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PERGUNTA 1
1. O site CONSUMIDOR MODERNO, em sua edição do dia 21 de junho de 2019, publicou interessante artigo sobre Os cinco perfis do consumidor no Brasil, segundo a Nielsen. De acordo com a reportagem, a empresa de consultoria Nielsen criou cinco perfis de hábitos de consumo para empresas personalizarem suas estratégias de marketing com maior precisão e eficiência. Em resumo, são eles:
a) Consciente pragmático, “O ‘sabe tudo’, é aquele que segue fielmente seus hábitos e preferências. Esse perfil é predominante em indivíduos com mais de 46 anos de idade, das classes C2, D e E, e equilibradamente dividido entre homens (55%) e mulheres (45%)”;
b) Equilibrista, “O ‘negociante’, aquele que busca fazer escolhas inteligentes para conseguir consumir tudo o que quer. Esse perfil é predominantemente feminino (67%), das classes C1 e C2 e mais jovem (26 a 45 anos)”;
c) Consciente sonhador, “O ‘tranquilão’, aquele que busca levar uma vida tranquila, na qual possa cuidar de si e do mundo. Predominantemente feminino (72%), esse perfil está mais presente nas classes C2, D e E”;
d) Conectado, “O ‘sempre online’, é aquele que se diverte, se comunica e passa a maior parte do seu tempo na internet. Demograficamente, esse é o mais jovem dos perfis, cuja maioria dos entrevistados possui até 25 anos de idade, está inserida nas classes B2 e C1 e sem predominância de gênero (homens e mulheres com 50%)”;
e) Aspiracional, “O ‘pra frentex’, que busca aliar seu bem-estar próprio ao coletivo. Esse perfil tem predominância nas classes A, B1 e B2, com idade entre 26 e 45 anos e maioria feminina (64%)”.
Já segundo a lei, consumidor é:
	
	a.
	somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	b.
	somente a pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	c.
	toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza somente serviço como destinatário final.
	
	d.
	toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	e.
	toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza somente produto como destinatário final. 
0,15 pontos   
PERGUNTA 2
1. Ementa: Responsabilidade Civil. Indenização por danos morais. Transporte aéreo. Atraso. Relação de consumo. Responsabilidade objetiva do prestador de serviços pelos danos causados. Longo atraso que não pode ser considerado mero aborrecimento. Danos morais caracterizados. Indenização elevada para R$ 10.000,00, observados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Limitação prevista no art. 22 da Convenção de Montreal que é aplicável apenas nas indenizações relativas a prejuízos patrimoniais. Majoração dos honorários para R$ 2.000,00. Recurso a que se dá provimento (TJSP, Apelação Cível nº 1114922-67.2019.8.26.0100, Relator(a): Mauro Conti Machado, 16ª Câmara de Direito Privado, Data do julgamento: 07/02/2021, Data de publicação: 07/02/2021. Disponível em: www.tjsp.jus.br. Acesso em: 05 fev. 2021). De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a relação de consumo é formada:
	
	a.
	por consumidor e fornecedor, sendo produto e serviço seu elemento subjetivo. 
	
	b.
	por consumidor, fornecedor, produto ou serviço.
	
	c.
	por consumidor e fornecedor, elementos objetivos da relação, além do produto ou serviço.
	
	d.
	por consumidor, fornecedor e serviço, pois o Código de Defesa do Consumidor exclui expressamente o produto.
	
	e.
	por consumidor, fornecedor e produto, já que o Código de Defesa do Consumidor exclui expressamente o serviço.
0,15 pontos   
PERGUNTA 3
1. João é viúvo e tem cinco filhos para sustentar. Durante o dia, trabalha como garçom em um grande restaurante, mas, como não ganha o suficiente, tem outra atividade para complementar sua renda. Sempre que chega do trabalho, faz salgados e bolos por encomenda. João pegou boa fama no bairro, por isso sua agenda está sempre cheia. Recentemente, João comprou uma batedeira profissional, mas não conseguiu usá-la. O aparelho liga, mas o batedor não funciona. Considerando a situação hipotética apresentada, é correto afirmar que João:
	
	a.
	embora não seja o destinatário final do produto, é considerado consumidor em razão da sua vulnerabilidade, aplicando-se a teoria finalista mitigada.
	
	b.
	por não se considerado destinatário final do produto, em hipótese alguma poderá pleitear a proteção do Código de Defesa do Consumidor. 
	
	c.
	embora não seja o destinatário final do produto, é considerado consumidor em razão da sua vulnerabilidade, aplicando-se a teoria finalista.
	
	d.
	é consumidor por equiparação, sendo vítima de acidente de consumo, podendo pleitear a proteção do Código de Defesa do Consumidor. 
	
	e.
	é consumidor por equiparação, em virtude de sua vulnerabilidade, podendo pleitear a proteção do Código de Defesa do Consumidor.
0,15 pontos   
PERGUNTA 4
1. Em 28 de outubro de 2018, o site do Superior Tribunal de Justiça publicou a notícia a seguir:
“Piso molhado
Em março deste ano, o ministro Luis Felipe Salomão foi relator na Quarta Turma de um recurso originado de ação de reparação movida por um idoso contra o município e um posto de gasolina (AREsp 1.076.833). O autor sofreu uma queda e fraturou três costelas ao passar pela calçada do posto, pois o piso estava molhado. Havia uma mangueira no interior do estabelecimento que escoava água, porém não existia qualquer sinalização que alertasse para o perigo no local.
O idoso alegou negligência do posto por ter deixado escoar água sem providenciar a sinalização adequada. Também sustentou haver falta de fiscalização dos passeios públicos por parte do município.
O posto afirmou a não incidência da lei consumerista no caso, já que não havia fornecido qualquer produto ou serviço ao autor da ação. Disse que a culpa era exclusiva da vítima e que se tratava de caso fortuito e de força maior.
O estabelecimento foi condenado a pagar R$ 6.780,00 por danos morais. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) entendeu que incidiam as normas do CDC, já que houve defeito no serviço, pois o posto não ofereceu a segurança que o consumidor deveria esperar. Para o tribunal, a lei tutela a ‘segurança ou incolumidade física e patrimonial do consumidor’.
Segundo o ministro Salomão, o entendimento da corte estadual está em conformidade com a jurisprudência do STJ no sentido da proteção conferida pelo CDC a todos aqueles que, mesmo sem participar diretamente da relação de consumo, sofrem as consequências do dano, tendo sua segurança física e psíquica colocada em risco.” (Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-10-28_06-51_Consumidor-equiparado-a-protecao-estendida-do-CDC.aspx. Acesso em: 05 fev. 2021.)
De acordo com o caso analisado, podemos afirmar que
	
	a.
	O idoso foi considerado consumidor por equiparação, pois, segundo o Código de Defesa do Consumidor, “equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo” (parágrafo único do art. 2º). 
	
	b.
	O idoso não foi considerado consumidor, pela ausência de relação de consumo, pois ele não adquiriu nenhum produto ou serviço do posto. 
	
	c.
	O idoso foi considerado consumidor por equiparação, pois, segundo o Código de Defesa do Consumidor, “equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas” (art. 29). 
	
	d.
	O idoso foi considerado consumidor por equiparação, pois, segundo o Código de Defesa do Consumidor, “equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento” (art. 17). 
	
	e.
	O idoso foi considerado consumidor em sentido estrito, pois, segundo o Código de Defesa do Consumidor, “consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final” (caput do art. 2º).
PERGUNTA 1 errada
1. Conforme o disposto no artigo 43, caput, do Código de Defesa do Consumidor, “o consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros,fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes”, e mais especificamente no seu § 2º, prevê que “a abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele”. No referido artigo, encontramos a presença do direito à:
	
	a.
	proteção contra publicidade enganosa e abusiva.
	
	b.
	facilitação de acesso à Justiça.
	
	c.
	informação adequada e clara.  
	
	d.
	proteção contratual.
	
	e.
	prevenção e reparação de danos.
0,15 pontos   
PERGUNTA 2
1. São direitos básicos do consumidor:
I - São direitos básicos do consumidor:
II - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações proporcionais ou sua revisão em razão de fatos anteriores que as tornem relativamente onerosas;
III - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	II e III, apenas.
	
	c.
	II, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III. 
0,15 pontos   
PERGUNTA 3
1. Um consumidor foi até a concessionária para a compra de um veículo 0km. Durante a realização da compra, foi obrigado pelo vendedor a adquirir o seguro de empresa vinculada à concessionária, para a liberação do veículo. Nos termos do Código de Defesa e Proteção ao Consumidor, tal operação:
	
	a.
	é permitida expressamente pelo Código de Defesa do Consumidor.
	
	b.
	é vedada, pois o Código de Defesa do Consumidor assegura, como direito básico do consumidor, a liberdade de escolha.
	
	c.
	é vedada, mas seria permitida pelo Código de Defesa do Consumidor, se o seguro oferecido fosse da própria concessionária. 
	
	d.
	é permitida, por constituir prática comum no mercado de veículos.
	
	e.
	permitido, pois o Código de Defesa do Consumidor não assegura, como direito básico do fornecedor, a liberdade de escolha.
0,15 pontos   
PERGUNTA 4 errada
1. “Alega o autor que, no dia 01/10/2018, encontrou um anúncio da requerida na internet, no qual oferecia o aparelho celular “IPhone X Space Gray Cinza Espacial 64GB Tela 5.8"10S 11 $G Wi-Fi Câmera 12MP – Apple”, pelo preço total de R$ 1.499,00. Ocorre que, ao tentar finalizar a compra o valor do produto era alterado para R$ 6.599,00. Aduz que não conseguiu efetivamente comprar o aparelho pelo preço ofertado de R$ 1.499,00.” O juiz entendeu que: “tem-se por evidente a existência de erro grosseiro, decorrente da venda de aparelho telefônico “Iphone X” pelo preço de R$ 1.499,00, equivalente a algo em torno de 22% do preço original à época (R$ 6.599,00). Destaco que em consulta realizada nesta data, o preço médio de idêntico aparelho oscilava entre R$ 5.759,00 a R$ 7.499,00.” (Trechos extraídos da sentença proferida pelo 1º Juizado Especial Cível de Águas Claras, Distrito Federal: Proc. 0712671-55.2018.8.07.0020, julgamento 20/02/2019, disponível em https://www.conjur.com.br/dl/empresa-nao-obrigada-cumprir-preco.pdf, acesso em 14 fev. 2021). Diante dos princípios que informam o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	a.
	tendo em vista que o erro é grosseiro, pelo princípio da informação que rege as relações de consumo, o fornecedor não é obrigado a vender o produto pelo preço anunciado.
	
	b.
	tendo em vista que o erro é grosseiro, pelo princípio da educação  que rege as relações de consumo, o fornecedor não é obrigado a vender o produto pelo preço anunciado.
	
	c.
	tendo em vista que o erro é grosseiro,  pelo princípio da liberdade  de escolha que rege as relações de consumo, o fornecedor não é obrigado a vender o produto pelo preço anunciado.
	
	d.
	tendo em vista que o erro é grosseiro, pelo princípio da boa-fé objetiva que rege as relações de consumo, o fornecedor não é obrigado a vender o produto pelo preço anunciado.
	
	e.
	tendo em vista que o erro é grosseiro, pelo princípio da prevenção  que rege as relações de consumo, o fornecedor não é obrigado a vender o produto pelo preço anunciado.
PERGUNTA 1
1. MG: 14 pessoas que beberam cerveja Belorizontina correm risco de morte Os 14 pacientes internados com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol depois de beberem a cerveja Belorizontina, da Backer, estão em estado grave e correm risco de morte, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Todos estão internados na rede privada hospitalar de Belo Horizonte. Até o momento, são 18 notificações de possível intoxicação pela substância, com quatro mortes, sendo três suspeitas e uma confirmada. (fonte: https://istoe.com.br/mg-14-pessoas-que-beberam-cerveja-belorizontina-correm-risco-de-morte/ , acesso em: 7 mai. 2020). Diante da situação acima, em se tratando de responsabilidade civil pelo fato do produto, o prazo para propositura de ação indenizatória é:
	
	a.
	15 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
	
	b.
	5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
	
	c.
	2 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
	
	d.
	10 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
	
	e.
	3 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
0,175 pontos   
PERGUNTA 2 errada
1. Em janeiro do presente ano, Soraia, 33 anos, perdeu a visão do olho direito em decorrência de explosão do seu aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento após permanecer 8 horas ligado ininterruptamente. A TV era da marca XV S/A e tinha sido adquirida por Soraia dez dias antes do acidente. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, em se tratando de responsabilidade civil pelo fato do produto, o fabricante só não será responsabilizado quando provar:
	
	a.
	a ignorância  sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços.
	
	b.
	que não colocou o produto no mercado, única excludente da responsabilidade permitida pelo CDC.
	
	c.
	que o defeito inexiste, única excludente da responsabilidade permitida pelo CDC.
	
	d.
	que não colocou o produto no mercado; que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;  a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
	
	e.
	culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, únicas excludentes da responsabilidade permitidas pelo CDC.
0,175 pontos   
PERGUNTA 3 errada
1. João adquiriu, na Padaria Pão do Amanhecer Ltda., uma garrafa de água mineral com a designação diet, sendo fabricante a Indústria de Bebidas Bela Água Ltda., conforme informado na garrafa. Ao consumir o produto, João passou muito mal e teve que ser levado ao Hospital, onde ficou internado por aproximadamente 10 dias. Verificou-se que a água estava contaminada. Tendo como referência a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do CDC:
	
	a.
	A responsabilidade é exclusiva da Padaria Pão do Amanhecer Ltda.
	
	b.
	A responsabilidade é solidária entre a Padaria Pão do Amanhecer Ltda. e o fabricante,  Indústria de Bebidas Bela Água Ltda.
	
	c.
	A responsabilidade é solidária entre o consumidor e a padaria.
	
	d.
	A responsabilidade não é da Padaria Pão do Amanhecer Ltda. e nem do   fabricante, Indústria de Bebidas Bela Água Ltda.
	
	e.
	A responsabilidade é exclusiva do fabricante, Indústria de Bebidas Bela Água Ltda. 
0,175 pontos   
PERGUNTA 4
1. Pedro, depois de meses de economia, finalmente, conseguiu comprar um celular novo. Poucos dias após a aquisição, o aparelho apresentou um problema, não desligava. Em face dessa situação hipotética, segundo o Código de Defesa do Consumidor, Pedro, em primeiro lugar:
	
	a.
	pode exigir a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso.
	
	b.
	pode exigir o abatimento proporcional do preço.
	
	c.
	pode exigir a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
	
	d.
	podeexigir complementação do peso ou medida.
	
	e.
	deve levar o produto até o fornecedor para sanar o vício no prazo máximo de trinta dias.
PERGUNTA 1
1. Leia o julgamento proferido pelo Superior Tribunal de Justiça:
“Cumpre analisar, ainda, a acusação de configurar-se venda casada a prática abusiva de cancelamento unilateral do voo de volta do consumidor que não embarcou no voo de ida.
Quanto ao ponto, importa reconhecer que a possibilidade de aquisição de todo o itinerário de viagem, ida e volta, por meio de um único procedimento de compra, é apresentada ao consumidor como mera opção, cabendo a ele decidir pela obtenção dos bilhetes de toda a viagem, antecipadamente, de acordo com a sua necessidade e disponibilidade.
De fato, até esse momento, não há qualquer conduta da fornecedora do serviço capaz de configurar a prática abusiva de venda casada, uma vez que a venda do trecho de ida não está condicionada à compra do trecho de volta, podendo as compras serem feitas de maneira independente, como dito. Há, portanto, ampla opção conferida ao consumidor.
No entanto, a situação é outra, quando verificada sob ótica diversa, qual seja o desejo do consumidor de utilizar apenas o bilhete relativo ao trecho de volta, ou mesmo a possibilidade de se utilizar apenas referido trecho.
Nessa perspectiva, constando-se o condicionamento, para a utilização do serviço a um pressuposto criado para atender apenas o interesse da fornecedora, no caso, o embarque no trecho de ida, tenho por qualificada a indesejável prática de venda casada.
Dito de outra forma, ao vincular o direito do consumidor de usar o serviço contratado à utilização da integralidade dos trechos contratados, a recorrente incorre em prática abusiva vedada pelo artigo 39, inciso I, do CDC, cujo propósito é claro em assegurar ao usuário do serviço a opção de usá-lo segundo a sua exclusiva conveniência, já que desembolsou o valor necessário para tanto.
Assim, a abusividade reside no condicionamento de manter a reserva do voo de volta ao embarque do passageiro no voo de ida.” (STJ, Resp nº 1.595.731 - RO (2016/0090369-0), Rel. Ministro Luís Felipe Salomão, j. 14/11/2017)
Sobre a venda casada, é correto afirmar que:
	
	a.
	Configura venda casada qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor.
	
	b.
	Configura venda casada, permitida pelo CDC, condicionar o fornecimento de um produto ou de um serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço.
	
	c.
	Configura venda casada toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços.
	
	d.
	Configura venda casada, vedada pelo CDC, condicionar o fornecimento de um produto ou de um serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço. 
	
	e.
	Configura venda casada a recusa às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque.
0,175 pontos   
PERGUNTA 2
1. Paulo levou o carro à concessionária para revisão completa. O carro foi devolvido revisado e limpo, sendo o valor da lavagem cobrado pela concessionária. De imediato, Paulo alegou que não pagaria a lavagem, pois não havia solicitado. Nesse caso:
	
	a.
	o fornecimento de serviço sem prévia solicitação constitui prática comum no mercado de consumo, de modo que Paulo tem obrigação de pagar por ele, se, na hora em que retirou o carro, não reclamou. 
	
	b.
	o fornecimento de serviço sem prévia solicitação constitui prática comum no mercado de consumo, de modo que Paulo tem obrigação de pagar por ele.
	
	c.
	o fornecimento de serviço sem prévia solicitação constitui prática abusiva, de modo que o Paulo não tem obrigação de pagar por ele. 
	
	d.
	como Paulo se beneficiou do serviço, deverá pagar por ele, sendo indiferente o fato de ter ou não solicitado. 
	
	e.
	o fornecimento de serviço sem prévia solicitação não constitui prática abusiva, mesmo assim, Paulo não tem obrigação de pagar por ele. 
0,175 pontos   
PERGUNTA 3 errada
1. Leia decisão proferida pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) sobre publicidade infantil:
A publicidade que se aproveita da deficiência de julgamento e experiência da criança é chamada de:
	
	a.
	comparativa.
	
	b.
	enganosa por comissão.
	
	c.
	abusiva.
	
	d.
	mista.
	
	e.
	enganosa por omissão.
0,175 pontos   
PERGUNTA 4 errada
1. Mário comprou um celular pelo aplicativo da loja X, com a opção de retirada na loja. No dia agendado, dirigiu-se até a loja e lá mesmo abriu o pacote. Para surpresa de Mário e dos funcionários presentes, dentro da caixa só tinha pedras. No ato, o gerente ofereceu apenas a opção de cancelamento da compra com o estorno do valor para compras no próprio app. De acordo com o CDC, se o fornecedor de produtos recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá:
	
	a.
	somente aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente.
	
	b.
	somente exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade.  
	
	c.
	alternativamente e à sua livre escolha: I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade; II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
	
	d.
	alternativamente e à sua livre escolha:  I) exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade ou  II) aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente. 
	
	e.
	alternativamente e à sua livre escolha:  I) exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade ou II) rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
PERGUNTA 1 errada
1. Analise as assertivas em relação à proteção contratual:
I - O Código de Defesa do Consumidor prevê limitação de páginas ao contrato de adesão, com o intuito de estimular a leitura pelo consumidor.
II - Considera-se cláusula abusiva, segundo o CDC, aquelas que estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
III - Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	II, apenas.
	
	b.
	II e III, apenas.
	
	c.
	I, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,175 pontos   
PERGUNTA 2
1. Em 15 de março de 2021, Márcio efetuou a compra de uma geladora, pelo site da loja “Compra Boa”. Em 20 de março, o produto chegou, mas Márcio, arrependido, pretende desistir do negócio. Nesse caso, à luz das regras do Código de Defesa do Consumidor, o prazo para a desistência é de:
	
	a.
	7 dias, a contar do ato de recebimento do produto.
	
	b.
	5 dias, a contar do ato da compra do produto.
	
	c.
	10 dias, a contar do ato de recebimento do produto.
	
	d.
	3 dias, a contar do ato de recebimento do produto.
	
	e.
	30 dias, a contar do ato da compra do produto.
0,175 pontos   
PERGUNTA 3
1. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
II - não infrinjam ou impossibilitem a violação de normas ambientais;
III - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	II, apenas.
	
	b.
	I e III, apenas.
	
	c.
	I, II e III.
	
	d.
	I, apenas.
	
	e.
	II e III, apenas.
0,175 pontos   
PERGUNTA 4
1. Maria foi pessoalmente a uma loja e comprou um lindo vestido. No dia seguinte, arrependeu-seda compra e voltou à loja para devolver o produto e pegar o dinheiro de volta. A loja, porém, negou o pedido de Maria. Nesse caso,
	
	a.
	A loja está correta, pois só existe o direito de arrependimento se o produto é defeituoso ou apresenta vício de qualidade. 
	
	b.
	Maria tem razão, pois o CDC prevê o chamado direito de arrependimento também para as compras feitas no próprio estabelecimento.
	
	c.
	A loja está certa, pois o consumidor só pode exercer seu direito de arrependimento, se a aquisição ocorrer fora do estabelecimento comercial. 
	
	d.
	Maria tem razão, pois o vestido está dentro do prazo de 30 dias de garantia, prazo esse que permite o arrependimento. 
	
	e.
	Maria tem razão, por estar no prazo de reflexão, mas a loja pode cobrar multa pela devolução imotivada.
PERGUNTA 1
1. Analise as assertivas em relação à ação de obrigação de fazer e não fazer:
I - A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
II - O juiz não poderá, na hipótese de liminar ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor.
III - Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	II, apenas.
	
	b.
	I, II e III.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	I, apenas.
	
	e.
	II e III, apenas.
0,175 pontos   
PERGUNTA 2
1. Sobre a defesa coletiva do consumidor em juízo:
I - A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II - O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação coletiva.
III - De acordo com o CDC, nas ações coletivas não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados, custas e despesas processuais.
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	I e III, apenas.
	
	c.
	II, apenas.
	
	d.
	I, II e III.
	
	e.
	II e III, apenas.
0,175 pontos   
PERGUNTA 3
1. Segundo o parágrafo único do art. 81 do CDC, a defesa coletiva será exercida quando se tratar de: “I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;”. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de afronta a um direito difuso:
	
	a.
	Cláusula abusiva em contrato de seguro saúde, que prevê dupla penalidade ao consumidor para o caso de descumprimento do contrato.
	
	b.
	Aumento abusivo de determinada escola de inglês.
	
	c.
	Queda de uma consumidora em supermercado, por falta de sinalização de piso escorregadio.
	
	d.
	Cláusula abusiva em contrato de adesão de seguro de vida celebrado entre consumidor e empresa X, estabelecendo a impossibilidade de desistência. 
	
	e.
	Outdoor em rodovia expondo publicidade enganosa de um produto.
0,175 pontos   
PERGUNTA 4 errada
1. O CDC estabelece que a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Sendo que a defesa coletiva será exercida quando se tratar de interesses ou direitos difusos, interesses ou direitos coletivos e interesses ou direitos individuais homogêneos. Consideram-se interesses ou direitos coletivos:
	
	a.
	os decorrentes de origem comum;
	
	b.
	os individuais, de natureza divisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
	
	c.
	os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
	
	d.
	os transindividuais, de natureza divisível, de que sejam titulares pessoas determinadas e ligadas por circunstâncias de fato;
	
	e.
	os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

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