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Acesso venoso e indução anestésica

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MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Todo paciente submetido à anestesia deve ter 
um acesso venoso.  Realizado após a MPA. 
Finalidade: 
 Administração de fármacos 
(Anestésicos, antibióticos). 
 Fluidoterapia (corrigir grau leve de 
hipotensão) 
 manter uma via venosa para 
emergência. 
 Uso de cateter intravenoso periférico, 
sempre passar o maior cateter possível a 
depender do paciente e da situação. 
 Escalpe só é utilizado para aplicação de 
medicamento (não utilizar por muito tempo e 
qualquer movimento pode lacerar a veia). 
 Sempre fazer tricotomia e antissepsia e 
ter cuidado com a fixação. 
 Cateter sempre apontado para o coração. 
 Também devemos sempre aspirar para 
ter certeza que o cateter está no vaso antes 
de aplicar qualquer medicação. 
 
O escalpe e o cateter são padronizados por 
cor e o maior número deles representa o 
menor calibre.  Importante não usar 
cateter muito pequeno porque se houver 
algum problema ele pode ser corrigido 
rapidamente. 
 
Para cães depende muito 
da raça. 
Para gatos: 22, 24 e 26. 
 
Fluidoterapia padrão para anestesia: ringer 
lactato (fluido alcalinizante – corrige acidose 
metabólica) velocidade de 5 ml/kg/h 
 Acesso venoso tem tricotomia e 
antissepsia. 
 Suínos e coelhos: veia marginal da 
orelha (pescoço e membros com 
diâmetro grande e gorduroso). 
o Cuidado na fixação para o 
cateter não sair. 
 Equinos e ruminantes: veia jugular 
(equinos – cuidado com a carótida 
externa – sangue vem mais claro). 
o Fixação com sutura ou 
superbonder. 
 Cães e gatos: veias cefálica, safena 
lateral, safena medial, marginal da 
orelha (cães orelhudos) e veia jugular. 
 
Agentes indutores injetáveis 
A anestesia geral é dividida em 3 etapas 
farmacológicas: MPA, Indução e Manutenção. 
Pequenos animais – IM (Manipulação depois de 
15-30 min). 
Grandes animais – IV (Manipulação depois de 
5 min). 
Após a MPA é realizado o acesso venoso no 
animal, preparação do campo operatório, 
para então o animal ser encaminhado para o 
centro cirúrgico. 
No centro cirúrgico acontece a indução 
anestésica (induzir o paciente ao sono 
artificial), onde vai começar a anestesia geral 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
propriamente dita, cuja principal 
característica é a inconsciência. 
Após indução anestésica é feita a intubação 
orotraqueal e a manutenção anestésica. 
A anestesia finaliza com a recuperação 
anestésica. 
 
Alguns anestésicos indutores injetáveis 
(propofol, Alfaxalona e dissociativos) também 
podem ser utilizados para manutenção 
anestésica. 
 
 Quando a manutenção é feita totalmente 
pela via intravenosa é chamada de TIVA 
(anestesia intravenosa total). 
 Os indutores servem para induzir o sono 
artificial (inconsciência, hipnose), ou seja, início 
da anestesia geral, e alguns deles também 
servem para manutenção anestésica, mas 
para se ter uma boa anestesia geral é preciso 
que haja inconsciência, analgesia e ausência de 
reflexos/relaxamento muscular (acinesia), 
então, um agente indutor mesmo que seja 
utilizado para manutenção, nunca vai ser 
utilizado como único fármaco, porque nenhum 
dos anestésicos indutores conseguem 
produzir esses 3 efeitos, sendo assim é 
preciso associar a outros fármacos para se 
obter uma anestesia adequada. 
 
Na veterinária trabalha-se basicamente com 
4 grupos de anestésicos indutores: - 
 Barbitúricos: tiopental (em desuso) 
 Fenólicos: propofol 
 Imidazólicos: etomidato 
 Dissociativos: cetamina, tiletamina 
 Alfaxalona (ainda pouco utilizada no 
Brasil). 
 
Mecanismo de ação 
Potencializam o GABA (principal 
neurotransmissor inibitório do SNC): tiopental, 
propofol, alfalaxona e etomidato. 
Produzem uma falta de percepção 
consciente bloqueando os receptores NMDA 
(receptor do glutamato, que é um 
neurotransmissor excitatório): dissociativos. 
 
Dissociativos: dependendo da espécie, podem 
ser usados nas 3 etapas da anestesia. 
 Podem ser usados na MPA, exceto 
em grandes animais, pois se usado na 
MPA o animal vai a decúbito podendo 
causar problemas devido a 
manutenção dos reflexos protetores 
 Podem ser usados na indução como 
agente indutor ou co-indutor 
 Podem ser usados na manutenção 
em equinos (triple trip) e em 
protocolos de analgesia. 
Existem duas formas de se fazer a indução 
anestésica, por via intravenosa e via inalatória 
(através de máscara – não é comum, pois o 
animal ainda está acordado e na maioria das 
vezes ele não a aceita bem por causa do 
cheiro ou em caixas de indução. Pode ser 
utilizado também caixas de indução), sendo a 
via de administração intravenosa a mais 
utilizada. 
 
 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
Tiopental 
Pertence ao grupo dos barbitúricos de ultra 
curta duração: 15 a 20 minutos (o tempo de 
duração pode parecer pouco, mas não é, pois, 
o objetivo é colocar o animal para dormir e 
permitir a intubação). 
 
Classificação dos barbitúricos: 
a) Longa duração: > 2 horas. Ex.: fenobarbital 
b) Curta ou moderada duração: 60 a 120 
minutos Ex.: pentobarbital sódico 
c) Ultra curta duração: 15 a 20 minutos Ex.: 
tiopental 
 
A apresentação do tiopental é em forma de 
pó dentro de um frasco contendo 1g do 
fármaco e deve ser diluído com SF ou água 
destilada, pois em outra solução pode 
precipitar. 
Pode diluir o tiopental em duas concentrações: 
 Pequenos: 2,5% 
 Grandes: 5% 
 Estabilidade viável: depois que é diluído 
pode ser usado ainda por cerca de 10 a 15 
dias (depois disso ele precipita e forma 
grumos). 
pH alcalino: em torno de 10 a 11 e por ser uma 
substancia muito alcalina, é administrada 
exclusivamente pela via intravenosa. 
Se por acaso o medicamento sair da veia 
causa necrose na área que o medicamento 
tiver contato. 
 
O tiopental é um medicamento antigo e já está 
caindo em desuso, é mais usado para fazer 
eutanásia do que para anestesia. 
 Pode ser usado para todas espécies 
de animais. 
 É um anestésico da linha humana 
 Doses: Pequenos: 6-12 mg/kg 
 Grandes: 5mg/kg sempre com MPA 
Farmacologia do tiopental – 
Ligação proteica moderada: 65% do tiopental 
se liga as proteínas plasmáticas (cuidado com 
pacientes hipoproteicos para não dar 
subdose). 
 Metabolização: hepática 
 Excreção: renal 
Não pode ser utilizado em doses repetidas, 
muito menos em infusão contínua, pois ele se 
acumula no tecido adiposo em função da 
redistribuição e aumenta muito o tempo de 
recuperação dos pacientes. 
 Na hora de ele sair do SNC, ele causa 
uma redistribuição e se acumula em 
tecidos menos vascularizados e em 
especial o tecido adiposo. 
 Aumento no tempo de recuperação 
com doses repetidas. 
Efeitos gerais: 
 Inconsciência 
 Hipotensão: essa hipotensão 
geralmente causa uma taquicardia 
reflexa transitória 
 Sensibiliza o miocárdio a ação das 
catecolaminas, ou seja, o tiopental é 
arritmogênico. 
 Diminui o débito cardíaco e a 
contratilidade cardíaca 
 Apneia transitória: tem que ser 
administrado devagar, caso contrário 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
pode causar uma parada 
respiratória. 
 Esplenomegalia: aumento do tamanho 
do baço (efeito temporário) 
 Hipotermia acentuada 
Desvantagem 
 Risco de excitação: acontece quando 
o tiopental é aplicado sem o paciente 
ter recebido uma MPA 
 Tem afinidade pelo tecido adiposo, 
causando efeito cumulativo e uma 
recuperação prolongada (utilizado 
apenas como indutor). 
 Lesões extra vasculares: causa 
necrose se por acaso sair do vaso. 
 Depressão cardíaca e respiratória 
 Não produz analgesia 
Indicação 
 Indução de pacientes saudáveis: 
pacientes ASA1. 
Contra-indicado: 
 neonatos 
 idosos 
 cardiopatas 
 hepatopatas 
 nefropatas 
 pacientes com problemas 
respiratórios 
 cesarianas. 
 
Propofol 
É o anestésico indutor mais utilizado: principal 
agente de indução e de manutenção 
anestésica (TIVA). 
 Derivado fenólico 
 Produz inconsciência 
 Possui um aspecto leitoso e deve ser 
mantido refrigerado, pois em 
humanos há relatos que quando o 
propofol é administradoa 
temperatura ambiente causa dor no 
momento da indução e sua 
constituição predispõe a 
contaminação bacteriana em 
temperatura ambiente. 
 Tempo de ação: de 15 a 20 min 
 Uso exclusivo intravenoso, porém, se 
sair da veia não causa necrose 
perivascular 
 Alta ligação proteica (cuidado em 
pacientes hipoproteicos) 
 Metabolização hepática e extra-
hepática 
 Excreção: renal 
 Precisa ser aplicado devagar: caso 
seja aplicado rapidamente pode levar 
a parada respiratória.  Via de 
regra, indução deve ser lenta. 
 Pode ser usado para todas as 
espécies animais (utilizado mais em 
pequenos porque em grandes é um 
volume alto) 
 Anestésico da linha humana e 
veterinária (teve muitos casos de 
reação alérgica) 
 Vantagens do propofol em relação ao 
tiopental: Não causa lesão extra vascular: se 
sair do vaso não causa necrose 
 Não tem efeito cumulativo 
 Não induz arritmia 
 Parte dele tem metabolização extra 
hepática: uma parte é metabolizada 
no fígado e outra no pulmão, ou seja, 
é o melhor agente indutor para 
pacientes hepatopatas.. 
Desvantagens 
 pode causar hipotensão 
(vasodilatação) 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 bradicardia 
 não produz analgesia 
Indicação 
 grande maioria dos procedimentos e 
pacientes (cuidado em cardiopatas) 
Dose 
 sem MPA: 6-8 mg/kg 
 com MPA: 4-6 mg/kg 
 
Etomidato 
 Derivado imidazólico: produz 
inconsciência 
 Uso exclusivo intravenoso, mas não 
causa necrose se sair da veia. 
 Usado somente para indução: não pode 
ser usado para manutenção pois leva a 
supressão da adrenal. 
 Tempo de ação: de 15 a 20 min. 
Metabolização: hepática por hidrólise. 
 Pode usar em hepatopatas. 
Excreção: renal 
 Pode produzir movimentos musculares 
involuntários chamados de mioclonias, 
por isso quando for administrar o 
etomidato é preciso associá-lo a outro 
medicamento, aos benzodiazepínicos 
(midazolan, diazepan) ou fentanil. 
 Usado somente para animais de pequeno 
porte, pois fica inviável tanto pelo volume 
como pelo preço induzir um animal de 
grande porte com etomidato. 
Vantagens 
 Não altera a frequência cardíaca e 
respiratória 
 Não altera a pressão arterial 
 Não causa arritmia 
Desvantagem 
 Não produz analgesia 
 Não pode ser usado para manutenção 
pois leva a supressão da adrenal 
Indicação 
 Cardiopata 
 Cesariana 
 Neurocirurgia 
Dose 
 1 a 3 mg/kg 
 
Alfaxalona 
 Farmacocinética semelhante ao propofol 
 Pouco utilizada no Brasil 
 Maior estabilidade cardiorrespiratória 
que o propofol 
 Indução e recuperação suaves 
 Pode ser usada em TIVA (sem limitação 
de tempo para infusões em gatos, já o 
propofol em gatos não deve ser utilizado 
em infusões acima de duas horas). 
 Pode ser administrada IM 
 
Dissociativos - (cetamina e tiletamina) 
 São derivados fenciclidinicos 
 Atuam bloqueando os receptores NMDA 
 Podem ser usados nas 3 etapas da 
anestesia e em protocolos de analgesia 
 Dissociativos na MPA: via intramuscular 
 Dissociativos na indução, manutenção e 
em protocolos de analgesia: via 
intravenosa 
 Duração em torno de 30-40 min 
 Cetamina: tem da linha veterinária e 
humana 
 Tiletamina: anestésico de uso veterinário 
 Único grupo de anestésicos indutores 
que produz analgesia: analgesia somática 
e neuropática 
 Toda vez que for usar um dissociativo é 
preciso associá-lo a um relaxante 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
muscular, pois os dissociativos causam 
rigidez muscular 
Comparação entre os dissociativos com o 
tiopental, etomidato e propofol: 
 Período de latência: Logo após a indução 
de um animal com tiopental, etomidato ou 
propofol, o animal já dorme, ou seja, a 
indução com essas substancias é rápida, 
quando a indução é feita com 
dissociativos o animal não dorme, só 
dissocia, ou seja, indução mais lenta. 
 Maior dificuldade para a intubação: 
quando se administra tiopental, propofol 
ou etomidato, o animal perde reflexos 
protetores. Se a indução acontecer com 
dissociativos, o veterinário vai esperar 
por um tempo de 1-2 min para conseguir 
intubar e quando ele é intubado o animal 
pode tossir, pois os reflexos protetores 
são mantidos. 
Cetamina 
 Pode ser usada pelas vias injetável, oral 
e nasal 
 Diferente forma de metabolização para 
cães e gatos 
o Cães: metabolização hepática e 
excreção renal (excreção inativa) 
o Gatos: não sofrem inativação e é 
eliminada ativa na urina, isso significa 
que a cetamina não pode ser utilizada 
em gatos nefropatas e/ou 
obstruídos – 
 Há dois tipos de cetamina: 
o cetamina racêmica 
o cetamina S+ (dextrocetamina), 
uma mistura racêmica é quando a 
substância contém as duas partes 
da molécula (levógira e dextrógira). 
Quando uma parte da molécula é 
responsável pelos efeitos 
benéficos e a outra pelos efeitos 
colaterais é possível sintetizar o 
medicamento somente com a 
porção benéfica. 
 A dextrocetamina é mais segura, porque 
produz menos efeitos colaterais. 
Tiletamina 
 Comercialmente a tiletamina já vem 
associada a um relaxante muscular, que 
é o zolazepam. Essa combinação é 
metabolizada e excretada de forma 
diferente nos cães e gatos, fazendo 
com que a recuperação desses animais 
seja diferente: - 
o Cães: associação de tiletamina + 
zolazepam > não é agradável para o 
animal ao acordar, pois o zolazepam 
é metabolizado e excretado mais 
rápido que a tiletamina, isso significa 
que o cão não tem uma recuperação 
tranquila, pois no final só quem age é 
a tiletamina. Então, a recuperação de 
tiletamina + zolazepam em cães é 
ruim, pois o animal acorda agitado. 
o Gatos: associação de tiletamina + 
zolazepam > ótima associação, a 
tiletamina é metabolizada e 
excretada mais rapidamente que o 
zolazepam, e o gato acorda somente 
sob o efeito do zolazepam, 
produzindo uma recuperação suave. 
Contraindicação dos dissociativos 
 Hipertenso 
 cardiopata 
 Glaucoma 
 Trauma craniano 
 Histórico de convulsão 
Indicação 
 Pacientes hígidos (saudável) 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 Paciente com choque hipovolêmico: 
aumenta a pressão 
Desvantagens 
 Aumento da pressão intraocular arterial, 
intracraniana 
 Catalepsia: rigidez muscular 
 Salivação 
 Midríase: dilatação da pupila 
 Taquicardia 
 Diminuição do limiar convulsivo (somente 
em pacientes com histórico de 
convulsão) 
 Respiração apnêustica 
Doses para indução Cetamina e Tiletamina 
✓ 2 mg/kg – grandes animais 
✓ 5 mg/kg – pequenos animais 
 Cetamina com benzodiazepínico: indução 
mais realizada em animais de grande porte. 
 
Co-indutores 
Vantagens: 
 Diminuição da dose do agente indutor. 
 Alguns fármacos possuem 
propriedade analgésica 
Principais fármacos utilizados 
 Cetamina 0,5-1 mg/kg 
 Midazolam 0,05-0,1 mg/kg 
 Fentanil 2 mcg/kg 
 Lidocaína 1,5 – 2 mg/kg 
 Dexmedetomidina 2 mcg/kg 
 Maropitant 1 mg/kg (excelente 
antiemético) 
 
EGG (Éter Gliceril Guaiacol) – Co-indutor 
 Para grandes animais, existe uma 
substância utilizada para auxiliar na indução, 
chamada EGG (Éter Gliceril Guaiacol). 
 não é um anestésico indutor e sim um 
relaxante muscular de ação central, 
muito utilizado para auxiliar na indução de 
equinos, associado com qualquer um dos 
indutores. 
 A vantagem é que como é um ótimo 
relaxante muscular faz com que o animal 
tenha uma queda suave e tranquila, deixando 
a indução segura (mínima depressão 
cardiorrespiratória). 
 O EGG apresenta-se em forma de pó 
para ser diluído quando for utilizado, a 
diluição é feita com NaCl 0,9% ou em 
glicose a 5% (não pode ser diluído no 
ringer) e também tem apresentação 
pronta para uso. 
 O EGG pode ser preparado em três 
concentrações: 2,5%, 5% (mais 
utilizada) e 10%. 
 A dose utilizada é de 100mg/kg. 
 O comum é preparar 500ml ou um litro 
de EGG. O frasco do soro contendo o EGG 
precisa ser aquecido para que fique 
totalmente homogêneo (transparente). 
 A aplicação do EGG deve ser rápida 
(equipo todo aberto) e de uso exclusivointravenoso, pois fora da veia causa 
necrose ou flebite. 
 É feito todo antes do agente indutor, ou 
pode fazer metade antes, aplica-se o 
indutor e faz a outra metade. 
 Quando se aplica todo EGG antes do 
agente indutor o animal cai só com a 
administração do EGG.

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