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Sífilis: Conceito, Etiologia, Patologia Clínica e Tratamento

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Sífilis 
Quezia Brito 
CONCEITO 
Doença infectocontagiosa sistêmica 
Treponema pallidum 
Transmissão sexual, transplacentária, 
transfusional e uso de drogas ilícitas IV 
 
ETIOLOGIA 
Bactéria em espiral (3 a 12), pálida 
Há envolvimento da imunidade humoral e 
celular tardiamente 
Sistema de ligação ADESINA-FIBRONECTINA 
Secreta hialuronidase 
Não existe imunidade natural contra a sífilis 
 
IMUNOLOGIA 
HUMORAL: 1ª semana da infecção; toda vida 
CELULAR: 3ª semana da infecção 
 
Primeiro há surgimento dos antígenos 
treponêmicos, IgM e IgG 
Depois surgem os não treponêmicos 
 
CLASSIFICAÇÃO 
SÍFILIS RECENTE: S1, S2 e SRR 
SÍFILIS TARDIA: S3 
 
PATOLOGIA 
 
 
 
 
 
CLÍNICA SÍFILIS PRIMÁRIA 
Lesão única-CANCRO DURO 
Erosão ou exulceração 
Bordos duros em rampa, fundo limpo 
Micropoliadenopatia regional, bilateral, indolor e 
múltipla 
Involução espontânea 
Período de incubação: 21-40 dias 
 
Homem: sulco balanoprepucial 
Mulher: colo uterino e vulva 
Lesão extragenital: mama, ânus, reto e região 
oral 
Variações: Sífilis decapitada, Cancro Misto ou 
Rollet e Cancro Redux 
 
 
CLÍNICA SÍFILIS SECUNDÁRIA 
Aparece 4 a 8 semanas 
após o CANCRO 
Roséola Sifilítica, mais 
precoce 
Mal-estar, artralgia, cefaléia 
e polimicroadenopatia cervical 
e epitrocleana 
Regressão espontânea 
Não pruriginosa 
Lesões eritematopapulosas em face, tronco e 
região palmo-plantar (colarete de Biet) 
Placas mucosas orais 
Condiloma plano-sifílides papuloerosivas ou 
tuberoerosivas 
Sifílide elegante 
Alopecia em clareira, madarose, paroníquia e 
anoníquia 
Micropoliadenopatia generelizada. 
 
 
 
 
CLÍNICA SRR 
Lesões recidivantes, em pequeno número que 
tendem à circunscrição semelhantes as lesões da 
S2 
Ocorre antes do terciarismo e depois do 
secundarismo 
25% dos pacientes 
 
CLÍNICA SÍFILIS MALIGNA PRECOCE 
Evolução grave 
Vasculite obliterante de vasos de médio calibre 
Pápulas, pústulas e úlceras 
Lesões dolorosas com sintomas gerais 
HIV, alcoolismo e desnutrição 
 
 
CLÍNICA SÍFILIS TERCIÁRIA 
37% dos pacientes 
No segundo ano e até 30 anos depois 
Lesões destrutivas, não contagiosas 
Gomas, tubero-circinadas, nódulos justa-
articulares 
 
Coração: 10-30 anos 
Homens negros 
70-80% Aortite sifilítica 
SNC: 5-35 anos 
Homens brancos 
Neurossífilis no secundarismo na vigência 
de HIV 
 
CLÍNICA SÍFILIS CONGÊNITA 
Fase inicial: abortamento 
Fase tardia: natimorto, prematuro e 
manifestações da doença 
Morte perinatal em 40% 
Não é transmitida pelo leite 
Profilaxia: VDRL em pré-natal 
SCR até o 1° ano-SCT após 1 (com sinais 
clínicos) 
 
SCR: alterações semelhantes à S2 
SCT: alterações oculares, surdez e tíbia em 
sabre 
Tríade de Hutchinson: dentes semilunares, 
ceratite parenquimatosa e surdez labiríntica 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
SOROLOGIA: 
Imuno-lípide-reação VDRL (50 d) 
1/16 
Reações treponêmicas 
FTA-ABS IgM (15-20d) 
FTA-ABS-IgG (30-40d) 
PESQUISA DO T. pallidum (microscopia em 
Campo Escuro) 
 
SOROLOGIA E FASES DA DOENÇA 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
A penicilina é a droga de escolha 
S1, S2 e SLR 2.400.00ui 7/7d 2 doses 
S3, SLT 2.400.000ui 7/7d 3 a 4 doses 
NS Penicilia G aquosa potásssica 
Penicilina G procaína 
Alérgicos à penicilina: 
✓SR usar a eritromicina 500mg 6-6hs 20 dias e 
na ST 30 dias 
✓Gestante usar estearato de eritromicina 
✓Crianças acima de 8 anos: doxiciclina e 
tetraciclina 
 
COMPLICAÇÕES 
Reação de Jaisch-Herxheimer: 
Liberação maciça e súbita de ags 
treponêmicos 4 a 12hs da 1a dose de penicilina 
Exacerbação de lesões cutâneas, mal-estar 
geral e febre 
 
CONTROLE DE CURA 
VDRL a cada 6 meses por 2 anos 
 “cicatrizes sorológicas” (1:2 e 1:4)

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