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Apostila-Nões-de-Nutrição-e-Educação-Alimentar[1]

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Centro de Educação Profissional credenciado pelo CEE/SC, por delegação de competência do MEC em 20/12/2005 e Decreto 
Estadual nº 4.012 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) 
 
 
 
Rua: Hermann Hering, 573 – 89010-600 – Blumenau – Santa Catarina – Fone: (47) 3222-3068 
 site: www.inainstituto.com.br 1 
 
 
 
 
 
NOÇÕES EM NUTRIÇÃO E 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM ESTÉTICA 
 
 
 
 
Aluno: ____________________________________________________________ 
Turma: ________________________ 
 
 
Centro de Educação Profissional credenciado pelo CEE/SC, por delegação de competência do MEC em 20/12/2005 e Decreto 
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Rua: Hermann Hering, 573 – 89010-600 – Blumenau – Santa Catarina – Fone: (47) 3222-3068 
 site: www.inainstituto.com.br 2 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
Capítulo 01 - Introdução à Nutrição ................................................ 04 
Capítulo 02 - Oligoelementos .......................................................... 10 
Capítulo 03 - Vitaminas .................................................................... 16 
Capítulo 04 – Desidratação ............................................................. 21 
Capítulo 05 – Envelhecimento e Nutrição ...................................... 23 
Capítulo 06 – Principais Alimentos na Cosmética ........................ 27 
Capítulo 07 – Educação Nutricional e Conscientização ............... 29 
Capítulo 08 – Dietas ......................................................................... 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Educação Profissional credenciado pelo CEE/SC, por delegação de competência do MEC em 20/12/2005 e Decreto 
Estadual nº 4.012 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) 
 
 
 
Rua: Hermann Hering, 573 – 89010-600 – Blumenau – Santa Catarina – Fone: (47) 3222-3068 
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INTRODUÇÃO À 
NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Educação Profissional credenciado pelo CEE/SC, por delegação de competência do MEC em 20/12/2005 e Decreto 
Estadual nº 4.012 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) 
 
 
 
Rua: Hermann Hering, 573 – 89010-600 – Blumenau – Santa Catarina – Fone: (47) 3222-3068 
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Introdução a Nutrição 
 
 
1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA NUTRIÇÃO 
 
 O alimento e a água são condições essenciais para manutenção da vida. 
Sem alimento, em quantidade e qualidade adequada, elevam-se os riscos do 
desenvolvimento de doença. 
O bem-estar de qualquer pessoa depende de uma vida equilibrada. Estar em dia 
com a balança, manter hábitos saudáveis, praticar atividades físicas regulares, é 
essencial para uma vida saudável aonde o cotidiano é competitivo e estressante. É 
assim, que as pessoas (inclusive as mulheres), caem nas dietas “milagrosas” e 
inibidores de apetite que ganham espaço cada vez maior no mercado. 
 Uma boa nutrição é aquela que inclui uma dieta saudável, ou seja, 
equilibrada em nutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais 
minerais, fibras) e que oferece benefícios para a saúde, atendendo às suas 
necessidades sem excessos. 
 
1.1 Algumas definições 
 
Nutrição: processo por meio do qual um organismo vivo ingere, digere, absorve, 
transporta, utiliza e excreta nutrientes (alimentos e outros materiais nutritivos); 
Alimentação: variedade, moderação e equilíbrio de nutrientes; 
Alimentos: são substâncias que servem para a nutrição dos seres vivos; 
Nutrientes: são substâncias contidas em maior ou menor quantidade nos 
alimentos, tem funções específicas no organismo. Os nutrientes são encontrados 
nos alimentos, que podem ser tanto de origem vegetal como animal. (ex: 
carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais, água); 
Metabolismo: é uma combinação de processos através do qual a energia é 
extraída de determinados nutrientes e em seguida, utilizada pelo corpo; 
Digestão e Absorção: liberar nutrientes essenciais para células a fim de manter a 
vida. Degradação dos alimentos em nutrientes: processos mecânicos e químicos 
no trato gastrointestinal. 
 
 
Que o teu alimento seja o teu remédio, que o teu remédio seja teu alimento” 
(Hipócrates, pai da Medicina) 
 
 
 
1.2 Leis da Alimentação: 
 
a) Lei da Quantidade – MODERAÇÃO: a quantidade de alimentos deve ser 
suficiente para atender ao organismo em todas as suas necessidades para o 
bom funcionamento, preservação da espécie e manutenção da saúde. 
 
b) b) Lei da Qualidade – VARIEDADE: a alimentação deve conter as 
variedades de alimentos satisfatórios de modo a cobrir todas as solicitações 
 
 
Centro de Educação Profissional credenciado pelo CEE/SC, por delegação de competência do MEC em 20/12/2005 e Decreto 
Estadual nº 4.012 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) 
 
 
 
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orgânicas. Alimentos de “boa” qualidade em perfeitas condições de 
consumo. 
 
c) Lei da Harmonia – PROPORCIONALIDADE: os diferentes nutrientes 
devem guardar entre si uma relação equilibrada da sua quantidade e 
qualidade; 
 
d) Lei da Adequação - PROPORCIONALIDADE: a dieta deve ser adequada 
ao indivíduo, levando-se em consideração os fatores que interferem no 
cálculo de uma dieta (peso, estatura, clima, idade, sexo, disponibilidade de 
alimentos, poder aquisitivo, gasto energético), ao estado fisiológico do 
indivíduo (gestante, nutriz, criança) e a coletividade (hospital, indústria, 
creches). Circunstâncias patológicas e fisiológicas. 
 
Figura: 1 Prato segundo as Leis da Alimentação e Nutrição 
 
 
 
1.3 Pirâmide Alimentar 
 
A alimentação está entre as necessidades mais fundamentais do ser 
humano, é o combustível que dá suporte à química orgânica viabilizando a vida e 
dotando os seres vivos de capacidade para que possam exercer todo tipo de 
atividade. A Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a entender como equilibrar 
esses alimentos diariamente, é uma espécie de guia e não uma prescrição rígida, 
ajudando na escolha dos alimentos que devem ser consumidos para se obter os 
nutrientes necessários e a quantidade ideal de calorias para se manter num peso 
adequado. Os alimentos são agrupados de acordo com as suas funções e seus 
nutrientes. 
 
• Desenvolvida pelo U.S. Department of Agriculture para permitir que um 
indivíduo prepare uma dieta balanceada; 
 
 
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• Enfatiza a variedade, o equilíbrio e a moderação na hora das escolhas. 
• Nenhum grupo pode ser utilizado como única fonte dos nutrientes, mesmo 
por que, nenhum grupo contém todos os nutrientes. 
• De acordo com a Universidade de Brasília - Departamento de Nutrição, a 
pirâmide alimentar é dividida em 8 grupos. 
 
 
Figura: 2 Pirâmide Alimentar - Fonte: Universidade de Brasília 
 
 
- Grupo 1: alimentos Energéticos: 5 – 9 porções variadas (pães, cereais, 
farinhas, arroz, massas, tubérculos, raízes) 
 É à base da pirâmide, a primeira fonte de energia. Nutriente principal: 
carboidrato, fornecendo energia na forma de glicose, que serve de combustível 
para nosso organismo realizar as funções físicas e mentais. 
 Escolha várias porções de alimentos preparados com grãos integrais pra 
obter mais fibra. Evite produtos industrializados com alto teor de açúcar, como 
bolos e biscoitos. 
 
- Grupo 2: alimentos Reguladores: 3 - 5 porções variadas(hortaliças e verduras / 
vegetais) 
 
 
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 Grupo com baixo teor de gordura. Principal nutriente: vitaminas, sais 
minerais e fibras. Escolha os vegetais folhosos escuros (brócolis, espinafre...). 
Escolha vegetais de coloração amarelo forte (cenoura, abóbora, batata doce). 
 
- Grupo 3: alimentos Reguladores: 3 porções variadas (frutas) 
 Grupo com baixo teor de gordura. Principal nutriente: vitaminas, sais 
minerais e fibras e água. Consuma com frequência a fruta inteira. Beba suco de 
fruta natural. Escolha frutas ricas em vitamina C (frutas cítricas, melão, morango...). 
- Grupo 4: alimentos Construtores: 3 porções (leite e derivados / produtos 
lácteos) 
 Estes alimentos têm a capacidade de construir e regenerar tecidos corporais 
(músculos, pele, ossos, etc.) que sofram desgastes naturais ou traumáticos ao 
longo da vida. Principal nutriente: proteína. Mas, também contém cálcio, ferro, 
zinco, açúcares e gorduras. 
 
- Grupo 5: alimentos Construtores: 2 porções (carnes, ovos, peixes, grãos, 
nozes) 
 Estes alimentos têm a capacidade de construir e regenerar tecidos corporais 
(músculos, pele, ossos, etc.) que sofram desgastes naturais ou traumáticos ao 
longo da vida. Principal nutriente: proteína. Também contém cálcio, ferro, zinco, 
colesterol e gorduras. 
 
- Grupo 6: alimentos Construtores: 1 porção (leguminosas – feijão, soja, lentilha, 
ervilha, etc.) 
 Estes alimentos têm a capacidade de construir e regenerar tecidos corporais 
(músculos, pele, ossos, etc.) que sofram desgastes naturais ou traumáticos ao 
longo da vida. Principal nutriente: proteína. Também contém fibras, cálcio, ferro, 
zinco e vitaminas. A vantagem desse grupo é que possuem alimentos que 
oferecem calorias, através do colesterol bom (HDL), sem prejudicar a saúde. Além 
de proteínas específicas, como a Isoflavona que é encontrada na Soja e que ajuda 
no combate de várias doenças. 
 
- Grupo 7: alimentos Energéticos Extras: 2 porção (óleos e gorduras) 
 No topo da pirâmide estão os alimentos extra energéticos, ricos em calorias 
e colesterol. São importantes. As gorduras e o colesterol transportam as vitaminas 
A, D, E, K. Mas devem ser consumidas em pequenas quantidades. 
 
- Grupo 8: alimentos Energéticos Extras: 2 porção (açúcares, balas, chocolates, 
salgadinhos, tortas, bolos) 
São alimentos energéticos de onde provêm muitas calorias e poucos nutrientes. 
Devem ser consumidos com muita moderação. 
 
 
A pirâmide alimentar tem como objetivo ser útil aos consumidores e como 
objetivos nutricionais uma dieta adequada em proteínas, vitaminas, minerais e fibra 
alimentar sem quantidades excessivas de calorias, gordura total, gordura saturada, 
colesterol, sódio, açúcares e álcool. 
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pirâmide dos alimentos foi 
criada para promover o bem-estar nutricional da população, servindo como um guia 
 
 
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para a boa alimentação com alimentos e porções indispensáveis para o dia a dia. A 
pirâmide alimentar brasileira foi criada em 1999 pela pesquisadora Sonia 
Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública 
da USP (Universidade de São Paulo). 
Em 2013, a pirâmide foi adaptada e passou a contar com novos alimentos. 
Essa inserção foi feita para melhor adaptação à dieta e aos hábitos culturais dos 
brasileiros. 
A nova pirâmide também conta com a redução do valor energético diário 
para 2.000kcal, fracionamento da dieta em seis porções diárias e o incentivo à 
prática de atividades físicas 
Figura 3: Nova Pirâmide Alimentar Brasileira – Fonte: <http://www.einstein.br/PublishingImages/info-
nova-piramide-alimentar.jpg>. 
 
 
Principais alterações da nova Pirâmide: 
 
• Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do 
arroz integral, pão de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito 
integral e aveia, além da inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal. 
• Grupo das frutas: foi dada ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba e 
graviola, e a inclusão de sucos e salada de frutas. 
 
 
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• Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verde-escuras, 
repolho, abobrinha, berinjela, beterraba, brócolis, couve-flor, cenoura com folhas e 
a salada com diferentes tipos de vegetais. 
• Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos 
desnatados e maior visibilidade ao iogurte. 
• Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e 
sardinha, peixes regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os 
ovos. 
• Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como 
preparação culinária; aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas 
(castanha-do-Brasil e castanha de caju). 
• Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva. 
• Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar 
 
 
1.4 Mandamentos de uma boa alimentação 
 
A alimentação ideal é composta de três tipos básicos de nutrientes 
fornecedores de energia: carboidratos, proteínas e lipídios (considerados 
macronutrientes). Já as vitaminas e minerais são consideradas micronutrientes. 
Uma refeição completa deve ser composta de todos esses nutrientes. 
 
• Comer diariamente pelo menos um alimento de cada grupo da pirâmide, a 
cada refeição; 
• É importante o horário das refeições, pois refeições feitas em horários 
regulares ajudam no bom funcionamento do organismo; 
• Comer somente o suficiente, pois uma alimentação exagerada pode dar a 
impressão de estufar pode fazer mal e comendo o suficiente a pessoa sente-
se melhor e mantém um peso normal; 
• Comer sem pressa, pois os alimentos devem ser mastigados até ficarem 
triturados e misturados com a saliva, antes de serem engolidos. Assim eles 
são melhores aproveitados; 
• Evitar preocupações enquanto comer, pois perturbações emocionais durante 
as refeições diminuem o apetite e dificultam a digestão; 
• Diminua a quantidade de gordura animal na alimentação; 
• Use sal e açúcar em quantidades moderadas; 
• Beber líquido na medida certa, pois beber muito líquido durante as refeições 
retarda a digestão, dilui o suco gástrico, dilata o estômago e pode causar 
problemas mais sérios; 
• Prepare alimentação com higiene; 
• Uma boa alimentação deve conter todos os nutrientes necessários: 
proteínas, carboidratos, gordura, sais minerais, vitaminas, água e fibras. 
Nunca se deve deixar de comer um alimento necessário, por não gostar, 
basta começar a comê-lo em pequenas proporções; 
• Como uma grande variedade de alimentos, escolha os mais pobres em 
gordura saturada e colesterol; 
• Faça, no mínimo, 4 refeições diariamente e tente alcançar as 6 refeições 
para que não fique muito tempo sem se alimentar; 
 
 
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• Se não sabe o que comer, guie-se pelas cores! Alimentos coloridos são 
boas fontes de vitaminas, sais minerais e fibras; 
• Substitua o leite integral pelo desnatado; 
• Dê preferência a queijos brancos; 
• Coma peixe pelo menos 1 vez por semana; 
• Explore o uso de ervas e temperos naturais para acrescentar sabor aos 
alimentos sem a necessidade de abusar do sal; 
• Beba pelo menos 2 litros de água por dia. 
 
 Unindo alimentação saudável e atividade física, você faz com que o peso 
ideal seja mantido. Pois, o excesso de peso é um dos fatores de risco para o 
desenvolvimento de pressão alta, diabetes, infartos, derrame cerebral (AVC), entre 
outras patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Regras Alimentação saudável 
 
 
 
2. OLIGOELEMENTOS OU MICRONUTRIENTES (micro minerais) 
 
Os minerais e os oligoelementos (micronutrientes) são a coluna vertebral do 
nosso metabolismo. Todos os outros nutrientes, incluindo as proteínas, os 
carboidratos, as gorduras, as vitaminas e as enzimas requerem uma variedade 
enorme de minerais e oligoelementos. Dos fatores que causam a diminuição do 
oxigênio nas células, a deficiência de minerais é o mais grave. E também o mais 
negligenciado nos dias de hoje. 
 
OLIGOELEMENTO = (Oligo – em grego = pouco) 
 
Oligoelemento são catalisadores das funções enzimáticas: são substâncias 
que se encontra em estado natural no organismo sob forma de vestígio de diversos 
metais, que participam de um número importante de reações fisiológicas. Sem sua 
presença ativa no organismo, estas funções são prejudicadas e destroem o bom 
funcionamento do organismo. 
 
 
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2.1 História dos oligoelementos 
 
Desde que o homem aprendeu a conhecer os metais, estes se tornaram 
bastante úteis e até indispensáveis companheiros ao longo da história, primeiro 
como utensílios na vida cotidiana e depois, especialmente os mais belos, como 
ornamentos ou para construção de objetos utilizados nas práticas mágico-religiosas 
e também para a cura de algumas doenças. A descoberta de componentes 
químicos de metais no organismo indispensáveis à vida, fez voltar à cena o 
misterioso mundo das energias sutis que tem vindo pouco a pouco a ser 
redescoberto e a consolidar a sua utilização. O termo “catálise” foi introduzido na 
química mineral por Berzelius no século XIX e é o processo em que a velocidade 
de uma reação é influenciada pela simples presença de um agente, que 
permanece quimicamente intacto. 
Foram, no entanto as pesquisas começadas em 1897 por Gabriel Bertrand 
que colocaram em evidência os catalisadores como fazendo parte dos 
micronutrientes essenciais à vida, sendo a sua carência origem de doenças. Os 
trabalhos de Gabriel Bertrand visavam, sobretudo a agricultura e a medicina 
veterinária. A sistematização da oligoterapia como técnica credível deve-se, 
contudo a Jacques Ménétrier que em 1932 a aplica ao seu estudo das diáteses. - a 
catálise biológica. Mais recentemente o Dr. Picard completa os dados clínicos com 
indicações das ações específicas dos oligoelementos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Oligoelementos 
 
 
a) Oligoterapia e Medicina Alopática: a associação da oligoterapia aos fármacos 
alopáticos não apresenta nenhum inconveniente. Ao contrário, os oligoelementos, 
na grande maioria dos casos reforça a ação dos antibióticos e dos quimioterápicos 
e anti-infecciosos modernos, permitindo assim uma recuperação mais rápida e uma 
redução das doses deles, e ainda, as recaídas e as recidivas serão mais raras (ou 
mesmo suprimidas), pelo fato de se ter atacado o agente patogênico e modificado 
a receptividade às infecções. A relação entre o manganês e a tireoide é 
extremamente evidente. Da mesma maneira, há uma relação estreita entre o 
fósforo e as paratireoides, entre o cobre e as suprarrenais, entre o zinco e a 
hipófise. O zinco e o cobre se associarão eficazmente à tireoide, à hipófise e a timo 
para agir sobre o desenvolvimento somático das crianças. Os mesmos 
oligoelementos associados à tireoide, à hipófise e às glândulas genitais trará 
resultados sensíveis sobre o eixo hipófiso-genital. O zinco, o níquel e o cobalto 
associados ao pâncreas harmonizarão o eixo hipófiso-pancreático; 
 
 
 
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b) Oligoterapia e Fitoterapia: vários fitoterapeutas que utilizam oligoelementos 
têm observado que as duas terapias são absolutamente complementares 
(oligoterapia e homeopatia). Sabemos que numerosos profissionais de saúde 
utilizam voluntariamente oligoelementos paralelamente à homeopatia, com 
excelentes resultados. Dada sua formação, os homeopatas são mais aptos a 
entender o papel dos oligoelementos como reguladores do fator “terreno”. Não se 
pode, no entanto, confundir as duas terapias, que são distintas tanto pela sua 
concepção teórica como pelas suas aplicações práticas. Deve-se ter em conta 
unicamente que as duas terapias são compatíveis e complementares; 
 
c) Oligoterapia e Acupuntura: é a Ciência milenar que tem mais de um traço 
comum com a oligoterapia. Foi uma das primeiras práticas médicas que dispôs a 
tratar o doente e não a doença determinada. Foi a primeira que também procurou, 
graças à aplicação das agulhas, modificar o terreno particular da doença. 
 
d) Oligoterapia e Fisioterapia: tão importante como efetuar boas manipulações 
vertebrais, ou mais genericamente, articulares, é se melhorar o estado geral do 
paciente a fim de evitar recidivas. É certo que ginásticas bem orientadas, 
reeducações funcionais são muito importantes. Mas, um sujeito fadigado ou 
apresentando quadros complexos, ficará sujeito a recidivas. Daí sendo importante, 
o tratamento com oligoelementos, que permitirá recuperar seu estado de saúde e 
consolidar os ligamentos. Nem seria necessário dizer que não existe 
incompatibilidade entre as vacinas e os oligoelementos. Pelo contrário, a 
associação entre eles só pode ser benéfica, sejam elas puramente preventivas ou 
com efeitos terapêuticos: sendo o reforço do terreno já uma forma de prevenção, 
obteremos uma melhora da defesa orgânica contra as infecções. Os 
oligoelementos não substituem as vacinas, mas agem em sinergia com elas. 
 
 
 
2.2 Ações específicas dos oligoelementos (Sais Minerais) 
 
a) Cálcio: essencial no crescimento (99% presente no organismo), gravidez e 
lactação. Importante para formação de ossos e dentes. Rege a descontração 
muscular. Colabora na coagulação sanguínea e na oxigenação dos tecidos. 
Indicações: raquitismo, osteoporose, osteomalácia (defeito na mineralização do 
osso adulto), consolidação de fraturas, formação da dentição, contra a cárie 
dentária (associado ao Flúor), contra descalcificação, desmineralização, insônia, 
hipertensão, estados nervosos. 
Excesso: leva as dores musculares, fraqueza, sede, desidratação, enjoo e pedras 
nos rins. 
Fontes: leite e derivados (queijos, iogurte, manteiga, requeijão), ovos, carnes, 
feijão, lentilha, leguminosas, cereais integrais, castanha de caju, vegetais verdes 
escuros, sardinha, salmão, pó de ostra, laranja, pão integral. 
 
b) Cobalto: age junto com a vitamina B12, estimulando o crescimento e 
combatendo as afecções cutâneas. Melhora a microcirculação. 
Indicação: distúrbios neurovegetativos, hipertensão e hipotensão arterial,insuficiência circulatória periférica, taquicardias, enxaquecas, palpitações, 
 
 
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Estadual nº 4.012 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) 
 
 
 
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angústias, distúrbios psíquicos do tipo ansioso e particularmente antes e durante 
exames, concursos, entre outros. 
Excesso: pode gerar a papeira e problemas cardíacos. O cobalto é um 
oligoelemento que compõe a vitamina B12, muito importante para indivíduos que 
sofrem com anemia. 
Fontes: fígado bovino, ostra, ovo, peixe, aveia, tomate. 
 
c) Cobre: age na formação da hemoglobina (pigmento vermelho do sangue). 
Estimula os processos de defesa orgânicos. Anti-infeccioso. Anti-inflamatório. 
Completa a atividade da Vitamina C. 
Indicações: todos os processos inflamatórios, gripe e suas complicações. 
Excesso: retenção de líquidos e distúrbios neurológicos. 
Fontes: centeio, lentilha, banana, damasco, passas, ameixa, batata, espinafre, 
ovo. 
 
d) Cloro: constitui os sucos gástricos e pancreáticos. É difícil haver carência de 
cloro, pois existe em quase todos os vegetais. 
Excesso: destrói a vitamina E, e reduz a produção de iodo. 
Fontes: vegetais. 
 
e) Enxofre: facilita a digestão e participa do metabolismo das proteínas. Ajuda nas 
doenças da pele, doenças alérgicas, insuficiência digestiva. 
Indicações: insuficiência digestiva, doenças de pele, asma, rinite, enxaquecas, 
doenças alérgicas. 
Excesso: Não foi encontrado um nível de toxicidade, uma vez que o excesso de 
enxofre é excretado principalmente pela urina. 
Fontes: nozes, alho, cebola, batata, rabanete, repolho, couve-flor, agrião, laranja, 
abacaxi, leguminosas. 
 
f) Ferro: é o segundo metal mais abundante sobre a superfície da Terra. O 
organismo do homem adulto contém de 3 a 5g de ferro dos quais 30 a 40% na 
forma de armazenamento. É um mineral muito bem conservado pelo organismo: 
cerca de 90% é recuperado e reutilizado frequentemente. Embora esteja presente 
no corpo humano em quantidades pequenas, suas funções são essenciais à vida. 
A célula do sangue é formada por proteína e ferro, além de outros componentes 
por isso, a falta deste mineral, causa a anemia, que é a diminuição do número de 
células vermelhas (hemoglobina), e consequentemente uma diminuição da 
oxigenação das células do corpo. 
Atua como veiculador do oxigênio para todo o organismo. 
Indicações: anemias, convalescença, hemorragias, atrasos de crescimento, 
gravidez. 
Excesso: aumenta a incidência de problemas cardíacos e diabetes. 
Fontes: carnes vermelhas, fígado bovino, gema de ovo, leguminosas, cereais 
integrais, verduras verdes escuras (espinafre, brócolis, couve), frutas secas, nozes. 
Obs.: os refrigerantes a base de “cola” reduzem a absorção do ferro se forem 
consumidos durante as refeições. 
 
g) Fósforo: age sobre o cérebro e sistema nervoso central, é fonte de energia. 
Atua junto com o cálcio. Age na formação dos ossos e dentes. 
 
 
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Indicações: depressões nervosas, estados de esgotamento cerebral, distrofias 
ósseas, cãibra, tetanía (doença causada por toxinas de uma espécie de bactéria). 
Excesso: aumenta a chance de pedra nos rins e insuficiência renal pois este 
mineral é excretado pelos rins 
Fontes: carnes, aves, peixes, miúdos, ovos, leguminosas, queijos, cereais 
integrais. 
 
h) Flúor: é essencial à regularização do metabolismo de fixação do Cálcio. 
Preventivo da cárie e osteoporose. Forma ossos e dentes. 
Indicações: previne dilatação das veias, cálculos de vesícula e paralisia. 
Excesso: pode levar a intoxicações gástricas e manchas no esmalte dos dentes. 
Fontes: agrião, alho, aveia, brócolis, beterraba, cebola, couve-flor, maçã, trigo 
integral. 
 
i) Iodo: regularizador da glândula tireoide. Ativa o funcionamento cerebral, permite 
que os músculos armazenem oxigênio e evita que as gorduras se depositem nos 
tecidos. 
Indicações: bócio (conhecido como papo – aumento do volume da glândula 
tireoide), obesidade, cansaço. 
Excesso: pode causar um aumento ou diminuição da produção dos hormônios da 
tireoide, o que pode afetar sua saúde e crescimento. 
Fontes: agrião, alcachofra, alho, cebola, cenoura, ervilha, aspargos, rabanete, 
tomate, peixes e frutos do mar. 
 
j) Magnésio: intervém em todos os Sistemas e Aparelhos. Cardioprotetor. 
Regulador térmico. Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes. 
Indicações: ajuda a metabolizar os carboidratos, controla a excitabilidade 
muscular. 
Excesso: A hipermagnesemia é incomum. Ela normalmente se desenvolve somente 
quando pessoas com insuficiência renal recebem sais de magnésio ou tomam 
medicamentos que contém magnésio (tal como alguns antiácidos ou laxantes). A 
hipermagnesemia pode causar fraqueza muscular, pressão arterial baixa e 
comprometimento da respiração. 
Fontes: frutas cítricas, leguminosas, gema de ovo, salsa, agrião, espinafre, cebola, 
tomate, mel, leite. 
 
k) Manganês: ativador de numerosas enzimas. 
Indicações: crescimento, asma alérgica, alergias alimentares, sinusite, rinite 
alérgica, coriza espasmódica, urticária, eczema alérgico, prurido, falta de memória 
nos jovens, insônias nos “alérgicos” que dormem pouco, enxaqueca. 
Excesso: O excesso de manganês acumulado no fígado e no sistema nervoso 
central decorrente das exposições prolongadas por inalação, provoca sintomas do 
tipo “Parkinson” (doença degenerativa), por esses e outros efeitos prejudiciais é 
que o manganês é considerado tóxico e está na lista dos metais pesados. 
Fontes: cereais integrais, amendoim, nozes, feijão, arroz integral, banana, alface, 
beterraba, milho. 
 
l) Potássio: antialérgico, regulador da função suprarrenal, diurético. 
 
 
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Indicações: atua associado ao sódio, regularizando as batidas do coração e o 
sistema muscular, contribui para a formação das células. Ajuda contra obesidade 
por retenção hídrica, reumatismos degenerativos, edemas (Renais e Cardíacos), 
fadiga muscular. 
Excesso: paralisia muscular e diarreia. 
Fontes: banana, laranja, feijão, lentilha, vegetais crus, azeitona verde, ameixa 
seca, espinafre, laranja, tomate, arroz integral, vinagre de maçã. 
 
m) Silício: é fundamental para a estrutura e elasticidade dos tecidos moles, 
reidrata a pele e as mucosas. Regulariza a atividade endócrina. Estabilizador geral. 
Indicações: queda de cabelo, unhas quebradiças, deformadas, com manchas 
brancas, osteopenia (diminuição da densidade mineral dos ossos – precursora da 
osteoporose), osteoporose, artrose, regeneração de tecidos lesados, deficiência 
intelectual, verrugas. No combate as doenças da pele e o raquitismo. 
Excesso: O excesso de ingestão de silício é geralmente considerado como não-
tóxica. Porém, em alguns pacientes, os níveis elevados de silício tem sido 
associada a doença Alzheimer. Também pode levar à fibrose crônica dos pulmões. 
Fontes: amora, aveia, escarola, alface, abóbora, azeitona, cebola. 
 
n) Selênio: antioxidante, neutralizador de radicais livres. 
Indicações: junto com a vitamina E no tratamento de doenças hepáticas e 
afecções musculares. 
Excesso: fadiga muscular, alterações no esmalte dos dentes, vômitos. 
Fontes:vegetais verdes escuros e grãos. 
 
o) Sódio: evita fraqueza, impede o endurecimento do cálcio e do magnésio. O que 
pode formar cálculos biliares e nefríticos. Prevenção da coagulação sanguínea. 
Excesso: hipertensão arterial sistêmica. 
Fontes: salsão, agrião, cebolinha verde, cenoura, sal de cozinha, queijos, nozes, 
aveia. Recomendação: ¼ colher de chá por dia. 
 
p) Zinco: participa da absorção de açúcares e proteínas. Estimula o sistema de 
defesa. Atua no controle cerebral dos músculos, ajuda na respiração dos tecidos. 
Indicações: atrasos no crescimento, menopausa, disfunções sexuais (impotência e 
frigidez), dismenorreias (cólica menstrual). 
Excesso: podem apresentar náuseas, vômitos e diarreia. A inalação de vapores de 
óxido de zinco pode causar respiração rápida, sudorese, febre e um gosto metálico 
na boca, uma doença chamada febre do fumo metálico. O consumo excessivo e 
prolongado de zinco pode reduzir a absorção de cobre, provocar anemia e afetar o 
sistema imunológico 
Fontes: carnes, fígado de boi, peixes, ovos, leguminosas, nozes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 6:Tabela de Oligoelementos 
 
 
 
3. VITAMINAS 
 
As vitaminas são compostos químicos essenciais à vida e vitais à 
manutenção, saúde e crescimento do organismo humano. A disfunção de vitaminas 
no corpo é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso pode trazer 
problemas, no caso das vitaminas lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é 
chamado de hipervitaminose. O nome vitamina foi criado pelo bioquímico polonês 
Casimir Fuks em 1912, baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo - amina 
(aminas vitais ou aminas da vida). 
Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 
vitaminas diferentes, sendo que o nosso corpo só consegue produzir vitamina D. 
 
 
 
 
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Dividem-se em: 
 
- Hidrossolúveis: solúveis em água e perdem-se facilmente, seja no calor, vapor 
ou exposição à luz. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a 
reposição dessas vitaminas. São absorvidas pelo intestino e transportadas pelo 
sistema circulatório para os tecidos em que serão utilizadas. Como o organismo 
não tem capacidade para as armazenar, o excesso desse tipo de vitaminas é 
secretado (principalmente na urina). Sendo elas, todas do Complexo B e C; 
 
- Lipossolúveis: são absorvidas com outros lipídios (outros tipos de gorduras), não 
se perdem facilmente. Podendo acumular-se no organismo alcançando níveis 
tóxicos. Sendo elas, A, D, E, K. As vitaminas A e D são armazenadas 
principalmente no fígado, a vitamina E nos tecidos gordurosos e nos órgãos 
reprodutores. O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K. 
 
 
 
3.1 Descrição das vitaminas 
 
a) Vitaminas Hidrossolúveis 
 
 
Vitaminas do Complexo B 
 
- Vitamina B1 (Tiamina) 
Funções: respiração tecidual, metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. 
Assegura o crescimento normal. Equilibra o sistema nervoso. 
Fontes: carne de porco, gema de ovo, fígado, coração, presunto, nozes, levedo de 
cerveja, germe de trigo. 
Deficiência: confusão mental, fraqueza muscular, instabilidade emocional, 
depressão, irritabilidade, perda de apetite, letargia (perda temporária da 
sensibilidade e movimento), beribéri (insuficiência cardíaca e manifestações 
nervosas). 
 
- Vitamina B2 (Riboflavina) 
Funções: crescimento, formação das células vermelhas do sangue, atividade 
reguladora das enzimas tireóideas. 
Fontes: leite, ovos, fígado, coração, músculo de boi e aves, hortaliças de folhas 
verdes, levedo de cerveja. 
Deficiência: estomatite angular, lacrimejamento, queimação e coceira nos olhos, 
síndrome urogenital. 
 
- Vitamina B3 (Niacina, PP) 
Funções: componente de coenzimas relacionadas às enzimas respiratórias e 
vasodilatadoras. 
Fontes: fígado, carnes, peixes, trigo integral, amendoim. 
Deficiência: fraqueza muscular, anorexia, indigestão, pelagra (doença que causa 
alterações cutâneas), estomatite angular, língua vermelha, lesões dermatológicas, 
perturbações mentais. 
 
 
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Excesso: formigamento e enrubescimento da pele, sensação de latejamento na 
cabeça. Agrava problemas hepáticos, respiratórios e gástricos. 
 
- Vitamina B5 (Ácido Pantotênico) 
Funções: trabalha ao nível das células e converte os hidratos de carbono, 
proteínas e gorduras em energia, através do processo de metabolismo. Produz 
anticorpos, combate os germes no sangue e melhora o sistema imunitário, sendo 
um antioxidante muito popular, dentro de todas as funções do organismo. Até para 
a saúde do cabelo, esta vitamina é importante, porque previne o aparecimento de 
cabelos brancos e pode restaurar as cores naturais dos cabelos. 
Fontes: fígado, rim, carne de frango ou bovina, gema de ovo, leite e derivados, 
brócolis, batata doce, abacate, lentilha. 
Deficiência: insônia ou sonolência, doenças neurológicas, cãibras, baixa produção 
de anticorpos, fadiga, sensação de ardor nos pés, náuseas, dores e cólicas 
abdominais. 
 
 
- Vitamina B6 (Piridoxina) 
Funções: imunidade celular, liberação de glicogênio hepático e muscular, diurético. 
Fontes: fígado, carnes, gema de ovo, cereais, pães integrais, banana, batata, 
frango, abacate. 
Deficiência: anormalidades no sistema nervoso central, retardo mental, 
convulsões, anemia hipocrônica. 
Excesso: insônia, dificuldade de locomoção e perda de mobilidade das mãos e 
pés. 
 
- Vitamina B7(Biotina) 
Funções: é uma vitamina sintetizada por bactérias. Ela serve como transportador 
de dióxido de carbono ativado. Ajuda no tratamento preventivo da calvície. Acalma 
as dores musculares. Alivia a eczema e a dermatite. Mantém a pele e sistema 
circulatório saudáveis. Quebra gorduras e proteínas. Papel importante no 
crescimento de cabelos. 
Fontes: amêndoa, amendoim, carne bovina, chocolate, farelo de trigo, farinha de 
aveia, fígado de boi, fígado de galinha, gema de ovo, germe de trigo, leite materno, 
levedura de cerveja, noz pecã. 
Deficiência: casos de deficiência de biotina são raros, mas seus sintomas são: 
dermatite, anorexia, dores musculares, depressão e anormalidade cardíaca. Não 
são conhecidos casos de hipervitaminose. 
 
- Vitamina B9 (Ácido Fólico) 
Funções: divisão celular e transmissão de traços hereditários, formação e 
maturação dos eritrócitos e leucócitos (glóbulos brancos de defesa). 
Fontes: espinafre, vegetais de folhas verdes, fígado, levedo de cerveja, cenoura, 
gema de ovo. 
Deficiência: diminuição do crescimento, anemia e outros distúrbios sanguíneos, 
glossites (inflamação e infecção na língua) e distúrbios no trato gastrointestinal. 
Excesso: interfere na ação farmacológica de drogas anticonvulsivas. 
 
 
 
 
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- Vitamina B12 (ou Cianocobalamina) 
Funções: metabolismo celular, crescimento. 
Fontes: fígado, coração, mariscos, ostras, gema de ovo, carnes, queijos, peixe, 
camarão, lagosta. 
Deficiência: diminuição do crescimento, anemia e outros distúrbios sanguíneos e 
distúrbios no trato gastrointestinal. 
Excesso: interfere na ação farmacológica de drogas anticonvulsivas. 
 
- Vitamina C (Ácido Ascórbico) 
Funções: produção e manutenção do colágeno (integridade celular), cicatrização, 
absorção do ferro. 
Fontes: frutas cítricas, hortaliças de folhas verdes, pimentão, tomate, batata, 
goiaba, caju, acerola, espinafre, nabo, brócolis, morango, repolho. 
Deficiência: fragilidade capilar, hemorragia, escorbuto (hemorragia na gengiva). 
Excesso: formação de cálculos de urato, cistina e oxalato, diarreia (+ de 9 g/dia). 
 
 
 
b) Vitaminas Lipossolúveis 
 
- Vitamina A 
Funções: visão, crescimento, desenvolvimento ósseo, desenvolvimento e 
manutenção do tecido epitelial (pele), imunidade, reprodução, anticancerígeno. 
Fontes: óleo de fígado de peixe, fígado, rim, ovo, leite, óleo de dendê, óleo de 
buriti, cenoura, couve, espinafre, manteiga, mostarda, couve, agrião, almeirão, 
mamão, morango, manga. 
Deficiência: cegueira noturna, alterações cutâneas (infecções). 
Excesso: dor e fragilidade óssea, hidrocefalia (líquido na cabeça – cabeça d’água) 
e vômitos em crianças, pele seca com fissuras, unhas frágeis, perda de cabelo, 
gengivite, anorexia, irritabilidade, fadiga, hepatomegalia e função hepática anormal. 
 
- Vitamina D 
Funções: absorção, mobilização e reabsorção de cálcio e fosfato, por isso ajudam 
na formação dos ossos e dentes. 
Fontes: óleo de fígado de peixe (bacalhau), manteiga, fígado, gema de ovo, leite, 
salmão, atum, sardinha e luz solar. 
Deficiência: raquitismo, osteomalácia (mineralização insuficiente dos ossos). 
Excesso: calcificação óssea excessiva, cálculos renais, calcificação metastática de 
partes moles (rins e pulmões), cefaleia, fraqueza, vômitos, náusea, constipação 
(prisão de ventre). 
 
- Vitamina E 
Funções: antioxidante, retarda o envelhecimento, catalizador da vitamina A. 
Fontes: germe de trigo, óleo de milho, sementes de algodão, girassol e soja, 
vegetais de folhas verdes, gema de ovo, amêndoas, avelã, óleo de dendê, 
amendoim. 
Deficiência: fragilidade muscular, creatinúria, atrofia testicular, anormalidades 
embrionárias, distrofia muscular, necrose hepática. 
 
 
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Excesso: efeito anticoagulante e prolongamento do tempo de coagulação 
sanguínea. 
 
- Vitamina K 
Funções: processo de coagulação sanguínea, ajuda em cicatrizações e evita os 
sangramentos. 
Fontes: vegetais de folhas verdes, fígado, leite, nabo, iogurte, gema de ovo. 
Deficiência: hemorragia. 
Excesso: anemia hemolítica (quebra anormal das hemácias nos vasos 
sanguíneos). 
Figura 7: Vitaminas 
 
 
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4. DESIDRATAÇÃO 
 
 É a perda de conteúdo hídrico do organismo. A desidratação pode ser fatal, 
pois 2/3 do peso corpóreo total é constituído de água e a água participa de 
praticamente todas as funções necessárias à vida; como o transporte de 
substâncias nutritivas até as células a traz restos aos órgãos de excreção, regula a 
temperatura corporal e realiza lubrificações na saliva e articulações. Também 
perdemos água, através da urina, fezes, suor, respiração, em consequência disto 
um adulto deve ingerir de 2 a 3 litros de água por dia, enquanto que uma criança 
deve repor de 1,5 a 2 litros de água por dia. 
Por isso é importante, que a pessoa desidratada tome muito líquido, mesmo 
que não esteja comendo ou tomando leite. Muitas vezes, a criança está ingerindo 
uma quantidade adequada de líquidos, mas pode estar desidratada; fique alerta 
para os sinais de desidratação: 
• Olhos fundos ou fontanela (moleira) afundada; 
• Boca seca; 
• Fralda seca por mais de 3 horas; 
• Letargia (perda temporária da sensibilidade e movimento) ou irritabilidade 
incomum; 
• Perda da elasticidade da pele. 
 
 Há duas ótimas opções: água e bebidas com carboidratos. Nada supera 
água pura para hidratação. A vantagem das bebidas com aproximadamente 4 - 6% 
de carboidratos é que elas são absorvidas tão rapidamente quanto à água e ainda 
provém energia. 
Os carboidratos podem ajudar a desempenho durante os treinos e 
competições que durem mais de 1 hora. Portanto, estas bebidas são indicadas 
apenas para atletas e com um acompanhamento. Bebidas contendo os níveis 
corretos de sódio são absorvidas mais rapidamente e previnem a desidratação. 
Deve-se evitar bebidas com cafeína, como café, chás e refrigerantes tipo 
cola, porque a cafeína é um diurético e deixa mais desidratado do que antes. De 
forma similar, cerveja e outras bebidas alcoólicas podem acalmar os nervos, porém 
são contra produtivas para a hidratação. Caso tome bebidas com cafeína ou álcool, 
beber mais água para equilibrar o efeito desidratante. 
Necessidade: normalmente, 35ml de água/ kg de peso corpóreo diário são 
necessários para os indivíduos adultos de vida sedentária, que vivem em 
condições de pequenas variações normais de temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 :Água 
 
 
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Figura 9 :Quantidade média de Água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E NUTRIÇÃO 
 
5.1 Envelhecimento 
 
Geralmente, corresponde a uma fase progressiva do ciclo vital de qualquer 
organismo que sofra influência da coordenada tempo. No entanto, o 
envelhecimento representa o conjunto de modificações que tem lugar no organismo 
como consequência do tempo vivido e ainda assim, do modo como se viveu. 
Envelhecimento não significa apenas senilidade, corresponde também a 
mudanças e crescimento. O envelhecimento resulta de episódios prejudiciais às 
funções corporais, entre elas as enfermidades. 
Cada enfermidade ou tensão reduz a capacidade funcional adequada do 
corpo. Cada doença evitada prolonga o tempo e a qualidade de vida. Diminuindo o 
ritmo de degeneração do corpo, adiamos o esgotamento de nossos estoques de 
vitalidade. Habitualmente pessoas que aparentam menos idade usualmente são 
realmente mais jovens em termos biológicos. A importância de avaliarmos 
corretamente a idade biológica de um indivíduo mostrará a eficácia ou não de um 
protocolo que retarde o envelhecimento. 
 
 
5.2 Teorias sobre envelhecimento 
 
a) Teoria do programa genético: relógio genético fixando a duração de uma vida; 
(OBS.: a espécie humana deveria viver cerca de 120 anos); 
 
b) Teoria do dano: a responsabilidade cai sobre os radicais livres provocando 
mudanças moleculares importantes (na estrutura e na função); 
 
c)A atrofia do timo: diminui funções imunológicas e as mais afetadas com a idade 
são aquelas regidas pelos linfócitos. Exemplo: enfermidades infecciosas, 
degeneração das fibras elásticas e articulações, degeneração de enzimas 
principalmente as antioxidantes. 
 
As mudanças que ocorrem antes do fim da capacidade de divisão ou 
capacidade funcional afetam o corpo inteiro de tal forma que fica mais vulnerável 
às doenças. 
As pessoas não envelhecem ou morrem porque suas células param de se 
dividir; na verdade, o envelhecimento e a determinação de longevidade ocorrem 
dentro de cada célula. 
 
 
5.3 O efeito da nutrição e do estilo de vida sobre a longevidade 
 
Apesar de a herança genética desempenhar um papel importante até 
mesmo essencial na determinação da longevidade potencial, as opções que 
fazemos sobre como viver afetam nitidamente o resultado final. 
 
 
 
 
 
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 Figura 10 :Envelhecimento Saudável 
 
 
5.4 Envelhecimento cutâneo 
 
Causas Endógenas: Obs.: a esclerose dos fibroblastos é atribuída à perda de sua 
capacidade de reprodução, a mutações e danos ao DNA. Quando a capacidade de 
reparação do DNA celular é ultrapassada; 
 
Degeneração da microcirculação sanguínea e linfática: o que se espera de uma 
terapia com nutrientes visando restaurar ou retardar o envelhecimento da pele: 
• Resgatar a capacidade das células de manter a hidratação; 
• Reconstruir o tecido conectivo; 
• Incrementar a espessura da pele; 
• Incrementar a elasticidade da pele; 
• Estabelecer mudanças provocadas pelos raios solares: enrugamento, 
flacidez, manchas e ressecamento. 
 
 
5.5 Recomendações no tratamento e prevenção do envelhecimento cutâneo 
• Alimentação correta; 
• Filtro solares com antioxidante; 
• Hidratantes; 
• Vitaminas, minerais, antioxidantes, ervas, etc. 
 
 
5.6 Sinais físicos de envelhecimento 
• Perda de massa muscular; 
• Perda de elasticidade da pele, principalmente nas áreas expostas como 
rosto, mãos, pescoço; 
• Aparecimento de rugas; 
• Manchas hipo ou hipercrômicas; 
• Incidência aumentada de câncer; 
• Diminuição na resposta imune. 
 
 
 
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 Figura 11 :Envelhecimento da pele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 :Envelhecimento da pele 
 
 
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5.7 Minerais importantes no tratamento estético 
 
a) Zinco: Participa da molécula da enzima antioxidante superóxido dismutase 
(SOD) - enzima que atua inibindo o processo de despolimerização do ácido 
hialurônico, responsável pela hidratação e elasticidade da pele. A deficiência de 
zinco está relacionada a uma longa lista de problemas, entre eles o envelhecimento 
precoce. 
Fontes de zinco: açafrão, gengibre. 
Deficiência de Zinco: irritabilidade, hiperatividade, redução da concentração e 
memória, convulsões, fadiga, pele seca, aparecimento de acne, eczema, erupções, 
aumento da queda de cabelo, cabelos secos e quebradiços, calvície precoce, 
unhas fracas / quebradiças e com manchas. 
 
b) Silício: Encontrado principalmente na pele e cartilagem, está também em outros 
tecidos. Faz parte do colágeno e do tecido de sustentação, estimulando a produção 
de colágeno. Auxilia a prover a matriz orgânica para a mineralização dos ossos. 
 
Principais alimentos fontes de Silício: 
Alimento Quantidade (mg) 
 
Aveia 425 
Cevada 188 
Salsa 12 
Nabo 12 
Avelã 10 
Feijão 10 
Centeio 09 
Trigo 08 
Banana 08 
Alho 06 
 
c) Selênio: Ativador do sistema nervoso central, órgãos genitais, pele e sangue. 
Antioxidante, antitrombótico, neutralizador dos radicais livres, anti-micótico local. 
Propriedades: nos tratamentos de rejuvenescimento celular, celulite e gordura 
localizada, pele seca e envelhecida, fragilidade capilar. Proteção contra radicais 
livres. 
Fontes Alimentares: castanha-do-pará, nozes, lentilhas, gérmen de trigo. 
 
d) Cobre: Atua na formação das fibras de colágenos e elastina. 
 
e) Magnésio: Por manter o equilíbrio hídrico da pele, controla a perda eletrolítica, 
mantendo a hidratação e a maciez da pele. 
 
 
5.8 Vitaminas importantes no tratamento estético 
 
a) Vitamina C: Participa da síntese de colágeno: atua na hidroxilação dos resíduos 
de lisina e prolina envolvidos na síntese de colágeno. Proteção do ácido fólico e do 
alfa-tocoferol dando estabilidade ao ácido fólico, impedindo sua excreção. Converte 
radical tocoferil em alfa-tocoferol (a forma ativa da vitamina E). Absorção de ferro: 
 
 
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ingestão simultânea de ácido ascórbico e ferro favorecendo sua absorção. 
Proteção contra radicais livres. 
Deficiência: cabelos secos e quebradiços, falta de apetite, fadiga, fraqueza 
muscular, tristeza, apatia e indisposição, dores nas articulações, dificuldades de 
visão noturna, sangramento ao escovar gengivas, pele seca e áspera, com acne, 
manchas roxas, dificuldade de cicatrização da pele. 
 
b) Vitamina A: Proteção contra o câncer de pele (modulação genética). Proteção 
contra radicais livres (antioxidante). 
 
c) Vitamina D: Controle da divisão celular. Proteção contra o câncer de pele. 
 
d) Vitamina B2: Atua no metabolismo de proteínas e gorduras. Participa da síntese 
das membranas celulares e síntese da queratina. 
 
e) Vitamina B5:Atua no metabolismo de proteínas e gorduras. Participa da síntese 
das membranas celulares e proteínas. É um fator hidratante. 
 
f) Vitamina B6:Tem efeito na síntese do colágeno. 
 
g) Vitamina B7: Atua no metabolismo das proteínas e gorduras. Efeito na síntese 
da queratina. 
 
h) Vitamina B9: Atua no metabolismo nucléico. Fator hidratante. 
 
i) Vitamina B12: Síntese de proteínas. Atua no metabolismo nucléico e proteico. 
 
 
 
 
6. PRINCIPAIS ALIMENTOS UTILIZADOS NA COSMÉTICA 
 
a) Aloe vera (babosa): hidrata os cabelos e a pele do rosto e do corpo. 
Reestrutura a epiderme; trata suavizando irritações; indicado também como pós 
sol; não oleoso; 
 
b) Abacate: rico em vitaminas A, D e E (antioxidantes), proporciona hidratação aos 
fios de cabelos; 
 
c) Banana: possui vitamina A e oligoelementos que nutrem e reparam os fios de 
cabelos danificados ou com pontas duplas, dando vitalidade aos fios; 
 
d) Cravo + Baunilha: forma uma barreira de proteção contra o ressecamento da 
pele; suavizam e hidratam profundamente a epiderme; 
 
e) Caroço de Damasco: removem e pele excessiva, suavizando a superfície; 
 
f) Camomila: ajuda a realçar naturalmente a cor dos cabelos claros, devolvendo 
brilho e maciez; calmante da pele; 
 
 
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g) Chá verde: controla a oleosidade da raiz dos cabelos; 
 
h) Castanha da Índia: ação anti-inflamatória e tonificante; 
 
i) Extrato de Algas: rico em aminoácidos, oligoelementos e vitaminas, atuam 
como um poderoso hidratante fisiológico e ajuda a restabelecer o equilíbrio natural 
e sedoso da pele; 
 
j) Extrato de Bambu: rico em Silício e protege os fios de cabelos; 
 
k) Extrato vegetal de Guaraná, Extrato de Hamamélis e Extrato glicólico de 
Ginseng: melhora o tônus da pele do corpo estimulando a irrigação sanguínea. 
Mantém a hidratação da epiderme, alivia câimbras, dormências e atua como 
auxiliar na redução das estrias e celulite; 
 
l) Extrato de Alecrim e Macela: refrescam o couro cabeludo; 
 
m) Extrato de Gengibre: um forte agente termo ativador, estimulante e tonificante. 
 
n) Hortelã + Limão: forma uma barreira de proteção contra o ressecamento da 
pele; equalizam a oleosidade da epiderme; 
 
o) Manteiga de Cacau: regenera e nutre a pele; com efeito de filtro natural UV. 
 
p) Maracujá e Kiwi: alta hidratação e amacia intensamente a superfície da pele 
por reter a umidade essencial nas células. Maracujá: poder calmante e suavizante. 
Kiwi: hidratante e emoliente, que por ser rico em vitamina C, também é um 
excelente antienvelhecimento; 
 
q) Mate Verde: ação adstringente e ajuda no controle da oleosidade da pele; 
 
r) Maçã: remove resíduos dos fios de cabelos - que fazem com que os ativos 
tenham dificuldade em agir nos cabelos - sem que aja irritação e o ressecamento 
dos fios; 
 
s) Óleo de Cupuaçu: possui ação emoliente e proporciona maciez para peles 
secas; 
 
t) Óleo de Amêndoas + Óleo de semente de Uva: acalma e relaxa, aliviando o 
cansaço. Ativa a circulação e alivia dores musculares; 
 
u) Óleo de Amêndoas: previne a formação de estrias e mantém a hidratação 
natural da pele. Aumenta o conteúdo de água na superfície da epiderme; 
 
v) Pitanga: possui propriedades adstringentes, rico em vitaminas e sais minerais, 
auxilia no controle da oleosidade do couro cabeludo; 
 
 
 
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x) Pêssego: a ação do extrato ativo de pêssego ajuda na retenção de moléculas 
de água sobre a pele permitindo uma perfeita hidratação; 
 
w) Proteína do Trigo: refrescam e estimulam a derme, aumentam a drenagem das 
células e formam um filme protetor que impede a perda da umidade natural. 
 
y) Tangerina: ajuda a regularizar a oleosidade excessiva da raiz dos cabelos, 
hidratando e restaurando onde for necessário, até as pontas. 
 
Hoje, a moderna Cosmetologia dispõe de conhecimentos e tecnologias 
muito avançados, o que tem possibilitado a criação de produtos inovadores para o 
tratamento de várias doenças da pele e no retardamento do envelhecimento 
cutâneo. 
Algumas vitaminas como a E, A e D, já são incorporadas com frequência aos 
produtos cosméticos, sendo que outras já despontam com resultados preliminares 
promissores e em breve deverão estar sendo incorporadas também a tais produtos: 
são exemplos às vitaminas C e K. 
Alguns tipos de proteínas, como o colágeno, e várias vitaminas são também 
incorporadas às formulações de xampus, com a finalidade de fortificar o cabelo. 
As vitaminas comumente empregadas em xampus e que possuem reais 
ações dermatológicas tópicas, são a vitamina A, a provitamina B5 ou dexpantenol 
e, mais modernamente, a vitamina E. Existem alguns xampus à base de selênio 
que têm como indicações principais a caspa e a dermatite seborreica. 
 
 
 
7. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E CONSCIENTIZAÇÃO ALIMENTAR 
 
A educação nutricional é uma das principais ferramentas que o nutricionista 
utiliza com o intuito de explicar e conscientizar da importância de uma alimentação 
saudável. A difusão da noção de promoção das práticas alimentares saudáveis 
pode ser observada nas mais diversas ações políticas e estratégias relacionadas 
com alimentação e nutrição. Pode-se afirmar que essa noção é resultante do 
cruzamento entre o conceito de promoção da segurança alimentar e o da 
promoção da saúde. 
 
7.1 Temas importantes que podem ser abordados na Educação Nutricional 
 
a) Alimentação Infantil: adequada é importante para garantir o bom 
desenvolvimento e crescimento da criança. O Nutricionista orienta aos pais/ 
responsáveis quanto á alimentação de seus filhos espera-se que eles sigam estas 
orientações para garantir uma alimentação adequada a seus filhos possibilitando 
assim, um crescimento e desenvolvimento dentro dos padrões de normalidade; 
 
b) Distúrbios Alimentares: a Anorexia Nervosa é um distúrbio do 
comportamento alimentar caracterizado por procura incansável pela magreza e 
medo intenso de ganhar peso ou de ficar gordo, mesmo o indivíduo estando 
emagrecido. Este paciente utiliza-se de métodos inadequados para perder peso 
como dietas restritivas, longos períodos de jejum, exercícios físicos excessivos, 
 
 
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vômitos induzidos, medicamentos, moderadores de apetite. Já a Bulimia é 
caracterizada por insatisfação com a imagem corporal e um pavor em engordar. 
Sua característica é a presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar, 
onde o paciente ingere enorme quantidade de alimentos em um curto período de 
tempo. Para evitar o ganho de peso com estes episódios, os pacientes costumam 
fazer autoindução de vômitos, abuso de diuréticos e laxantes, uso de moderadores 
do apetite, atividade física excessiva, entre outros. O nutricionista orienta através 
da conscientização dos danos que estes distúrbios podem causar; 
 
c) Técnicas de Congelamento: Os hortifrutis resfriados e supergelados, pelo fato 
de preservarem melhor as propriedades naturais do produto, são os métodos que 
mais satisfazem as necessidades das grandes instituições, que recebem uma 
quantidade grande de alimentos e têm que saber mantê-los da melhor forma 
possível; 
 
d) Como montar um Cardápio e substituir os alimentos: como as instituições 
estão acostumadas a servirem pratos tradicionais, utilizando o alimento sempre da 
mesma maneira, o Nutricionista têm o objetivo de ensinar a montar um cardápio 
equilibrado e criativo, além de ensinar a substituir os alimentos de forma a 
aproveitá-los da melhor maneira possível; 
 
e) Dicas de combate ao desperdício: hoje todas as pessoas preocupam-se com 
a maximização da utilização dos alimentos visando o combate ao desperdício. 
Assim, muitas vezes podemos aproveitar cascas de frutas e legumes no preparo de 
refeições muito saudáveis 
 
f) Higiene e manipulação do alimentos: devem-se usar bons produtos, e mantê-
los bem conservados, aplicar boa técnica no seu preparo e obedecer 
rigorosamente às normas de higiene para manter a segurança microbiológica dos 
alimentos. Para não colocar em risco o bem estar físico e a saúde, é preciso que se 
tenha uma higiene adequada, tanto dos alimentos quanto do manipulador e 
ambiente; 
 
g) Alimentação na terceira idade: as bases para uma alimentação adequada são 
sempre as mesmas, porém cada fase da vida merece cuidados especiais. Assim, a 
alimentação na terceira idade deve ser orientada em função das alterações que 
ocorrem no organismo, bem como das mudanças no estilo de vida. As alterações 
do paladar, olfato, visão, audição e tato podem levar a perda de apetite. Essas 
alterações podem levar a uma diminuição do consumode frutas, verduras e carnes 
o que poderia gerar uma ingestão inadequada de fibras, vitaminas e minerais; 
 
 
7.2 Itens básicos relacionados à boa nutrição e hábitos saudáveis 
 
a) Variação à mesa: quanto mais variada for à composição das refeições maior 
será a garantia de estar consumindo todos os nutrientes necessários à boa saúde. 
Assim, as refeições principais, devem estar presentes, em proporções adequadas, 
os alimentos que sejam fontes de proteínas, carboidratos, gorduras e de vitaminas 
e sais minerais; 
 
 
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b) Fracionamento das refeições: fazer pelo menos cinco refeições diárias, com 
porções moderadas, cada uma é uma excelente maneira de otimizar o fluxo de 
calorias no organismo e manter o metabolismo sempre ativo e equilibrado. Esse 
fracionamento ficaria, então, distribuído do seguinte modo: café-da-manhã, lanche 
no meio da manhã, almoço, lanche no meio da tarde, jantar e ceia. Desse modo, o 
intervalo entre uma refeição e outra não ultrapassa 4 horas (ideal), não há queda 
acentuada da glicemia e permite que se chegue a próxima refeição com menos 
fome, o que evita ingestão demasiada de alimentos além das necessidades reais 
do metabolismo; 
 
c) 1200cal/ diárias: uma dieta que ofereça menos que isso é muito prejudicial. 
Além de não fornecer os nutrientes na quantidade e na totalidade exigidas, ou seja, 
com um balanceamento adequado de vitaminas, sais minerais, carboidratos e 
gorduras. O gasto de energia pelo organismo, para que ele consuma suas reservas 
em excesso, exige um aporte correto de calorias. O número de 1200cal/dia, 
depende do tipo de atividade da pessoa; 
 
d) Não pular refeições: uma noção bastante errônea entre tantas pessoas é que 
pular ou substituir uma ou outra refeição por líquidos, apenas promove maior perda 
de peso; A moda do jejum intermitente causa danos ao organismo por isso se torna 
muito prejudicial a nossa saúde. 
 
e) Redução do consumo de gorduras e doces: diminuir o consumo desses 
alimentos e não excluí-los totalmente da dieta. Lembrando que o termo gordura 
engloba manteiga, margarina, banha e todos os óleos de modo geral e que as 
proporções corretas deste nutriente na dieta devem ficar em torno de 20 a 30%. Já 
os carboidratos incluem tanto os açúcares simples (glicose, sacarose, frutose) 
utilizados em doces, assim como os complexos (amidos) presentes em farinhas, 
massa e vegetais; e que as proporções devem ficar entre 50 a 60% do total da 
dieta do dia; 
 
f) Incluir mais fibras na alimentação: as fibras, que até podem ser consideradas 
como verdadeiros nutrientes, desempenham vários papéis benéficos ao organismo: 
elas regularizam os hábitos intestinais, promovem maior eliminação fecal do 
colesterol e outras gorduras, tornam a absorção de açucares mais lenta e 
contribuem muito para sensação de saciedade. O consumo diário de fibras 
considerado ideal é de cerca de 25g. Essa cota pode ser obtida através da 
alimentação normal, ingerindo-se maiores porções de verduras, frutas, cereais 
integrais ou o farelo destes. Começar a inclusão destes alimentos aos poucos para 
que não haja desconforto abdominal, comum em quem não está habituado; 
 
g) Cuidado com o álcool: todas as bebidas alcoólicas são altamente calóricas 
(especialmente as destiladas) e, além disso, roubam muitos nutrientes do 
organismo. Consumir com bom senso, desta forma não acarreta maiores prejuízos 
à saúde. Pelo fato de interferirem no mecanismo normal do sono e serem bastante 
calóricas, as bebidas alcoólicas devem ser evitadas à noite. O álcool é bem mais 
calóricos que as proteínas e carboidratos: 7Kcal/g; 
 
 
 
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h) Muita água, sempre: no calor, o mínimo recomendado é de 2 litros ao dia, seja 
da forma de água pura. Todos os tecidos do corpo só funcionam a plena 
capacidade quando bem hidratados. O rim, em especial, necessita de muita água 
para exercer seu papel de purificador do sangue, eliminando uma série de 
metabólitos que se tornariam tóxicos se acumulados no organismo. Durante a 
atividade física, há grande necessidade de água por parte do músculo esquelético 
para que a sua atividade contrátil tenha o desempenho esperado; 
 
i) Exercícios, indispensáveis: em qualquer programa de perda ou manutenção de 
peso, os exercícios são fundamentais para o controle calórico. Eles tornam a dieta 
mais flexível, pois fazem o organismo responder melhor na mobilização das 
reservas de gordura e o equilíbrio energético mais fácil de ser obtido. É importante 
que a atividade física seja frequente (pelo menos 3x por semana) e seja bem 
orientada. Pode-se completar esta atividade com uma musculação para o 
fortalecimento muscular; 
 
j) Sono e alimentação: à noite, as refeições devem ser leves, pois o gasto calórico 
declina bastante, e, durante o sono, especialmente o sistema digestivo fica muito 
lento e processa mal uma refeição. Como o metabolismo está mais lento nesse 
período, excessos calóricos à noite têm uma destinação certa: os depósitos de 
gordura do corpo. O ideal é consumir no jantar alimentos proteicos de fontes 
magras (clara de ovos, carne de aves sem pele, peixes, leite desnatado, queijos 
brancos), frutas e hortaliças, pouco cereal e nada de frituras. Como dormir com 
fome também não é nada desejável, pode-se fazer a ceia incluindo fontes proteicas 
como leite desnatado, queijos magros e as frutas; 
 
k) Café -da- manhã: a primeira refeição do dia deve ser nutritiva, mas também 
sem exageros. O hábito de não se fazer uma boa refeição de manhã, ou de se 
tomar apenas uma pequena xícara de café preto e só ir se alimentar no almoço, 
traz prejuízos extensos ao organismo. Durante a noite, apesar de o aparelho 
digestivo encontra-se pouco ativo, o resto do metabolismo empreende uma grande 
tarefa de restauração dos tecidos, para compensar o desgaste diário. Assim, 
grande quantidade de nutrientes é consumida neste processo e ao despertar, 
precisa ser reposta para o prosseguimento normal das atividades orgânicas; 
 
l) Saladas: verduras e legumes são aliados preciosos para o equilíbrio nutricional 
em toda alimentação sadia. Contribuem para a saciedade e têm baixíssimas 
calorias. Contudo, deve-se tomar cuidado com o modo de prepará-las. O uso de 
óleo, de qualquer tipo, compromete o teor calórico das saladas, tornando-as muito 
calóricas. O ideal é usar no lugar de óleo ervas aromáticas e outras especiarias 
como a salsa, alho, cebola, cominho, cebolinha verde, manjericão, coentro, 
orégano, pimentão, suco de limão, molho inglês, etc., que dão sabor e deixam as 
saladas mais leves; 
 
m) Massa: as massas em si (sem acompanhamentos gordurosos) são alimentos 
notavelmente nutritivos. Apesar de serem razoavelmente calóricas, elas têm a 
vantagem de conter os carboidratos complexos, de melhor aproveitamento pelo 
organismo. Pão, macarrão, lasanha, pizza, etc., se consumidos com moderação e 
se preparados de modo a não incluir ingredientes gordurosos (óleo, manteiga, 
 
 
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margarina, maionese, queijo, etc.), contribuem sobremaneirapara uma saúde 
perfeita, dentro dos preceitos de uma alimentação balanceada; 
 
n) Frutas: são grandes aliadas dos regimes de emagrecimento e toda dieta 
balanceada, pois contribuem para a hidratação do organismo, têm muitos 
nutrientes e no modo geral, não são muito calóricos. A grande maioria delas tem 
teores desprezíveis de lipídeos, mas quase todas são ricas em carboidratos 
simples (glicose e frutose). Consumir com moderação, pois o excesso desses 
açúcares pode produzir acúmulo de gordura. Dificilmente o consumo normal irá 
caracterizar problemas de excesso de peso. As chamadas “frutas natalinas” 
(nozes, avelã, castanha-do-pará, etc.) merecem um cuidado especial , pois elas 
são essencialmente oleaginosas e, portanto altamente calóricas. O abacate, 
também deve ser consumido com moderação, pois contêm boa quantidade de 
lipídeos. As frutas são excelentes tanto para o consumo in natura quanto na forma 
de sucos, geléias ou compotas. Os sucos concentram maior quantidade de 
carboidratos, por isso são muito calóricos; já a ingestão de fruta inteira traz 
benefício adicional das fibras. Para quem não dispensa doce, as compotas são 
ideais, pois não possuem gordura e, sem a calda, também não contêm tanto 
açúcar; 
 
o) Carnes: as carnes vermelhas têm um alto teor de gordura intrínseca (contida 
nas membranas da fibra muscular), sendo, portanto, mais calórica que as carnes 
brancas (aves e peixes). Além disso, a própria proteína é também bastante 
calórica, mais até que os próprios carboidratos. Assim, quem pensa que só as 
gorduras e açucares é que podem levar ao excesso de peso, engana-se. O 
consumo exagerado e prolongado de proteínas é também prejudicial à função 
renal, provocando com o tempo uma nefroesclerose (lesão renal). É importante que 
crianças não sejam privadas do consumo de carnes vermelhas, pois são ótimas 
fontes de ferro orgânico, de fácil absorção; o consumo adequado é, assim, de 
grande valor na prevenção da anemia; 
 
p) Frituras: este modo de preparar os alimentos deve ser evitado, dando-se 
preferência aos alimentos cozidos ou assados. Qualquer alimento, mesmo que 
tenha baixíssimas calorias, quando submetido ao processo de fritura fica 
inevitavelmente encharcado de óleo aí se torna hipercalórico. Além disso, o óleo 
submetido ás altas temperaturas da fritura forma facilmente os peróxidos lipídicos 
(quanto maior vezes formos utilizadas o óleo, maior o teor), que são compostos 
resultantes da oxidação da cadeia carbônica dos ácidos graxos, bastante 
prejudiciais à saúde; 
 
q) Produtos diet e light: os produtos ditos diet são aqueles isentos de açúcar, 
indicados, portanto, para diabéticos. Já os produtos light apresentam simplesmente 
uma redução no seu teor calórico (cerca de 30%), mas continuam contendo 
gordura e/ ou açúcar. Desse modo, não são a mesma coisa e é preciso muito 
cuidado no seu consumo, especialmente por parte dos diabéticos, que devem 
evitar os lights que contenham açúcar. Da mesma maneira, quem desejar 
emagrecer consumindo alguns produtos diet também podem cair em armadilhas. 
Exemplo: chocolates diet, são destinados aos diabéticos, pois não contêm açúcar, 
porém, o seu teor de gordura é tão elevado quanto aos chocolates comuns; 
 
 
Centro de Educação Profissional credenciado pelo CEE/SC, por delegação de competência do MEC em 20/12/2005 e Decreto 
Estadual nº 4.012 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) 
 
 
 
Rua: Hermann Hering, 573 – 89010-600 – Blumenau – Santa Catarina – Fone: (47) 3222-3068 
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r) Líquidos durante as refeições: pelo menos 40 minutos antes e depois das 
principais refeições não se deve ingerir muito líquido e tampouco durante, para não 
atrapalhar o processo digestivo. Tomar um líquido junto com as refeições promove 
um esvaziamento gástrico mais rápido, comprometendo a digestão completa de 
proteínas, especialmente. Os líquidos às refeições promovem ainda uma distensão 
maior do estômago, levando, com o tempo, a uma dilatação do órgão; 
 
s) Anorexígenos: o uso dos moderadores do apetite ou anorexígenos, que são 
drogas, na maioria delas, derivadas da anfetamina, tem em alguns casos um papel 
importante no controle da obesidade. Contudo, o seu uso só deve ser feito com 
indicação e acompanhamento médico. É comum o uso pelas pessoas de 
verdadeiros coquetéis de drogas, as chamadas “receitas de emagrecimento”, que 
incluem um derivado anfetamínico, acompanhado de um diurético, mais um 
laxativo e contendo ainda um tranquilizante. Esse tipo de associação, além de só 
funcionar enquanto se está tomando a fórmula traz consequências drásticas ao 
organismo, desequilibrando todo o metabolismo e podendo provocar efeitos 
colaterais sérios, como problemas cardíacos, depressão, desidratação, perdas de 
nutrientes e até dependência; 
 
t) Aleitamento materno: o aleitamento natural é uma medida valiosíssima para a 
saúde futura do indivíduo. Adotado como alimentação única até os 4 meses de 
idade e mantido até os 6 meses já com a complementação de algum outro alimento 
no cardápio do bebê, o aleitamento materno confere um pleno desenvolvimento de 
seu sistema nervoso central, do sistema imunológico e propicia um equilíbrio 
correto da massa corpórea, evitando excesso de tecido adiposo precocemente; 
 
u) Relaxamento: toda refeição deveria ser realizada com calma, em ambiente 
tranquilo. Obviamente, nem sempre isso é possível. A aquisição de uma 
consciência alimentar correta já é um passo fundamental para se obter melhor 
proveito dos alimentos. Essa mentalidade deve ser incutida já na criança para que 
a relação do indivíduo com a comida se torne uma fonte de harmonia e prazer, e 
não de ansiedade e frustração. Comer devagar, mastigando bem os alimentos é o 
primeiro ato da boa digestão. Ingerir o alimento com rapidez faz com que muito 
maior quantidade seja consumida antes da sensação de saciedade; 
 
v) Suplementos: desde que usados com orientação médica, são sempre bons 
aliados, pois eles asseguram um aporte ideal de nutrientes em condições variadas, 
como estresse, convalescença, atividade física, gravidez, aleitamento, velhice, etc., 
que normalmente exigem mais do organismo e podem induzir alguns estados de 
desnutrição. O objetivo da suplementação preventiva é evitar o surgimento de 
algum tipo de carência; 
 
x) Petiscos para beliscar: é muito comum sentirmos fome entre as refeições 
mesmo quando o intervalo entre elas não chega a ultrapassar 3 ou 4 horas. Isso 
pode ser por uma necessidade real, quando há declínio da glicose sanguínea, ou 
por necessidade psicológica, puramente. Em vez de beliscar guloseimas calóricas, 
como bolachas, chocolates, balas etc., é muito mais saudável fazer uso de frutas 
ou mesmo de outros vegetais crus, como cenoura, pepino, beterraba, tomate, 
 
 
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palmito e aipo, cortados em palitos ou pequenos cubos. Além de serem pouco 
calóricos, contêm nutrientes e fibras; e promovem uma sensação de saciedade 
mais rapidamente; 
 
w) Jejum: um dos maiores equívocos sobre nutrição diz respeito ao jejum. Seja ele 
prolongado ou jejum de um dia ou ainda de uma refeição, não importa, o prejuízo 
que traz, ao organismo é grande. Não é só uma estratégia falha para perder peso 
como também constitui um sério risco à saúde; 
 
y) Barriga proeminente: o problema da barriga volumosa, que é predominante 
nos homens, é oriundo de várias causas que se somam com o decorrer da idade. 
Quando existe uma condição de excesso de peso e há um aumento da gordura 
localizada em toda circunferência corporal na linha da cintura, fala-se em “pneus”. 
No entanto a barriga saliente não é característica

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