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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

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MARIANA AFONSO COSTA – MEDICINA: 2º PERÍODO 
EMBRIOLOGIA ESPECIAL – SISTEMA URINÁRIO DATA: 12/08/2021 
REFERÊNCIAS: MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 10. ed. São Paulo: Elsevier, 2016; GARCIA, S. M. L.; HERNANDEZ, C. G. Embriologia. 3. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2012; MAIA, G. D. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2007. 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO 
INTRODUÇÃO 
 O sistema excretor é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. Os 
rins, entre outras funções, produz a urina que é lavada para a bexiga, pelos 
ureteres, onde é armazenada e posteriormente excretada pela uretra. 
 Algumas das estruturas do sistema urinário possuem mesma origem 
embrionária ao contrário de outros. Como um todo, a origem embrionária do 
sistema excretor, envolve em grande parte a participação da mesoderme e, na 
bexiga e na uretra há um envolvimento maior endodérmico. 
 A origem mesodérmica do sistema excretor se dá pela região do 
mesoderma intermediário, principalmente dos rins. Durante a 3ª semana de 
gestação há a formação do tubo neural logo abaixo da ectoderme, as cristas 
neurais, a mesoderme envolvendo essas estruturas e a endoderme abaixo. 
A mesoderme se divide em três regiões: mesoderme paraxial, 
mesoderme intermediário e mesoderma lateral. É na mesoderme intermediaria que se tem a formação do cordão 
nefrogênico, que originará uma protuberância no embrião denominada crista urogenital. 
 O cordão nefrogênico (crista urogenital) é justamente o local que vai dar origem ao sistema excretor e o sistema 
genital. 
 
 Durante a 4ª semana, na região 
da crista urogenital, alguns genes são 
ativados para induzir a diferenciação dos 
sistemas (excretor e genital) – genes 
WT1, FE1 e DAX1. Isso acontece ao longo 
de um eixo de cerca de 2/3 do embrião 
por onde passa o cordão nefrogênico (um 
feixe na região do mesoderma 
intermediário, que se projeta da cabeça 
até a cauda do embrião). As células do 
cordão nefrogênico se diferenciam em 
ductos que se ramificam formando 
túbulos ao longo do eixo longitudinal do 
embrião. 
 Nas próximas semanas, esse duto 
vai crescendo surgindo mais túbulos ao longo dele, e à medida que os túbulos vão se formando, os da 4ª semana vão se 
degenerando, até que, em determinado momento (8ª semana) o ducto para de crescer formando o broto uretérico. A parte 
que se degenera é chamada pronefron, a posterior de mesonefron e a final, proveniente do broto uretérico, metanefron. 
DESENVOLVIMENTO DO RIM PERMANENTE 
 O broto uretérico vai formar os rins. Esse broto localiza-se perto da cloaca, assim, o ducto e a cloaca se fundem, e 
nessa porção, o broto se diferencia em dois tecidos: broto uretérico e blastema metanefrogênico (envolvendo o broto). Esse 
blastema vai crescendo e se diferenciando formando um grupo de células que se organizam para formar os néfrons, e, o broto 
uretérico se ramifica para dentro do blastema formando a porção condutora (túbulos coletores, pirâmides renais e do próprio 
ureter – no sentido oposto). 
 Então, o ureter, a pelve renal e os cálices maiores possuem origem a partir de ramificações do broto uretérico. E, o 
blastema matanefrogênico se diferencia em néfron. 
 À medida que o blastema vai se diferenciando, ele cresce e vai mudando de nome até formar os néfrons. 
 
 
 
 Simultaneamente ocorre a formação de vasos sanguíneos pelos processos de vasculogênese e angiogênese 
(diferenciação de células mesenquimais). Tais vasos serão denominados: glomérulos, capilares peritubulares e vasos retos. 
MUDANÇAS POSICIONAIS DOS RINS E ALTERAÇÕES NO SEU SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
 Ao longo do desenvolvimento embrionário, os rins são formados na região pélvica, uma vez que a cavidade abdominal 
ainda é pequena é quando o intestino está herniando para o cordão umbilical. 
 Fisiologicamente, com o aumento da cavidade abdominal, há um retorno do intestino, o que promove o deslocamento 
dos rins da região pélvica para a região abdominal (uma ascensão), além da sua ligação a parede posterior dessa cavidade, o 
que o torna um órgão retro abdominal. 
 
DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA URINÁRIA 
 A cloaca se diferencia no seio urogenital 
dividido nas seguintes partes: 
 Parte Vesical – onde será originada a bexiga; 
 Parte Pélvica – responsável pela formação da 
uretra; 
 Parte Fálica – participa na formação dos órgãos 
reprodutores (pênis e clitóris). 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA URETRA 
 A porção da uretra com origem da parte pélvica do seio genital apresenta um epitélio pseudoestratificado. Contudo, a 
porção da uretra encontrada na glande, tem origem ectodérmica, e, por isso, apresenta um epitélio estratificado pavimentoso.

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