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POLITICAS PUBLICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

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CONTEXTUALIZADA DE POLITICAS PÚBLICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 
Nome Completo: Elenice Palheta Morais
Matrícula: 04103245
Curso: Nutrição 
Alergia alimentar 
Hipócrates (460 a.C. - 377 a.C.) disse ''que seu remédio seja seu alimento e que o alimento seja seu remédio''. De fato, que a nossa alimentação esta diretamente relacionada com tudo que diz respeito ao nosso corpo e por sua vez a nossa saúde.
 No caso das alergias a associação é mais subjetiva. Não há uma relação direta entre o consumo de um alimento e a cura ou alívio imediato de alergias, até porque além dos fatores ambientais, a genética também tem grande influência neste problema.
A alergia alimentar é atualmente considerada um problema de saúde pública, sendo definida como uma doença causada por uma reação adversa após exposição (ingestão ou exposição) a componentes alérgenos alimentares (ASBAI, 2018a). As reações alérgicas podem ocorrer com qualquer alimento, incluindo leite, ovos, soja, trigo, peixe e crustáceos. A produção de anticorpos do tipo IgE depende dos hábitos alimentares de uma população, e estes geralmente levam a reações graves chamadas anafilaxia.
Os alimentos podem provocar reações cruzadas e determinar a restrição de consumo de um grupo de alimentos para um mesmo indivíduo. Como exemplo o paciente alérgico a amendoim pode apresentar reação cruzada ao ingerir soja ou outros feijões.  Além disso, existem situações raras onde há reação adversa aos corantes, conservantes e aditivos alimentares (exemplo – corante tartrarzina, glutamato monossódico, sulfitos) (ASBAI, 2018b)
Dentre as manifestações clínicas, as reações cutâneas são mais comuns, como urticária, inchaço, eczema, etc., seguidas de reações gastrointestinais (diarreia, dor abdominal, vômito). As manifestações alérgicas graves manifestam-se como fortes reações que afetam múltiplos órgãos e podem levar à perda de sangue fecal (levando à anemia), agravando a anemia e retardo do crescimento intrauterino. 
Em relação ao tratamento, até o momento, não há medicamento específico para prevenir alergias alimentares. Os medicamentos utilizados são especialmente usados para tratar os sintomas em situações de crise. É importante evitar novo contato com alimentos desencadeantes e pedir aos pacientes que prestem atenção aos rótulos dos alimentos.
Prevenção a Alergia Alimentar
 A prevenção de doenças alérgicas tem sido discutida nas últimas décadas, mas as alergias são causadas por uma variedade de fatores, desde a genética até o meio ambiente. As evidências de intervenções para reduzir a participação em doenças alérgicas permanecem insuficientes. O aleitamento materno exclusivo por até 6 meses é a única medida cientificamente comprovada para reduzir a chance de alergias alimentares.
 Não há evidências de que as gestantes tenham restrições alimentares; O aleitamento materno exclusivo deve ser incentivado até os 6 meses como única proteção efetiva para a amamentação.
A introdução tardia de leite e alimentos sólidos não foi associada à redução do risco de alergia alimentar;
De acordo com pesquisas científicas, formulações hidrolisadas (parcial ou extensivamente) não constituem fator de proteção contra alergia alimentar, o que permanece controverso.
A fórmula à base de soja não deve ser recomendada para prevenção de alergias;
A alimentação complementar deve ser introduzida a partir dos 6 meses de vida sem restrição à introdução de alimentos potencialmente alergênicos (por exemplo, ovos, peixes e trigo), independentemente do risco familiar.
Obesidade:
Por causa de seus efeitos no corpo humano, esse estilo de vida e dieta tem se mostrado antinatural e uma das principais causas de muitas das doenças crônicas não transmissíveis mais usuais com graves consequências. 
A obesidade que nos dias atuais está cada dia mais presente nas crianças desde bebês até os adolescentes e ela se apresenta pelo excesso de peso nesta faixa etária inspira muitos cuidados por parte dos pais e responsáveis, sendo que o peso exagerado pode desencadear nesta criança um comprometimento nas atividades como um todo além de uma serie de problemas de saúde como diabetes, pressão alta, coronárias e distúrbios alimentares e respiratório. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, o número global de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões até 2025, com um aumento ainda maior nos países em desenvolvimento. Uma em cada cinco crianças hoje está acima do peso. Diante desses dados globais, a OMS estabeleceu um comitê em 2014 para acabar com a obesidade infantil, já que muitas crianças vivem atualmente em ambientes obesogênicos.
Prevenção a obesidade 
Para isso, são necessárias intervenções em diferentes contextos e formações, como no contexto da má alimentação, a insegurança alimentar, sedentarismo, cuidados pré-gestacionais durante a gravidez e primeira infância.
Devido à evidência de que fatores epigenéticos podem ocorrer quando os pais são obesos e afetam seus filhos, as recomendações para prevenir a obesidade infantil devem começar o mais cedo possível, mesmo antes da concepção. Uma vez diagnosticada, a mudança do comportamento alimentar é uma das principais estratégias de prevenção. A falta de informação e de esclarecimento aos pais em situação de obesidade estão diretamente relacionadas à obesidade de seus filhos.
Para o endocrinologista pediátrico, Dr. Luiz Cláudio Castro, é fundamental investir a reeducação dos hábitos alimentares não apenas da criança mais de toda a família e de pratica de atividade física na população infantil. Além disso, ele enfatiza que a proposta não deve restringir o trabalho às crianças acima do peso. Mais todas devem estar envolvidas. 
Doenças Cardiovasculares
A doença cardiovascular é uma das principais causas de morte no mundo, e sua incidência vem aumentando a cada ano, principalmente devido à má alimentação e sedentarismo.
Não existe uma causa única de doença cardiovascular, pois vários fatores podem aumentar a probabilidade de sua ocorrência, conhecidos como fatores de risco cardiovascular. Muitos desses fatores são inerentes à própria condição do indivíduo, como hereditariedade, idade, raça e gênero.
 No entanto, é importante ressaltar que muitos outros fatores estão relacionados como maus hábitos alimentares, excesso de peso, sedentarismo e tabagismo.
Outras possíveis causas de doenças cardiovasculares incluem anormalidades genéticas, pressão alta, diabetes, uso excessivo de álcool e cafeína, estresse e até infecções.
Prevenção de doenças cardiovasculares 
A prevenção deve começar na infância e adolescência com hábitos saudáveis ​​no dia a dia, pois os hábitos adquiridos nessa fase da vida muitas vezes se prolongam até a idade adulta.
As medidas são compostas por atitudes simples que podem ser facilmente incorporadas na vida cotidiana da família. Como por exemplo uma boa alimentação, cuidados com o corpo e acompanhamento médico são as chaves para ter uma vida melhor e mais saudável.
Mas infelizmente muitas pessoas ainda não tem o interesse nesse tipo de cuidado, assim tem grandes chances de desenvolverem alguma doença cardíaca, como muitas chances de virem a precisar de atendimento de urgência e emergência. 
Quando uma situação dessas acontece, é muito importante que quem esteja por perto saiba como proceder corretamente e, dessa forma, tornar maiores as chances de sobrevivência.
Apesar de algumas sofrerem influência genética, a maioria das doenças cardiovasculares pode ser evitada, inclusive as de histórico familiar. O segredo é adquirir hábitos de vida e alimentares mais saudáveis.
Cuidar da alimentação. Uma das maneiras mais eficazes de prevenir doenças cardiovasculares é prestar atenção à sua dieta.
 Praticar atividade física. A atividade física não só protege contra doenças cardiovasculares, mas também diversas outras doenças, além de melhorar a qualidade de vida.
Controlar o peso corporal. Devido à má alimentação e falta de atividade física, o excesso de peso pode desencadear várias doenças cardiovasculares, como diabetesmellitus, obesidade e pressão alta etc.
Evite fumar e beber álcool. Além de causar hepatite, cirrose hepática, câncer de esôfago, câncer de faringe, câncer de fígado e outras doenças, o álcool também pode causar
Encontre maneiras de reduzir o estresse. Com rotinas cada vez mais corrida, pode ser difícil escapar do estresse, por menor que seja.
REFERÊNCIAS:
ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 – Parte 1 – Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arq Asma Alerg Imunol. 2018a;2(1):7-38.
(N.d.-a). Retrieved August 20, 2022, from https://nutmed.com.br/nutricao-clinica/alergia-alimentar-e-possivel-prevenir/
Obesidade infantil: recomendações para orientação inicial ... (n.d.). Retrieved August 19, 2022, from http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumarios/cuidarte/2020v2/p.257-263.pdf
(N.d.-a). Retrieved August 19, 2022, from https://welesonfernandes.com.br/mudancas-no-cardapio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-no-cardapio
Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica. Diagnóstico da obesidade infantil. [Internet]. [citado em 12 set. 2020]. Disponível em: http://www.abeso.org.br 
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Prevenção e tratamento da obesidade infantil. [Internet]. 2018 [citado em 10 dez. 2019]. Disponível em: www.endocrinologia.org.br/prevenção-e-tratamento-daobesidade-infantil 24. Barnett TA, Kelly AS, Y.
FERREIRA, Celso; CARNEIRO, Maria T. R. C. Prevenção das Doenças do Coração: Fatores de Risco. São Paulo: Atheneu, p. 27, 1999.
(N.d.). Retrieved August 20, 2022, from https://cmosdrake.com.br/blog/doencas-cardiovasculares/
Libby P, et al., eds. Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine. 12th ed. Elsevier; 2022. https://www.clinicalkey.com. Accessed May 25, 2022

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