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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU RELATÓRIO – MOLDAGEM FUNCIONAL DO ARCO SUPERIOR E INFERIOR FREDSON ALLAN SANTOS DATA: _22_/_9_/_2021_ ARACAJU (SE) 2021 1- Objetivo Realizar a moldagem funcional do arco superior e inferior até a finalização dos dentes de estoque. 2- Materiais Utilizados - Alginato; - Godiva em bastão; - Gesso; - Gesso tipo IV especial; - Resina acrílica; - Cera número 7; - Vaselina sólida; - Silicona; - Pasta de óxido de zinco e eugenol; - Álcool; - Fósforo. 3- Instrumentais Utilizados -Placa de vidro; -Espátula número 36; -Espátula número 7; -Espátula Lêcron; -Espátula para manipulação de alginato; -Espátula para manipulação de gesso; -Articulador; -Mesa camper; -Lamparina; -Cuba de borracha; -Moldeira; -Broca Maxicut; -Pincel de tamanho médio; -Pote de vidro com tampa. 4-Descrição do Procedimento Após a manipulação do material de acordo com as recomendações do fabricante, deve-se carregar a moldeira até o material cobrir toda a superfície. Em seguida, a moldeira deve ser inserida na boca do paciente e posicionada com compressão leve e uniforme. A moldeira deve ser mantida imóvel, enquanto manipulações ou movimentos parapróteticos são realizados. Após a presa final do material, o molde deve ser retirado da boca do paciente, lavado em água corrente e enxugado com jatos de ar. Excessos de material de moldagem extravasado devem ser recortados. Na região posterior do molde maxilar, podem ser utilizadas sucessivas camadas de cera de moldagem, fundida até o estado líquido e aplicadas com um pincel, para comprimir a área correspondente a zona de transição entre os palatos duro e mole, otimizando o travamento posterior. O travamento posterior é indicado para auxiliar a retenção da prótese no arco maxilar, pois é possível ocorrer uma compressão nesta região, pela presença de estruturas resilientes, com a vedação da entrada de ar durante a ação dos músculos tensor e elevador do véu palatino em situações fisiológicas, como deglutição e fonética. A cera pode ser utilizada também para a realização de pequenas correções no molde. Em seguida, realizar o alivio na áreas retentivas, isolar o modelo superior e inferior, recobri-lo com resina acrílica e fazer um acabamento com a maxicut, colocar um rolete de cera sobre a resina e fixá-la com a espátula quente, em seguida ajustar com a placa e levar a boca do paciente para fazer a prova. Após o ajuste da moldeira individual, esta é lavada e seca. A moldagem periférica é usada para dar extensão e espessura às vertentes e se obter retenção através do selado periférico que corresponde ao contato das bordas da dentadura com os tecidos subjacentes para evitar a passagem de ar e outras substâncias. A técnica em si, tanto para a maxila como para a mandíbula, segue os mesmos princípios: - A godiva na região do fecho periférico deve estender-se de 2 a 3 mm para dentro da moldeira individual, deve cobrir completamente a borda periférica e deve estender-se para a superfície externa da moldeira. A godiva deve ser plastificada completamente e uniformemente com a lamparina à chama (Hanau), de maneira que ela possa escoar livremente quando colocada na boca. Um aquecimento adequado é importante, uma vez que a godiva é caracterizada por ter uma condutibilidade térmica relativamente baixa. - A moldeira deve sempre estar centralizada sobre o rebordo alveolar residual, usando o freio labial como guia, exercendo uma pressão firme e constante até que o operador sinta a moldeira corretamente posicionada; - Após o tempo de escoamento da godiva (4 a 5 segundos), a moldeira deve ser removida da boca e o molde inspecionado. - O procedimento deve ser repetido até que a godiva apresente aspecto liso com bordas periféricas arredondadas. Normalmente, isto é alcançado após 2 ou 3 repetições; - Ela deve estar percorrendo toda a linha demarcatória externa (superfície externa) e ligeiramente para dentro (superfície interna), e ainda deve preencher completamente o sulco. - Ajustar os planos de orientação da parte superior e inferior Superior: Fazer o suporte labial caso seja paciente com deficiência ou execrado de suporte labial o ideal é um ângulo nasolabial 90. Fazer a altura da borda incisal que em paciente mais novo é 1mm à mostra, paciente mais velho no nível do lábio e paciente idoso 1 mm aquém. Fazer também o corredor bucal pedir para o paciente sorrir e ver a assimetria. Fazer a inclinação dos planos de cera tracionando os planos oclusão para ver se estão de acordos com o crânio. Fazer a linha de regência pra ver o plano de cera acompanhando a linha do sorriso e fazer a linha média do sorriso e linha média dos caninos. Linha alta do sorriso para determinar o comprimento dos incisivos central. Parte inferior: O mesmo tamanho e o mesmo plano que o superior e registrar a dimensão vertical do paciente. - Registro intermaxilar Localizar a maxilar em sentidos : -Vertical: Dimensão vertical ; -Horizontal: Relação Cêntrica. Para fazer a relação centrica deve realizar um desgaste em V no plano de cera inferior, passar a vaselina, manipular o material de moldagem no plano de cera e leva a boca do paciente para ele morder na dimensão vertical estabelecidas - Montagem em ASA Na mesa de camper coloca o modelo superior e completa com gesso, e aguarda da a presa, e para o modelo inferior encaixar o material de moldagem no desgaste e completa com o gesso e aguardar da a presa, logo após enviar para aí laboratório com as informações. - Fazer a montagem dos dentes - Prova dos dentes Ver se está na linha média, se na hora que sorrir não está mostrando gengiva e se a oclusão está correta. - Fazer a seleção de cor da gengiva junto com o paciente. - Instalar a prótese, verificar se tem alguma isquemiada, se a oclusão precisa de ajuste. 5- Referências Bibliográficas Apostila de Prótese Total II da disciplina de Prótese Total da FORP – USP. TURANO, J.C.; TURANO, L.M. Fundamentos de prótese total. 6ª ed. Santos, São Paulo, 2002. 568p ZARB, G.A.; BOLENDER, C.L.; CARLSSON, G.E. Boucher’s prosthodontic treatment for edentulous patients. 11th ed. Mosby, St Louis, 1997. 558p.