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ABP 4 TEMA CENTRAL: TUBERCULOSE TERMOS DESCONHECIDOS: o Baciloscopia: O exame baciloscópico do escarro é o método "mais importante, tanto para o diagnóstico, como para o controle de tratamento" da tuberculose pulmonar no país, metodologia usual para este exame é a de Zeel-Nelsen, com o esfregaço do escarro fixado em lâmina, uso de um corante vermelho (fucsina) absorvido pelo bacilo pelo calor, seguido de limpeza da lâmina com álcool-ácido (álcool absoluto+ácido fenólico), corando-se o fundo com azul de metileno. O resultado de BAAR (bacilo álcool-acido-resistentes), vermelho em fundo azul, é firmado pela leitura de 100 campos e o resultado fornecido em "cruzes", conforme o número de bacilos encontrados. o Reação de Mantoux: É o exame mais usado no Brasil para identificar casos de ILTB (Infecção Latente de Tuberculose) em adultos e crianças; e auxiliar no diagnóstico de Tuberculose (TB) ativa em crianças. Sua positividade não configura infecção ativa (Tuberculose doença) e, sim a presença do bacilo no organismo. OBJETIVO 1 – CARACTERIZAR A DOENÇA TUBERCULOSE E SUAS FORMAS DE TRANSMISSÃO o O Mycobacterium tuberculosis é primariamente um patógeno do trato respiratório humano, ou seja, a bactéria que causa a tuberculose afeta principalmente os pulmões. O reservatório é o homem com tuberculose ativa, sendo o modo de transmissão comumente pelo ar, através da inalação de partículas diminutas, levitantes secas para conseguir transitar por todo o sistema respiratório e chegando ao pulmão. A pessoa que transmitirá a tuberculose deve apresentar tuberculose pulmonar, BAAR +++, cavitação (lesão pulmonar) e vigor da tosse. A pessoa que vai adquirir a infecção tem a imunidade, a vacina e a reação de hipersensibilidade como barreira. Os fatores facilitadores da transmissão são: aglomerados urbanos, condições precárias de moradia, frequência maior em pessoas de baixa idade, idosos e portadores de doenças ou condições imunossupressoras. OBJETIVO 2 - RELACIONAR OS SINAIS E OS SINTOMAS DA TUBERCULOSE, COM ÊNFASE NO CASO o Na tuberculose primária, apenas 5% a 10% das pessoas recém infectadas desenvolvem doença clinicamente significante pois o sistema imunológico das demais conseguem eliminar a bactéria através da formação do granuloma. Quando a resposta imune é inadequada, a pessoa vai desenvolver a tuberculose primaria ativa, tendo os sintomas de: febre baixa, sudorese noturna, fadiga, perda de peso, anorexia, tosse inicialmente seca e desenvolvendo escarro purulento e as vezes com rajadas de sangue. Já em indivíduos imunocomprometidos o quadro pode ser de tuberculose miliar. o Na tuberculose secundaria, a doença pode ocorrer anos após a doença primária devido a uma reativação em pacientes imunocomprometidos ou por reinfecção externa. Os sintomas desse estágio são: mal-estar, perda de peso, tosse, febre e sudorese noturna, cavitação pulmonar, a produção de escarro pode ser espessa ou sanguinolenta e purulenta. Crianças podem adquirir a bactéria em estado de latência e manifestar a doença anos depois. OBJETIVO 3 – COMPREENDER AS MANIFESTAÇÕES BUCAIS DA TUBERCULOSE E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS. o A TB intraoral é incomum. O contato direto da mucosa com o escarro pode ser a causa mais provável de TB oral. Uma ulceração é a manifestação mais comum. Nódulos ou inchaços podem ser evidentes. Em ocasiões raras, a infecção pode envolver o osso alveolar e mimetizar doença periodontal. Infartamento unilateral da glândula salivar com ou sem dor e paralisia facial tem sido relatados. É importante salientar que estes achados são comuns para uma variedade de outras patologias como neoplasias e traumas. Biópsia é fundamental OBJETIVO 4 – CORRELACIONAR OS EXAMES SOLICITADOS COM O DIAGNÓSTICO DO PACIENTE. o O diagnostico acontece através do histórico médico do paciente (sinais e sintomas), exame físico, raio -x do tórax (verificação do processo de calcificação), diagnostico microbiológico (baciloscopia) e teste cutâneo (teste de Mantoux). OBJETIVO 5 – APRESENTAR AS FORMAS DE PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE. o Ventilação do ambiente e luz solar, vacina BCG que previne a forma disseminada ou miliar, quimioprofilaxia (administração de antibióticos para quem ainda não tem a infecção, distribuídas de forma gratuita pelo governo para crianças menores de 5 anos não vacinadas que convivem com pessoas com tuberculose, recém-nascidos co- habitantes de foco bacilifero e pessoas HIV positivo). OBJETIVO 6 – ENTENDER OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS DA DOENÇA. o O tratamento varia de acordo com a forma da tuberculose, usando medicamentos como Rifampicina, Pirazinamida, Etambutol, Isoniazida e Estreptomicina. É geralmente feito em 6 meses, sendo inicialmente 2 meses com doses de choque (alta concentração de antibióticos) e 4 meses de manutenção (concentração menor de antibióticos). Um paciente deve ter 3 consecutivos testes negativos da cultura de escarro para ser considerado curado da doença. Apesar do longo tempo da terapia, estima-se que 5% dos pacientes permanecem infectados.
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