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Síndrome nefrótica e Glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica GNDA

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*É uma doença em que o rim passa a perder 
proteína, sendo que esse é preparado para 
reabsorver a proteína. 
*80% a 90% dos casos na infância de síndrome 
nefrótica são idiopática ou primária. 
*Proteinúria nefrótica: proteína de 24 horas > 
50 mg/Kg/dia, > 3 a 3,5 gr. 
*Relação P/Cr > 2 a 3. 
*A incidência é de 1 a 3 casos/100.000 habitantes 
menores de 16 anos, sendo a maioria entre 2 e 7 
anos de vida. 
*O envolvimento genético é uma outra causa 
primária. 
*Glomeruloesclerose segmentar e focal; 
*Glomerulonefrite membranoproliferativa ou 
proliferativa mesangial. 
*Glomerulopatia membranosa. 
*Pós infecciosa e parasitária; 
*Colagenoses; e vasculites; 
*Neoplasia; 
*Drogas e processos alérgicos. 
*É obscura, mas há excreção de grandes 
quantidades de proteína por aumento da 
permeabilidade da membrana plasmática da 
arteríola aferente. 
*As citocinas em resposta às células T e/ou 
reações imunes mudam a carga elétrica dos 
capilares e a estrutura dos Podócitos. 
A síndrome nefrótica com lesões mínimas tem 
apenas a perda da carga elétrica do capilar que 
gera lesão seletiva perdendo apenas a albumina. 
*A síndrome nefrótica com lesão maior tem a 
perda da barreira física gerando uma lesão 
causando a perda não somente da albumina, mas 
também da antitrombina III, IgG e transferrina. 
*Edema de consistência mole, frio e sujeito a ação 
da gravidade. 
*Adinamia; 
*Ascite; 
*Hepatomegalia; 
*Peritonite; 
*Celulite; 
*Taquipneia; 
*Derrame pleural; 
*Edema agudo de pulmão; 
*Fâneros escassos, finos e quebradiços; 
*Distúrbios eletrolíticos; 
*Cãibra; 
*Parestesias; 
*Convulsão. 
*Proteinúria maciça: hipoalbuminemia com 
diminuição da pressão osmótica que gera edema e 
aumento da síntese de glicoproteínas que causa a 
hipercolesterolemia. 
*Perda de antitrombina III: trombose de veia 
renal, trombose venosa profunda e 
tromboembolismo pulmonar. 
*Perda de imunoglobulinas: infecções 
bacterianas recorrentes e peritonite bacteriana 
espontânea por E. coli ou pneumococos. 
*Transferrina: anemia ferropriva. 
*Proteinúria nefrótica > 50mg/Kg/dia na urina de 
24 horas, começando na 2° urina do dia. 
*Proteinúria nefrótica: Relação Proteína/ 
Creatinina > 2 em amostra isolada de urina. 
*Hematúria microscópica em 25% LM; 
*Eletroforese de proteínas plasmáticas. 
*Hiperlipidemia. 
*Normocomplementenemia. 
*Elevação da ureia e creatinina por hipovolemia. 
*Dieta hipossódica e restrição hídrica se cursar 
com hipertensão e a hipervolemia. 
*Faz infusão salina de 15 a 20 ml/kg 30 mim para 
estabilizar a hipotensão e hipovolemia. 
*Se não houver resposta a expansão de volume 
faz albumina de 0,5 a 1g/kg para manter a 
pressão osmótica coloidal. 
*Prednisona por 6 meses de 2mg/Kg/dia até no 
máximo 60 mg/dia em dose única de manhã, após 
café da manhã ou após protetor gástrico, por 4 a 
6 semanas. 
*Começa o desmame com 1,5 mg/Kg em dias 
alternados, em dose única de manhã, após café da 
manhã ou após protetor gástrico, por 4 a 6 
semanas. 
*Após faz 1mg/Kg em dias alternados em dose 
única de manhã, após café da manhã ou após 
protetor gástrico, por 4 a 6. 
*Após faz 0,5mg/Kg em dias alternados em dose 
única de manhã, após café da manhã ou após 
protetor gástrico, por 4 a 6 semanas e assim 
sucessivamente por 6 meses. 
*Anti-helmíntico; 
*Vigilância da PA; 
*Tratamento precoce de infecções + corticoide 
diário por 5 a 7 dias profilaticamente. 
*Acompanhamento dos efeitos adversos: 
- Depressão da medula óssea; 
- Risco de neoplasias; 
- Cistite; 
- Cistite hemorrágica; 
- Alopecia; 
- Disfunção gonadal; 
- Psicose pelo uso de esteroides. 
*Esquema diário de prednisona em 2mg/Kg/dia 
por mais 3 dias após a remissão. 
*Esquema de dias alternados de desmame por 1 
ano de tratamento. 
*Quando tem muitas recidivas pode fazer 
metilprednisona em pulsoterapia. 
*Outros imunossupressores caso tenha resistência 
a corticoide: 
- Ciclofosfamida; 
- Ciclosporina; 
- Levamisol que é anti-helmíntico e 
imunomodulador. 
A criança está curada em 5 anos sem crise e sem 
medicação. 
 
*Crianças menores que 1 ano e até crianças de 10 
anos. 
*Hematúria macro ou micro persistentes. 
*Hipotensão grave. 
*Disfunção renal. 
*Hipocomplementenemia. 
*Sintomas extrarenais. 
*Síndrome corticorresistente. 
*É um processo inflamatório que acomete todos os 
glomérulos de ambos os rins. 
*É uma sequela tardia e não supurativa de 
estrepcoccia - EBHGA. 
*É ligada às precárias condições de higiene e 
nutrição por amigdalite, faringite ou piodermite. 
*A incidência é escolar. 
*Não está totalmente definida. 
*São as cepas nefritogênicas com proteína M na 
parede celular do EBHGA que tem tropismo pelos 
rins, pelos grupos C ou C7. 
*Sorotipo nas infecções pós faringite: M1, 3, 4, 
12, 18, 25 e 49. 
*Sorotipo nas infecções pós impetigo: 2, 49, 
55, 57 e 60. 
*É provável a existência de um antígeno 
estreptocócico responsável pela produção de 
anticorpos, formando complexo antígeno/anticorpo 
que se depositaria nos glomérulos. 
*Ocorre um processo inflamatório nos capilares 
glomerulares determinando a perda da sua 
integridade, permitindo a passagem de hemácias, 
leucócitos e proteínas. 
*Tem redução da luz dos capilares com diminuição 
da filtração. 
*Tem retenção das escórias nitrogenadas, ou seja, 
ureia, creatinina e potássio. 
*Tem diminuição da oferta de água aos túbulos 
renais, causando a reabsorção de água e sódio e 
desajuste do balanço glomerular, causando oligúria, 
edema, hipertensão e congestão circulatória. 
*A tríade clássica é: 
- Hipertensão; 
- Hematúria; 
- Edema. 
*Os sintomas aparecem de 10 dias à 6 semanas 
após a infecção estreptocócica. 
*As queixas são: 
- Indisposição; 
- Inapetência; 
- Cefaleia; 
- Edema, sendo 85% periorbital; 
- Edema subclínico; 
- Aumento brusco de pese; 
- Hematúria macroscópica; 
- Oligúria; 
- Cólica; 
- Náuseas; 
- Vômitos; 
- Hipertermia. 
*Ocorre com o desaparecimento do edema de 7 a 
15 dias.
*Tem aumento da diurese 
*Redução do peso. 
*Reestabelecimento clínico da criança em 1 mês. 
*Congestão circulatória: é mais frequente e 
cursa com hipervolemia, taquicardia, dispneia, 
tosse, estertores subcreptantes basais, 
hepatomegalia, insuficiência cardíaca congestiva e 
edema agudo de pulmão. 
*Cefalopatia hipertensiva: cefaleia, vômitos, 
alterações visuais, irritabilidade, agitação, 
sonolência, crise convulsiva e coma. 
*Insuficiência renal aguda: é a menos frequente 
e cursa com oligúria intensa, retenção de escórias 
proteicas, distúrbios hidroeletrolíticos graves e 
hiperpotassemia. 
*EAS: hematúria macro e microscópica, cilindros 
hemáticos, hialinos, granulosos e leucocitários e 
proteinúria, que raramente acontece em níveis 
nefríticos > 50mg/Kg/dia. 
*Dosagem de complemento, C4 e principalmente 
C3. 
*Ureia e creatinina. 
*ASO, se tiver aumentada faz bezentacil. 
*Glomerulonefrite membranoproliferativa: C3 
baixo por meses. 
*Glomerulonefrite rapidamente proliferativa: 
aumento progressivo de creatinina. 
*Doença de Berger: hematúria recorrente + 
IgA depositado nas células mesangiais + C3 normal. 
*Hematúria macroscópica e/ou função renal 
alterada por > 4 semanas. 
*Hipertensão arterial por mais de 4 semanas. 
*Complemento sério baixo por mais de 8 semanas. 
*Associação à síndrome nefrótica por mais de 4 
semanas. 
*É individualizado. 
*Repouso. 
*Restrição hídrica de 20ml/Kg/dias e de sódio de 
2g de NaCl/m2sc/dia. 
*Restrição proteica se IRA. 
*Penicilina V 50.000 Ui/Kg/dia de 6/6hr por 10 
dias ou 
*Penicilina Benzatina dose única de 600.000 se < 
26 kg ou > 26 kg usa 1.200.000 Ui intramuscular 
ou 
*Alérgicos a penicilina usar eritromicina 
30mg/Kg/dia por 10 dias. 
*Furosemida em 1mg/Kg/dia se congestão 
cardiovascular importante. 
*Nifedipina e hidralazina. 
*> 6 anos usa amlodipina.

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