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Hora do conto na educação infantil

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CURSO DE PEDAGOGIA
 PROJETO E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
 EDUCAÇÃO INFANTIL
 POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
 HORA DO CONTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 MARIA DA GLÓRIA DA SILVA GENUINO – RA 2060506
 CAPACITAR UNIP- SÃO LEOPOLDO/RS 
 2021
TEMA
Literatura Infantil
Título: Hora do Conto na Educação Infantil
SITUAÇÃO- PROBLEMA
Dificuldade de convívio social, comunicação, expressão e aprendizagem.
JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO
 Tendo em vista que às crianças atualmente utilizam muito a tecnologia (celular, tablet) para seu entretenimento. A hora do conto vai servir como mediador entre o mundo real e imaginário amplia os horizontes da leitura, tornando a criança consciente da existência de infinitos livros de diversos temas, gêneros e estilos. Se a criança for incentivada a ler desde o início de sua infância, e ao mesmo tempo for auxiliada por um adulto, aumentará o gosto pela leitura e a curiosidade por novas histórias.
 Segundo a matéria publicada pela revista Veja saúde em fevereiro/2017: “Entre o primeiro e segundo ano de vida, o cérebro necessita de boas doses do mundo à sua volta para que se estruture como o esperado”. É um período em que, por causa dos estímulos recebidos do ambiente externo, aumentam as sinapses, ou seja, as conexões entre os neurônios, os tais incentivos, que podem ser palavras, brinquedos, músicas e livros, servem como uma espécie de asfalto para construção dessas pontes cerebrais, que conectam novas áreas na mente em amadurecimento, como a formação da personalidade e o aperfeiçoamento da linguagem.
 “O tempo em que o pequeno passa sozinho, de cara na tela, não ajuda em nada disso, ao contrário ele dificulta o desenvolvimento da empatia e do autocontrole e a capacidade de lidar com relacionamentos.”
O exercício de contar histórias possibilita debater aspectos importantes do dia-a-dia das crianças. Quando a criança aprende a gostar de ouvir histórias contadas ou lidas, futuramente tende a ficar atraída pela leitura, segundo Coelho (2005), nenhuma contação, por melhor que ela seja, pode substituir a leitura literária. 
 As crianças possuem seu mundo próprio, cheio de fantasias e de sonhos, mas convivem conosco, dividindo um mundo cheio de realidades adultas que nem sempre entendem a hora do conto, através da contação de histórias, da participação do aluno nas mesmas, possibilita o trânsito entre a fantasia e a realidade.
Para Busatto (2003), conto histórias para formar leitores, para fazer da diversidade cultural um fato, valorizar as etnias, manter a história viva, para se sentir vivo, para encantar e sensibilizar o ouvinte, para estimular o imaginário, articular o sensível, tocar o coração, alimentar o espírito, resgatar significados para nossa existência e reativar o sagrado.
Contar histórias de forma alegre e agradável, é uma experiência gratificante para ambos os lados, sejam crianças motivadas para imaginar e criar e o professor instigado a melhorar cada vez mais sua técnica de contação de história.
Segundo Abramovich (2005) ler histórias para crianças, sempre, sempre..... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens, com a ideia do conto ou o jeito de escrever dum autor, e, então, poder ser um pouco cúmplice deste momento de humor, de brincadeira, de divertimento... É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões (como os personagens fizeram).
Na hora do conto a importância da escolha da seleção de livros que mais se ajustem a idade e ao seu grau de maturidade psíquica e intelectual, o preparo do local onde vai ser contada a história, as habilidades do narrador, a preparação dos ouvintes.
O professor tem que ser sensível à beleza da história, usar uma linguagem acessível e de fácil entendimento levando em conta a faixa etária do ouvinte, cuidar da dicção, evitar vícios de linguagem e promover a emoção.
Coelho (2004) nem toda história vem do livro pronta para ser contada. A linguagem escrita, por mais simples e acessível, ainda requer a adaptação verbal que facilite sua compreensão e a torne mais dinâmica, mais comunicativa. Naturalmente, é necessário fazer uma seleção inicial, levando em conta, outros fatores, o ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária e suas condições sócias econômicas.
Quando as crianças e os adolescentes perdem o interesse para ouvir histórias contadas ou em determinado assunto, pode ser ocasionado por vários fatores, tais como: a idade, o gosto pela leitura, o fator socioeconômico- cultural da família, as condições físicas e psicológicas sob as quais elas se encontram. 
Conforme Abramovich (2005), claro que se pode contar qualquer história à criança: comprida, curta, de muito antigamente ou dos dias de hoje, contos de fadas, de fantasmas, realistas, lendas, histórias em forma de poesia ou de prosa... Qualquer uma, desde que bem conhecida do contador... O critério de seleção é do narrador... E o que sucede depois depende do quanto ele conhece suas crianças, o momento em que estão vivendo, os referenciais de que necessitam e do quanto saiba aproveitar o texto (enquanto texto e enquanto pretexto...).
O tempo da duração da história não pode ser muito curto que crie uma sensação nos ouvintes que ficou faltando algo e não muito longa, pois ocorrerá a perda de interesse na narrativa. A expectativa pela narração deve ser motivo de satisfação para todos, para isso o contador poderá selecionar um tema musical ou até mesmo ensinar uma canção aos ouvintes que marcará o início e o fim da hora do conto.
O narrador deve evitar andar de um lado para o outro (pode ocasionar dispersão do grupo), ficar em pé na frente dos alunos (relação desproporcional entre ele e os ouvintes).
As crianças deverão ser estimuladas para dizer, se não gostaram da história ou como gostariam que a mesma fosse desenvolvida. Ao incentivar os comentários dos ouvintes, o narrador deve evitar a correção dos erros gramaticais que poderão ocorrer, deverá valorizar e estimular o processo de criação verbal, o desenvolvimento da linguagem oral e da liberdade de expressão. 
Conforme Bettelheim (1980), “Mas quando o contador dá tempo às crianças de refletir sobre as histórias, para que mergulhem na atmosfera que a audição cria, e quando são encorajadas sobre o assunto, então a conversação posterior revela que a estória tem muito a oferecer emocional e intelectualmente, pelo menos para algumas crianças.”.
As atividades desenvolvidas pelas crianças após a narração da história precisa oportunizar que elas expressem seus sentimentos em relação ao que foi narrado, sempre com caráter recreativo, para que a hora do conto seja lembrada como algo agradável. Os trabalhos desenvolvidos pelas crianças deverão ser expostos no mural da sala, mural da escola, na biblioteca, nos corredores da escola no ambiente em que o aluno transita para que possa ver sua obra de arte exposta, juntamente com os dos colegas.
PÚBLICO – ALVO
Crianças de 4 a 5 anos e 11 meses de idade.
OBJETIVO GERAL
A hora do conto propicia a ampliação dos horizontes da leitura, tornando a criança consciente da existência de diversos livros de temas variados, gêneros e estilos, além de permitir o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, ampliando seu vocabulário.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Facilitar o interesse das crianças na hora do conto;
Despertar a criatividade;
Promover a aprendizagem;
Propiciar a integração dos alunos;
Ampliar os conhecimentos das crianças em relação aos diversos tipos de textos e leituras;
Contribuir para a formação de futuros leitores.
PERCURSO METODOLÓGICO
Proporcionar um ambiente calmo dentro da sala de aula com almofadas trazidas pelas crianças de casa, com diversos tipos de livros e textos para incentivar a criatividade, o gosto pela leitura,fazendo com que desperte a curiosidade das crianças em relação aos livros lidos.
CRONOGRAMA
1ª ETAPA:
Apresentação do projeto para às crianças, em uma roda de conversa, onde a professora explicará o projeto e esclarecerá as dúvidas surgidas.
2ª ETAPA:
A professora juntamente com os alunos escolherá os livros, revistas, notícias, poemas, poesias, receitas que farão parte do projeto, vamos criar uma lista com os nomes escolhidos para consultas futuras. Escreveremos num cartaz e fixar o mesmo num local visível dentro da sala de aula.
3ª ETAPA:
A professora irá proporcionar um ambiente calmo dentro da sala de aula com almofadas trazidas pelas crianças de casa.
4ª ETAPA:
Os alunos sentados em uma roda escolherão o tema da hora do conto, relembrando os mesmos que a professora poderá ler um livro (ou outro gênero literário) por dia.
5ª ETAPA:
A professora utilizará diversos tipos de livros e textos para incentivar a criatividade, o gosto pela leitura, fazendo com que desperte a curiosidade das crianças.
6ª ETAPA:
A professora iniciará a hora do conto com uma música (que irá ensinar às crianças) para chamar a atenção dos alunos. Após a narrativa, a professora fará os questionamentos para às crianças, tais como:
Qual história foi contada?
Vocês gostaram da história?
Como deveria ser o final da história se você fosse o autor da mesma? 
Alguém conhece a história contada? 
O que aconteceu na história? 
Quais os personagens principais da história?
 Vamos seguir este enredo (sempre observando e fazendo as alterações se necessário) até o término da leitura de todos os gêneros literários escolhidos pela turma.
7ª ETAPA:
Após o término da leitura escolhida pela turma e realizado os questionamentos a professora cantará uma música (que irá ensinar aos alunos) para fazer o fechamento da hora do conto.
8ª ETAPA:
A professora e os alunos confeccionaram um cartaz como no modelo abaixo:
	Nome do autor 
	Autor
	Ilustrador
	
	
	
	
	
	
 
Cada livro ou gênero literário lido, iremos acrescentar mais perguntas no cartaz:
	Como inicia a história
	Como termina
	Quem é o personagem principal 
	
	
	
 
Sendo a professora a redatora, fará os questionamentos aos alunos para que alcancem o objetivo almejado.
9ª ETAPA:
Após a leitura dos livros (ou gêneros literários escolhidos) a professora fará uma votação para que os alunos escolham os que mais gostaram para fazerem uma releitura da obra (no máximo quatro obras).
10ª ETAPA:
Feito as escolhas das obras, trabalharemos com diversos materiais de apoio para atingir o objetivo de projeto que é uma apresentação teatral e uma exposição com suas releituras dos livros (ou gêneros literários) no mural da escola e para outras turmas.
RECURSOS MATERIAIS
Almofadas;
Pinturas;
Fantoches;
Dramatizações;
Trava-línguas;
Desenhos livres;
Recortes e colagens;
Modelagem;
Brincadeiras;
Livros e textos variados;
Avental para contação de histórias;
Trabalho com sucatas;
Cartolinas;
Canetinhas, lápis de cor e giz de cera;
Sala de aula e pátio da escola.
REALIZAÇÃO DO PROJETO
Início: 1º semestre
Término: 2º semestre
A leitura dos livros e diferentes gêneros literários serão diários.
PRODUTO FINAL
Com este projeto espera-se que os alunos gostem dos mais diferentes estilos de livros e textos e a importância dos mesmos para o seu desenvolvimento.
No encerramento do projeto, os alunos participarão de um teatro para a comunidade escolar e uma exposição com as releituras dos livros no mural da escola.
AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará por meio de observação e de atividades diárias individuais e em grupos. Atividades que mostrem o crescimento dos alunos desde o começo do projeto até o final, tais como:
Reprodução das histórias através de desenhos;
Criação de novos finais para as histórias;
A criatividade;
A expressão corporal;
A comunicação com os outros colegas;
A aprendizagem de números, letras e formas;
Reconhecimento dos personagens e cenários;
Adaptação da obra conforme criatividade dos alunos;
Apreciação da leitura feita pelo colega;
Ampliação da linguagem oral;
Observação dos valores trabalhados nas histórias e nas atitudes do dia a dia;
Procura de soluções para problemas apontados e vivenciados pelos personagens da história. 
 REFERÊNCIAS
Abramovich, Fanny. Pensamento e ação no magistério: literatura infantil gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2005.
Bettelheim, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Tradução Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
Busatto, Cléo. Contar e encantar: pequenos grandes segredos da narrativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
Coelho, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 2004.
Coelho, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2005.
Cunha, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2005.
Portal. mec.gov.br( acessado em março/2021)
Saude. abril.com.br( acessado em abril/2021)

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