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Fases do Processo

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@Elisastudies._ 
 
 
 
 
Um processo tem as seguintes fases: 
POSTULATÓRIA, INSTRUTÓRIA, DECISÓRIA, 
RECURSAL E EXECUTÓRIA, que hoje o pessoal 
gosta de chamar de “fase de cumprimento de 
sentença.” 
Vale lembrar do Princípio da Inércia, segundo 
o qual, a jurisdição deve ser provocada pelas 
partes interessadas, não cabendo a Poder 
Judiciário a iniciativa da ação. 
• Fase Postulatória 
Na FASE POSTULATÓRIA, o autor apresenta o 
seu pedido, o que ele faz na petição inicial. 
Portanto, na petição inicial o autor apresenta os 
fatos e os fundamentos jurídicos do pedido, e 
formula o pedido. 
Após o protocolo da petição inicial pelo autor, 
o réu é citado. Citação é o ato processual que 
dá conhecimento do processo ao réu e o chama 
para apresentar defesa. A citação é muito 
importante, porque está diretamente ligada aos 
direitos fundamentais à ampla defesa e ao 
contraditório. Para poder se defender 
adequadamente, o réu precisa tomar 
conhecimento da ação. 
O novo Código de Processo Civil prevê, 
obrigatoriamente, a realização de uma 
audiência de conciliação (artigo 334, NCPC), 
então o réu é citado para comparecer a esta 
audiência de conciliação. Assim, o prazo de 15 
dias que o réu tem para contestar o pedido será 
contado em função da audiência de 
conciliação. 
Se ocorrer a audiência, mas não ocorrer a 
conciliação, o prazo de 15 dias para a 
contestação do réu conta da data da 
audiência. Se a audiência não ocorrer porque 
ambas as partes expressaram manifestamente 
não terem interesse na conciliação, então o 
prazo para contestação passa a contar da 
data em que o réu protocolou sua petição 
dizendo que não tinha interesse. 
A apresentação da contestação, pelo réu, 
encerra a fase postulatória. 
 
 
• Fase Instrutória 
A fase seguinte é a de instrução, A FASE 
INSTRUTÓRIA, na qual os fatos delimitados pelo 
autor e pelo réu serão objeto de prova. 
Se a prova for documental, os documentos 
deverão ser juntados já com a petição inicial e 
com a contestação. Mas outros tipos de prova 
podem ser produzidos: podem ser ouvidas as 
partes e testemunhas (o que acontece numa 
outra audiência, chamada de audiência de 
instrução), pode ser necessária a realização de 
uma perícia, e assim por diante. 
Se os documentos juntados pelas partes já 
forem suficientes para provar os fatos, ou se 
não houver discordância das partes a 
respeito dos fatos, então não será necessário 
ingressar na fase instrutória e será proferida, 
imediatamente, a sentença. O nome disso, 
segundo o Código de Processo Civil, como já 
mencionamos é “JULGAMENTO ANTECIPADO 
DO MÉRITO,” uma das modalidades de 
“julgamento conforme o estado do processo.” 
• Fase Decisória 
Após a fase instrutória, vem a FASE DECISÓRIA. 
Na fase decisória, o juiz vai proferir a sentença, 
resolvendo o mérito do processo, dizendo quem 
tem razão. Como regra geral, o juiz apenas vai 
resolver o mérito após a observância da ampla 
defesa e do contraditório (quer dizer, o réu tem 
que ter tido a possibilidade de se defender e as 
partes devem debater a respeito dos fatos e do 
direito) e após a realização de provas. 
A isso se chama de cognição exauriente. 
Cognição exauriente porque houve toda a 
possibilidade de que as partes discutissem e que 
os fatos fossem provados. 
Mas o processo não termina na fase 
decisória. 
• Fase Recursal 
Agora, vem a FASE RECURSAL. A parte 
prejudicada pode interpor recurso ao 2º 
grau de jurisdição. No processo comum, o nome 
do recurso interposto contra a sentença é 
apelação. No 2º grau, os recursos são 
do processo 
apreciados por Tribunais e, normalmente, sempre 
por mais de um juiz (nos tribunais de 2º grau, os 
juízes são chamados de “Desembargadores”). 
Mas a fase recursal não para por aí, pois pode 
haver recurso para as chamadas Cortes de 
Sobreposição, que no processo comum são o 
Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal 
Federal. 
Apenas após esgotarem-se todas as 
possibilidades de recurso é que ocorre o 
chamado “trânsito em julgado.” Trânsito em 
julgado é sinônimo da impossibilidade de 
interposição de recursos. 
• Fase de Execução 
Após o trânsito em julgado da sentença segue 
a FASE DE EXECUÇÃO (ou, se preferirem, o 
“cumprimento de sentença”), onde a realidade 
fática vai ser alterada. É possível, no entanto, 
que seja feita a execução provisória da 
sentença (antes do trânsito em julgado), ou 
mesmo que a realidade fática seja alterada, 
pelo processo, antes da sentença, naquilo que 
chamamos de antecipação de tutela.

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