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Universidade Federal do Maranhão- UFMA Centro De Ciências Agrárias E Ambientais- CCAA Curso: Agronomia Disciplina: Extensão rural Discente: Savana da silva figueiras Fases da extensão rural no Brasil 1- Descreva os nomes das três fases da extensão rural no Brasil? Segundo Lisina (2008), A primeira fase, chamada “humanismo assistencialista”, prevaleceu desde 1948 até o início da década de 1960, nela os objetivos do extensionista eram o de aumentar a produtividade agrícola e, consequentemente, melhorar o bem estar das famílias rurais com aumento da renda e diminuição da mão-de-obra necessária para produzir. Em geral, as equipes locais eram formadas por um extensionista da área agrícola e um da área de economia doméstica. assim, nesse período, a extensão centrou sua atenção nas famílias e comunidades mais pobres, desenvolvendo um trabalho notadamente assistencialista. A segunda fase, que orientou as ações dos extensionistas no período de abundância de crédito agrícola subsidiado (1964 a 1980), era chamada de “difusionismo produtivista”, baseando-se na aquisição por parte dos produtores, de um pacote tecnológico modernizante, com uso intensivo de capital (máquinas e insumos industrializados). A extensão rural servia como instrumento para a introdução do homem do campo na dinâmica da economia de mercado e concentrou suas ações na busca de resultados econômicos imediatos. Já a terceira fase foi chamada de “humanismo crítico”, onde surgiu a EMBRATER que tinha como objetivo a concentração dos esforços de políticas agrícolas na transferência de tecnologias de produção agropecuária. Contudo, este modelo não foi capaz de produzir mudanças significativas em uma sociedade capitalista que reproduz e aprofunda as desigualdades sociais, levando a aceleração do êxodo rural e a exclusão dos produtores familiares, a degradação dos recursos naturais e também contribuiu para manter as estruturas de poder e decisão concentradas em uma pequena camada da população. 2- Descreva duas características de cada fase da extensão rural no Brasil? Na primeira fase (Humanismo assistencialista), uma das suas principais características, consistia em promover uma melhoria nas condições de vida da família rural, dando uma maior prioridade aos pequenos agricultores. Outra característica dessa fase, é que, o grupo era formado por um extensionista agrícola e uma extensionista doméstica. Dessa forma, eles promoviam mudanças no que se trata de: habitat, habilidades e condutas. Na fase do Difusionismo produtivista, caracterizava na utilização de tecnologias modernas para médios e grandes agricultores visando ampliar a produção. Além disso, a ação extensionista era basicamente direcionada a elaboração de projetos de créditos, em relação a alguns produtos. Já na fase do Humanismo crítico, sua principal característica, era apenas protagonizar as famílias, de modo que, elas construíssem suas próprias condições em que consideravam necessárias para promover melhorias de modo geral. Outro destaque dessa fase, é que, passou-se a dar mais importância aos trabalhos em grupo, como por exemplo, na elaboração de projetos de créditos, entre ou LISITA, Frederico. Considerações sobre a extensão rural no Brasil. Ambiente Brasil, [S. l.], p. 1-2, 17 fev. 2010. Disponível em: <https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/artigo_agropecuario/consider acoes_sobre_a_extensao_rural_no_brasil.html>. Acesso em: 8 jul. 2021.