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SISTEMA PRODUÇÃO MANDIOQUINHA SALSA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO- UFMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS- CCAA 
CAMPUS DE CHAPADINHA-MA 
BR. 222 - KM 04, s/n. Cep: 65.500-000 - Chapadinha, 
Maranhão - Brasil 
Fone: (98) 3471-1201 
 
 
Curso: Agronomia Disciplina: Sistema de produção de raízes e tubérculos (Ag) 
Discente: Savana da Silva Figueiras 
SISTEMA PRODUÇÃO MANDIOQUINHA SALSA 
1) Comente: 
a) Origem e denominações no brasil. 
Mandioquinha-salsa, tem sua origem vinda da Cordilheira dos Andes Setentrionais, do 
Perú á Colômbia, incluindo o Equador, com de Altitudes 1.700 a 2.500 com temperaturas 
médias anuais: 15 e 18ºC., a mandioquinha- salsa é um alimento essencialmente 
energético, com altos teores de carboidratos de fácil digestão vitaminas do complexo B 
(tiamina, riboflavina, niacina e piridoxina) e a provitamina A, sais minerais como Cálcio, 
Magnésio, Fósforo e Ferro, sendo muito apreciada por suas qualidades culinárias e 
compostos nutricionais. Provavelmente, os primeiros cultivos foram realizados em terras 
que pertenceram ao Barão de Friburgo e deduz-se que é daí que vem seu nome popular 
no Rio de Janeiro, por derivação de “batata-do-barão” a “batata-baroa” ou simplesmente 
“baroa”. 
b) Histórico, com destaque para os principais produtores 
Existe registros de introdução da mandioquinha-salsa no Brasil desde 1907, ganhou 
espaço nas regiões serranas do Sul e do Sudeste. Por sua exigência em clima ameno, as 
plantas foram levadas para Nova Friburgo, colônia suíça na região serrana do Estado do 
Rio de Janeiro, foram produzidas no planalto central, em locais com altitude superior a 
1.000 metros. Tem cerca de 15 mil hectares de área plantada no Brasil, chegando a 
produção de 110 mim toneladas, tendo como principais produtores os estados de MG com 
3.800 Há e Paraná com 2.923 há 
 
c) Valor nutricional – raiz 
A mandioquinha- salsa é um alimento essencialmente energético, com altos teores de 
carboidratos de fácil digestão vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina e 
piridoxina) e a provitamina A, sais minerais como Cálcio, Magnésio, Fósforo e Ferro, 
sendo muito apreciada por suas qualidades culinárias e compostos nutricionais. 
d) Aspectos botânicos e morfologia 
A mandioquinha-salsa é uma planta dicotiledônea, da ordem Umbellales (ou Apiales), 
família Apiaceae (antiga Umbelliferae), gênero Arracacia, espécie Arracacia xanthorrhiza 
Bancroft. A família das apiáceas inclui a cenoura, a salsa, o coentro, o aipo, o funcho, a 
chicória-do-Pará, entre outras. É planta perene, que raramente atinge a fase reprodutiva, 
visto que a colheita é realizada ao final do estágio vegetativo, antes do florescimento. O 
caule, cilíndrico e rugoso, compõe-se de uma cepa, também chamada “pescoço”, de cuja 
parte superior saem de 15 a 80 ramificações - rebentos, filhotes ou propágulos, de onde 
brotam as folhas, de formato recortada e borda serrilhada. Todo o conjunto da parte aérea 
é chamado comumente de coroa, touça ou touceira. Na parte inferior da cepa inserem-se 
as raízes tuberosas, que constituem a principal parte comercializável. Podem ter até 25 
cm e ser alongadas ou arredondadas, cilíndricas ou cônicas, com coloração variando de 
branco a amarelo-intenso, até alaranjada, por vezes com pigmentação rosada a púrpura e 
anel interno arroxeado. São produzidas de quatro a quinze raízes comerciais por planta. 
O desenvolvimento das raízes de reserva ocorre a partir de 70 a 90 dias após o plantio, 
observando-se até o quarto ou quinto mês o crescimento primário em comprimento. A 
partir de então, inicia-se o enchimento das raízes tuberosas (crescimento secundário – em 
diâmetro). Botânica Agnaldo D. F. Carvalho Giovani O. Silva Nuno R. Madeira 11 A 
inflorescência, que normalmente ocorre em agosto-setembro, quando da rebrota após o 
período de estiagem e frio, é composta por um conjunto de umbelas que são formadas em 
épocas diferentes. Em algumas condições, a cultura floresce e produz sementes botânicas 
viáveis em quantidades razoáveis, podendo-se utilizá-las em trabalhos de melhoramento 
genético. 
e) Clima e solo para cultivo 
Em relação ao clima adequado ao sistema de produção da mandioquinha-salsa no brasil 
é cultivada no Sudeste e no Sul, em regiões com altitude superior a 800m com 
temperatura média anual entre 15 e 18ºC, em Zona da Mata mineira e baixadas litorâneas 
de Santa Catarina, Planalto Central, no Distrito Federal e Goiás, onde a temperatura 
média anual supera os 20ºC. 
Em relação ao solo a cultura tem preferência por solos de textura mediana, intolerante a 
solos com potencial de solo saturado, é utilizado leiras mais altas, para minimizar o 
acumulo de água junto as plantas, os solos com alto teor de matéria orgânica 
proporcionam grande desenvolvimento vegetativo e apresentam coloração escura, 
acusando manchas superficiais. 
 
2) Descreva e comente cada etapa da produção dos rebentos da mandioquinha 
salsa. Se possível ilustrar cada etapa. 
No sistema de produção de mudas de batata-baroa inicia-se com a 1- seleção das plantas 
matrizes no campo de produção de mudas. 2- Destaque dos perfilhos. 3- Lavagem para 
retirada de impurezas. 4- Desinfecção com cloro ativo. 5- Enxague para retirada do cloro. 
6- Secagem a sombra. 7- Corte basal. A época de plantio de março a junho, utilizando no 
sistema de plantio 90 x 30 para com profundidade cerca de 5cm. 
3) Comentas sobre as principais pragas. 
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) 
 O ácaro-rajado, Tetranychus urticae, é uma das espécies de ácaros fitófagos mais nocivas 
para as culturas agrícolas, tanto pelo número de hospedeiros que infesta quanto pela 
intensidade dos danos causados. Na cultura do algodoeiro, as infestações por ácaro-rajado 
podem causar perdas tanto na produtividade quanto na qualidade das fibras e sementes. 
 
 
 
 
Os adultos medem, aproximadamente, 1 mm de comprimento por 0,6 mm de largura. As 
fêmeas são maiores e possuem o abdome com formato ovalado. Os machos são menores 
e apresentam a extremidade do abdome estreita, em relação as fêmeas. A coloração dos 
adultos varia entre o verde-amarelo e o verde-escuro, com duas manchas dorsais escuras. 
Os ovos são esféricos e amarelados, e com frequência são depositados entre fios de teia. 
A praga tem preferência pela região mediana da planta, onde forma colônias na parte 
inferior das folhas e tecem teias para sua proteção e dos ovos depositados. O ciclo 
biológico vário de 5 a 21 dias, dependendo da temperatura e umidade relativa. As 
melhores condições para o desenvolvimento situam-se ao redor de 25°C e pouca ou 
nenhuma precipitação. 
As plantas atacadas pelo ácaro-rajado apresentam folhas com manchas prateadas na face 
inferior e áreas cloróticas na face superior, que progridem para manchas de coloração 
avermelhada, bronzeamento, necrose até a queda da folha. Em altas populações é comum 
que as folhas sejam totalmente encobertas por fios de teia. As injúrias ocasionadas 
resultam da alimentação e escarificação do tecido vegetal, tanto pelas formas jovens como 
pelos adultos do ácaro. A ação danifica as células do mesófilo foliar, reduzindo a taxa 
fotossintética das plantas, o número, o peso e a qualidade dos pseudofrutos. O período 
crítico ocorre a partir do surgimento dos primeiros botões florais. O início do ataque se 
dá de forma localizada (pequenas reboleiras) nas plantações, as quais devem ser 
monitoradas, a fim de evitar que ocorra a dispersão do ácaro para toda a área. 
O monitoramento deve ser realizado a intervalos semanais, observando plantas escolhidas 
aleatoriamente nas plantações. Analisar plantas espaçadas de 10 m, procurando compor 
áreas de investigação de bordas e centros, totalizando 20 plantas/ha ou 10 plantas/estufa. 
Em cada ponto amostral (planta) coletar um folíolo e contar o número de ácaros rajados 
presentes (utilizar uma lupa de 20x aumento). Marcar os locais com focos de infestação 
(reboleiras) paradirecionamento de controle. O nível de ação de controle será quando 
ocorrer, em média, 5 ácaros por folíolo. Para controlar a praga, adquirir e utilizar mudas 
sadias sem a presença do ácaro-rajado nas plantações. Preconizar o controle biológico 
pela liberação de ácaros predadores (Phytoseilus macropilis e Neoseilus californicus) nas 
reboleiras, previamente identificadas, quando a contagem de ácaros-rajados for inferior a 
5 ácaros por folíolo. 
Para níveis de infestação superiores a 5 ácaros por folíolo, efetuar o controle priorizando 
produtos de menor impacto nas relações ecológicas, como a Azadiractina e a Beauveria 
bassiana. Evitar o uso nos cultivos de inseticidas piretróides. É fundamental observar o 
registro de inseticidas para o uso na cultura 
 
Ácaro vermelho 
O ácaro-vermelho mais comumente referido em culturas econômicas no Brasil é 
Tetranychus evansi Baker & Pritchard, 1960. Esse ácaro foi constatado pela primeira vez 
no Brasil, no Estado da Bahia (SILVA, 1954), e sua ocorrência observada em diversos 
hospedeiros, entre eles o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Entretanto, danos mais 
significativos foram constatados em plantas da família das solanáceas (MORAES; 
FLECHTMANN, 1981). Figura 1. Fêmeas do ácaro-rajado, (Tetranychus urticae Koch, 
1836) (Acari: Tetranychidae). Fonte: Foto de David dos Santos Martins. 75 Esses ácaros 
localizam-se, preferencialmente na parte inferior das folhas, onde tecem grande 
quantidade de teia. Entretanto, com o aumento do nível populacional durante os meses 
mais quentes e secos, se deslocam para a parte superior das folhas e se dispersam por toda 
a planta. Seu ciclo de vida é de aproximadamente 13 dias (MORAES; LEITE FILHO, 
1981) e sua ocorrência foi relatada na cultura da batata- -baroa, geralmente próximo a 
lavouras de feijão-vagem (FONSECA, 1984). As fêmeas de Tetranychus sp. são de 
coloração vermelha, e as formas jovens de cor verde. Também possuem característica de 
ocorrência em reboleiras. Plantios de batata-baroa próximos a hospedeiros, como 
solanáceas e fabáceas devem ser evitados. As medidas de manejo indicadas anteriormente 
para o ácarorajado devem ser observadas também para o ácaro-vermelho. 
Pulgões 
Pulgões- São insetos sugadores e alguns potenciais transmissores de viroses. Podem 
ocorrer durante todo o ciclo da cultura da batata-baroa e atacam pecíolos, folhas, 
inflorescências e a região do colo das plantas. Geralmente, estão associados a formigas-
lava-pés que se alimentam da substância açucarada (honeydew) excretada pelos pulgões. 
Provocam encarquilhamento das folhas e morte dos propágulos quando a infestação é 
precoce e em altas populações. 
Hiadaphis foeniculi (Passerini, 1860) (Hemiptera: Aphididae) - pulgão-das-folhas 
 Os pulgões-das-folhas apresentam coloração esverdeada (ninfas) e preta (adultos), vivem 
em colônias, infestam a face inferior das folhas e se reproduzem rapidamente por 
partenogênese, na qual insetos adultos fêmeas geram fêmeas (SANTOS et al., 1991; 
VILLAS BÔAS; MADEIRA, 2008). Podem ocorrer durante todo o ciclo da cultura e o 
estágio de ninfa pode variar de 5 a 19 dias, em temperaturas de 30 oC e 15 oC, 
respectivamente (MALAQUIAS et al., 2014). Eles sugam a seiva, injetam toxinas e 
podem causar severo definhamento das plantas e perdas de até 100% da produção em 
ataque na fase inicial de desenvolvimento das plantas. Há relatos de perdas significativas 
no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, 
onde lavouras foram praticamente eliminadas (VILLAS BÔAS; MADEIRA, 2008). Os 
pulgões-das-folhas são potenciais transmissores do Arracacha mottle virus (AMoV) 
isolado AMoV C17, pertencente ao gênero Potyvirus (ORÍLIO, 2007; ORÍLIO et al., 
2013). As transmissões de vírus do gênero Potyvirus ocorrem de forma natural e de 
maneira não persistente. O período de aquisição dura de segundos a poucos minutos, e o 
período de retenção é inferior a uma hora (DELGADO-SANCHEZ; GROGAN, 1970; 
HOLLINGS; BRUNT, 1981). Por um lado, temperaturas elevadas, períodos de estiagem, 
excessivo uso de nitrogênio ou desequilíbrios nutricionais podem favorecer o maior 
desenvolvimento populacional desse inseto. Por outro lado, a irrigação por aspersão pode 
auxiliar na redução populacional em condições climáticas favoráveis à praga; o 
tratamento com cloro ativo do material propagativo no momento do plantio é importante 
para a redução de sua população inicial; e a remoção das folhas atacadas pode auxiliar na 
diminuição da infestação (VILLAS BÔAS; MADEIRA 2008). 
 
Lagarta rosca - Agrotis ipsilon (Hufnagel,1776) (Lepidoptera: Noctuidae) 
 Os adultos são mariposas de coloração marrom, com cerca de 35 mm de envergadura. 
Apresentam grande capacidade reprodutiva e cada fêmea pode colocar até mil ovos. As 
lagartas são acinzentadas, com até 45 mm de comprimento, geralmente encontradas 
enroladas. Durante o dia, se escondem sob a superfície do solo e à noite atacam 
principalmente plantas novas, cortando-as rente ao solo. Essa espécie se alimenta em 
grande número de hospedeiros (GALLO et al., 2002). A lagarta-rosca corta as mudas 
recém-transplantadas/recém-brotadas e danificam as gemas apicais (SALGADO, 1984; 
SANTOS et al., 1991). Isso provoca a morte das mudas com consequente 
desuniformidade no estande da lavoura, exigindo replantio. As raízes tuberosas de plantas 
desenvolvidas podem ser danificadas e apodrecer devido à penetração de microrganismos 
(FORNAZIER, 1995). Recomenda-se que se conheça o histórico da área antes da 
implantação da lavoura (FORNAZIER, 1995), a fim de evitar aquelas anteriormente 
plantadas com gramíneas, que podem ser fonte de infestação. Deve-se proceder também 
à destruição dos restos culturais e à rotação com culturas não hospedeiras desse inseto. A 
exposição de ovos, lagartas e pupas da praga para dessecamento ao sol deve ser realizada 
através do revolvimento do solo por aração e gradagem da área (FORNAZIER; SOUZA, 
1998), de 20 a 30 dias antes do plantio e nova gradagem antecedendo o enleiramento. A 
coleta manual das lagartas pode ser viável em pequenas áreas de plantio como controle 
mecânico da infestação. O uso de controle químico pode ser considerado nas táticas de 
manejo dessa praga, pois existem agrotóxicos registrados no Brasil para batata-baroa. 
 
 
 
 
 
 
 
4) Comentas sobre as principais doenças. 
Murchas ou podridões-radiculares 
Uma das murchas ou podridão-das-raízes no campo é causada pelo fungo Sclerotinia 
sclerotiorum, considerada a doença mais importante da cultura, principalmente nas 
regiões produtoras do Estado do Espírito Santo, onde causa perdas elevadas na lavoura 
(COSTA; VENTURA; BALBINO, 1987; VENTURA; COSTA, 1998). A doença pode 
ocorrer na fase inicial da cultura, durante o ciclo vegetativo e no transporte e 
armazenamento das raízes, que podem ser contaminadas pelos escleródios durante a 
colheita. O fungo produz escleródios (estruturas de 87 resistência) que ficam no solo e 
servem de inóculo para os próximos plantios, contaminando a área. Os principais 
sintomas da doença são o amarelecimento das folhas, com posterior murcha e morte da 
planta (Figura 1A), que apresenta apodrecimento da coroa e das raízes, onde é visível a 
presença de micélio branco do fungo (Figura 1B). Posteriormente, ocorre a formação de 
escleródios de cor negra. A disseminação do patógeno ocorre principalmente por 
intermédio desses escleródios que são transportados junto com o material propagativo 
retirado de plantas doentes. Os escleródios também podem ser transportados pelo homem, 
animais, implementos agrícolas e enxurradas, podendo permanecer viáveis no solo por 
longos períodos, superiores a 5 anos. O fungo, em condições favoráveis, pode também 
produzir apotécios e disseminar os esporos pelo vento e água da chuva ou de irrigação. 
 
 
5) Comentar sobre as características agronômicas desejáveis dos clones de 
mandioquinhasalsa 
 
BRS Acarijó 56/ indústria 
• Cada planta produz de 20 a 30 propágulos de 8 a 14 raízes comercias . 
• O comprimento médio das raízes: 15 a 25 cm ciclo: oito meses com. 
• Potencial produtivo de até 100 t/há. 
• Tolerância moderada a nematóides. 
BRS Rúbia 41 
• Ciclo: 8 meses. 
• Produtividades médias superiores a 30 ton/há número de propágulos por 
planta varia de 40 a 60. 
• Cada planta produz de cinco a sete raízes comerciais formato cônico-
cilíndrico comprimento médio de 15 a 20 cm com poucas reentrâncias. 
BRS Catarina 64 
• Produtividade média: 30 a 40 t/ha 
• Presenta resistência moderada a nematóides

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