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Responsabilidade Civil (PART 2)

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Elisastudies._ 
 
 
(Casos especiais – Responsabilidade Objetiva) 
• Responsabilidade por fato de animal 
O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por 
este causado, se não provar culpa da vítima ou 
força maior. 
 
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal 
ressarcirá o dano por este causado, se não 
provar culpa da vítima ou força maior. 
A responsabilidade pelo fato de animais é objetiva, 
sendo que o Código Civil só afasta a 
responsabilidade se provado fato exclusivo da vítima 
ou força maior. Portanto, caso fortuito e fato de 
terceiro não excluem a responsabilidade do 
dono/detentor do animal. 
• Responsabilidade pela ruína de prédio 
O dono de edifício ou a construtora responde 
pelos danos que resultarem de sua ruína, 
solidariamente, se esta provier de falta de reparos, 
cuja necessidade fosse manifesta. 
 
Art. 937. O dono de edifício ou construção 
responde pelos danos que resultarem de sua 
ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja 
necessidade fosse manifesta. 
Ruína não se refere ao desabamento total, pode ser 
uma ruína parcial. 
Como excludentes da obrigação de indenizar 
admite-se, o caso fortuito ou força maior e a culpa 
exclusiva da vítima. 
Exemplo: a vítima que transita por local onde podem 
cair materiais de construção, onde há avisos e 
proteções materiais suficientes para dar ciência do 
perigo a se correr ao passar naquele local. 
• Responsabilidade pela queda de objetos 
Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde 
pelo dano proveniente das coisas que dele caírem 
ou forem lançadas em lugar indevido. Se não for 
possível saber de onde caiu, o condomínio inteiro 
responde pelo dano. 
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte 
dele, responde pelo dano proveniente das 
coisas que dele caírem ou forem lançadas em 
lugar indevido. 
Responsabilidade pela queda de coisas: Se o imóvel 
for alugado quem responde é o inquilino, já que o 
referido artigo fala em “quem habitar”. 
Se não souber de onde partiu o projétil, a vítima não 
pode ficar irressarcida, a responsabilidade será de 
todo condomínio caso não se possa identificar de 
onde partiu o projétil. Excluem-se, todavia, dessa 
responsabilidade, os moradores dos blocos ou 
fachadas de onde seria fisicamente impossível o 
arremesso. 
Ação judicial que a vítima de um objeto lançado ou 
caído ajuíza tem o nome de “Actio de effusis et 
dejectis”. O prazo prescricional para reparação 
civil, nos termos do art. 206, § 3º, V é de três anos. 
• Responsabilidade civil por ato de terceiro 
Está disposta nos Art. 932 e 933, CC: A 
responsabilidade dos donos de hotéis, 
estabelecimentos de ensino e similares por danos 
causados por hóspedes ou educandos (internato), 
onde há o pagamento. 
Aquele que exerce atividade com a finalidade 
econômica, visando obter vantagem, no momento em 
que as pessoas estão sob a autoridade dos danos 
dos estabelecimentos há a obrigação de vigilância 
e guarda. 
Em regra, a responsabilidade civil será direta (ou por 
fato próprio). Excepcionalmente, ela será indireta (ou 
por fato de outrem), incorrendo em responsabilização 
objetiva, como por exemplo: 
− PAI EM RELAÇÃO AOS FILHOS; 
 
 Civil 
É responsabilidade Civil por ato de terceiro ou 
responsabilidade civil indireta. Os pais respondem 
pelos danos causados pelos filhos em regra geral. 
Os pais que têm filho sobre sua proteção, que 
causam danos a terceiros não podem alegar que 
criaram bem o filho (culpa in vigilando), tendo em 
vista que a responsabilidade dos pais é objetiva. 
(independe de culpa) 
Ocorre a teoria da Substituição: os pais substituem 
os filhos, o tutor substitui o tutelado e o curador, o 
curatelado. 
A responsabilidade civil encontra limite no 
patrimônio mínimo, é um limite humanitário, se os pais 
não tiverem patrimônio suficiente para reparar o 
dano, mas o incapaz tem, este responderá, civilmente, 
por equidade (art. 928 do CC). Haverá um 
litisconsórcio sucessivo. A reparação será 
subsidiária e mitigada. 
Subsidiária: o incapaz só responderá se os pais não 
tiverem condições de pagar em favor da vítima. 
Mitigada: o juiz utiliza da equidade e poderá 
diminuir o valor a ser pago pelo menor (prestigiando 
o princípio da proporcionalidade), com fulcro nos art. 
928 do CC, En. 39 CJF. 
Contudo, a aplicação da teoria finalista de forma 
mitigada é uma exceção. Julgados mais recentes do 
STJ têm restringido bastante a sua utilização. 
Segundo os art. 928 c/c 932, I, CC, se um dos 
genitores não tiver a guarda não terá a 
obrigação de reparar o dano. Mas, por outro lado, 
o poder de família é do casal, tendo os pais 
responsabilidade solidária (posição minoritária). 
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos 
que causar, se as pessoas por ele 
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-
lo ou não dispuserem de meios suficientes. 
Parágrafo único. A indenização prevista 
neste artigo, que deverá ser equitativa, não 
terá lugar se privar do necessário o incapaz 
ou as pessoas que dele dependem. 
Art. 932. São também responsáveis pela 
reparação civil: I - os pais, pelos filhos 
menores que estiverem sob sua autoridade e 
em sua companhia; II - o tutor e o curador, 
pelos pupilos e curatelados, que se acharem 
nas mesmas condições; [...] 
Quando ocorrer emancipação voluntária, o 
emancipado não responderá por ato ilícito. Mas, se 
o emancipado ainda é dependente econômico dos 
pais eles responderão pelo ato ilícito praticado. 
Neste caso, poderá haver litisconsórcio passivo 
facultativo. 
41 – Art. 928: a única hipótese em que 
poderá haver responsabilidade solidária do 
menor de 18 anos com seus pais é ter sido 
emancipado nos termos do art. 5º, parágrafo 
único, inc. I, do novo Código Civil. 
Há casos em que o incapaz responderá diretamente. 
Quando o menor é condenado por ato 
infracional, art. 116 do ECA, ele responderá com 
seu próprio patrimônio. 
En. 40 CJF: 40 – Art. 928: o incapaz 
responde pelos prejuízos que causar de 
maneira subsidiária ou excepcionalmente 
como devedor principal, na hipótese do 
ressarcimento devido pelos adolescentes que 
praticarem atos infracionais nos termos do art. 
116 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente, no âmbito das medidas 
socioeducativas ali previstas. 
Abuso de direito 
Para a caracterização do abuso de direito basta a 
ilicitude objetiva, ou seja, não se exige a prova da 
intenção de prejudicar. O art. 187 do CC usou 
apenas um critério finalístico (fim econômico ou social, 
boa-fé objetiva e bons costumes). 
Se ficar caracterizado que houve um desvirtuamento 
do direito, houver abuso. Como desdobramento do 
princípio venire contra factum proprium, em respeito à 
boa fé objetiva, o direito adquirido e exercido em 
virtude de surrectio, não pode ser atacado como 
abusivo pela parte que sofre a supressio. 
SUPRESSIO - perda de um direito em face do seu não 
exercício. 
SURRECTIO - aquisição de um direito pela não 
reclamação da parte contrária. 
Enunciado 37 CJF, Art. 187: a responsabilidade 
civil decorrente do abuso do direito independe 
de culpa e fundamenta-se somente no critério 
objetivo-finalístico. 
− EMPREGADOR EM RELAÇÃO AO EMPREGADO 
(no exercício do trabalho ou em razão dele). 
No acidente de trabalho 
A responsabilidade é objetiva, baseada na teoria 
do risco INTEGRAL (ou seja, nem caso fortuito, força 
maior, fato exclusivo da vítima ou fato de terceiro 
eximem o direito à indenização). 
No entanto, essa indenização é paga pelo INSS. 
Trata-se de um seguro coletivo. Basta comprovar a 
relação de emprego, o dano e que o mesmo ocorreu 
por ocasião do trabalho. Nesse caso, a indenização 
é tarifada, isto é, sujeita aos limites previstos em lei. 
Responsabilidade do empregador: há 
possibilidade de cumular a indenização paga pelo 
INSS com a indenização cobrada perante o 
empregador, pois são autônomas e cumuláveis 
− CURADOR EM RELAÇÃO AO CURATELADO. 
− TUTOREM RELAÇÃO AO TUTELADO. 
Tutor: representante legal dos pais que faleceram, 
foram declarados ausentes ou foram destituídos do 
poder familiar. (art.1728) 
Curador: representante do menor incapaz, em razão 
de loucura, surdo-mudez ou prodigalidade. 
(art.1767) 
A responsabilidade dos tutores ou dos curadores 
está assentada no mesmo fundamento – dever in 
vigilando – dos pais em relação aos filhos menores 
que vivam em sua autoridade. 
Art. 932. São também responsáveis pela 
reparação civil: 
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e 
curatelados, que se acharem nas mesmas 
condições; 
Vale lembrar, que existe por parte da doutrina e da 
jurisprudência um certo abrandamento ao examinar 
a posição do tutor ou curador, cumprindo-lhe 
exonerá-los sempre que demonstrado não terem 
agido com manifesta negligência. 
− DONOS DE ESCOLAS EM RELAÇÃO AOS 
ALUNOS. 
Nesse sentido, aquele que for responsabilizado pela 
conduta alheia e tiver de pagar uma indenização à 
vítima terá direito de regresso em face do verdadeiro 
causador do dano, exceto quando este for seu 
descendente, menor de idade. 
• Responsabilidade do empresário 
Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os 
empresários individuais e as empresas respondem 
independentemente de culpa pelos danos causados 
pelos produtos postos em circulação. 
• Responsabilidade civil do incapaz 
Apesar de inimputável no âmbito penal, o incapaz 
responde civilmente de maneira condicional, 
subsidiária e equitativa: 
− O incapaz responde pelos prejuízos que causar, 
se as pessoas por ele responsáveis não tiverem 
obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de 
meios suficientes. Tal indenização, que deverá ser 
equitativa, não terá lugar se privar do necessário 
o incapaz ou as pessoas que dele dependem. 
 
• Responsabilidade por cobrança de dívida 
Aquele que demandar por dívida já paga, no todo 
ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou 
pedir mais do que for devido, ficará obrigado a 
pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do 
que houver cobrado e, no segundo, o equivalente 
do que dele exigir, salvo se houver prescrição. 
• Responsabilidade civil decorrente de ato 
lícito 
Excepcionalmente, também será possível 
responsabilizar civilmente quem tenha praticado ato 
lícito: 
Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso 
do inciso II do art. 188, não forem culpados do 
perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do 
prejuízo que sofreram. 
No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer 
por culpa de terceiro, contra este terá o autor do 
dano ação regressiva para haver a importância que 
tiver ressarcido ao lesado. 
Art. 188, II: não constitui ato ilícito a 
deterioração ou destruição da coisa alheia, 
ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo 
iminente. 
A mesma ação competirá contra aquele em defesa 
de quem se causou o dano. 
• Responsabilidade civil do transportador 
Responsabilidade civil do transportador em relação 
a terceiros A responsabilidade é extracontratual, pois 
não há vínculo jurídico entre eles. Nesse caso têm se 
as seguintes possibilidades: 
• se o transporte é realizado por prestadora de 
serviço público, por se tratar de dano a terceiro, 
aplica-se o art. 37 § 6º da CF; 
• se não for prestadora de serviço público, aplica-
se o art. 14 do CDC, combinado com o artigo 
17: consumidor por equiparação, pois é vítima 
do evento. Nesse caso, não precisa mais invocar 
a responsabilidade por fato de terceiro porque 
o transportador não responde por fato do 
preposto, mas por fato próprio (defeito do 
serviço). 
 
• Responsabilidade civil dos provedores de 
internet 
O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), 
estabelece princípios, garantias, direitos e deveres 
para o uso da Internet no Brasil, também disciplina 
importantes aspectos da responsabilidade civil, 
especialmente nos seguintes artigos: 
Art. 18. O provedor de conexão à internet 
não será responsabilizado civilmente por 
danos decorrentes de conteúdo gerado por 
terceiros. 
Art. 19. Com o intuito de assegurar a 
liberdade de expressão e impedir a censura, 
o provedor de aplicações de internet 
somente poderá ser responsabilizado 
civilmente por danos decorrentes de 
conteúdo gerado por terceiros se, após 
ordem judicial específica, não tomar as 
providências para, no âmbito e nos limites 
técnicos do seu serviço e dentro do prazo 
assinalado, tornar indisponível o conteúdo 
apontado como infringente, ressalvadas as 
disposições legais em contrário. 
(Casos especiais – Responsabilidade Subjetiva) 
• Responsabilidade civil dos profissionais 
liberais 
O profissional deve atuar com lealdade em relação 
ao seu cliente, isto implica numa série de deveres, 
desde a própria execução do contrato até os 
deveres de informação e aconselhamento. 
• Responsabilidade Civil do Médico. 
O objetivo da relação obrigacional médico-
paciente se caracteriza como uma obrigação de 
fazer visando à preservação da vida, a cura ou 
prevenção da doença ou moléstia, assim como a 
melhora das suas condições pessoais, vinculando-se 
diretamente à vida e à integridade física ou moral 
da pessoa. 
A obrigação médica gera a responsabilidade civil 
subjetiva, sendo necessário a demonstração de uma 
falta do profissional em relação aos deveres 
decorrentes da obrigação da prestação de serviços 
médicos. 
Quando houver relação de consumo, pois existe a 
remuneração do serviço prestado diretamente ao 
paciente, qualificando-o como consumidor, a 
responsabilidade pessoal do médico será apurada 
mediante a verificação de culpa. 
Art. 14, § 4 do Código de Defesa do 
Consumidor - Lei 8078/90: O fornecedor de 
serviços responde, independentemente da 
existência de culpa, pela reparação dos 
danos causados aos consumidores por 
defeitos relativos à prestação dos serviços, 
bem como por informações insuficientes ou 
inadequadas sobre sua fruição e riscos. § 4º 
A responsabilidade pessoal dos profissionais 
liberais será apurada mediante a verificação 
de culpa. 
DEVERES DO MÉDICO: O profissional está em 
situação superior ao seu paciente. Dessa forma, deve 
ele, médico, informar de forma clara e suficientemente 
o leigo/consumidor, pessoalmente sobre os riscos 
típicos e aspectos principais do serviço médico 
naquele caso específico. 
O conteúdo do dever de informar do médico deve 
ser suficiente para o paciente tomar sua decisão de 
submeter-se ao procedimento, assim como sobre seus 
riscos e as respectivas consequências do tratamento 
ou procedimento a ser realizado. 
Privilégio terapêutico: previsto no art. 34 do 
Código de ética médica, que, ao estabelecer a 
vedação de deixar de informar, estabelece também 
que a comunicação deve feita ao representante 
legal, quando possa lhe provocar dano se feita a 
comunicação direta ao paciente. 
CIRURGIA PLÁSTICA EMBELEZADORA: Por tratar-se 
de obrigação de resultado, a culpa do médico por 
eventual erro é presumida, ou seja, cabe a ele 
demonstrar a quebra do nexo causal a fim de se 
eximir da responsabilidade (REsp. 236.708/MG). 
ANESTESIOLOGISTA: dano em razão da anestesia A 
natureza reserva segredos que ainda se conservam 
fora do alcance da medicina, a exemplo de uma 
reação alérgica, de maneira que a obrigação deste 
profissional é de MEIO (quando se promete empregar 
seus conhecimentos, meios técnicos para a obtenção 
de determinado resultado, sem responsabilizar-se por 
ele) e não de resultado. 
TRANSFUSÃO DE SANGUE E TESTEMUNHAS DE 
JEOVÁ: Uma primeira corrente invoca a dignidade 
da pessoa humana e a liberdade de crença para 
sustentar a recusa da transfusão contra a vontade 
do paciente. Uma segunda corrente, com base na 
relevância do direito à vida, matriz de todos os 
direitos, e nos termos dos art. 46 a 56 do Código de 
Ética Médica e Res. 1.021/80 do CFM, autoriza a 
intervenção judicial para salvar a vida do paciente, 
possibilitando a transfusãomesmo contra a sua 
vontade. 
INFECÇÃO HOSPITALAR: O hospital responde 
objetivamente pela infecção, quando esta decorre 
do seu próprio serviço e não da atividade médica 
(REsp. 629.212/RJ). 
RESP. CIVIL DO PLANO DE SAÚDE: Há entendimento 
no STJ admitindo a responsabilidade do plano de 
saúde por erro médico (REsp. 328.309/RJ). Seguindo 
a linha do STJ, deveria ser subjetiva também. 
• Responsabilidade civil do transportador em 
relação aos passageiros 
Nesse caso, a responsabilidade é contratual, logo é 
objetiva, aplicando-se o CDC, artigo 14. 
Exclusão da responsabilidade do transportador: 
− fato exclusivo do passageiro; 
− fortuito externo; 
− fato exclusivo de terceiro. 
TRANSPORTE POR SIMPLES CORTESIA (CARONA): 
Súmula 145, STJ: só responde se incorrer em dolo ou 
culpa grave. 
Súmula 145: No transporte desinteressado, de 
simples cortesia, o transportador só será civilmente 
responsável por danos causados ao transportado 
quando incorrer em dolo ou culpa grave.

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