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ESTRUTURA, FATORES DE VIRULÊNCIA E CRESCIMENTO BACTERIANO MDDIII • Células bacterianas o Cocos ▪ Destaque para os streptococos e estaphlococos que são patogênicos o Bacilos ▪ Halobacterium ▪ Salmonella, causadora de aguda infecção intestinal em humanos o Espirilados ▪ Células em espiral; dividem-se em: • Espirilos – movimentação por flagelos • Espiroquetas - movimentação por contrações do citoplasma o Estrutura ▪ 3 camadas possíveis de permitir que a bactéria interaja com o hospedeiro, consequentemente, podendo causar uma doença e se evadir de uma resposta imunoloógica ▪ Procarioto ▪ Não possui organelas membranosas no citoplasma ▪ Possuemribossomos, síntese protecia, proteína de superfície ▪ Muitos fármacos de ultima geração, interferem nessa síntese proteica, como a azitromicina ▪ Internamente, ale do ribossomos, há o nucleoide, que é uma massa d eaterial genetic, que não está compartimentalizada, mas há plasmídios associados a esse dna, podendo fazer a transferência de uma bacteria para a outra ▪ Cissiparidade - assexuado ▪ A ideia de transferevcnia de material genético acontece, podendo conferir resistência À espécie, inclusive a antibióticos, pois em determinado tempo, o ocrescimenot bacteriano está senod barrado por tal fármaco ▪ A fase d crescimento logaritimoc é a fase sobs qual o fármaco mais tem ação ▪ O mesossoma é uma invaginação, semelhantes, que permitem a respiração celular, quando são bacteias oxigenas ▪ Os flagelos estão relacionados ao processo de locomoção ▪ Parede celular • Estrutura rígida – proteção relativa • Peptideoglicano, associação peptídica com alaum carboidrato • Confere rigidez, em decorrência ao grande turgor osmótico • Barreira física contra agentes químicos e físicos • Suporte de antígenos somáticos bacterianos • Características tintoriais o Se são gram-positivas (se coram de vermelho/roxo) ou gram-negativas (se coram de rosa) o Ao sabermos qual o tipo de bactéria, se gram positiva ou negativa, pode-se determinar o fármaco de eleição, ou seja, o que será mais efetivo para aquele tipo de bactéria em questão • Flagelos o Organelas especiais • Pelos o Podem participar do processo de locomoção, mas não é o mais comum de se acontecer • Glicocalix o Natureza polissacaridica, grande quantidade de monossacarídeos, que podem ser lactoses, raminose ( tipo de açúcar mais observados em paredes celulares bacterianas) o Pode ser de natureza polipeptídica o Os carboidratos tÊm a capacidade de fixar o poleptideo na parede celular o Quando esse glicocálix está frouxe = camada limosa o Quando está mais firmemente acoplado à parede celular = capsula o Ambas têm a capacidade de virulE^ncia bacteriana • Membrana plasmática o Modelo mosaico fluido o Não apresenta esteroides o Acontecimento das atividades enzimáticas, para que ocorra a atividade respiratória – pelo mesossomo o Controle da divisão celular – pelo mesossomo • Citoplasma o Soluçaõ coloidal o Minerais o Proteínas o Ribossosmos o Dna – nucleoide + plasmídeo • Inclusões citoplasmáticas o Grãos de amido, gotas de óleo... o Moléculas não vivas • Nucleoide e plasmídeos ▪ Reprodução bacteriana ▪ Recombinação genética • Transformação o Incorporação de fragmentos de dna perdidos por outra bactéria que se rompeu • Conjugação o Duas células bacterianas geneticamente diferentes trocam DNA através de uma peling sexual • Transdução o Moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria para outra, usando os vius como vetores (bacteriófagos) o Ciclo lítico e lisogênico • Endósporos (esporos) o Formas dormentes de células bacterianas são produzidas por certas espécies de bactérias em situações de escassez de nutrientes ▪ Nutrição das bactérias • Fototroficos o Utilização da energia radiente como fonte • Quimiotroficos o Incapazes de utilizar luz; dependem da oxidação de compostos químicos para obtenção de energia • Heterotroficos o Utilizam Composto orgânico como fonte de carbono ex: carboidrato • Autotróficos o Utilizam compostos inorgânicos como fonte de carbono ex: CO2 ▪ Nutrientes • Macronutrientes o São nutrientes essenciais ao seu funcionamento o Não conseguem produzir, precisam de muitas quantidades • Micronutrientes o Funcionamento como coenzimas o Suma importância para o metabolismo celular, já que funcionam como coenzimas o Essenciais em pequenas quantidades ▪ Fatores de crescimento • Auxiliam o crescimento, como vitaminas • Vitaminas tbm funcionam como coenzimas • Destaque para purinas, primidinas e vitaminas ▪ Crescimento das bactérias • Crescimento exponencial • O fármaco tem ação na fase log, na fase de progressão • Fase lag: intensa atividade metabólica, mas sem divisão celular • Fase de crescimento: divisão celular, crescimento exponencial, fase log • Quarta fase: utilização de recursos químicos, com maior produção de resíduos tóxicos gerados pelo metabolismo bacteriano, então causa a morte bacteriana, justamente por ele ser toxico • Tudo que as bactérias utilizam geram resíduos que podem ser tóxicos ▪ Fatores limitantes do crescimento bacteriano • Temperatura o Em temperaturas mais favoráveis para o crescimento, o numero de divisões celular por hpras, chamada de taxa de crescimento, dobra para cada aumento de temperatura de 10° • pH o • pressão osmótica o osmoadaptação o membranas células podem ser seletivas, permitindo a entrada tanto de soluto quanto de solvente o água sempre flua para o maior gradiente de concentração • oxigênio ▪ fatores de Virulência • são estruturas, produtos ou estratégias que as bactérias utilizam para “driblar” o sistema de defesa do hospedeira e causar uma infecção. Estes fatores incluem: • cápsula o alguns microrganismos têm uma capsula que bloqueia a fagocitose, tornando esses organismos mais virulentos do que as cepas não encapsuladas – ex: certas cepas de pneumococo, meningococo, Haemophilus influenzie tipo b o mas os anticorpos opsônicos específicos contra a capsula podem ligar-se à capsula bacteriana e facilita a fagocitose • enzimas o proteínas bacterianas com atividade enzimática facilitam a disseminação no tecido local – protease, hilauronidade, neuraminidade o microrganismos invasivos podem penetrar e percorrer células eucarióticas intactas, favilitanod a entrada através de superfícies mucosas – shegella flexneri, yersínia enterocolitica • toxinas o microrganismos podem liberar toxinas (denominadas exotoxinas), que são proteínas moileculares capazes de causar doença (p ex: difteria, cólera, tétano, botulismo) ou aumentar sua gravidade o a maioria das toxinas liga-se a receptores específicos de células-alvo • alguns microrganismos dão mais virulentos, pois eles fazem: o prejudicam a produção de anticorpos o resistem aos efeitos líticos do complemento sérico o resistem às etapas oxidativas na fagocitose o produzem superantígenos o proteína f é presente na capsula, se adere ao patógeno, mas existe um mecanismo no hospedeiro, a partir de cílios, a através do muco produzido, a saída do patógeno, p que dificulta a sua lesão no trato respiratório o adhesina p1: faz com que haja uma degradação do esmalte do dente pela colonização de bactérias acidófilas o super antígenos ▪ indução de uma tempestade de citocinas, induzem uma exacerbação da resposta inflamatória INTERAÇÃO PATÓGENO – HOSPEDEIRO MDD3 Como os microrganismos causam doenças • como o patógeno interage com o hospedeiro • para que qualquer microrganismo cause uma determinada doenças, ele precisa evadir/atravessar as defesas do hospedeiro • a maioria das doenças infecciosassão causadas por microrganismos patogênicos não comensais que apresentam uma ampla gama de virulência • patogenicidade – gravidade da infecção que o microrganismo pode desencadear Microbioma • interação que os microrganismos comensais (não causam doenças) têm com nosso corpo • população comensal ajuda a não desenvolver doenças • percepção nnutriporo? o Quando as bactérias comensais criam um nicho de proteção que evita que os patógenos venham a se proliferar e causar determinada doença • Quando há uma diminuição da resposta imune ou aumento da produção de determinado agente patogênico, há um desequilíbrio o Deficiência da resposta imune ou alteração das defesas do nosso corpo o Aumento da população patogênica o Esse desequilíbrio leva a um desencadeamento de determinadas doenças o Com esse desequilíbrio, os microrganismos que não causam doenças, podem vir a se tronar patogênicos, causando determinada doença Microrganismos altamente infecciosos • Capacidade muito grande de evadir as defesas do hospedeiro • Uma pouca concentração patogênica pode ser capaz de causar uma doença • Capacidade alta em causar determinada infecção • Pode ser muito infeccioso, mas pouco patogênico, por exemplo Microrganismos pouco infecciosos • Precisam ter uma grande quantidade para causar certa doença ou ter uma alteração tão significativa na defesa dos hospedeiros • Pode ser pouco infeccioso e pouco patogênico, por exemplo Rota de entrada do patógeno • Infecções dos tratos respiratório, gastrointestinal ou geniturinário → capacidade do microrganismo penetrar na epiderme ou no epitélio da mucosa • Infecções cutâneas → organismos menos virulentos que entram na pele a partir de lesões superficiais • Aderência bacteriana Às células hospedeiras o As adesinas são proteínas bacterianas de superfície que ligam os microrganismos em questão às células hospedeira ou matriz extracelular • Infecção cutânea o Evasão pela pele o A pele possui uma barreira física, peptídeos denominados defensinas e produção dos ácidos graxos, que vão formar como uma barreira o As defensinas, quando em contato com o microrganismo, forma poros/perfurações nos microrganismos, fazendo com que ele perca a sua homeostasia ▪ Esse microrganismo pode ter formas de desativar a ação dessas defensinas ▪ Ele muda a hidrossolubilidade de sua membrana, conseguindo fazer com que essas defensinas não consigam aturar nessa nova membrana o Normalmente, as infecções cutâneas são oriundas de lesões de pele, o que favorece a ruptura da barreira, permitindo que os microrganismos evadam com uma maior facilidade a pele o Normalmente são infecções advindas de patógenos pouco infecciosos, pois precisam de alguma lesão para evadir o organismo ▪ Diferentemente, a rota de entrada por inalação, ingestão e transmissão sexual são mais infecciosos, pois precisam evadir muitos sistemas de defesa que o organismo tem o Em geral, os microrganismos não podem invadir a pele intacta, com exceção do Schistossoma mansoni¸ que libera enzimas que dissolvem as proteínas adesivas que mantêm os queratinócitos juntos • Inalação o Partículas grandes são retidas na cobertura mucociliar que reveste o trato respiratório superior o Partículas muito pequenas são transportadas para os alvéolos, onde são fagocitadas pelos macrófagos alveolares residentes ou pelos neutrófilos recrutados para os pulmões pelas citocinas • Ingestão o Várias defesas locais ▪ Secreções gástricas ▪ Camada viscosa de muco que cobre po intestino ▪ Enzimas pancreáticas ▪ Detergentes biliares ▪ Anticorpos IgA → Placas de Peyer o Infecções do trato gastrointestinal podem ocorrer quando as defesas locais são evadidas por um patógeno, ou quando elas estão tão enfraquecidas que mesmo a flora normal produz doenças o Adesão e proliferação local ▪ V. cholerae e escherichia coli → se ligam ao epitélio intestinal e se multiplicam na camada mucosa sobrejacente o Adesão e invasão da mucosa ▪ Shigella e salmonella entérica → invadem a mucosa intestinal e a lâmina própria e causam ulceração, inflamação e hemorragia, que são clinicamente manifestadas como disenteria o Cândida → só produz doenças gastrointestinais quando o sistema imune está enfraquecido o Um importante mecanismo para estabelecer infecção respiratória é a resistência primaria após a fagocitose ▪ Mycobacterium tuberculosis → ganha posição segura no alvéolo sobrevivendo no interior dos fagolisossomas dos macrófagos o o dano crônico dos mecanismos de defesa mucociliares ocorre em tabagistas e em pessoas com fibrose cística o o dano agudo ocorre em pacientes sob ventilação mecânica e naqueles que aspiraram ácido gástrico • Transmissão sexual • Transmissão vertical o Da mãe para o feto ou RN Defesas • PELE o Ácidos graxos o Defensisnas o Peptídeos • TRATO GASTROINTESTINAL o como podem ocorrer infecções no TGI ▪ muitas infecções podem ocorrer através da ingestão oral de coliformes fecais o primeira defesa: secreções gástricas, como o HCl, que consegue destruir os microrganismos, em decorrência de um pH muito baixo ▪ a acloridria pode facilitar a evasão de determinados microrganismos • norovírus • helmintos (cistos) • bactérias (shigella) • v. cholerae o Toxina → doença • E. coli • adesão e proliferação local + liberação de toxinas o pode haver uma adesão com invasão da mucosa ▪ shigella, salmonela → difteria o segunda defesa: IgA → GALT – Placa de Peyer o terceira defesa: enzimas pancreáticas o quarta defesa: paristalse visceral → adesão dos microrganismos às mucosas diminui • TRATO RESPIRATÓRIO o As infecções acontecem quando há inalação de partículas presentes no ar o As infecções inalatórias serão inversamente proporcional ao tamanho do microrganismo o Os microrganismos maiores costumam ser retidos pelo epitélio mucociliar, que aprisiona esse microrganismo e gera uma resposta para que a pessoa expila esse microrganismo - espirro, geração de muco... o Indivíduos que tem o hábito de fumar a estrutura mucociliar diminui, o que favorece infecções do trato respiratório o Patógeno é fagocitado por células alveolares/macrófagos alveolares, e através dessa fagocitose, esse macrófago pode liberar determinadas citocinas que atraem outras células nesse espaço, como os neutrófilos, para combater essa infecção o Infecção granulomatosa o Bordetella pertusis ▪ Libera algumas toxinas no trato respiratório ▪ Essas toxinas vão desencadear uma serie de respostas, com destaque para o aumento do comprometimento da atividade ciliar, causam uma lesão mucociliar, que vai dificultar a remoção do agente patogênico, o que aumenta a adesão desses agentes patogênicos, que aumentar ainda mais o processo inflamatório • TRATO GENITO URINÁRIO o Como o homem tem a uretra maior do que a das mulheres, essas têm uma maior facilidade de desenvolver algum tipo de infecção no trato urinário o E.coli o Muito regulado pelo próprio pH • Percepção de quórum o Microrganismo percebe mudanças no microambiente, e se adapta a tal, criando novos mecanismos para ultrapassar o sistema de proteção do m=hospedeiro, de evadir o hospedeiro Transmissão • Dispersão pelo sangue, linfa ou sistema nervoso • TRANSMISSÃO VERTICAL o Transmissão placenta-fetal: microrganismo consegue ultrapassar a barreira placentária e evadir o feto • TRANSMISSÃO DURANTE O NASCIMENTO o HIV o Conjuntivite gonocóica o Conjuntivite por clamídia • TRANSMISSÃO PÓS NATAL E LEITE MATERNO o Hepatites o Citomegalovírus e hepatite B Dispersão/ Disseminação • Pode acontecer tanto por uma via hematológica (sangue, hemácia -falciparium-), via linfática (disseminação pelo corpo todo), SNC – nervoso (varicela zoster, raiva) • S. aureus → secreta hialuronidase, que degrada a matriz extracelular entre as células hospedeiras • O modo mais comum da disseminação bacterianaé através da corrente sanguínea • Patógenos mais virulentos muitas vezes causam infecções sistêmicas, mais conhecida como choque Interações hospedeiro-patógeno • Defesas do hospedeiro contra as infecções o O resultado da infecção é determinado pela virulência do micróbio e a natureza da resposta imune do hospedeiro, a qual pode eliminar a infecção ou, em alguns casos, exacerbar ou mesmo ser a causa principal do dano tecidual Evasão do patógeno • Variação antigênica o Podem alterar as proteínas da sua superfície de revestimento, driblando o sistema imunológico do hospedeiro o Evita que o patógeno seja reconhecido pelo sistema imune, evadindo o sistema de defesa do hospedeiro • Evasão dos anticorpos o Evita que os anticorpos destruam o patógeno o O meio fundamental para evitar o sistema imune é o de se “silenciar”, pelo estabelecimento de um estado de infecção latente, no qual poucos ou nenhum gene é expresso • Resistência ao fagossomo o Evita que o lisossomo se funda ao fagossomo, sobrevivendo no interior do macrófago • Evasão da apoptose o Expressam fatores que modulam a autofagia, o que parece aumentar as suas capacidades de escapar da degradação e de replicar-se • Resistência à defesa do hospedeiro o Resistência ao sistema complemento, quimiocinas e citocinas • Aos peptídeos antimicrobianos o As estratégias microbianas para evitar a morte pelos peptidios incluem mudanças na carga liquida de superfície e na hidrofobicidade da membrana, que impedem a inserção antimicrobiana e formação de poros, a secreção de proteínas que inativam ou degradam os peptidios e as bombas que exportam os peptidios Toxinas bacterianas • A endotoxina bacteriana é um lipolissacarídeo (LPS) na membrana externa das bactérias gram-negativas que estimulam as respostas imunológicas do hospedeiro e os danos do hospedeiro (quando a endotoxina é produzida em maior quantidade pela bactéria) • As exotoxinas são proteínas bacterianas secretadas que causam lesão celular e doença • Os superantígenos são toxinas bacterianas que estimuolam um número muito grande de linfócitos T através da ligação a porções conservadas de linfócitos T através da ligação a porções conservadas do receptor da célula T, levando a uma proliferação maciça de linfócitos T e à liberação de citocina o O alto nível de citocinas pode levar a extravasamento celular e choque o Os superantígenos produzidos pelo S.aureus e S.pyogenes causama síndrome do choque tóxico (SCT)