante com o apoio dele. 4. Experimente cantar a escala a capella, sem apoio de instrumento algum. 5. Verifique sua afinação utilizando um afinador. Realizados esses passos faça a leitura das seguintes melodias. Figura 89 Somente depois de realizar o passo a passo anterior, ouça os áudios a seguir e cante as melodias. Lembre-se de adequar sua voz à região mais confortável para o canto. As melodias na clave de fá, por exemplo, poderão ser cantadas uma oitava acima, caso seja confortável. Cada áudio terá um ciclo de quatro pulsos para pautar um andamento. A tônica da melodia será tocada junto com os quatro pulsos iniciais para que você se familiarize com a sonoridade. Áudio 1 00:00 00:00 http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F88C1.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 61/71 Áudio 2 Áudio 3 Áudio 4 Áudio 5 Áudio 6 Áudio 7 Áudio 8 Áudio 9 Áudio 10 Exercício 30 TESTE SEUS CONHECIMENTOS Vamos para mais um ditado musical combinando melodia e ritmo! 1. Cada exercício consiste em uma frase melódica curta. 2. Ouça cada uma quantas vezes forem necessárias. 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 62/71 3. Assim que você ouvir cada frase melódica pela primeira vez, procure imediatamente memorizar sua sonoridade e seu contorno melódico. 4. Não tente escrever a frase melódica antes que ela esteja completamente memorizada. Você aprenderá muito pouco ao tentar escrevê-la tão cedo. 5. Ouça novamente a frase e cante-a quantas vezes forem necessárias. 6. Identifique mentalmente os graus da escala e a duração de cada nota. 7. Assim que memorizar toda a frase, comece a escrevê-la com notação musical. 8. A nota inicial de cada melodia está dada na Figura 90. 9. Cada áudio terá um ciclo de quatro pulsos para pautar um andamento. 10. A tônica da melodia será tocada junto com os quatro pulsos iniciais para que você se familiarize com a sonoridade. Áudio 1 Áudio 2 Áudio 3 Áudio 4 Áudio 5 Áudio 6 Áudio 7 Áudio 8 Áudio 9 Áudio 10 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 63/71 Figura 90 E aí, como você se saiu? Vamos conferir suas respostas, para isso clique aqui. CICLOS DE QUINTAS – UMA CURIOSIDADE! http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/Fig90-Ciclo1-Folha-de-Respostas-do-Exerc%C3%ADcio-30-clique-aqui-3-scaled.jpg 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 64/71 Até aqui você observou que a construção das escalas maiores com sustenidos e bemóis resultou de ciclos de quinta e quarta ascendentes, ou seja, partindo de uma tônica qualquer, subimos para sua quinta nota e construímos as escalas maiores com sustenidos; ou subimos para a quarta nota acima da tônica e construímos as escalas maiores com bemol. Você já pensou o que aconteceria se, ao invés de construirmos as escalas maiores por quintas ascendentes, nós também as construíssemos a partir de quintas descendentes? Vejamos! O Ciclo de Quintas ascendentes você já conhece: Figura 92 Se fizermos o processo inverso, ou seja, um Ciclo de Quintas descendentes, partindo de dó, qual será a próxima nota? Figura 93 Chegamos à nota fá! E se partirmos dela e caminharmos novamente uma quinta descendente, qual nota obteremos? Figura 94 Chegaremos à nota si! Neste momento, partindo dessa nota, continue o movimento de quintas descendentes até encontrar novamente a nota dó. Clique aqui e veja se chegamos ao mesmo resultado! Você reparou que chegamos exatamente na sequência do ciclo de quartas que outrora fora construído ascendentemente? http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F90C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F91C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F92C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F93C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 65/71 Figura 96 Essa informação simplifica e objetiva nossos estudos ao pensarmos que, para formar as escalas maiores, precisamos somente do Ciclo de Quintas, ora ascendentemente, ora descendentemente, ou seja: para a formação das escalas maiores com sustenidos, utilizaremos quintas ascendentes e, para a formação das escalas maiores com bemóis, utilizaremos quintas descendentes. Não é sensacional? Olha como isso se reflete na imagem do Ciclo de Quintas: Figura 97 Ciclo de quintas ascendentes e descentes. O ciclo de quintas também se reflete e está presente na ordem em que os acidentes surgem. Pensando nas escalas maiores com sustenidos, os acidentes surgiram a partir da seguinte sequência: fá#, dó#, sol#, ré#, lá#, mi# e si#. Se você contar a distância existente entre eles (por exemplo, entre fá# e dó#), notará que sempre teremos o intervalo de uma quinta entre uma nota e outra. http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F94C1.png http://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-5159-2020-01-grad-ead/wp-content/uploads/sites/368/2020/02/F95C1.png 26/03/2021 Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal – Percepção e Estruturação Musical https://mdm.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-2021-01-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/ 66/71 O mesmo acontece com os bemóis, tratados a partir de quintas descendentes: sib, mib, láb, réb, solb, dób, fáb. Observe que, partindo da nota si bemol e descendo um intervalo de quinta, você chegará à nota mi bemol. A imagem a seguir concretiza e facilita
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