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1. DIFERENÇA ENTRE CONTROLE INTERNO, AUDITORIA INTERNA E AUDITORIA EXTERNA. Conforme o material revisado é sabido da importância do controle interno, tal qual da auditoria, seja ela interna ou externa, visto que as instituições necessitam de um processo organizacional de eficácia para que possam dar continuidade aos seus serviços, mantendo o padrão de qualidade e eficiência. Isto posto, torna-se necessário evidenciar as diferenças existentes entre controle interno, auditoria interna e auditoria externa, pois ambos os termos tendem a se encontrarem e consequentemente se complementarem, logo, saber distingui- los é de suma relevância para quaisquer pessoas que visem discutir sobre os processos de uma empresa. O Controle Interno, conforme exposto no material disponibilizado, diz respeito a procedimentos que devem contemplar todos os campos de uma empresa, ou seja, abranger atenciosamente a área operacional, tática e estratégica. A partir disso é possível falar em êxito para que os negócios possam ser conduzidos de forma pertinente a empresa, calculando possíveis riscos e evitando os mesmos, o que consequentemente preserva o setor financeiro da organização. Logo, a auditoria interna ou de 1º parte, surge como uma aplicabilidade do controle interno, tendo em vista que um dos seus objetivos é a avaliação voltada ao processo desse controle, atendendo as necessidades da própria organização. O material revisado expressa que a “auditoria interna deverá ser inserida no sistema de controles internos da organização, sendo suas atividades realizadas por unidade específica da instituição ou de outra empresa que seja participante do conglomerado financeiro qual pertença”. E por último, a auditoria externa ou de 2º parte concerne em um profissional independente, atendendo primordialmente a necessidades que dizem respeito a terceiros. Ou seja, é um processo que visa verificar as atividades e seus respectivos resultados dentro de uma empresa. Portanto, verifica-se que embora todos os termos estejam interligados, existem diferenças eminentes entre eles, pois enquanto um relaciona-se com o todo, buscando prevenir e preservar a situação financeira de uma instituição, os demais irão averiguar os processos que envolvem esse controle, seja de forma independente ou não. 2. LIMITES E RESPONSABILIDADE DO PERITO JUDICIAL No que concerne as normas que englobam o profissional intitulado de perito, é preciso citar a norma NBC – P2, emitida através da Resolução CFC nº 857. Já em relação a Perícia Contábil, cita-se a NBC – T13, emitida pela Resolução CFC nº 858. Ressalta-se a obrigatoriedade de registro no Conselho Federal de Contabilidade, ou seja, para que se tornar um auditor ou perito contábil, é necessário que o mesmo detenha de curso superior completo. Dada a nomeação de perito, o nível de profissionalismo deve ser sempre presente, fazendo com que o juiz de valor seja algo completamente excluso do processo ao qual o profissional encontra-se responsável. É importante expressar que ao ser intimado, o profissional terá um prazo estabelecido para que o laudo possa ser entregue e durante esse processo é preciso que haja uma avaliação sobre seus próprios conhecimentos técnicos, além de averiguar a necessidade de outros assistentes. No mais, é preciso também que haja uma postura que respeite os princípios morais, éticos e profissionais, levando o perito a ter uma conduta que o faça cumprir os prazos fixados pelo juiz, reconhecendo a sua responsabilidade perante todas as informações a serem prestadas, onde caso seja necessário, esclarecimentos serão prestados ao juiz. 3. AMOSTRA POR ESTIMATIVA, AMOSTRA POR DESCOBERTA E AMOSTRA POR ACEITAÇÃO. No que concerne o processo de auditoria, é possível falar do uso de planos estatísticos, onde destacam-se a amostra por estimativa, amostra por descoberta e amostra por aceitação. Sendo estes planos de suma importância para a área, cabe fazer a distinção entre esses termos, logo tem-se: Amostra por estimativa Temos aqui o método que mais se aplica dentro da auditoria, tendo em vista que ele possibilita a estimativa quantitativa de características definidas dentro de uma determinada população, o que se realiza com base em dados. Esses dados coletados nessa amostra, podem ser utilizados tanto para avaliar questões variáveis, quanto para avaliar atributos. Na prática voltada a questões variáveis, a auditoria faz uso na teoria da amostragem de distribuição normal, onde existe a suposição que pontos relevantes estão distribuídos de forma normal perante a população. Amostra por descoberta Essa amostragem possui semelhança com a amostra por aceitação, no entanto, caso aconteça de haver erros que ultrapassem o limite permitido, caberá ao auditor exemplificar ao menos um erro dessa amostra. Caso não o encontre, essa taxa que antes excedia o limite, passa a ser aceitável na amostra. Amostra por aceitação Nesse tipo de amostragem existe uma decisão a ser feita pelo auditor, tendo em vista os números de erros expostos pela amostra, logo, ele poderá aceitar ou rejeitar. Com isso, o profissional poderá decidir sobre meios de inferir ou de dar continuidade a retirada de amostras, porém, é preciso dizer que aqui não temos esclarecimentos no que concerne os termos de valor monetário, seja médio ou total.