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DISCUSSÃO DAS PRÁTICAS REFLEXOS E PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR

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DISCUSSÃO DAS PRÁTICAS.
FAZER APENAS A DISCUSSÃO, ATRAVÉS DE PESQUISAS EM LIVROS E ARTIGOS DOS PONTOS MARCADOS NOS ROTEIROS DE PRÁTICA A SEGUIR
TE - 1: PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR 
Objetivo: propiciar o estudo das propriedades fisiológicas do conjunto nervo-músculo esquelético.
Procedimento experimental:
I) Anestesia e preparo cirúrgica do animal (vide Fig. 1):
a) segure o animal com a mão esquerda, deprimindo-lhe a cabeça com o IIº e IIIº quirodáctilos. Em seguida localize na linha mediana do dorso a articulação atlo-occiptal. Introduza neste ponto a agulha para aplicação do anestésico (0,5 mL de Xilocaína 2%), no canal vertebral;
b) fixar o animal em decúbito dorsal na prancha de cortiça;
c) prepare cirurgicamente uma das patas posteriores do animal da seguinte maneira:
1. faça uma incisão circular a nível da articulação coxo-femoral;
Obs.: evite o contato de instrumentos metálicos e outros com o músculo e nervo a serem dissecados. 
2. disseque e retire a pele expondo a musculatura da coxa e perna, isolando bem o gastrocnêmio;
3. com um fio, prenda o "tendão de Aquiles" e corte o mesmo distalmente à ligadura;
4. separe os músculos posteriores da coxa e entre eles localize o nervo ciático;
Obs.: Disseque uns 2 a 3 cm de nervo e tome os cuidados referidos na observação anterior.
5. Com um fio prenda a porção mais proximal (central) do nervo ciático. Para auxiliar use um estilete de plástico para levantar o nervo;
6. coloque a preparação sobre a prancha de cortiça do miógrafo e mantenha o conjunto sempre umedecido com solução Ringer;
7. com um alfinete prenda o "joelho" da pata dissecada na prancha de cortiça do miógrafo;
8. após amarrar na alavanca do miógrafo o fio preso ao tendão de Aquiles, ajuste a pena inscritora ao papel do quimógrafo de forma a obter um bom registro das contrações musculares. 
FIGURA 1. Detalhes da preparação cirúrgica do animal para o TE.
II) Experiências (registre e/ou anote todos os resultados):
a) estímulo químico: coloque sobre um músculo da coxa uma pequena porção de cloreto de sódio e observe as contrações (fasciculações). Lavar em seguida com bastante Ringer;
b) estímulo elétrico (verificar o limiar de excitabilidade): com o estimulador elétrico devidamente conectado à rede elétrica, e partindo do ponto de mínima voltagem, aplique um estímulo isolado sobre o nervo ciático. Não ocorrendo resposta, aumente a intensidade do estímulo e aplique-o novamente. Repita este procedimento até alcançar o limiar de excitabilidade do nervo, ou seja, até o músculo gastrocnêmio contrair;
c) Utilizando o mesmo procedimento do item "B", estimular diretamente o músculo e verificar o seu limiar de excitabilidade. (Compare-o com o do nervo);
d) somação temporal de estímulos sublimiares: verifique novamente o limiar de excitabilidade do músculo. Reduza discretamente a intensidade do estímulo e aplique estímulos sublimiares isolados. Alguma resposta? Aplique os mesmos estímulos com freqüência elevada (estimulação tetanizante) e veja se ocorre contração muscular;
e) repita o mesmo procedimento estimulando o nervo ciático;
f) escala das contrações: registre as contrações musculares aplicando estímulos isolados de intensidade crescente (do limiar ao máximo), guardando um pequeno intervalo de tempo entre as estimulações;
Obs.: Usar o quimógrafo com baixa velocidade.
g) Curva isotônica (gráfico de uma contração isotônica): aplique estímulo máximo isolado sobre o músculo respeitando as seguintes determinações:
1. quimógrafo girando com velocidade de aproximadamente 50 mm/s;
2. preparar o quimógrafo para a obtenção de um gráfico de máxima amplitude e simultâneos.
Obs.: 1) Verifique a linha de base de tempo. Quando estiver confeccionando o relatório, trace linha horizontal traçada sob a curva isotônica e projete verticalmente sobre esta linha os pontos: "início, ápice e fim" da curva da contração isotônica e calcule: a) duração do período de latência (estimativa considerando duração do potencial de ação na fibra muscular esquelética). b) duração da fase de contração. c) duração da fase de relaxamento.
h) Fenômeno da escada: após um período de repouso de 03 minutos, aplique estímulos máximos isolados de 2 em 2 segundos aproximadamente, durante 20 segundos. 
i) Tetania (contração mantida, "espasmódica" ou tetânica): após um repouso de 03 minutos aplique sobre o músculo estímulos máximos com freqüência elevada (estimulação tetanizante) para obtenção de uma contração tetânica perfeita; Em seguida estimule o músculo com freqüência mais baixa para obtenção do tétano imperfeito;
Obs.: antes das experiências "J" e "K", prenda fortemente um fio duplo em torno da base da coxa para bloquear a circulação e facilitar a obtenção dos resultados.
j) Fadiga de transmissão: faça uma estimulação máxima do nervo ciático até que o gastrocnêmio deixe de contrair, ou seja, até que seja instalada a fadiga de transmissão. Comprove isto em seguida estimulando diretamente o músculo;
k) Fadiga de contração: repita o procedimento anterior estimulando diretamente o músculo até que este não mais responda. 
Quais as diferenças entre estes dois tipos de fadiga?
Existem outros tipos de fadiga?
CURIOSIDADE
Terminada a experiência sacrifique o animal. Antes, porém, abra o abdome e verifique as origens do plexo ciático na porção póstero-inferior da cavidade. Abra em seguida o tórax e remova o pericárdio parietal. Veja o coração funcionando "in loco". Retire-o do tórax cortando o mais profundamente possível as artérias e veias da base. Coloque-o em seguida em uma placa de Petri com solução Ringer. Determine a freqüência cardíaca. Com uma tesoura separe o seio venoso, os átrios e o ventrículo e veja em seguida as três partes funcionando isoladamente.
Qual das partes tem freqüência de batimento mais próxima daquela anteriormente determinada para o coração inteiro?
Obs.: Comece seu relatório. Não tire conclusões apressadas. Estude e analise cada resultado com profundidade antes de emitir qualquer conclusão. 
TE - 3: AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS E VISCERAIS NA ESPÉCIE HUMANA
Objetivo: estudar algumas manifestações reflexas (atos reflexos) somáticas e viscerais.
É importante que se conheça os reflexos observados em condições normais no ser humano quando determinados estímulos são aplicados em partes específicas de seu corpo. Se uma resposta normal é obtida, indica que as estruturas do correspondente arco reflexo (receptor, via aferente, centro de integração, neurônio eferente e efetuador) estão intactas. Os atos reflexos podem se mostrar exacerbados, discretos ou ausentes. A ausência temporária ou as alterações temporárias da resposta reflexa não devem ser encaradas de imediato como resultantes de uma patologia afetando componentes do arco reflexo. Podem significar, em muitos casos, a simples predominância de influências "facilitatórias" ou "inibitórias" de estruturas superiores do sistema nervoso sobre o centro de associação de determinado arco reflexo.
Muitas atividades coordenadas por setores mais "inferiores" do sistema nervoso, podem ser modificadas consciente ou inconscientemente por estruturas mais "superiores". Desta forma, quando reflexos estão sendo testados, convém que a pessoa sob observação fique à vontade e com a atenção voltada para algo "distante".
I - REFLEXOS SOMÁTICOS
1. Reflexo plantar: esfregue a ponta de um objeto (alfinete, lápis, chave etc.,) ao longo da planta do pé, próximo ao lado medial. Qual a resposta observada? Como se chama o tipo extensor do reflexo plantar? Seu aparecimento no adulto indica o quê?
2. Reflexo corneal: toque a córnea gentilmente com a ponta de um lenço de papel (aproxime-o pelo lado). Qual o resultado? Toque agora a esclerótica e compare as respostas reflexas. Que importâncias práticas tem o reflexo corneal?
Obs.: os dois reflexos acima são reflexos somáticos superficiais.
3. Reflexo patelar: percuta o ligamento patelar (logo abaixo da rótula) com um martelo de borracha. A pessoa deve estar sentada de forma que as pernas balancem livremente. Emseguida pesquise o reflexo com a perna em vários graus de flexão e veja em que ângulo a resposta é mais efetiva.
Faça a pessoa agarrar fortemente os punhos e puxá-los em sentidos opostos (manobra de Jendrassik), pesquise o reflexo com e sem a manobra e observe as respostas.
4. Reflexo aquileu: com o martelo de borracha faça ligeira percussão sobre o tendão de Aquiles. A pessoa deve estar com os joelhos apoiados sobre uma cadeira de forma que o pé relaxe livremente. Repita no outro membro.
5. Reflexo tricipital: bata com o martelo de borracha sobre o tendão de inserção do tríceps braquial, a 2 cm do cotovelo. A pessoa deve estar com o braço repousando sobre uma das mãos do examinador de forma que o antebraço balance livremente.
Observações
a) O reflexo desencadeado pelo estiramento discreto de um músculo esquelético qualquer é conhecido como reflexo miotático ou de estiramento. A resposta reflexa sempre será a contração subsequente do músculo estimulado. O que é o reflexo miotático inverso?
b) Os reflexos tendinosos são também chamados reflexos profundos.
II - REFLEXOS VISCERAIS:
Na manutenção da constância do meio interno (HOMEOSTASE), a participação integrada de vários sistemas orgânicos é evidente. Entretanto dois desses sistemas se destacam: sistema endócrino e sistema nervoso visceral (SNA simpático e parassimpático). Este manifesta suas ações através de uma grande variedade de reflexos envolvendo a participação de praticamente todos os setores do organismo. Procura-se demonstrar a seguir alguns desses reflexos.
1. Reflexo fotomotor: solicite que um aluno olhe um ponto iluminado (janela ou lâmpada). Verifique no centro da íris o diâmetro da pupila em cada olho. Peça-lhe que cubra os olhos com as mãos durante cerca de 10 segundos, não deixando penetrar luz entre os dedos nem comprimindo os globos oculares (os olhos permanecerão abertos e o aluno continuará como que "olhando" o tal "ponto iluminado"). Ordene então que ele retire uma das mãos e, na mesma fração de segundo, olhe o que acontece com o diâmetro da pupila recém descoberta. Midríase ou miose?
Repita o mesmo procedimento observando agora o outro olho. Este é o reflexo fotomotor direto ou à luz direta.
Obs.: Para saber o que se passa com a pupila do olho que em cada experiência não está recebendo luz, pesquise o reflexo fotomotor consensual conforme o seguinte procedimento:
· com uma lanterna faça incidir luz em apenas um dos olhos do examinando e, enquanto parte do grupo verifica o diâmetro da pupila do olho iluminado (reflexo fotomotor direto), parte verifica o diâmetro da pupila do olho oposto (reflexo fotomotor consensual).
2. Reflexo espino-ciliar: beliscar, com o grau de surpresa possível, a pele da "nuca" do aluno examinado e verificar o que sucede com os diâmetros das pupilas.
3. Reflexo bradicárdico: dois alunos determinarão simultaneamente a freqüência cardíaca palpando os pulsos das artérias radiais do cobaia, por 30 segundos. Em seguida o examinando mergulhará a face em uma bacia com água um pouco fria, durante 15 segundos. Após isto, aguardar 5 segundos e, da mesma forma anterior, determinar novamente a freqüência de pulso por 30 segundos.
 (
Observações:
(*
)
As
 contagens de pulso somente serão válidas se derem os mesmos valores).
a) Para facilitar a determinação da freqüência de pulso após o mergulho, os examinadores devem permanecer palpando os pulsos radiais mesmo enquanto o 
cobaio
 estiver com a face su
b
mersa. 
b) Solicite os dados das outras equipes, complete a tabela ao lado, faça então a média das freqüências 
cardíacas
 (freqüê
n
cias de pulso) antes e depois
 do mergulho.
FC em 
bpm
 (multiplicar por 
4
 os valores obtidos)
Indivíduo
FC antes
FC depois
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Média
DP
)
Obs.:: 1) Compare os resultados e diga que manobra deveria ser realizada para comprovar que os resultados obtidos não são devidos à interrupção da respiração.
2) Quando da confecção do relatório, deverão ser consultados textos de NEUROANATOMIA no sentido de facilitar a 
identificação das estruturas (receptores, vias aferentes, centros de associação, vias eferentes e efetuadores) acionadas nos reflexos somáticos e viscerais estudados. Isto enriquece o relatório e melhora sua avaliação. Outro aspecto que não pode ser esquecido é o de que cada resultado deve ser analisado com a maior profundidade possível antes de se emitir qualquer conclusão.

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